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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Numa caixa de sonhos, cabem os Jogos Olímpicos e a enfermagem. A atleta do Sporting conseguiu tirar o melhor de um ano atípico.
Record - Acaba de fazer uma grande prova na Polónia, já bateu um recorde nacional este ano e, não tarda, estará nos Jogos de Tóquio. Como é que se tem gerido? Como é ser a Cátia Azevedo?
Cátia Azevedo – É uma montanha russa. Eu sou uma miúda muito trabalhadora e este ano está a ser a recompensa do meu trabalho de muitos anos. Sempre fiz boas marcas mas acho que as minhas potencialidades estão finalmente a sair cá para fora, sinto-me muito mais confiante nas provas. Ser Cátia Azevedo não é fácil nem para mim, mas sou muito feliz quando me deito.
R - Os Jogos são um sonho para qualquer atleta e a própria Cátia já admitiu que também o são para si, e inclusive tatuou o símbolo. Como está a ser esta contagem decrescente?
CA – Ir aos Jogos nunca foi ‘o sonho’, ainda que para muita gente seja um choque dizê-lo. Nunca vivi obcecada com isso, e não é uma crítica mas sempre fui uma pessoa com os pés bem assentes na Terra. Mesmo quando as coisas estão prestes a acontecer, penso sempre que mais depressa podem não acontecer do que acontecer. Fiz a tatuagem depois de ir aos Jogos do Rio, depois de sofrer tanto para lá estar.
Os treinos corriam bem e as marcas também, mas o atleta é um todo e o meu todo não estava completo. A minha cabeça não estava muito bem, foi um sacrifício. Um sonho olímpico é isso: o culminar de muitos sacrifícios, de muita dedicação. Tenho pensado nisso nos últimos dias... em como as pessoas só veem o resultado, mas antes do resultado há toda uma pirâmide de sacrifícios. O sonho olímpico é só a cereja no topo do bolo.
Reportagem de Rita Pedroso, Record
Cátia Azevedo - Ouro - 400m (52.70) - Campeonatos de Portugal de Pista ao Ar Livre
Cátia Azevedo correu esta sexta-feira na Alemanha, no Meeting de Anhalt, vencendo a prova dos 400 metros em 52,13 segundos, a sua quinta melhor marca de sempre e a melhor marca nacional do ano.
A sportinguista, recordista nacional na distância (51,63), impôs-se claramente à alemã Ruth Sophia Spelmeyer (53,12 s) e à sérvia Maya Ciric (53,20).
Cátia Azevedo, que faz parte da equipa portuguesa que irá participar pela primeira vez nos Jogos Europeus em Minsk, de 23 a 28 de Junho, ficou a pouco mais de quatro décimos da marca de qualificação para os Mundiais de Doha.
Cátia Azevedo conquistou a primeira medalha de ouro para Portugal nos 400 metros dos Campeonatos Ibero-americanos que decorrem em Trujillo, no Perú.
A atleta do Sporting venceu a prova em 52,26 segundos, superando nos metros finais a espanhola Laura Bueno, que ainda viria a ser terceira (53,88 segundos), ultrapassada pela brasileira Geisa Aparecida (52,57 segundos).
Portugal soma três medalhas (uma de ouro, duas de bronze) ao fim das duas primeiras jornadas da competição.
Cátia Azevedo garantiu esta quinta-feira o mínimo nos 400 metros para os Jogos Olímpicos Rio'2016, ao correr a distância em 51,63 segundos no Meeting de Madrid, marca que é igualmente recorde nacional.
A atleta do Sporting foi segunda em Madrid, progredindo de 52,61 segundos, marca conseguida em 2014 e era já recorde nacional de sub-23, para 51,63. O anterior recorde pertencia a Maria do Carmo Tavares (Benfica), com 51,92 desde 1999. A prova foi ganha por Carline Muir, do Canadá, com 51,05.
Em destaque no Meeting de Madrid esteve também Susana Costa, segunda no triplo, com 14,32 metros, a um só centímetro do seu recorde pessoal e marca que confirma o mínimo olímpico que a atleta do Benfica já possuía. Patrícia Mamona foi quarta, com 14,17, em prova ganha pela venezuelana Yulimar Rojas, com 15,02.
Cátia Azevedo
A atleta do Sporting foi a portuguesa em destaque no meeting internacional de atletismo em pista coberta que decorreu em Madrid, Espanha, ao bater o recorde nacional de sub-23 nos 400 metros.
Cátia Azevedo venceu a corrida com o tempo 53,30 segundos e retirou meio segundo ao recorde que fixara a 14 de Fevereiro, em Pombal.
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