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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Julian Weigl e Andrija Zivkovic ficaram feridos depois de o autocarro do Benfica ter sido apedrejado esta noite quando viajava do Estádio da Luz de regresso ao Seixal.
O médio alemão e o extremo sérvio foram ambos atingidos na face por estilhaços do vidro da frente e receberam assistência médica no centro de treino e formação dos encarnados na margem sul do Tejo, sendo depois transportados para o Hospital da Luz por precaução.
O ataque ao autocarro aconteceu quando a equipa passou por um viaduto já depois de ter saído da A2, apesar de acompanhamento de batedores da Polícia de Segurança Pública. Não foi possível identificar o autor do apedrejamento.
Através de comunicado no site oficial, o Sporting veio repudiar "mais um episódio de violência gratuita no desporto em Portugal". Em causa, o apedrejamento do autocarro da equipa feminina de futsal por parte de um adepto do Benfica.
Segundo consta, um grupo de benfiquistas seguia para Vizela (jogo do Benfica) quando encontrou a equipa leonina de futsal feminino numa estação de serviço em Leiria. Do episódio não resultaram feridos, mas o vidro traseiro da viatura ficou rachado após o embate da pedra que foi arremessada. O autor do apedrejamento já foi identificado pelas autoridades.
Eis o comunicado:
"O Sporting Clube de Portugal e a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD repudiam mais um episódio de violência gratuita no desporto em Portugal.
Ontem, o autocarro da equipa feminina de futsal do Sporting CP foi apedrejado por um adepto identificado pelas autoridades como sendo apoiante do SL Benfica, numa estação de serviço em Leiria no sentido Sul-Norte da A1.
O episódio aconteceu quando o autocarro estava a estacionar para descanso da equipa. Um grupo de adeptos do SL Benfica tentou cercar a viatura, arremessando uma pedra que acabou por danificar o vidro traseiro do autocarro.
A imediata manobra de retirada do nosso motorista evitou aquele que poderia ter sido mais um dramático desfecho e felizmente nenhum elemento da comitiva do Sporting CP ficou ferido.
É necessário que todas as organizações, de natureza desportiva e pública, se unam e dêem o exemplo para eliminar os focos de violência no desporto português. O confronto permanente, a normalização de vários comportamentos extremados, a não punição e desculpabilização da ilegalidade, são ingredientes para uma realidade que afastará cada vez mais as pessoas dos estádios e que levará à repetição deste tipo de episódios".
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