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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ao que consta, ainda não é líquido que Matheus Nunes vá aceitar a chamada de Tite para se juntar à selecção do Brasil.
Muito além de todas as questões relativas aos constrangimentos causados pela pandemia de Covid-19, sobretudo ao nível do tempo da possível quarentena, o Sporting, através de Rúben Amorim, já fez saber que... "Os jogadores que tiverem de ir à selecção vão sem problema nenhum". Isto, no entanto, sem referência específica ao médio leonino.
Entretanto, a Imprensa brasileira insiste que Matheus Nunes continua indeciso sobre a possibilidade de representar o Brasil ou Portugal, possibilidade deixada em aberto por Fernando Santos, e noticiou que, face a este impasse, Tite já pensa num substituto: Danilo (Palmeiras) ou Willian Arão (Flamengo).
Indiferente da decisão que o jogador eventualmente tomar, este estado de coisas não é benéfico para ninguém, como aliás se verificou ontem na sua muito fraca exibição frente ao Famalicão.
ADENDA
Ao que consta, o Sporting terá optado por não dispensar Matheus Nunes e já informou a Federação Brasileira de Futebol desta decisão. O Sporting CP defende a legalidade desta medida com o facto de a convocatória do médio já ter chegado fora do prazo definido pelos regulamentos e com o risco de uma eventual quarentena de 14 dias no regresso a Portugal, pois o jogador ainda não tem a vacinação completa.
Desta forma, Rúben Amorim assegura que o médio estará à sua disposição para os jogos com o FC Porto e o Ajax.
Os clubes do Brasileirão aprovaram esta quarta-feira uma decisão histórica para o futebol do país, mas que também poderá abrir portas para uma nova era no âmbito mundial.
A partir desta temporada, os emblemas do principal campeonato canarinho só podem ter um máximo de dois treinadores por cada época, ao passo que também os técnicos terão um limite fixado em duas equipas a comandar por temporada. Caso um clube despeça dois treinadores na mesma temporada, só poderá substitui-lo por um interino que esteja na formação.
A proposta foi apresentada aos clubes pelo presidente da CBF, tendo sido aprovada com 11 votos a favor e 9 contra. Esta mesma proposta já tinha sido apresentada noutros anos, mas só agora recebeu luz verde.
A equipa canadiana feminina de futebol derrotou há instantes a sua congénere do Brasil, por 2-1, conquistando assim a sua segunda consecutiva medalha de bronze olímpica.
Num jogo muito disputado, o Canadá chegou a estar a vencer por 2-0, através de golos da jovem Deanne Rose e da grande «capitã» Christine Sinclair, o 165.º golo da sua brilhante carreira internacional. Beatriz respondeu para o Brasil, aos 79 minutos.
Uma excelente campanha olímpica pelas mulheres canadianas, que até mereciam ter tido a oportunidade de disputar a medalha de ouro. Sofreram uma única derrota no torneio, por 2-0, contra a Alemanha, num embate perfeitamente ao seu alcance e diante uma equipa que já tinham derrotado na fase de grupos. Como sempre, o resultado é que conta e não os golos desperdiçados durante o encontro.
Parabéns Canadá !!!
Aconteceu este sábado, no nulo entre o Brasil e o Ecuador, a contar para a primeira jornada da Copa América a decorrer nos Estados Unidos. O enorme "frango" de Allison, guarda-redes do Brasil, é mal anulado pelo árbitro da partida, por indicação incorrecta do árbitro auxiliar.
O Brasil e o Canadá garantiram esta segunda-feira a presença na final da Algarve Cup de futebol feminino, na qual Portugal vai tentar, frente à Dinamarca, fugir ao último lugar da prova.
Frente à Nova Zelândia, que era, em teoria, o adversário mais acessível no Grupo B, a 'equipa das quinas' sofreu a terceira derrota em outros tantos encontros, por culpa de um golo de Amber Hearn, aos 68 minutos, após um lance confuso na área lusa.
Com este triunfo, as neozelandesas garantiram uma vaga no encontro de atribuição do terceiro lugar, ultrapassando, graças à diferença de golos, a Rússia, que foi batida por 3-0 pelo Brasil, única equipa ainda sem derrotas em prova.
Na final, marcada para quarta-feira, o Brasil, sétimo do 'ranking' mundial, vai procurar o seu primeiro título na Algarve Cup, tal como o Canadá, 11.º, que venceu o Grupo A, depois de bater a Islândia, por 1-0.
A vantagem no confronto directo beneficiou as canadianas em relação às islandesas, que caíram para o segundo posto, com os mesmos seis pontos da formação norte-americana.
Na luta pelo terceiro posto da 'poule', a Bélgica levou a melhor sobre a Dinamarca, por 2-1, com as belgas a somarem os primeiros pontos na prova, beneficiando igualmente do confronto directo para deixar o último lugar.
Agência Lusa
«O Messi foi criado num esquema para ele jogar, num equipa montada para ele. Eu quero ver o Messi fora do Barcelona. O Ronaldo já mostrou isso, que pode jogar noutro lugar, em qualquer esquema táctico. Queria ver o Messi sair do Barcelona, a ver se jogaria o mesmo futebol.»
Declaração do lendário Roberto Rivelino ao programa "Bate-Bola" do canal ESPN Brasil - antigo internacional brasileiro, considerado um dos jogadores mais elegantes na história do futebol Mundial. Tive o grande prazer de o ver jogar várias vezes.
Não resisti a publicação desta sua análise aos dois melhores jogadores do Mundo, pura e simplesmente porque tem sido o meu argumento desde sempre. Com isto, nem eu nem Rivelino pretendemos menosprezar o jogador argentino, aliás, Rivelino não se escusou de dizer que gostaria de ter os dois numa sua equipa.
Creio que nunca saberemos se Messi renderia ao mesmo nível em um outro clube, por duas razões: a primeira, porque o passar dos anos tem um natural impacte na qualidade do seu jogo, o mesmo acontece com Cristiano Ronaldo. A segunda, porque ele nunca sairá do Barcelona, salvo, porventura, a remota possibilidade de já nos dias finais da sua carreira rumar à MLS, nos Estados Unidos, a troco de um contrato "astronómico". E... mesmo esse cenário é muito improvável.
Bem... ainda estou em choque, eu e muitos milhões de adeptos de futebol, decerto. Quem diria que o Brasil iria sofrer uma humilhação tão monumental que vai além de uma mera goleada ?
Quatro golos em seis minutos, cinco em 29 e sete em 90+3' !!!... Incrível mesmo a falta que um homem fez - e não me estou a referir a Neymar - mas sim a Thiago Silva, o comandante da defesa canarinha. Sem ele a obrar as operações, o sistema defensivo brasileiro praticamente não existiu. Só não sofreu uma dúzia de golos porque a Alemanha abrandou o ritmo na segunda parte, poupando-se para a final antecipada.
Por uma perspectiva um tanto ou quanto oblíqua, até podemos clamar que a goleada que Portugal sofreu no seu primeiro jogo do Mundial não tem comparação possível. É verdade que a equipa das quinas não esteve bem, mas, ao fim e ao cabo, sofreu um penálti logo aos 10 minutos e jogou mais de uma hora apenas com 10 elementos em campo.
Este Brasil nunca jogou bom futebol e nunca convenceu nesta edição da prova suprema de futebol. Chegou às meias-finais muito pelo factor caseiro, caso contrário até teria corrido o risco de não passar da fase de grupos. Disse José Mourinho que o Brasil iria ser campeão do Mundo sem jogar bom futebol, mas nem ele teria imaginado um resultado como este a que assistimos esta terça-feira. Tive alguma dificuldade em concentrar-me no jogo, pelos telefonemas que ia recebendo de minuto a minuto. Ninguém acreditava o que obviamente estava à nossa frente !
Por razões várias, gostava de ver a Holanda vencer a Argentina, para termos uma final "europeia" no domingo e mostrar ao Mundo onde se "respira" o melhor futebol.
O jogo de abertura do Mundial 2014 terá servido para esclarecer determinadas questões: a equipa do Brasil não será tão potente como muitos clamam, especialmente como eles próprios se consideram; a Croácia, mesmo sem um dos seus melhores jogadores (castigado), tem talento suficiente para fazer a vida cara aos adversários; e, por fim, sem ser de modo algum inesperado, o Brasil vai ter o benefício da dúvida - mesmo onde esta não existe -, por parte da arbitragem, em qualquer lance crucial e potencialmente decisivo.
O resultado de 3-1 é muito ilusório: dois golos em que o guarda-redes é mal batido, na minha opinião, e o terceiro através de uma muito discutível - para não dizer inexistente - grande penalidade.
*** Esta manchete de sexta-feira é certeira: "Empurrão japonês na festa de Neymar". E foi um bom "empurrão" !!!
Imagine-se uma equipa constituída por estes onze foras-de-série que não vão participar no Mundial 2014, no Brasil:
Petr Chech - guarda-redes do Chelsea - República Checa
Ivanovic - defesa direito do Chelsea - Sérvia
Vidic - defesa central do Manchester United - Sérvia
Subotic - defesa central do Borússia Dortmund - Sérvia
Alaba - defesa esquerdo do Bayern Munique - Áustria
Sahin - médio do Borússia Dortmund - Turquia
Hamsik - médio do Nápoles - Eslováquia
Ramsey - médio do Arsenal - País de Gales
Gareth Bale - avançado do Real Madrid - País de Gales
Ibrahimovic - avançado do Paris Saint Germain - Suécia
Lewandowski - avançado do Borússia Dortmund - Polónia
O jornal britânico "The Independent" surge a reportar que o president da UEFA - Michel Platini - intenta "revolucionar" - há quem diga descaracterizar - ainda mais o futebol europeu. Já com o processo em curso para o Euro 2020 vir a ser realizado em diversas cidades europeias, o antigo jogador francês tem em mente convidar as selecções do Brasil e da Argentina, e talvez também as do México e do Japão, para participarem nesse mesmo Campeonato da Europa.
Muito indica que esta ideia inovadora visa somente tornar o Europeu numa prova concorrente do Mundial e à imagem do que acontece na Copa América, que convida sempre selecções de outras confederações.
Pode ser isso também, de facto, mas é sobretudo mais uma prova evidente do domínio do futebol indústria sobre o futebol desporto, a exemplo da "Champions League", que foi criada para apurar o campeão entre campeões da Europa e agora - e já há alguns anos - permite a participação de terceiros e quarto classificados.
Não obstante a histórica magnificência do futebol brasileiro e argentino - e em tempos de outrora também o do Uruguai - o centro nuclear do futebol mundial é e sempre foi a Europa, e admitir um eventual campeão europeu do Brasil, Argentina, México ou Japão não é mais do que desvirtuar - espoliar até - uma realidade histórica e geográfica.
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