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Os últimos meses do Sporting foram atribulados, caóticos. Que o diga Artur Torres Pereira, ex-líder da Comissão de Gestão do Sporting.

 

Em entrevista ao jornal A Bola esta quarta-feira, Torres Pereira revela qual foi a realidade que encontrou no clube de Alvalade após a saída de Bruno de Carvalho - e não poupou críticas àquele que diz ter usado o Sporting para seu “próprio proveito”.

 

“Bruno de Carvalho usou instrumentalmente o Sporting para os seus objectivos. Faltou ao respeito ao clube. Clube, sócios, funcionários, atletas maltratados. Não há direito! Não vale nem pode valer tudo! Este tipo de comportamento não é aceitável”, atirou Torres Pereira, em declarações ao desportivo.

 

Questionado sobre as condições em que a Comissão de Gestão do Sporting encontrou o clube, Torres Pereira traçou um cenário caótico. “Encontrámos um Sporting muito desequilibrado, ao contrário do que se dizia até aí, a gestão revelou-se catastrófica, quer do ponto de vista do modelo organizacional, quer do ponto de vista económico e financeiro. O Sporting tinha grandes lacunas nos recursos humanos e na resposta que os departamentos estavam em condições de dar”, disse.

 

Mais: de acordo com ex-dirigente dos leões, “o Sporting estava malgovernado e a caminho do total desgoverno, porque a primeira coisa com que nos deparámos foi com uma penhora por via do não pagamento dos impostos e da Segurança Social”.

 

publicado às 12:47

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 10.09.18

 

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"A realidade até é muito simples. Não confundam os capitais próprios negativos com falência. É verdade que o Sporting deve a fornecedores, mas deve menos que o Benfica e o FC Porto. Tem vindo a pagar na medida do possível. Não há incongruência nenhuma no meu discurso. Numa empresa como o Sporting, há momentos do ano em que tem um resultado e momentos em que tem um resultado diverso. A curto prazo vão entrar cerca de 100 milhões de euros dos jogadores que rescindiram; estou a falar de Rui Patrício, Gelson Martins, Rafael Leão. Não é amanhã, mas também não é daqui a 10 anos".

 

Artur Torres Pereira

 

publicado às 12:59

 

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Artur Torres Pereira, presidente da Comissão de Gestão, concedeu uma entrevista ao canal do clube, tendo feito um balanço positivo do trabalho desenvolvido, mas também deixou uma resposta a José Maria Ricciardi. O candidato à presidência do Clube, cujas eleições se realizam no sábado, acusou a Comissão de Gestão de esconder a real situação financeira do clube.

 

"A situação financeira está muito longe de ser alarmante, pois está controlada a nível financeiro, administrativo e humano. As afirmações do Dr. Ricciardi são falsas. Acho curioso que algumas candidaturas não se preocupem em esclarecer os projectos, mas sim confrontar a Comissão de Gestão.

 

Acho lamentável que quando os rivais directos têm uma situação difícil a nível judicial estejamos a dar tiros a nós próprios. O relatório e contas da SAD vai ser encerrado na sexta-feira e não devo revelar dados financeiros e económicos da Sociedade.

 

Acho curioso que há associados que ficam contentes em expor as dificuldades, mas o mais grave é que nem o Clube nem a SAD têm um défice de tesouraria de 123 M€. Quem diz isso é mentiroso e ignorante. Só revela um grande desconhecimento da realidade e não sei qual é o objectivo. O Sporting deve a fornecedores? Deve, mas menos que os rivais.

 

O resultado da auditoria forense será conhecido em meados de Dezembro".

 

publicado às 03:44

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 25.08.18

 

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"Todos os sócios estão tão cansados do prejuízo e da instabilidade que ele tem causado. Perante tudo isto não via com maus olhos uma pena de expulsão, mas não me quero imiscuir no trabalho da Comissão de Fiscalização.

 

Não acreditamos que um juiz conceda provimento a uma providência cautelar daquelas. Estamos a falar de alguém que foi destituído por quase 73% dos sócios, e apresentou uma providência cautelar com argumentos que não são válidos.

A situação agora é muito diferente. Tínhamos uma situação de sete milhões de euros negativos que foi invertida com os regressos do Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia.

 

A dívida ainda precisa de ser reestruturada e estamos agora a trabalhar no empréstimo obrigacionista para a próxima Direcção.

 

Não há salários em atraso e temos os pagamentos em dia, mas ainda há dívidas a fornecedores que estamos a regularizar. A situação está controlada".

 

Artur Torres Pereira, presidente da Comissão de Gestão

 

publicado às 05:53

 

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"Esta é "apenas" mais uma manifestação de desprezo e desrespeito pelos sócios, atletas, funcionários, adeptos e todos aqueles que amam o Sporting".

 

Declaração de Artur Torres Pereira, esta sexta-feira, a propósito de um desprezível lunático que apareceu hoje em Alvalade a reclamar o lugar de presidente.

 

Não merece mais comentário da nossa parte.

 

publicado às 18:12

Sporting SAD em falência técnica

Rui Gomes, em 27.06.18

 

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Artur Torres Pereira, presidente da Comissão de Gestão, revelou esta terça-feira, em entrevista à CMTV, que a Sporting SAD está em dificuldades financeiras, mas esclareceu que nem esta nem o Clube têm a sua existência em perigo iminente:

 

"A situação da Sporting SAD é de falência técnica. Capitais próprios negativos de nove milhões, certificados pela auditora do Conselho Fiscal da SAD, com problemas de tesouraria imensos. Não é uma situação de falência, apenas falência técnica. A SAD está em dificuldades mas não acabará seguramente. O Sporting, nem pensar nisso.

Tomámos hoje a responsabilidade de garantir que não haverá salários em atraso nem no Sporting nem na SAD. É uma garantia nossa e todas as iniciativas para que ela ganhe causa vão ser tomadas".

 

Bem... o "filme" começa a desenrolar !

 

Em nota separada, ainda teve isto para dizer sobre o futuro de Bruno de Carvalho. Nuno Saraiva e Joana Ornelas:

 

"Não me vou pronunciar sobre essa questão em concreto neste momento. O que nos interessa é resolver os problemas do Sporting. Queremos, tal como disse o senhor Cintra, um Sporting puxado para cima. Não haverá uma caça às bruxas no Sporting".

 

Compreende-se, creio, que seja perfeitamente razoável não quererem revelar o que têm em mente, antes de estarem devidamente preparados, muito embora haja questões urgentes sobre a mesa. 

 

publicado às 04:34

 

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Considerações de Artur Torres Pereira, presidente da Comissão de Gestão do Sporting, esta segunda-feira, à CMVM:

 

"Não sou uma espécie de 'rainha de Inglaterra'. Não, de todo. Até sou republicano e não monárquico. Não me considero nada decorativo, como o futuro se encarregará de provar. Por duas razões: a primeira é que acredito e confio nos sócios do Sporting. O que quero é que votem massivamente dia 23.

 

A segunda razão é o facto de acreditar profundamente no estado de direito democrático. Uma das coisas que lamentamos é o desprezo do Conselho Directivo suspenso pelas decisões judiciais e pelos tribunais. Os dirigentes dos clubes têm de dar o exemplo ao país e aos mais jovens. Esse desprezo não é aceitável.


Estou muito confortável nas minhas funções e não tenho medo de ir a Alvalade: Quem serve o Sporting não tem medo de nada. Vamos a Alvalade quando entendermos que é chegado o momento. Quando chegar esse momento, vamos mesmo a Alvalade, haja o que houver e custe o que custar.

 

Sinisa Mihajlovic é o treinador do Sporting. Não seria a minha opção, mas é indiscutível que Bruno de Carvalho tem os poderes necessários como líder da SAD para o fazer. O futuro a Deus pertence e o que está em causa transcende um jogador ou treinador que o Conselho Directivo suspenso contrate. O presidente devia abster-se de tomar decisões do Clube e da SAD por estar sob processo disciplinar e suspenso das suas funções.


A SAD é composta por vários membros, a maioria dos quais indicada pelo Sporting, accionista maioritário. Aproximam-se eleições para a SAD, o mandato termina a 30 de Junho. Nessa altura, o Sporting não deixará, no âmbito da lei e Estatutos, de indicar os seus representantes na SAD.
 
Não gostei de ver os jogadores rescindirem os seus contratos. Muitos foram formados no Sporting, o Sporting foi a vida deles, para muitos representou um período essencial da sua vida, independentemente dos factores que fundamentam essa rescisão. Faremos o que estiver ao nosso alcance para que o prejuízo do ponto de vista financeiro seja minorado. Temos de acautelar acima de tudo os interesses do Sporting.
 
A Comissão de Gestão tentará evitar o prejuízo enorme para o Sporting e tentar reverter o prejuízo – financeiro, desde logo, e desportivo, se possível. Os jogadores rescindiram na sequência de situações que foram geradas pelo CD suspenso. O Sporting não deve ser prejudicado por situações que não desejou, não quer e nem gosta.

Sejamos realistas: a situação de Rui Patrício, a partir do momento em que formaliza um contrato com um clube, é irreversível, mas há jogadores que não estão nessa situação e a obrigação da Comissão de Gestão é evitar o prejuízo para o Sporting.
 
Se na República Portuguesa o presidente tem o poder de usar a chamada bomba atómica para demitir o governo se entender que não está a cumprir o programa ou o interesse nacional, no Sporting tem que passar a haver uma disposição idêntica, que não há.
 
Os Estatutos actuais não prevêem a demissão do Conselho Directivo em caso de má gestão ou de não respeitar os interesses no entendimento de quem representa os sócios: a Mesa da Assembleia Geral. No futuro esta situação nunca mais se deve passar, termos de recorrer aos tribunais e à Justiça para fazer cumprir a lei dentro do Sporting".
 

publicado às 04:18

 

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Entrevista de David Dinis e Eunice Lourenço, jornal Público, ArturTorres Pereira, que acompanhou Bruno de Carvalho de 2011 a 2017, tendo sido vice-presidente do Sporting no primeiro mandato, acabando por sair em ruptura.

 

Uma entrevista interessante, com um timing "impecável", considerando o momento de crise, que começa assim:

 

Foi vice-presidente de Bruno de Carvalho no primeiro mandato. Saiu por vontade própria ou foi dispensado pelo presidente do Sporting?


Não sou um “notável” do Sporting, não pertenço a nenhum grupo, facção ou tendência. Sou livre e foi nessa condição que decidi intervir no meu clube em 2011 para trazer Bruno de Carvalho para a presidência e é nessa condição que estou aqui, para dizer que não me revejo no actual presidente do Sporting e que considero que ele já não tem condições para continuar como presidente. A razão pela qual me afastei do actual presidente do Sporting tem que ver com a discussão de uma alteração aos estatutos que foi por ele apresentada em 2015 e na qual não me consegui rever. Era uma proposta que ia mais longe do que aquela que foi aprovada há pouco tempo na assembleia geral (AG), incompatível com o princípio da separação de poderes; concentrava no presidente todo o poder disciplinar, retirado ao conselho fiscal e disciplinar, e o poder de instaurar inquéritos e promover sanções.

 

Ainda...

 

Foi aí que percebeu que Bruno de Carvalho tinha deixado de servir ao Sporting?


Sim, os fins não justificam os meios. A paixão por um clube desportivo não pode justificar que se passe esta “linha vermelha” que separa os princípios das conveniências ou as convicções dos interesses. Isso não. Aquela proposta claramente passava. E o correr dos tempos veio demonstrando, desde então, num avolumar de factos e comportamentos, de intolerância e linguagem, que ultimamente tem envergonhado os sportinguistas e tido o efeito que tem na equipa de futebol. Muita gente atribui a um post no Facebook o problema que se põe hoje. Não tem que ver com um post, mas com a sequência de acontecimentos que mostram uma visão do Sporting incompatível com os seus interesses. Se hoje temos uma equipa de futebol animicamente destroçada, um treinador sobre brasas, os adeptos angustiados, muitos envergonhados e divididos, uma emissão obrigacionista posta em causa, cotação das acções congelada, etc., etc., isso deve-se inequivocamente e exclusivamente às atitudes e comportamentos do presidente do Sporting. O meu colega e amigo Eduardo Barroso diz que tudo não passa de uma tempestade num copo de água, mas não tem razão.

 

E ainda...

 

Tendo em conta a última AG, há dois meses, não é possível que Bruno de Carvalho consiga novo voto de confiança dos sócios?


Se me perguntar o que se vai passar a seguir, diria que há um facto muito importante para isso: toda a gente diz que o presidente do Sporting está muito doente. E, a ser verdade, esse facto não pode pôr em causa a continuidade da gestão do Sporting, porque estamos a falar da SAD, que é cotada em bolsa, estamos a falar de uma situação financeira com empréstimos obrigacionistas que se vencem, com accionistas, etc, etc. Se isso é verdade, eu acho que... Tenho lido nos jornais que vai haver uma AG em breve, que vai haver destituição, mas eu não sei se vai haver uma AG. Mas acho que o problema não se resolve numa AG, não é a AG que tem uma varinha mágica...

 

Pode ler a entrevista na íntegra através do link sublinhado no primeiro parágrafo.

 

***Agradecemos a gentileza da referência ao nosso leitor FRANCISCO.

 

publicado às 03:41

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