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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os sportinguistas consideram que a formação de futebolistas faz parte do ADN do Clube. Nos anos a seguir à fundação, quando os mais jovens jogavam nas categorias inferiores, houve jogadores da “formação” que se tornariam históricos. Foi o caso de Francisco e António Stromp, Jaime Gonçalves, Jorge Vieira, Bentes, Torres Pereira e tantos outros. Em Novembro de 1939, Alfredo Perdigão e Joseph Szabo criaram no Sporting a primeira Escola de Futebol do nosso país. A Academia de Alcochete é a sua versão contemporânea.
Vitorino Bastos pertence a esse longo escol de atletas formados no Sporting, onde entrou apenas com catorze anos. Era um defesa central de marcação, muito poderoso fisicamente, inteligente e rápido, daqueles que não complicam nem deixam os avançados adversários respirar, e foi internacional nas camadas jovens do futebol português fazendo a dupla de centrais com Humberto Coelho.
Bastos representou o Sporting durante doze temporadas, sem contar com os escalões de formação. Estreou-se na equipa principal na época de 1968-69, com dezanove anos, num jogo frente ao Atlético. Conquistou três vezes o Campeonato Nacional, três vezes a Taça de Portugal e uma Supertaça. Para além de um grande sportinguista, era um homem muito frontal, pouco dado a determinadas subtilezas, mas de trato fácil e inúmeras amizades no mundo do futebol.
A fotografia refere-se a um jogo entre o Unidos Sambrasense e o Sporting, em juvenis, na época de 1965-66. Ao centro, Bastos e um atleta algarvio disputam a bola. Trata-se de uma fotografia rara oferecida por Vítor Dias que participou neste jogo pelo Sambrasense.
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