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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Mais de 25 mil comentários ao post. Incrível!
Não questionamos a sua dedicação e o seu apoio, que são nada menos do que incondicionais, mas sim a exuberância das suas manifestações que, mais vezes do que é desejado - acabam por penalizar o Sporting.
Nem dá para contabilizar os milhares de euros com que o Sporting tem sido multado pelo comportamento impróprio dos seus adeptos. Ainda recente, pelo embate diante o Chelsea a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões, a UEFA multou o Clube em 18000 euros, por deflagração de um engenho pirotécnico, pelo arremesso de um objecto para o relvado, constante utilização de lasers apontados aos atletas e por cânticos ofensivos. Para além da multa, o aviso de que a UEFA agirá muito mais severamente - a exemplo da interdição de uma parte ou da totalidade do Estádio José Alvalade - pela repetição destas práticas, ou outras similares.
É evidente que nem tudo originará com as reconhecidas claques, mas não será exagero algum adiantar que estas são as autoras da vasta maioria de actos desta natureza.
O Conselho Directivo emitiu um comunicado recentemente - na forma de um apelo -, neste sentido, mas nem esta missiva teve o efeito desejado. No passado domingo, no jogo com o Marítimo, ouviram-se novamente petardos, aos quais, felizmente, a vasta maioria dos 37.569 espectadores presentes reagiram com forte assobiadela.
Esperamos que o bom senso prevaleça, para evitar com que o Sporting seja ainda mais penalizado.
O jornalista sportinguista Daniel Oliveira escreveu um género de «apelo» relativamente ao acto eleitoral que se aproxima:
«Com o aproximar das eleições no Sporting é mais que provável que surjam as promessas mais mirabolantes, os trunfos, as jogadas. O Sporting está à beira do precipício. É mesmo assim; pode falir a qualquer momento.O Clube pode perder o controlo da SAD, pode vir a ficar em tal situação financeira que os resultados desportivos poderiam ditar a sua inexorável queda para lugares nunca antes imaginados. É tempo para ter os pés bem assentes no chão. O Sporting precisa de uma direcção firme, capaz de salvar o clube e de envolver os sócios e os adeptos nessa difícil tarefa. Não precisa de jogadas eleitorais de última hora.»
Salvo um ou outro ponto, é difícil não concordar com a sensatez expressa por Daniel Oliveira. Pelo último parágrafo desta parte do seu texto, deixa a ideia de que se está a referir à viagem de última hora a Moçambique de Bruno de Carvalho, mas como apoiou este candidato em 2011, fica a dúvida. Por outro lado, em linha com a tese dessa candidatura, dá a entender que será uma qualquer tragédia o Sporting abdicar da maioria do capital da SAD e, por consequência, infere que vai ser possível atrair um ou mais investidores substanciais, repito, substanciais, sem perder essa maioria, consideração paradoxa às suas restantes afirmações.
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