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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não assisti ao jogo, mas fui prontamente informado que o Barcelona foi afastado da Champions às mãos do Atlético de Madrid, algo que me deixa muito satisfeito, mesmo não sendo adepto do clube vitorioso, porque gosto sempre de ver o "underdog" triunfar. Hábito, porventura, de tantos anos de sportinguista. Só lamento o Manchester United não ter feito o mesmo ao Bayern Munique, por outros motivos.
Não deixa de ser curioso que mesmo depois da sua saída do futebol espanhol, José Mourinho continua a merecer a atenção de elementos do Barcelona que não hesitam em apontar-lhe o dedo acusatório, tal o incómodo que ele lhes causou, por muito que o minimizem:
Xavi: «Mourinho não deixou nenhum legado no Real Madrid. Um grande clube não pode jogar como o Real Madrid de José Mourinho.»
Iniesta: «Mourinho fez estragos no futebol espanhol.»
Piqué: «Mourinho ?... Só vai fazer falta aos jornalistas.»
E, como não podia deixar de ser, Johan Cruyff: «Mourinho é culpado da situação do Real Madrid e ao sair fez um favor ao clube e a si mesmo.»
À parte do Barça, enquanto Casillas se mostrou muito reservado, já o mesmo não se pode dizer de Sergio Ramos, um dos problemas que José Mournho tinha no seu balneário: «Talvez o Gerard (Piqué) tenha razão. Os jornalistas vão sentir mais a falta de Mourinho do que nós porque era um treinador muito mediático, dava muitos títulos e a imprensa beneficiava disso.»
Comentamos esta notícia cautelosamente por se desconhecer se corresponde à realidade. Há dias que anda a circular a informação que o Sporting estava interessado em recuperar Agostinho Cá - o jovem da sua formação que optou por não renovar e acompanhou Edgar Ié na transferência para o Barcelona há cerca de um ano - e hoje o jornal "O Jogo" noticia que o assunto foi conversado entre os dois clubes, mas que o emblema da Catalunha recusou a cedência por empréstimo.
Sendo ou não verdade, quere-me parecer que a ideia não faz sentido algum, dadas as circunstâncias e o número de jovens que o Sporting tem na equipa B e ainda alguns mais recém-graduados dos juniores à espera de oportunidade de subir à equipa principal. Ou é pura especulação jornalística, a par do muito que se lê diariamente, ou, então, obedece a uma estratégia cujos benefícios não são aparentes.
O jornal catalão «El Mundo Deportivo» conduziu uma sondagem entre os seus leitores para saber qual é o guarda-redes da sua preferência para substituir Victor Valdés que já anunciou que não pretende renovar o contrato com o Barcelona. Para o efeito, colocou 24 nomes à escolha, entre os quais Cech, Neuer, Courtois, Lloris, Guaita e Ter Stegen. Surpresa, ou não, mediante a perspectiva, o vencedor da votação que contou com cerca de seis mil votos, foi Rui Patrício, que recolheu 28% das preferências. Este processo não tem efeitos prácticos, obviamente, mas serve para indicar que o valor do guarda-redes que veio do Marrazes para o Sporting, não está a passar despercebido.
Apesar de não gostar de o ver sair de Alvalade, Rui Patrício oferece, neste momento, a melhor hipótese para um bom encaixe para o Sporting, considerando ainda que existem alternativas sólidas em Marcelo Boeck e Vítor Golas.
Segundo o que foi noticiado pelo periódico «Mundo Desportivo», Lionel Messi, enquanto negociava a renovação de contrato com o Barcelona, recebeu uma oferta astronómica de um clube russo - não identificado - de um salário de 30 milhões de euros anuais durante três anos. O Barcelona receberia 250 milhões pelos seus direitos desportivos e económicos. De acordo com o seu empresário e pai - Jorge Messi - a oferta nem foi considerada. A «pulga» acabou por prorrogar o seu vínculo com o Barça até 30 de junho de 2018, com um salário anual de 16 milhões de euros.
É perfeitamente compreensível Lionel Messi - ou qualquer outro jogador de topo - não querer ir para a Rússia. No caso do argentino, dificilmente ele jamais sairá do clube da Catalunha, pela improbabilidade de encontrar um outra equipa com um estilo de jogo detalhado quase exclusivamente para si e um campeonato onde seria tão «protegido» como é em La Liga. Por extraordinário que seja, o Mundo nunca saberá o seu valor fora do «milieu» onde foi formado e onde compete. Não o diminui, mas não deixa de levantar algumas interrogações.
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