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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Realiza-se em 24 de Julho de 2022 uma Assembleia Geral Comum Ordinária do Sporting CP, no Pavilhão João Rocha, desde as 9h15 até às 18h30. Têm acesso à Assembleia os sócios que efectuaram o pagamento das suas quotas até Junho de 2022. É Ponto Único da Ordem de Trabalhos a “Apreciação e votação do orçamento dos rendimentos, gastos e investimentos do Sporting Clube de Portugal, para o exercício de 1 de Julho de 2022 a 30 de Junho de 2023, elaborado pelo Conselho Directivo, acompanhado do Plano de Actividades e do Parecer do Conselho Fiscal”.
A documentação referente a este ponto está à disposição dos sócios para consulta no Centro de Atendimento, no Estádio de Alvalade, na Loja Verde e no sítio oficial do Sporting. As alterações propostas no orçamento “têm como objectivo a preservação da sustentabilidade do Clube, a necessidade de resiliência a choques externos, com o objectivo final de manutenção da competitividade desportiva e organizativa do Sporting Clube de Portugal”.
Está previsto um aumento mensal do valor da quota do Sócio Efectivo A no valor de 1 euro. Nos restantes escalões efectivos, proporcionalmente, será de 50 cêntimos no escalão B, de 33 cêntimos no escalão C e de 17 cêntimos no escalão D. As alterações não irão incidir sobre os escalões infantis e juvenis. A última alteração de quotas dos sócios sportinguistas verificou-se em 2006, apesar da inflação que depois se verificou, o que segundo a Direcção leonina torna inevitável proceder ao aumento em causa.
O que dá mais e maior visibilidade a qualquer colectividade desportiva, são as actividades por si desenvolvidas e os êxitos que lhe estão associados. A parte, mais obscura, da gestão financeira, por norma, não merece dos adeptos a mesma atenção. São assuntos que devem ser entregues a técnicos competentes, sob as orientações do órgão directivo. Daí que a votação de orçamentos, construídos com rigor, passa ao lado de muitos associados.
O que se passa nesta altura no Sporting CP, em relação à votação dos R&C, não é vulgar, nem corresponde a uma apreciação técnica dos documentos. Não passa de uma opção política abusiva, de um segmento de associados, que se colocou à margem do Clube, como atitude revanchista para com os Órgãos Sociais vigentes, desde que perderam o poder e os privilégios.
A propósito do absurdo reino da estupidez, isto, no Twitter, autoria de
um qualquer bandalho que se intitula "Barão Verde (Brunista 1906)".
O que se está a passar, na sequência da marcação de uma Assembleia Geral para aprovar os R&C, é um absurdo, ao querer meter na Ordem de Trabalhos, anunciada, assuntos não previstos. Os sócios podem pedir a realização de AGs, dentro do estabelecido nas regras, assim como indicar os temas a tratar. Agora alterar a Ordem de Trabalhos de uma reunião marcada, é um aberração.
O que pretendem os signatários com as manobras de registo? Mostrar-se, desestabilizar, fazer ruído. Quem prejudicam, principalmente, não são os Órgãos Sociais transitórios, mas sim o Clube, em nome de um projecto há anos derrotado. Na ânsia de voltar ao poder, não medem a incongruência da sua acção.
Mostram, esclarecidamente, que não percebem o que se passou com a queda do brunismo, rejeitado pelos sportinguistas. Mostram pouca inteligência, ao enveredar pela arruaça. Mostram estupidez funcional ao insultar os associados que não os apoiam. Não percebem que por esse caminho, para além do núcleo duro, não ganham nem um voto.
O que me preocupa é que provoquem distúrbios, e com isso, arrastem o nome do Sporting, para o seu absurdo reino da estupidez.
No próximo dia 23 de Outubro o Sporting Clube de Portugal irá ter nova Assembleia Geral.
Este, que deveria ser mais um momento de felicidade por reunir a família Sportinguista, é na realidade um momento de tensão face às absurdas crispações existentes. Para mim, é profundamente lamentável que um Sócio não se sinta seguro, livre e feliz na sua própria casa, independentemente das suas opiniões e convicções.
Aparentemente alheados desta realidade, a MAG lançou uma convocatória para a próxima AG, que pela ausência do ponto relativo à discussão e aprovação do Orçamento para o ano desportivo 2021/2022, levou muitos sócios a questionar, qual o motivo deste ponto ter caído da convocatória.
Para compreender esta situação, temos primeiro de lembrar que a época desportiva se iniciou em Julho, motivo pelo qual o orçamento deveria ter sido apresentado e aprovado em Junho. Excepcionalmente e pela situação vivida em Portugal e no Mundo, ao abrigo da Lei, a MAG decidiu adiar para Setembro a aprovação do dito Orçamento (eu não o teria feito!) que veio a ser chumbado como todos sabemos.
Significa isto que o Clube tem vindo a ser gerido em regime de duodécimos (com base no orçamento 2019/20) desde Julho até Setembro e com o recente chumbo, Outubro também foi gerido nessa base.
Assim, dos 12 meses de gestão, 4 meses (ou 1/3) foram geridos em duodécimos, pelo que na minha opinião se perde todo o sentido em se votar um orçamento que na realidade só iria ser cumprido em pequena parte. Acredito eu que a Direcção do Sporting tenha feito esta mesma leitura e tenha decidido continuar a gestão do Clube em duodécimos (como fez nos últimos 16 meses) e retirar da discussão este ponto que em termos práticos, pouco ou nada afectaria a vida quotidiana do Clube.
Por fim, chamo a atenção que a reprovação de um orçamento não exige de modo algum a apresentação a discussão e/ou aprovação de um novo orçamento, sendo que, legalmente, a única consequência prática é o impedimento da Direcção de o executar e ter de efectuar uma gestão por duodécimos, com base no último orçamento aprovado.
Cabe à Direção decidir como pretende gerir o Clube e esta decidiu fazê-lo em duodécimos.
NOTA: Entre economistas, as opiniões dividem-se sobre este tipo de gestão em regime de duodécimos, que, em termos simples e generalizados, significa que, neste caso os serviços do Clube, terão apenas à disposição o valor correspondente a um dozeavos do "bolo" geral do orçamento anterior, embora sem causar problemas graves ao seu funcionamento.
Há quem argumente, no entanto, que como o Mundo mudou, e também o Clube, passado o tempo, devia então haver um novo Orçamento para fazer face às diferenças existentes e não operar num regime do passado. Em termos práticos, isto tem maior impacto no País, e menor num clube, onde quase metade da economia é o Orçamento do Estado, no caso de Portugal.
O presidente Frederico Varandas foi eleito em 2018 num acto ao qual concorreram vários candidatos. Um processo eleitoral realizado de acordo as normas Estatutárias, assumindo assim, legitimamente, a presidência do Sporting Clube de Portugal, por quatro anos.
Tendo em consideração a situação em que se encontrava o Clube, na sequência do ataque à Academia de Alcochete, previa-se que a nova Direcção não teria uma tarefa fácil. A pesada herança que recebeu do 'brunismo', exigia competência, coragem e determinação, para colocar o Clube na via da recuperação.
O Sporting que recebeu então, estava numa situação financeira muito preocupante. Com problemas imediatos de tesouraria, teve que organizar em tempo recorde o lançamento de um empréstimo obrigacionista, que permitisse pagar o que não tinha sido pago em tempo útil. Com o clima deveras hostil e desconfiado, dos meios financeiros, mas com o apoio dos sportinguistas que por norma põem o Clube acima de interesses particulares, o presidente e a sua direcção, levaram a tarefa a bom porto.
Mas a direcção anterior, demitida na sequência de grave desrespeito aos Estatutos, deixou também uma situação desportiva bastante complicada, em consequência das rescisões que foram apresentadas pelos activos mais valiosos da equipa de futebol profissional. Houve que correr atrás do prejuízo, procurando resgatar alguns desses activos, ou em alternativa, negociar com os clubes que os contrataram para minimizar os estragos. Essas negociações, facilitadas pelos jogadores em causa, e pelos novos clubes a que pertenciam, permitiram recuperar uma boa parte do valor in limbo, com reflexos positivos nas contas do Clube. Porém, nunca se saberá o que se perdeu nessa sangria.
No entanto, a pior herança recebida por esta Direcção, a cereja em cima do bolo, foi o desrespeito pelos resultados eleitorais, por parte de um grupo, cada vez mais minoritário de apoiantes do anterior presidente. Como se verificou em todas as Assembleias Gerais após as eleições e também nas redes sociais e na rua, a contestação atingiu dimensões de extremo cariz antidemocrático, como nunca tinha acontecido no Clube. Esse grupo, de sportinguismo duvidoso, atacou os Órgãos Sociais eleitos, especialmente o presidente, recorrendo ao insulto e à arruaça, com o intuito de conseguir a sua demissão.
Passaram cerca de três anos. Depois de alguns erros no percurso, entrou-se num caminho de esperança e de construção de um Sporting competitivo. Ganharam-se todas as provas nacionais, com relevo para um campeonato que se tinha tornado numa mera miragem. Nas restantes modalidades conseguiram-se muitos êxitos, não só no panorama nacional, mas também no plano internacional, Apesar de uma situação pandémica, com reflexo nas receitas, a situação financeira ficou controlada.
Indiferente à situação descrita, esse grupo, alheio aos interesses do Clube, não desiste do seu projecto de má fé e desestabilização. Aproveitando alguma apatia dos associados, na participação em assembleias gerais, e de alguma ausência de mobilização, conseguiu numa atitude meramente destrutiva, boicotar instrumentos de gestão. Como diz Miguel Braga, não lhes chega ganhar votações, legitimamente, por falta de comparência de muitos sócios. Fazem questão de, como um grupo antidemocrático, insultar quem deles discorda.
O presidente Varandas pediu mais uma AG, na qual pretende que se clarifique a situação. Das duas uma: ou os associados comparecem como a maioria que são e põem no seu lugar este grupo minoritário e arruaceiro alienado, ou então deixam que eles voltem a assumir o protagonismo que tiveram outrora, com as inevitáveis consequências de mau grado. Os Sócios sempre souberam dizer presente em momentos fundamentais. Acreditemos que o voltem a fazer!
P.S.: Um antigo atleta e treinador de kickboxing do Sporting, de quem não me lembro o nome, manifestou recém-interesse em concorrer a presidente do Sporting. Nada a dizer sobre esse direito, se reunir as condições exigidas. O que causa perplexidade, é o facto de ele ter considerado o mandato desta direcção o pior de sempre. Ou muito me engano ou os testas de ferro do brunismo, já estão a posicionar-se.
O chumbo de três de quatro pontos na Ordem de Trabalhos da última Assembleia Geral do Sporting, entre eles as contas dos últimos dois exercícios e o orçamento para a presente época, e consequentes incidentes na reunião magna ainda estão frescos na memória dos responsáveis do Sporting. Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Clube, reforçou a mensagem:
"Nunca vamos dizer que não se aceita democraticamente o voto dos cerca de 450 sócios que votaram contra. O que o Conselho Directivo não aceita são os insultos e ameaças aos sócios que pensam diferente. Isso é que nenhum sócio deve aceitar de bom grado. Votaram contra, mas votaram contra o quê? Falta de vitórias? Não acredito. 2021 foi o melhor ano da história do Clube. Prejuízo? As contas estão auditadas. Em ano de pandemia o Clube teve contas positivas. Mesmo assim, há quem vote contra e insulte quem tente elogiar o que foi feito.
Os restantes 99% dos sócios não foram votar pelas razões que enunciei aqui, porque estão contentes com o clube. Daí que tenha sido importante o repto do presidente. Estou em crer que os sócios vão votar em massa e comparecer à próxima AG para votar".
A colocação de "claques" entre aspas não é por acaso. Considero ser necessário distinguir entre claques e claques e estabelecer diferenças dentro das próprias claques.
Deste modo, neste meu texto, centro a análise no comportamento das claques e afins na Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 10 de Outubro. E se no estádio, no contexto dos jogos, ainda se compreende determinadas atitudes menos respeitosas, que não deixam de ser condenáveis, no âmbito de uma Assembleia Geral com uma agenda determinada, as atitudes destes grupos organizados não podem ser admissíveis.
A verdade nua e crua é que estes grupos, provenientes sobretudo da Juve Leo, coligados com 'brunistas' e um ou outro adepto que vai na onda, não vão para a AG para discutir o que está na Ordem de Trabalhos, mas propositadamente para insultar o presidente e os Órgãos Sociais. O que os move singularmente é uma campanha organizada com o intuito de derrubar a actual Direcção, na esperança de conseguir fazer regressar o status quo anterior, assuma ele a forma que assumir.
A estes grupos de contestação selvagem pouco interessa o Sporting Clube de Portugal. A estes grupos interessa uma política de terra queimada, para que o passado recente renasça das cinzas. O que não é admissível, seja qual for a circunstância, é que estejam numa AG a boicotá-la, desrespeitando não apenas a Direcção, mas os restantes associados e o próprio Clube. O que não é admissível é que os deixem actuar dessa forma durante horas seguidas, não deixando que se discuta livre e criticamente, os assuntos do Sporting.
Por isso, aqui uso a mesma expressão que eles utilizam contra a Direcção. Claques e afins 'out'. Não peço a sua imediata extinção, porque isso levanta várias questões legais. Estou a sugerir à Mesa da Assembleia Geral que exerça a sua legítima autoridade e que ponha na ordem, no limite com expulsão imediata da sala, todos os arruaceiros que não respeitem as regras de urbanidade, necessárias para que estas reuniões de associados possa realizar-se.
Em último caso, se isso de facto não for possível, por a MAG não querer tomar posições consideradas drásticas, tem ao seu dispor a faculdade de cancelar a Assembleia Geral, por natural falta de condições minimamente aceitáveis para que aconteça. Ao condescender com a indisciplina organizada à vista, está a ser cúmplice de um crime de transformação da reunião numa 'bagunça'. Esta forma pusilânime de dirigir uma reunião descredibiliza não só quem a dirige, mas o próprio Clube. A crítica é legitima, a discussão necessária, mas a anarquia tem que ser proibida.
Por outro lado, é possível identificar os grupos de energúmenos, a quem a educação das nossas escolas não conseguiu transmitir quaisquer valores e princípios condizentes com uma cidadania responsável. Essa identificação permitirá levantar processos disciplinares no âmbito dos Estatutos por obstrução à realização de uma AG. Seja qual for a solução, uma coisa é certa: estes comportamentos não podem ser permitidos num Clube centenário e apoiado maioritariamente por gente séria, honesta e civilizada. Firmeza contra a arruaça exige-se.
P.S.: Lamentáveis as declarações de Sousa Cintra - cuja presidência não foi nada brilhante - que procuraram incendiar ainda mais os ânimos. Lamentáveis opiniões de comentadores sportinguistas nas estações de televisão a deitar gasolina na fogueira. Ainda durante a AG assisti a análises de um deles na CMTV, dando cobertura a campanhas de desestabilização que esta estação promove, usando a situação do Sporting, para captar audiências.
A Assembleia Geral do Sporting CP, realizada este sábado, foi temporariamente suspensa após dois sócios terem insultado o presidente Frederico Varandas, tendo um deles sido retirado à força do Pavilhão João Rocha por elementos de segurança.
A reunião magna foi interrompida pelo presidente da Mesa da AG, Rogério Alves, numa altura em que já decorria a votação do único ponto da Ordem de Trabalhos, referente ao Orçamento e Plano de Actividades para 2019/20.
Os incidentes que levaram à suspensão da AG, que teve início pouco depois das 15:00, ocorreram perto das 18:30, quando Frederico Varandas respondia a perguntas dos cerca de 40 sócios inscritos, dos quase 1.200 presentes.
Dois sócios insurgiram-se contra Frederico Varandas e dirigiram-se a um dos elementos de segurança, que, na sequência, retirou “à força” um dos indivíduos, que posteriormente e no exterior foi identificado pelas autoridades.
O Orçamento e o Plano de Actividades do Sporting para 2019/20 foi aprovado com 69,01% dos votos, sendo que 30,99% votaram contra.
Rogério Alves deu uma breve explicação:
"Sei que houve um momento de tensão. Um grupo de sócios pediu-me para se deslocar a esse local para falar com eles e não presenciei de forma directa os factos porque estava a falar com esses sócios.
Quando o Dr. Varandas estava a usar da palavra, houve numa altercação, alguém que o insultou foi retirado da sala e identificado nos termos normais. Que fique claro que a AG decorreu de forma natural na manifestação da divergência.
Verificou-se um incidente no final da intervenção do presidente, que correspondeu à intervenção do segurança quando um sócio não se comportou como devia no quadro da urbanidade exigida a quem está numa AG.
Na segunda-feira divulgarei as regras da AG do dia 6 de Julho.. Eu entendo que as pessoas que foram expulsas do Sporting e que agora recorreram para a Assembleia Geral no exercício do seu direito, devem ser admitidas a falar. Essa foi a minha opção anterior e não vejo razão para a alterar agora.
Acho que quem requereu a assembleia geral deve poder dirigir-se a ela. Este é o meu pensamento. Todavia, esta é uma decisão colegial da Mesa [da Assembleia Geral] que será anunciada nos seus precisos termos na próxima segunda-feira".
Valerá a pena perguntar o que os sócios que representam 30.99% que votaram contra têm em mente para o Clube?
Quanto ao lunático ex-presidente, deixem-no falar e expulsem-no de uma vez por todas.
Nota: Aparentemente, existem transferências da antiga Direcção a serem investigadas pela Polícia Judiciária.
Faz hoje precisamente um ano que se realizou uma Assembleia Geral histórica no nosso Clube; histórica, pelos piores motivos: destituir um Presidente, pela primeira vez!
O espectáculo muito lamentável a que assistimos no Altice Arena ficará para sempre na nossa memória colectiva e apesar do barulho que por lá se fazia, no contacto com os sócios anónimos, nunca tive dúvidas de que o resultado seria o que foi.
Só na cabeça de uns quantos acéfalos que nem matemática sabem ( para eles 29 é mais do que 71..) , continuarão a defender a ilegitimidade daquela AG, ainda que " resmas " de decisões judiciais tenham existido no sentido de decidir pela sua total legitimidade e tenha cerceado a aberração que eram aquelas Comissões Transitórias criadas por Juristas ainda mais idiotas que o destituído, com AG marcadas para alteração de estatutos.
Eis que hoje vejo na capa do jornal A Bola, uma manchete com Sousa Cintra a dizer que com Peseiro ao leme, teríamos sido campeões.....Com todo o respeito que possa ter pelo senhor, sinceramente acho que calado seria um poeta. A não ser que ele nos garanta ter tido uma luz, como Luís Filipe Vieira teve, todos nós sabemos que essa possibilidade seria de 0,0000001%-.
E não só devido ao estatuto de "pé-frio" de Peseiro; nós sabemos que com o esplendor do actual domínio em todos os quadrantes do nosso vizinho da Segunda Circular, nem com Guardiola ou Jurgen Klopp, nós lá teriamos chegado.
Presidente Sousa Cintra,..." Porque no te callas?"
É já no próximo dia 29 de Junho, sábado, que se vai realizar a Assembleia Geral Comum Ordinária do Sporting Clube de Portugal, com início pelas 14h30.
O ponto único da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral prende-se com a apreciação e votação do orçamento de rendimentos, gastos e investimentos do Sporting Clube de Portugal para o exercício de 1 de Julho de 2019 a 30 de Junho de 2020, acompanhado do plano de actividades e do parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar.
Os documentos respeitantes ao ponto único da Ordem de Trabalhos estão à disposição dos Sócios, para consulta, no centro de atendimento do Pavilhão João Rocha.
A convocatória para a AG foi divulgada aqui, estando disponível para consulta para todos os Sócios.
Os sócios do Sporting decidiram este sábado em Assembleia Geral que a sanção a Bruno de Carvalho deverá manter-se, o que significa que o destituído ex-presidente continuará suspenso da condição de associado durante um ano, uma pena que lhe havia sido aplicada pela Comissão de Fiscalização.
Além da manutenção desta sanção, votação idêntica ocorreu relativamente aos restantes membros da anterior Direcção - 10 meses a Alexandre Godinho, Carlos Vieira, José Quintela, Rui Caeiro e Luís Gestas.
Os sócios decidiram ainda pela expulsão de Elsa Judas e Trindade Barros, por "usurpação de funções, criação de órgãos ilegais e convocatória de falsas assembleias gerais".
Mesmo que os sócios tivessem optado pela despenalização do destituído ex-presidente, este continuaria afastado temporariamente da condição de associado, porque está sob suspensão preventiva em virtude de um segundo processo que continua a ser apreciado pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, mais concretamente o da sua expulsão de sócio.
Bruno de Carvalho, Alexandre Godinho e Luís Gestas, arriscam penas de expulsão no âmbito desses processos, que não estiveram em debate na Assembleia Geral deste sábado, visto que o Conselho Fiscal e Disciplinar ainda não deliberou sobre os mesmos (só depois disso é que poderá haver recursos para a AG).
O desfecho de mais um capítulo negro da História do Sporting. Lamentavelmente, ainda não ficará por aqui. Aguardamos acontecimentos futuros.
Uma palavra final para congratular os Sócios do Sporting que votaram este sábado, pela sua clarividência e defesa intransigente dos interesses superiores do Sporting Clube de Portugal.
Eis os resultados oficiais da votação:
Bruno de Carvalho
Não (sanção deverá manter-se) - 68,55%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 30,88%
Alexandre Godinho
Não (sanção deverá manter-se) - 67,08%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 31,97%
Carlos Vieira
Não (sanção deverá manter-se) - 64,03%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 35,28%
José Quintela
Não (sanção deverá manter-se) - 63,09%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 36,7%
Luís Gestas
Não (sanção deverá manter-se) - 64.58%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 34,58%
Rui Caeiro
Não (sanção deverá manter-se) - 65,26%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 34,09%
Elsa Judas
Não (sanção deverá manter-se) -70.03
Sim (sanção deverá ser revogada) - 29,15%
Trindade Barros
Não (sanção deverá manter-se) - 68%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 30,96%
Escrevi aqui, recentemente, um texto sobre este assunto, mas face aos desenvolvimentos subsequentes e à enorme importâcia que tem para a vida do Sporting, parece-me oportuno abordar de novo o tema.
Realiza-se amanhã a reunião magna com o intuito de decidir se se dever manter ou não a suspensão aplicada ao destituído ex-presidente e elementos da anterior Direcção. A Mesa da Assembleia Geral decidiu, ao arrepio dos Estatutos, e numa operação que foi delineada em política de bastidores, pouco transparente, levantar a suspensão transitoriamente aos suspensos, para poderem participar na referida reunião.
Parece-me uma decisão aberrante e perigosa. Aberrante pela forma antidemocrática como foi decidida, ironicamente em nome da democracia. Perigosa porque abre uma porta que estava fechada, a quem demonstrou claramente à sociedade, que lhe interessa mais o seu poder pessoal, que os interesses do Sporting.
Nunca é de mais lembrar que a democracia tem regras, que nenhum verdadeiro democrata deve ultrapassar e é sempre conveniente acentuar, que o presidente destituído, apenas tem um único objectivo: restabelecer o seu poder ditatorial no Sporting. Basta ver o seu último post de Facebook.
Transigir com quem tentou tomar de assalto o Clube, criando órgãos paralelos e ilegais, é um acto de falta de coragem em assumir funções sem tibiezas. Querer deitar na cama com o inimigo é correr sério risco de vida. O ex-presidente já mostrou para quem tem olhos de ver, que se está borrifando para a democracia, e que depois de levar cartão vermelho de uma percentagem muito elevada de associados, continuou a querer manter-se em jogo a qualquer preço.
A esta mais que incompreensível benesse que a Mesa da Assembleia Geral deu, creio que com o beneplácito do Conselho Directivo, os sócios devem responder com firmeza. Devem comparecer em força, como na Assembleia Destitutiva, porque o que está em jogo não é uma questão menor. É um processo que deve caminhar no sentido de encerrar de vez uma página negra do Sporting. O anterior presidente não pode ter a oportunidade de voltar. A unidade não se faz com quem continua a assombrar o Sporting.
O lugar onde os associados exercem o seu poder é nas Assembleias Gerais. Aí aprovam ou não orçamentos, elegem ou destituem direcções, ou tomam outras decisões previstas nos Estatutos. Mas nem sempre os sócios comparecem em grande número a estas reuniões, fundamentais, para a vida do Clube. Nas instituições cuja dimensão extravasa o local geográfico da sede, é perfeitamente compreensível que aqueles que vivem a distâncias de centenas de quilómetros, tenham motivos para a sua ausência.
No entanto, há momentos extraordinários na vida do Clube, como foi o caso da última Assembleia Destituitiva, que exigem uma muito maior mobilização,. Cabe nessa situação aos Órgãos Sociais incentivarem a presença de todos os que tiverem disponibilidade. A Assembleia Geral do dia 15 de Dezembro, tem pelo sua ordem de trabalhos uma relevância fora do comum. Está em jogo a continuação ou levantamento de castigos aplicados pelo Conselho Fiscal a sócios que desrespeitaram os Estatutos e que apresentaram recurso dessa decisão.
Esses associados que foram suspensos, principalmente o presidente da Direcção deposta, já mostraram que pretendem continuar a assombrar a vida do Clube, colocando à frente do interesse colectivo as suas ambições pessoais. E dispõem ainda de um grupo de apoio, reduzido, mas que se mobiliza em benefício de uma personalidade que adoram acima do próprio Clube. Esse apoio esteve presente na última reunião magna e viu-se a sua força na diferença de votação, entre o orçamento da Direcção anterior e da actual.
Quem desejar afastar do dia a dia esses elementos perniciosos e desestabilizadores, tem o dever de estar presente nesta Assembleia Geral para que não aconteça uma surpresa. O levantamento da sua suspensão será um sério revés para a estabilidade do Sporting e que esta Direcção com discrição e bom senso está a conseguir. Deixar que um grupo pequeno mas ruidoso e agressivo, possa reverter uma decisão justa, é um passo atrás na pacificação do clube e um desrespeito pela Assembleia de Julho.
Ao contrário dos aqui e ali agora clamam por complacência para quem nunca a teve, entendo que é imperativo que haja TOLERÂNCIA ZERO. Permitir o regresso dos que, em beneficio pessoal, quase destruíram uma colectividade centenária, é um acto cujas consequências são imprevisíveis. Por essa razão é necessária uma forte mobilização para mostrar, democraticamente, a essa gente, que já é, efectivamente, passado.
Já passaram mais do que 5 anos. Adeptos e detractores do que por aqui escrevemos estarão certamente unidos em algo: de que fomos os primeiros a denunciar quem era Bruno Azevedo de Carvalho. Fizemo-lo 100% convictos de que, infelizmente, tinhamos razão: estávamos perante alguém que se aproveitou desde o primeiro dia do Sporting e da boa fé das suas gentes.
Não lhe demos tréguas. Não porque tivessemos algo de pessoal contra Bruno Miguel, personagem que não conhecemos sequer pessoalmente, mas sim porque nos apercebemos desde muito cedo quem Carvalho era e ao que vinha.
Fomos "eleitos" por Carvalho como a verdadeira oposição, à falta de oposição real que se visse. Fomos marcados, insultados, perseguidos, impedidos administrativamente de votar.
Contrariamente a outros (os sportinguistas que acordaram tarde) não somos da opinião que Azevedo de Carvalho tenha tido um bom primeiro mandato e se tenha "perdido" no segundo. Bruno Miguel foi assim desde sempre. Fez tudo mal? Não! Teve uma ou outra decisão boa, mas sempre numa lógica de afirmação de poder pessoal e de combate contra "moinhos de vento" e contra os "inimigos" que encontrava ou fabricava a cada esquina.
Mais do que 5 anos depois o universo sportinguista descobriu aquilo que, para nós, foi desde sempre uma evidência: Bruno Azevedo de Carvalho não era digno de ocupar as funções de presidente do Sporting Clube de Portugal.
Hoje este mesmo sentimento será confirmado nas urnas. Este é um dia especial. O dia em que Bruno Miguel e seus sequazes serão inapelavelmente afastados do poder e a sua expressão eleitoral reduzida a menos de 20% dos votantes.
Como escrevemos em Dezembro de 2017: "Azevedo de Carvalho não cresceu como pessoa nem nunca soube perceber a exigência necessária para se ser presidente de um clube como o Sporting Clube de Portugal. Eleito por uma grande maioria, que lhe permitiria actuar de outra maneira relativamente a todos quantos (e agora são cada vez mais) dele discordaram, age freneticamente como um hamster encurralado numa gaiola. Sairá dela pela porta pequena. A história é impiedosa para os falhados."
Mas tão ou mais importante do que derrotar Negan Carvalho y sus muchachos do Conselho Directivo é derrotar o seus "exército", os seus "salvadores", ou seja, todos aqueles que o apoiaram "porque sim" e que foram a sua tropa de elite. Uma verdadeira brigada de ressabiados, iletrados e incapazes mentais, muitos deles biscateiros, que o seguiram incondicionalmente e que perseguiram todos quantos se lhe opunham.
Estes sequazes não são nem nunca foram verdadeiros Sportinguistas e tanto estão hoje no Sporting como poderiam estar amanhã num qualquer outro clube rival desde que Bruno Miguel, ou um similar tiranete, lá estivesse. É este tipo de gente que também vai ser derrotada.
Derrotada mas não vencida definitivamente. Esse é um combate para os anos vindouros mas que estou certo que os verdadeiros Sportinguistas vencerão, a bem da verdade.
Viva o Sporting Clube de Portugal!
SPORTINGUISTAS
Temos de sair deste longo e doloroso ciclo das trevas, para o qual o nosso querido Clube foi forçada e vilmente arrastado pela tirania insana de um charlatão psicopata que se convenceu ser (e agindo como) dono único, absoluto e perpétuo do Sporting Clube de Portugal.
Está, finalmente, na hora de nos libertarmos do catastrófico inferno que se abateu sobre a nossa muito respeitada e prestigiosa Instituição centenária – participando, urgente e activamente, na recuperação das suas estabilidade, decência e dignidade.
Cumpre-nos restabelecer os ideais, princípios e valores que determinaram e sempre distinguiram a existência do Sporting – mas que tão ignobilmente têm sido desprezados e espezinhados nos últimos anos.
É imperioso exterminar radicalmente o vírus infeccioso que tem vindo, gradualmente, a destruir o Clube. Abolir o instalado culto do totalitarismo, do despotismo, do divisionismo, do conflito, do confronto, da perseguição odiosa, da difamação, do incitamento à violência, da intimidação chantagista, da ordinarice verbal, da mentira sistemática.
Devemos, obviamente, exigir que os autores ou responsáveis pelos incomensuráveis danos materiais, desportivos e morais, infligidos no decorrer desta fase mais calamitosa, sejam judicialmente processados e, se acusados, compulsivamente forçados a indemnizar o Clube.
Chegou a grande oportunidade de fazer ouvir a nossa voz. De, através da força do voto, expressar a nossa vontade de pôr um fim definitivo à louca escalada ruinosa e de retornar ao caminho da esperança, da nobreza moral e da dignidade. Em liberdade democrática. Sem receio da intimidação gratuita das milícias ao serviço do abominável personagem que, por interesses pessoais, é, consciente ou inconscientemente, o principal responsável pela desgraça que feriu dramaticamente a nossa gloriosa Instituição.
Há que diligenciar esclarecer a grande maioria dos sócios da vital importância da próxima Assembleia Geral para a sobrevivência do Sporting Clube de Portugal – incitando-os à sua participação. Temos de fazê-lo por todos os meios possíveis, até porque os órgãos oficiais do Clube (site oficial, redes sociais, jornal e canal televisivo) – numa clara prova da infame ditadura reinante e de desprezo pelos direitos dos associados – omitem ou boicotem intencionalmente toda a informação que não seja aquela que sirva ou enalteça o líder populista.
Até sábado, no Altice Arena!
Leão da Guia
Bruno de Carvalho através da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral (CMTAG), por si constituída e empossada, convocou uma Assembleia Geral Ordinária (AG) para 17 de Junho de 2018. Convém recordar que esta CMTAG não está prevista estatutariamente e que o tribunal considerou que Jaime Marta Soares “é, efectivamente, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal em pleno exercício de funções”. Portanto, apenas ele tem competência para convocar uma AG. Como é sabido, existe uma providência cautelar com a finalidade de evitar a prática de uma gravíssima ilegalidade. Estou convicto de que o tribunal vai decidir em tempo útil sobre o carácter ilegítimo e nulo desta AG, ainda que Bruno de Carvalho procure impor a sua realização, como afirmou ontem no noticiário da TVI24.
Na realidade, à margem dos princípios estatutários, Bruno de Carvalho pretende reforçar o seu poder enquanto presidente do Conselho Directivo, ao mesmo tempo que procura limitar o poder dos sócios do Clube. Para isso, apesar de não possuir capacidade para tal, desconvocou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de 23 de Junho e impediu o reconhecimento das assinaturas dos subscritores. Mesmo perante uma decisão do tribunal que lhe é adversa, continua a afirmar que a AGE destitutiva não se realizará.
A Assembleia Geral de 17 de Junho constitui um momento importante da estratégia de Bruno de Carvalho para a subversão da democracia sportinguista. No terceiro ponto da ordem de trabalhos propõe a revisão de determinados artigos dos estatutos do Clube, mas não revela no que consistem essas alterações. Verifica-se que os artigos sujeitos a revisão tratam de cessações de mandato e renúncias de membros de corpos sociais eleitos, das competências do presidente do Conselho Directivo e da dissolução do Sporting. Isto é, sem olhar a meios, Bruno de Carvalho procura adaptar as disposições estatutárias aos seus interesses estratégicos de reforço do seu poder unipessoal. Mas isso nunca lhe será permitido, pelos sportinguistas e pelos tribunais.
Rogério Alves assegurou este domingo, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, que não concorda, entre outras coisas, com o que se passou na última Assembleia Geral (AG) do Sporting:
"Não concordo que as AG se transformem em pelourinho para atacar sportinguistas nem com julgamentos feitos na Sporting TV a partir de listas de muito mau gosto. Mas a questão não é esta. Há os fenómenos e há os epifenómenos. Aquilo que acho que muitos sportinguistas pensam é que o actual presidente do Sporting, do ponto de vista objectivo, fez coisas boas para o clube. E, se calhar, algumas das suas características ajudaram a lograr alguns objectivos. O clube precisava de uma pequena terapia de choque.
Eu critiquei a forma como foram propostas acções contra os antigos dirigentes do Sporting, numa auditoria em que também não foram ouvidos. Não concordei com o facto de ter sido proposta uma acção contra o Dr. José Eduardo Bettencourt, mas congratulei-me sobretudo porque foi retirada, acho que foi um óptimo passo em frente. E o que é que eu como adepto do Sporting tenho procurado dizer apesar desses epifenómenos (que até me envolveram)? Para mim, essas coisas nascem e morrem. O que fica é a consideração do essencial. Estamos a três anos das eleições, não estamos em processo eleitoral. Eu não sou candidato a coisa nenhuma.
Não me sinto o "D. Sebastião do Sporting", como Bruno de Carvalho afirmou na AG do passado dia 17. Sou um adepto normal, apenas sou um adepto conhecido do Sporting porque já era muito conhecido como advogado e como Bastonário da Ordem quando exerci funções como presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting e da SAD do Sporting. Portanto, não sou D. Sebastião.
O Sporting não está em processo eleitoral. Tem de serenar, acalmar e concentrar-se nos seus grandes objectivos: ganhar as competições futebolísticas (nas outras modalidades está a sair-se muitíssimo bem). Ganhar, especialmente o campeonato - passar este Rubicão -, seria deveras espectacular e a família sportinguista merece isso. Aliás, eu costumo dizer, meio a brincar, que seria o grande consenso nacional: os sportinguistas ficariam felicíssimos, os benfiquistas ficariam contentes porque o FC Porto não tinha ganho e os do FC Porto ficavam contentes porque o Benfica não tinha ganho".
Considerações que pela sua sensatez e clarividência, dispensam comentário da minha parte. É por de mais evidente, e lógico, que pelas circunstâncias e o próprio timing, Rogério Alves não é neste momento candidato a "coisa nenhuma". Veremos se este estado de coisas se altera no futuro.
O Vasco é um louva-a-deus que mal se viu a nascer começou logo a bombar. Não dorme. Nunca dorme. É uma marca registada vinte-e-quatro horas por dia. O Vasco é uma cópia. É conforme. É informe. Já seguiu Bruno Gimenez. E Marioni. Agora segue o Mestre. O Vasco não é lagartixa. Nunca foi lagartixa. TV só Sporting TV. Não vê o Preço Certo. Nem a Passadeira Vermelha. Vade retro. Nem as Tardes da Júlia se ainda as houvesse. Népias. O Luís Goucha já era. Talvez o Canal Panda. O Vasco é YoungNetwork. É um filtro que tudo filtra. Uma cassete pirata. O Vasco pica-o-ponto-a-toda-a-hora. Não lê jornais. Nem o Borda d'Água. Diz apenas o que aprendeu a dizer. Que lhe mandaram dizer. Sim divino, sim óleo de fígado de bacalhau, sim carapau, sim D. Quixote, sim Rocinante, sim moinhos de vento, sim sublime Mestre. É um ladino topa-a-tudo. Um louva-a-deus. Sê um Vasco. Vasca e lasca. Casca e descasca. Fight and resist!
O Vasco copiou para o Facebook: "O Mestre chegou-se à frente e com a sua bela voz rouca falou das maravilhas do seu reino e contou como no tempo das lagartixas o sol tinha deixado de nascer todos os dias. E anunciou o fim das lagartixas. E logo ali fez aprovar o Regimento Contra os Incréus (o RCI). E à vista de todos criou o Grupo dos Vascos que Seguem o Mestre Acima de Todas as Coisas (o GVSMATC)."
"O que eu gosto mesmo é de o ouvir, o meu repouso é a próxima batalha", exclamou o Vasco. E jurou que o Mestre é o D. Sebastião, e o reino o Quinto Império. Isto parece um filme já visto e revisto. Ou uma peça de teatro filmada. Se o dia ficar cinzento, imperial para dentro. Um dia de cada vez. Um dia é de vez.
Muito se tem escrito sobre a Assembleia "selvagem" do dia 17 e já pouco há a dizer. Aconteceu o que era expectável e que aqui sempre defendi. Bruno Miguel de Carvalho, conseguiu criar a imagem de "Messias" que tem os seus fiéis seguidores. Pelos resultados das últimas eleições serão aproximadamente quinze mil. Até ouvi num programa de rádio um adepto, já ancião, dizer que o apoia incondicionalmente. A palavra em si provoca-me urticária. Incondicional? Isso explica que os agora denominados sportingalhos fazem tudo o que o presidente mandar. E como alguém já escreveu, se os mandar atirarem-se de uma ravina lá estarão.
O Sporting fundado há mais de cem anos por José Alvalade, acabou. A única coisa que mantém é o nome e os símbolos. Este Sporting tomado por um homem quase "divino", com o apoio dos milhares que o idolatram, é outro clube. Nem sei bem se é um clube se uma "igreja" tipo IURD, onde não se podem pôr em causa os dogmas, nem o cardeal. É uma espécie de religião de fanáticos sem capacidade de questionar o chefe. O que o chefe diz é lei. A última directiva mostra isso: afastem-se desse demónio que é a comunicação social, ouçam apenas a minha voz, a única que vos salva. Inacreditável!
Em mais uma longa homilia, com os habituais insultos a críticos, aconteceu uma novidade, que quase passou despercebida. A referência a um funcionário do clube, que saiu há mais de dois anos, sem qualquer razão lógica e completamente desnecessária. Marco Silva não representa qualquer tipo de ameaça para o Sporting e para o seu presidente. Mostra o indubitável carácter mesquinho e vingativo de um homem cada vez mais perdido num labirinto de contradições e mentiras. No seu discurso, neste e noutros casos perpassam meias verdades: Diz que Marco Silva foi despedido em Inglaterra, mas omitiu que ganhou o campeonato grego, e que foi o treinador, que com uma equipa de tostões, ganhou o troféu mais importante do seu mandato até ao momento. Para quem tanto fala de ingratidão estamos conversados.
Os grandes homens sabem ser magnânimos nas derrotas e principalmente nas vitórias. Os pequenos homens usam as vitórias para alimentar mais guerras. Não respeitam nada nem ninguém. Quem hoje os bajula, se deixar de o fazer, tem o seu ódio garantido. Cuidado devotos. Quem não sabe respeitar, mesmo com toda a nossa benevolência, também não merece respeito.
Adeptos do Sporting insultam e tentam agredir jornalistas à saída da
Assembleia Geral. Valeu a intervenção da PSP. Deve fazer
parte integral da cultura do "novo" Sporting.
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