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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting esteve bem organizado defensivamente, mas não teve argumentos ofensivos suficientes para contrariar o golo do Borussia Dortmund aos 37 minutos.
Uma segunda parte com mais intensidade e dinâmica no meio campo do adversário mas, mesmo assim, não conseguiram violar a baliza alemã.
A análise detalhada do jogo fica para "As Notas de Julius", post a ser publicado de manhã.
P.S.: Arbitragem muito caseira!!!
Na segunda jornada do Grupo C da UEFA Youth League, a equipa de sub-19 do Sporting visitou e empatou (0-0) com o Borussia Dortmund, na Alemanha.
A equipa orientada por Filipe Pedro alinhou em 4x3x3 e terminou o jogo com os seguintes jogadores no relvado:
Diego Calai; David Monteiro, Diogo Travassos, Chico Lamba e Emanuel Fernandes; Mateus Fernandes, Renato Veiga e Miguel Menino; Isnaba Mané, Samuel Justo e Youssef Chermiti.
Titulares substituídos: Názinho, Diogo Cabral, Nicolai Skoglund e Lucas Dias.
Suplentes não utilizados: Marco Cruz, Gilberto Dambi Batista e Diogo Pinto.
Com este resultado e depois do empate com o Ajax, em Alvalade, o Sporting soma agora dois pontos e situa-se em terceiro ligar no Grupo, atrás do Ajax e Borussia, ambos com 4 pontos. O Besiktas está em último lugar com zero pontos.
O próximo jogo está agendado para o dia 19 de Outubro, com os leões a viajarem até à Turquia para defrontar o Besiktas.
O futebol de elite está de volta, na Alemanha, onde a Bundesliga serviu como um género de teste de laboratório para o recomeço de outras ligas. Com as inúmeras regras a seguir face à pandemia, este é um momento particularmente estranho na história do desporto-rei.
Bolas desinfectadas, bancadas vazias, momentos de jogo sanitariamente celebrados e um bis de Rafael Guerreiro - soma sete na época -, na vitória do Borussia Dortmund, por 4-0, sobre Schalke 04.
Acabou por ser um bom jogo de futebol, apesar do eco das bancadas vazias e as restrições extraordinárias, com o inevitável Erling Braut Haaland a fazer o seu 10.º golo em nove jogos pelo Borussia esta época.
Agora, é perceber como corre tudo isto daqui para a frente - especialmente em Portugal - e tentar ter algum humor neste novo mundo, diríamos, deveras distópico. Os jogadores do Dortmund, que bateram palmas para espectadores imaginários na bancada, entre sorrisos no final do dérbi, fizeram a sua parte possível para tentar normalizar a... anormalidade.
A equipa principal de ténis de mesa do Sporting CP perdeu, esta quinta-feira, diante do Borussia Dusseldorf por 3-0 em jogo da quinta jornada da Liga dos Campeões, disputado no Multidesportivo do Estádio José Alvalade.
A equipa germânica, líder isolada do Grupo D, partia como favorita para este encontro e confirmou esse favoritismo.
No primeiro jogo Diogo Carvalho perdeu com Anton Kallberg por 0-3 pelos parciais de 7-11, 3-11 e 8-11. A seguir foi Bode Abiodun que perdeu com Kristian Karlsson por 1-3: 8-11, 11-6, 9-11 e 5-11.
No último jogo, o juvenil Guilherme Paulo bateu-se diante de Omar Assar, o segundo melhor jogador africano do ranking, só atrás do Sportinguista Aruna Quadri, e também perdeu por 0-3: 5-11, 2-11 e 2-11.
Com este resultado, os leões são segundos do grupo, à condição, quando falta apenas uma jornada para fechar esta fase da prova.
O Borussia Dortmund lançou o apelo nas redes sociais, com a utilização da hashtag #bedforawayfans, e os adeptos responderam presente, acolhendo nas suas casas os fãs do Mónaco que estão na cidade alemã, pelo adiamento do jogo entre os dois clubes a contar para a Liga dos Campeões, para esta quarta-feira.
Uma derrota é sempre uma derrota, nada altera essa disposição, mas não se pode dizer que o Sporting jogou mal. Ambas as equipas criaram poucas oportunidades de golo e a diferença óbvia é que o Borussia Dortmund marcou - num lance em que Paulo Oliveira foi mal batido.
Mexidas surpreendentes na equipa por Jorge Jesus, com Paulo Oliveira e Luc Castaignos no onze inicial e com uma disposição táctica que permitiu que Rúben Semedo e Schelotto aparecessem com alguma frequência em zonas mais ofensivas. Em função das dificuldades na construção de jogo, nomeadamente no último terço do terreno, e o resultado final, claro, sentimentos mistos quanto a estas decisões do treinador. A criatividade do Sporting, mesmo assim, continuou a depender de Gelson Martins, e a realidade é que ele não pode fazer tudo sozinho.
À excepção do lance que deu no golo alemão, a equipa leonina esteve bem defensivamente. Até Zeegelaar terá feito um dos seus melhores jogos. Se o Sporting encontrou dificuldades, o mesmo pode ser dito do Borussia Dortmund. A diferença foi mesmo o golo.
Apesar deste resultado, o Sporting ainda tem alguma hipótese de continuar na Champions, face ao empate do Real Madrid com o Légia Vársóvia. (Agradeço aos leitores a chamada de atenção).
P.S.: Deixei omisso que na minha opinião Joel Campbell devia ter entrado e não Markovic. Mas... já sabemos o que a "casa" gasta !
Uma derrota portuguesa ditará o afastamento imediato da disputa pela continuidade na Liga Milionária, apurando desde já o conjunto alemão e relegando o Sporting para o objectivo secundário da repescagem para a Liga Europa.
Com isto em mente, será que Jorge Jesus vai recorrer a todos os "trunfos", inclusive Adrien Silva ?
É missão espinhosa tentar adivinhar o onze deste treinador, mas talvez o leitor tenha algumas ideias. O meu palpite:
Rui Patrício; Schelotto, Coates, Rúben Semedo e Zeegelaar (há mais alguém ?); William Carvalho, Adrien Silva e Bruno César; Bryan Ruiz, Gelson Martins e Bas Dost.
Revolução no onze inicial
Rui Patrício; Paulo Oliveira, Coates, Rúben Semedo e Marvin; William e Bruno César; Schelotto, Bryan Ruiz e Gelson; Castaignos.
Comentários para depois do jogo...
Adenda: Este é o mesmo post que se publicou esta manhã, agora com um breve resumo do jogo. Por uma questão de direitos, não sabemos por quanto tempo o vídeo vai estar disponível.
De qualquer modo, o lance em debate pode ser visto sensivelmente aos 4:05 minutos do vídeo. O contacto entre Bas Dost e o guarda-redes dp Borussia Dortmund teve lugar mesmo no limte da pequena área e pode ser analisado através de repetições. Duvido muito que opiniões venham a ser alteradas, mesmo com estas imagens, mas cada um é livre de apurar as suas próprias conclusões.
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Em declarações à imprensa holandesa, esta quarta-feira, Bas Dost voltou a manifestar a sua indignação pelo golo que foi anulado a Coates (39') por alegada falta sua:
«Eu acho que não foi falta, porque nem sequer vi o guarda-redes. Ele é que veio contra mim. Acho inacreditável que um lance como este seja anulado. São momentos muito importantes, não estou muito contente.
O director desportivo do Borussia Dortmund, Michael Zorc, afirmou no final do jogo que nunca viu "nada parecido em 30 anos de futebol". "Não houve fair-play, houve confusão".
Alguém devia chamar a atenção a este cavalheiro - que pelos vistos pouco ou nada viu em 30 anos de futebol - que fair-play, entre outras coisas, também é não simular faltas e lesões para "queimar" tempo. Táctica a que o Dortmund recorreu ontem em Alvalade quando começou a sentir o resultado em perigo.
A maior confusão terá surgido cerca do minuto 85, altura em que o Sporting pressionava o Borussia Dortmund na tentativa de empatar o jogo. O anti-jogo alemão fez com que o Sporting não devolvesse a bola, como é a norma, quando esta foi atirada para fora pelo guarda-redes Burki, quando Sokratis ficou a queixar-se no chão após suposta falta de Bruno César. Schelotto continuou com o jogo e cruzou para a área, embora sem consequências.
Depois foi a vez de Bas Dost e Burki trocarem "mimos", por qualquer insatisfação do guarda-redes alemão. Por entre a confusão, Kagawa e Bruno César encostaram cabeças, a meio-campo, antes de Coates afastar o japonês.
Resumindo... nervos à flor da pele, mas o director-desportivo do Borussia Dortmund terá de ser mais criativo com os seus argumentos.
«Respeitámos demasiado o Dortmund durante a primeira parte e não jogámos aquilo que sabemos. Na segunda parte, a situação inverteu-se, criámos várias situações de golo, mas não conseguimos chegar ao empate. Acho que esse seria o resultado mais justo.
Na segunda parte, a equipa do Sporting mostrou ter condições para ombrear com os melhores da Europa. Temos de repetir a exibição de Madrid para ganhar na Alemanha. Vamos tentar vencer os dois próximos jogos.
O lance (do golo anulado) foi muito rápido e eu só estava preocupado em acertar na bola. O árbitro viu algo que eu não consegui vislumbrar».
Considerações de Thomas Tuchel, treinador do Borussia Dortmund, na conferência de imprensa pós-jogo:
«A partir do golo do Sporting a equipa lutou muito, sofreu bastante e procurou ter a posse de bola. Lutámos pela vitória e estou muito satisfeito. Claro que houve o fator sorte, mas temos mérito na vitória. É difícil colocar o resultado na balança da justiça, porque há sempre outros fatores. Há também sorte e azar, considero que foi um resultado merecido. Investimos tudo, mas reconheço que o resultado poderia ter sido diferente.
A consideração inferida pelo título do post é obviamente aplicável à primeira parte do desafio, com a responsabilidade a recair inteiramente sobre Jorge Jesus pela sua disposição da equipa, em que se viu um meio-campo sem "peso" e a dar metros de relvado aos alemães. Isto, agravado por algumas perdas de bola infantis e alguns "meninos", a exemplo de Markovic, que insistem em ficar indiferentes a recuperações de bola e a marcações defensivas.
No texto que publiquei esta manhã indiquei que a chave do jogo, para o Sporting, seria a sua eficácia defensiva, e o jogo acabou por confimar precisamente isso. Dar dois golos de avanço ao Borussia Dortmund, é complicar imenso uma missão que, à raiz, já é muito difícil.
A mestria de Jorge Jesus, em evidência pela sua ausência no primeiro período, deu sinal de vida após o intervalo. O Sporting criou ocasiões flagrantes para marcar mais dois ou três golos.
Bas Dost não marcou - aquele cabeceamento a centímetros do poste merecia melhor sorte - mas fez um grande trabalho. Um dos poucos "leões" que não hesitou em castigar os alemães fisicamente e o lance que deu ensejo ao golo invalidado ao Sporting, é muito discutível. Um guarda-redes, a partir do momento que deixa a baliza, sujeita-se a contacto físico, e foi precisamente isso que aconteceu e levou, na minha opinião, à decisão errada do juiz.
Markovic continua a não convencer - salvo a Jorge Jesus - apesar de alguns pormenores mais positivos. Leva a questionar onde estão os restantes avançados contratados este Verão. Elias também com aspectos positivos, mas fica longe de nos fazer esquecer Adrien Silva, um jogador talhado para este tipo de jogos. O Sporting sentiu, e muito, a sua ausência.
Bem... vamos ficar por aqui, embora haja muito mais para dizer. Com o Real Madrid também a ganhar, cada vez mais ficamos o caminho traçado para ir parar à Liga Europa. Jogámos ao nível exigido pela Champions contra os merengues e, porventura, na segunda parte do jogo de hoje, mas ainda não mostrámos ter equipa para a Champions.
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Na conferência de imprensa pós-jogo, Jorge Jesus acaba por confirmar muito do que escrevo na crónica do jogo, salvo, obviamente, apontar o dedo a si próprio:
«Foi um Sporting com duas partes distintas. Na primeira não conseguiu parar o corredor central do Dortmund. Numa competição como a Champions não se pode falhar nos pormenores. Como é normal, ainda falta alguma experiência à nossa equipa contra estas equipas muito competitivas.
A equipa andou muito à procura da bola e posicionamento. O Dortmund acabou por fazer dois golos. O primeiro, na disputa com o Semedo, o avançado do Dortmund ganha a vantagem, que lhes dá alguma tranquilidade. No segundo tempo corrigimos algumas coisas e a equipa teve outro posicionamento. Melhorou muito defensivamente e criou várias oportunidades de golo. A equipa criou algumas situações e futebol de qualidade. Na segunda parte tudo se alterou, porque dividiu o jogo ofensivamente e tivemos duas grandes chances de fazer o 2-2. O que fica deste jogo? Derrota do Sporting, mas que serve para crescer. Jogámos contra uma grande equipa, que soube o que fazer quando marcámos o 2-1».
Algumas das considerações de Jorge Jesus na conferência de imprensa de antevisão ao embate desta terça-feira frente ao Borussia Dortmund, em Alvalade:
«Sabemos que vamos ter um adversário forte mas confiamos plenamente nas nossas capacidades. Estes dois jogos podem ser determinantes para a qualificação de ambas as equipas mas o jogo não acaba aqui. Há outros objectivos, tanto para o Dortmund como para o Sporting, nesta fase de grupos. O Dortmund tem uma dinâmica ofensiva muito forte, com jogadores muito rápidos. Tenho quase a certeza que vai haver golos de ambas as equipas mas espero que consigamos ganhar, porque é um jogo importante».
«Numa Champions, o mais importante é ganhar. Não perder também é importante seja dentro ou seja fora. Isto não é um campeonato, é um torneio. O jogo é que vai ditar. Vamos jogar com uma equipa que tem um poder muito grande. Mas estamos confiantes como fizemos em Madrid. Agora, é um resultado imprevisível. São duas equipas com uma ideia de jogo parecida. Os adeptos do Sporting vão ver um grande espectáculo e espero que ganhe o Sporting».
«Em princípio (pelo castigo) vou ver o jogo no estádio. Acho que não é proibido. Não tenho a certeza (risos).Tenho de tomar as decisões no momento mas todas as outras estão trabalhadas. É uma decisão que um dos meus colaboradores terá de fazer. O resto está tudo pensado colectivamente».
«Ainda não é 100% certo que o Rúben Semedo possa jogar. Hoje ainda trabalhou com limitações mas amanhã será o teste final. Temos esperança».
Jorge Jesus tem razão ao afirmar que o mais importante numa competição como a Champions é ganhar. Esperamos que seja de facto um grande espectáculo de futebol mas, sobretudo, que termine com uma vitória do Sporting.
Não tenho dado muita importância às inúmeras reportagens sobre os lesionados do Borussia Dortmund. Não porque tenha algum fundamento para duvidar que há lesões, mas sim porque estas situações são sempre imprevisíveis. Entram onze jogadores em campo e cada um vai dar o seu melhor para superar o adversário. Por vezes, até surgem alguns que registam menor utilização com a ideia de mostrar que merecem a confiança do treinador e acabam por realizar excelentes exibições.
Dito isto, e não perdendo de vista que ninguém é insubstituível, não posso deixar de referir a lamentável ausência de Adrien Silva, um jogador com características talhadas para jogos deste nível.
Também não duvido que Rúben Semedo vai a jogo. Jorge Jesus optou por não mostrar a mão, mas tudo indica que o jovem defesa central está apto.
Creio que a chave do jogo vai recair sobre o sector defensivo do Sporting. Já se reconhece a capacidade para marcar golos, e tenho fé que penetraremos a baliza alemã esta noite, mas não podemos de modo algum sofrer golos infantis, como já aconteceu em vários jogos esta época.
Em termos muito simples e que não deixam margem para dúvidas, o registo do Sporting com clubes alemães é negro. Não há outra maneira de descrever um enquadramento em que se verificam 2 vitórias, 6 empates e 16 derrotas, em 24 encontros.
Os únicos dois triunfos da sua história sobre os almães foram conseguidos em Alvalade - Hertha Berlim, por 1-0, em 2009-10, com um golo de Adrien, o grande ausente na partida de amanhã; e em 2014-15 o Schalke 04, por 4-2, equipa treinada por Marco Silva. Em casa, o Sporting empatou cinco jogos e perdeu outros cinco.
Se analisarmos apenas os confrontos da Champions, o cenário é mesmo desmoralizador, com um triunfo, dois empates e nove derrotas. Nos oitavos-de-final da Champions de 2008-09, o trauma alemão atingiu o auge, com o Sporting a registar a maior derrota da sua história em eliminatórias, com um acumulado de 12-1 nas duas mãos frente ao Bayern Munique - 0-5 em Alvalade e 7-1 na Alemanha, com Paulo Bento ao leme.
No entanto, haverá alguma luz no fim do túnel para atenuar este histórico, uma vez que Jorge Jesus - que não vai estar no banco amanhã, por castigo - apresenta um registo mais favorável frente a germânicos, ainda ao serviço do clube do outro lado da Segunda Circular: ganhou cinco jogos, empatou dois e perdeu três.
Veremos, esta terça-feira, que página na história o Sporting vai escrever.
O Sporting anunciou que quase já não há bilhetes à venda para o jogo contra o Borussia de Dortmund, explicando que a lotação do Estádio de Alvalade já está a 82% e que é esperada casa cheia na recepção à equipa germânica. Os poucos bilhetes que ainda existem podem ser comprados tanto por sócios como não-sócios. Os ingressos disponíveis estão a ser vendidos por valores a partir de 35 (sócios) e os 55 euros (não-sócios).
A confirmar-se, vai ser a primeira vez que o Estádio de Alvalade vai esgotar numa competição europeia. Recorde-se de que, na segunda volta, é esperada nova enchente quando o Real Madrid vier a Lisboa.
Depois de uma derrota contra os ‘merengues’ em Espanha, o Sporting venceu o Légia de Varsóvia em casa na segunda jornada da fase de grupos da liga milionária. Com três pontos, o Clube vai ter uma jornada dupla frente ao Borussia de Dortmund. Os encontros com os alemães são fundamentais para as expectativas de apuramento do Sporting.
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