Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fito Rinaudo, médio defensivo que esteve ligado ao Sporting entre 2011 e 2014, vestiu a pele de herói na madrugada desta terça-feira. O jogador, de 29 anos, apontou o golo que deu a vitória ao Gimnasia na receção ao Aldosivi. Um remate fortíssimo e sem hipóteses para o guarda-redes adversário.
A Selecção Olímpica de futebol venceu esta quinta-feira a Argentina, por 2-0, na estreia de Portugal nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Os golos lusos foram marcados por Gonçalo Paciência (66’) e Pité (84’).
Portugal assume assim a liderança do Grupo D, com os mesmos três pontos das Honduras (que venceu a Argélia por 3-2).
O próximo jogo é no domingo, frente às Honduras, às 15h00 (19h00 em Lisboa).
Um jornalista norte-americano teve isto para dizer sobre a final da Copa América, entre o Chile e a Argentina:
«Não dá para imaginar o que seria deste jogo com Carlos Velasco Carballo a arbitrar. Na eventualidade de não conhecer o seu trabalho, ele foi o árbitro, este sábado, no Croácia vs Portugal. Assinalou 40 faltas mas apenas mostrou um cartão amarelo».
P.S.: Pelos vistos, Cristiano Ronaldo não é o único génio a falhar uma grande penalidade. Pelo menos, o remate dele ainda foi ao poste, contrário ao de Lionel Messi, que passou meio metro ao lado. Só não falha quem está na bancada...
Valentin Haberkon tem 20 anos, é avançado do Club Atlético Independiente e poderá vir a ser reforço do Sporting, já que o jovem futebolista argentino utilizou as redes sociais para anunciar a sua viagem para Lisboa:"No aeroporto à espera de voo para Portugal. #Lisboa #sportingdelisboa #Feliz". A confirmar-se o negócio, Valentin Haberkon chegará para reforçar o plantel da equipa B, sob a orientação de João de Deus.
É bem verdade que nunca se sabe onde originará a próxima grande descoberta, mas, para ser sincero, aquisições de estrangeiros para a segunda equipa leonina não me oferecem grande entusiasmo. Isto, sobretudo, porque não parece existir um projecto bem definido para esta última etapa de formação, que, em princípio, pretende servir de ponte de ligação à equipa principal.
Em notícia oriunda da Argentina, somo informados que durante o jogo entre o Velez e Arsenal Sarandi, o árbitro voltou atrás na marcação de uma grande penalidade e a expulsão de um jogador do Arsenal, depois de ter recorrido à repetição da jogada na televisão através do seu assistente.
Não é explicado como o árbitro assistente teve acesso às imagens televisivas, mas o certo é que German Delfino está agora sujeito a ser irradiado do futebol. O caso está sob inquérito da Federação Argentina e não obstante a gravidade da situação, o juiz está orgulhoso pela decisão que tomou:
Foi muito complicado tomar esta decisão, mas vou tranquilo para casa por ter sido feita justiça.
Bem... é de admitir que é um árbitro muito inovador e sabe Deus que nós, em Portugal, estamos bem acostumados a "inovações" por parte da arbitragem. Este caso, a ocorrer no futebol português, alimentaria discussões de café (e blogues) durante pelo menos dois anos.
Adrien entrou finalmente em campo em representação da Selecção Nacional, aos 66' do Portugal 1 Argentina 0, e participou no lance do golo de Raphael Guerreiro.
Resumo do jogo disponível aqui.
Os primeiros quarenta e cinco minutos ainda permitiram ver alguma coisa - mais por parte da Argentina - mas com as mexidas ao intervalo, nomeadamente as saídas de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, a segunda parte baixou muito de qualidade. Valeram os minutos finais com o muito bonito e inesperado golo de Raphael Guerreiro, a excelente cruzamento de Ricardo Quaresma, para dar a vitória a Portugal. O lance do golo foi algo fortuito: começa com um potente remate de Adrien Silva que ressalta em Éder, salvo erro, e vai parar a Quaresma que centra para Raphael Guerreiro - completamente sozinho - executar um golpe de cabeça com perfeição. O que mais me impressionou da jogada foi a presença do "miúdo" naquela zona do terreno. Um talento muito promissor, sem dúvida alguma, como já adiantámos em um outro posto esta manhã.
O duelo entre os dois melhores jogadores do Mundo terá ficado muito aquém das expectativas. Cristiano Ronaldo esteve muito envolvido no jogo, mas com o maior domínio da Argentina, não teve grande oportunidade de exibir o seu melhor futebol. Messi muito discreto, embora tenha feito um bom remate que bateu no poste, se não estou em erro.
Uma questão me parece evidente: pelas opções de Fernando Santos, Portugal vai sempre entrar condicionado em qualquer jogo. O meio campo que ele apresentou hoje é exasperante: André Gomes e Tiago pouco ou nada influentes e João Moutinho continua muito abaixo daquilo que nos habituou. Bosingwa chegou depois de uma ausência de quatro anos e foi titular e totalista nos dois jogos. Cédric Soares que se esqueça de voltar a jogar tão cedo. Primeiro André Gomes na posição "6", depois Tiago, e com William Carvalho a entrar no jogo apenas no quarto de hora final. Ricardo Quaresma poderá não ser a solução ideal, como titular, mas Danny mal se vê. Nani trabalhou muito, mas com muito pouco proveito ofensivo, pela falta de intensidade e dinâmica da equipa das quinas.
Bem... foi um amigável e apesar da monotonia, acabou por valer pelo belo golo do "miúdo". Bruno de Carvalho que considere abrir os cordões à bolsa, porque este jovem não engana.
P.S. Não devo deixar omisso que os dois centrais, Pepe e Bruno Alves, estiveram muito bem na primeira parte, o período de maior pressão da Argentina.
A propósito do encontro de hoje entre Portugal e Argentina, um artigo interessnte neste diário desportivo, no qual a já histórica rivalidade entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi é comparada à de lendas em diversas outras modalidades:
Pugilismo - Muhammad Ali e Joe Frazier
Fórmula 1 - Ayrton Senna e Alain Prost
Basquetebol - Larry Bird e Magic Johnson
Xadrez - Bobby Fischer e Boris Spassky
Atletismo - Carl Lewis e Ben Johnson
Ténis - Bjorn Borg e John McEnroe
Ciclismo - Greg Lamond e Bernard Hinault
O embate entre Portugal e a Argentina - Cristiano Ronaldo vs Lionel Messi - não estará a gerar tanto interesse quanto esperado, especialmente pela "Worldeleven", a empresa sedeada em Buenos Aires que é responsável pelo evento e que terá investido um montante muito significativo.
Para a Federação Portuguesa de Futebol é um "cachet" histórico: 1,2 milhões de euros, além de todas as despesas inerentes a viagens e alojamentos. Imagina-se que a parte da Argentina não será inferior.
Segundo as últimas informações, estão vendidos cerca de 30 mil ingressos em "Old Trafford" e é necessário atingir os 50 mil para que haja a possibilidade de algum retorno no investimento.
É lógico e expectável que o centro das atenções recaiam no "duelo" entre os actuais dois melhores jogdores do Mundo, e muito embora eles se confrontem com alguma regularidade em Espanha e ocasionalmente nas provas europeias, um encontro entre estas duas selecções já é um evento mais raro.
Esperamos que seja um bom estectáculo de futebol, embora admita, desde já, que não sinto muito optimismo quanto às possibilidades de Portugal vencer.
Quase que me apetece dizer que correram mais no fim para celebrar a vitória do que durante o jogo. Venceu quem mais sorte teve na lotaria das grandes penalidades, dando termo a uma partida monótona, desinteressante mesmo, com duas equipas bem organizadas defensivamente a não querer arriscar o suficiente para assegurar a vitória durante os 120 minutos de jogo.
Não obstante reconhecer que num só jogo tudo pode acontecer e que o futebol é tudo menos lógico, não vejo esta Argentina vencer uma Alemanha que, em princípio, não vai ter uma postura tão passiva como a Holanda teve nesta quarta-feira.
Carlos Queiroz não é das pessoas com quem eu mais simpatizo no mundo do futebol - menos do que ele só mesmo o "Bruno" -, mas merece reconhecimento pela qualidade do seu trabalho em preparar a selecção do Irão para este Mundial e, em especial, pelo excelente jogo da sua equipa frente à Argentina.
Acho que os iranianos surpreenderam os sul-americanos com a sua organização de jogo e até fiquei com a sensação que criaram mais oportunidades flagrantes de golo. Têm uns jogadores muito interessantes e jogaram bom futebol, que, na minha opinião, era merecedor de um empate, já que a natural supremacia da Argentina não se evidenciou. Para sua infelicidade, tudo foi resolvido já nos descontos com um bom remate de Messi, que até esteve muito discreto, sempre à espera que a bola viesse ao seu encontro. Segundo as suas queixas antes do jogo, quer que a Argentina alinhe com mais avançados: jogaram com dois pontas de lança, Aguero e Higuain, ele próprio e Di Maria nas suas costas e ainda entraram Lavezzi e Palacio. Dá para perguntar a Messi se pretende jogar com apenas três defesas e sem médio algum defensivo.
Um surpreendente bom jogo de futebol. Não esperava tanto !... No golo fiquei com a ideia que o guarda-redes não viu a bola partir e atirou-se para onde calculou que seria a sua trajectória.
O jornal britânico "The Independent" surge a reportar que o president da UEFA - Michel Platini - intenta "revolucionar" - há quem diga descaracterizar - ainda mais o futebol europeu. Já com o processo em curso para o Euro 2020 vir a ser realizado em diversas cidades europeias, o antigo jogador francês tem em mente convidar as selecções do Brasil e da Argentina, e talvez também as do México e do Japão, para participarem nesse mesmo Campeonato da Europa.
Muito indica que esta ideia inovadora visa somente tornar o Europeu numa prova concorrente do Mundial e à imagem do que acontece na Copa América, que convida sempre selecções de outras confederações.
Pode ser isso também, de facto, mas é sobretudo mais uma prova evidente do domínio do futebol indústria sobre o futebol desporto, a exemplo da "Champions League", que foi criada para apurar o campeão entre campeões da Europa e agora - e já há alguns anos - permite a participação de terceiros e quarto classificados.
Não obstante a histórica magnificência do futebol brasileiro e argentino - e em tempos de outrora também o do Uruguai - o centro nuclear do futebol mundial é e sempre foi a Europa, e admitir um eventual campeão europeu do Brasil, Argentina, México ou Japão não é mais do que desvirtuar - espoliar até - uma realidade histórica e geográfica.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.