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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Sporting já deu por concluída a substituição das cadeiras no Estádio José Alvalade.
E, ontem, em parceria com a HISENSE, todas as televisões no estádio
também foram substituídas.
Pedro Madeira Rodrigues faz parte do passado - pelo menos, assim parece - nem eu estou aqui para publicitar a sua pessoa. A propósito do recém-anúncio sobre a troca de cadeiras em Alvalade, lembrei-me deste projecto que foi apresentado em 2017, salvo erro, pelo então candidato à presidência do Sporting. Não me parece que seja inferior aos desenhos que nos foram apresentados esta semana sobre o que a actual Direcção tem em mente.
Reitero que talvez seja injusto avaliar o actual projecto assente apenas nos desenhos que vieram a público, no entanto, o que está à vista não me agrada. Não discordo totalmente com Tomás Taveira, que classifica a ideia deprimente.
Tomás Taveira, aquitecto que projectou o estádio José Alvalade, lamenta que o Sporting CP tenha avançado para a troca das cadeiras coloridas para 'pintar' de verde as bancadas do recinto leonino.
"As cadeiras não constituem um elemento arquitectónico, mas sim de design interior. É óbvio que em face disso e como não vão haver alterações da estrutura arquitectónica do estádio e consultando os meus advogados, não havia possibilidade de me opor.
Ficará abaixo de deprimente, mas se o Sporting acha que é uma boa solução...".
Não será justo avaliar pelos desenhos apresentados até agora, mas confesso que o que está à vista também não me agrada.
A substituição das cadeiras de Alvalade é uma das intervenções que está programada para a fase final do mandato de Frederico Varandas, tal como a Cidade Sporting, recentemente anunciada.
Embora ainda não exista uma confirmação oficial, muito indica que a Direcção prepara-se para, em breve, avançar com o fecho do fosso do estádio, uma ideia que já estava no papel mas que poderá, agora, ver reunidas as condições para poder ser executada, a despeito da complexidade do projecto.
André Bernardo, administrador, questionado sobre a possibilidade da referida obra ser concretizada no curto/médio prazo, preferiu manter esse cenário no "segredo dos deuses", mas não o desmentiu efectivamente.
"Nesta fase, o que posso adiantar é que estamos a trabalhar em várias frentes no que se refere a infraestruturas e que dentro de muito pouco tempo vamos arrancar com outro projecto que anunciaremos em breve".
A actual capacidade do Estádio José Alvalade é de 50.095 lugares.
Texto baseado parcialmente na reportagem de Vítor Almeida Gonçalves, Record
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