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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Federação Portuguesa de Futebol promoveu uma campanha intitulada 'Racismo Fora de Jogo' que já é visível em todas as competições organizadas pelo organismo, nas quais decorrem acções de sensibilização com a colaboração de árbitros e futebolistas.
A campanha, que envolve igualmente a Associação Portuguesa de Árbitros e o Sindicato de Jogadores e apela aos valores da ética e do ‘fair-play’, procurando combater a violência e a intolerância no futebol, foi lançada em jogos do Campeonato de Portugal, da I Liga de futebol feminino, da I Liga de futsal, do Campeonato Nacional de futsal feminino e da Liga Revelação.
Uma das recentes acções da FPF, que participou a par de outras federações na campanha promovida pela UEFA “Diz Não ao Racismo”, constou da exposição de um vídeo onde pais de jovens atletas são confrontados com insultos e ofensas que os seus filhos são vítimas em plena actividade desportiva.
João Benedito confessa-se preparado para ir até às últimas consequências para defender os interesses do Sporting em todos os processos de rescisões dos futebolistas que deixaram o plantel neste Verão, após o ataque à Academia.
Sem esconder a tristeza por este processo ter sido maioritariamente liderado por jogadores provenientes dos escalões de formação, na sequência dos graves incidentes de 15 de Maio, o antigo atleta reconheceu, em entrevista à Lusa, que há casos distintos entre os elementos que saíram, mas que o Clube não pode sair prejudicado.
"É lógico que é uma situação que me preocupa e gostava que não tivesse acontecido. As pessoas poderão ter as suas razões, mas cabe-me olhar para o problema de uma forma defensora - única e exclusivamente - do que são os direitos do Sporting. Nenhum clube ou atleta vai conseguir levar vantagem em relação ao Sporting por aproveitamento desta situação".
Outro tema a agitar o universo sportinguista ao longo dos últimos anos foram as relações tensas com os rivais, nomeadamente em relação ao clube da Luz. Confrontado com a possibilidade de um reatamento, João Benedito condicionou uma decisão nesta matéria às consequências de vários processos que envolvem os 'encarnados' e que estão na justiça.
"Há várias situações que têm de ser respondidas e há informações que têm de ser dadas aos sócios do Sporting. Quando chegarmos, iremos pegar nos processos e queremos ser institucionais com todos aqueles que são os parceiros no negócio do futebol. É aqui que nos queremos focar, mas há situações que não podem ser esquecidas e há respostas que têm de ser dadas".
Apesar desse posicionamento, o candidato à presidência 'leonina', de 39 anos, admitiu convergir com os rivais na questão dos direitos televisivos, tema sobre o qual conversou recentemente com o presidente da Liga de clubes, Pedro Proença. No entanto, só aceita um cenário em que o Sporting não saia de modo algum prejudicado financeiramente em relação ao contrato de longa duração assinado com a operadora NOS em 2015.
"A minha posição em relação a este tema é: primeiro, defender os interesses superiores do Sporting, e, segundo, poder congregar esse leque de interesses com aquilo que são os interesses do mercado e do negócio do futebol. A minha preocupação - e foi demonstrada - foi garantir que havendo essa centralização o Sporting, pelo menos, consiga garantir aquilo que já garantiu com o contrato de patrocínio que foi assinado.
Estamos obviamente afastados da Liga dos Campeões. Por consequência, estamos com receitas muito inferiores aos nossos rivais. Se nos for reduzida a vertente dos direitos televisivos, vamos ficar ainda mais fragilizados. Sou de acordo que possa haver essa centralização, mas que o Sporting receba, pelo menos, aquilo que são os valores que já tem orçamentados".
Já sobre as modalidades e a alegada falta de retorno financeiro para o investimento que tiveram na última época, da qual resultaram as conquistas dos títulos de andebol, futsal, hóquei em patins e voleibol, João Benedito deixou uma garantia de competitividade.
"Todas as modalidades do Sporting têm de lutar para serem campeãs nacionais, pelo menos. É este o nosso posicionamento absoluto. Depois, temos de ver a nossa elasticidade de custos e condições para podermos lutar pelos títulos europeus. O valor dos títulos das modalidades é muito superior ao preço que elas custam".
Uma das apostas de João Benedito para o futuro passa pela entrada em cena de um CEO. Porém, esclarece que o poder vai continuar nas suas mãos e que este executivo - cujo nome não vai divulgar se não vencer - terá a seu cargo "áreas não desportivas" do clube.
"Queremos alguém que seja transversal ao Clube e à SAD para conhecer e ter a análise das áreas não desportivas. Queremos que seja alguém que possa gerir esta parte do Clube, mas aplicando aquilo que nós definimos. Reporta sempre a mim e à Comissão Executiva, nós é que definiremos a estratégia".
Paralelamente, também sublinhou a necessidade de mudar o paradigma das últimas duas décadas no Sporting, no qual o plano desportivo foi menorizado sob a vertente financeira.
"Há um pensamento estratégico isolado e não congregador destas duas áreas. É aqui que reside a estratégia de intervenção, porque aquilo que é a independência de um clube é suportado pelos resultados desportivos. Tem de ser o pensamento desportivo a definir a estratégia".
«Espero que o voto dos sportinguistas seja no Sporting e pensando no futuro do Sporting, acima de tudo. O que serão os próximos quatro anos com a actual liderança – e acho que as pessoas já perceberam o que pode ser – e o que serão os próximos quatro anos connosco. É verdade que tenho sido criticado por algumas pessoas que se calhar não gostam tanto, mas há muitas outras que têm manifestado apoio. Vou contar com todos os sportinguistas. Eu noto que há um cada vez maior desgosto com o que está a passar-se no Sporting, um cada vez maior afastamento da linha orientadora desta Direcção e as pessoas estão a virar-se para nós. Estão a conhecer-nos ainda agora…
Eduardo Barroso em plena campanha eleitoral com o intuito de ajudar o seu "afilhado" a permanecer no trono para o qual ele próprio contribuiu em não pequena dose quando ainda era presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Eis algumas das suas pérolas do dia:
«Fui presidente da assembleia geral do Sporting no mandato anterior ao de Bruno de Carvalho e sei o que fizeram aqueles senhores em relação ao nosso clube. Os bancos foram a minha casa, a casa do Daniel Sampaio, estávamos arruinados, depauperados, estávamos inclinados para a desgraça».
«Não irei alterar o meu apoio ao presidente só pelo facto de o clube não ser campeão nacional já neste ano. O que Bruno de Carvalho fez é genial e se estiver o mesmo tempo que Luís Filipe Vieira no Benfica terá mais títulos».
«É normal que agora haja lenços brancos e contestação, é normal. Somos exigentes e estamos frustrados. Portanto acho que que aproveitar este momento de crise para apresentar alternativas ao Bruno é cobardia. É vergonhoso, existe um tempo próprio para o fazerem. Há badamecos, que por terem dado uns pontapés na bola, se permitem a criticar as acções e as atitudes do presidente Bruno de Carvalho, são uma vergonha».
«Prometemos que lutaríamos pelo título, presumo, por isso não vamos atirar a toalha ao chão. Há duas semanas podíamos estar em primeiros. Se não conseguirmos o primeiro, temos que lutar pelo segundo e pela Taça de Portugal».
Como a memória é curta e tão conveniente. Essa dos bancos terem ido a casa dele e de Daniel Sampaio é hilariante, até porque desconhecia que ele dava consultas em casa.
Critica quem agora surge, ou possa surgir, para apresentar uma candidatura, pelos vistos, pelo estado das coisas com a equipa. É caso para perguntar ao doutor "papagaio" se um eventual candidato deve esperar até a equipa vencer alguns jogos, para então avançar. Claro, com tudo isto, esquece, ou finge que não se lembra, do que ele, Daniel Sampaio e Bruno de Carvalho andaram a fazer durante mais de dois anos, na orquestração do golpe de estado que eventualmente ocorreu. Claro, nesse caso, o argumento será que os fins justificavam todos e quaisquer meios, incluindo ele assistir a reuniões do Conselho Directivo para depois vir cá para fora relatar tudo ao Bruno. Pudor e integridade, características notáveis deste personagem !?!
O Sporting tem uma nova campanha em curso para angariar sócios, através da qual qualquer pessoa em qualquer parte do Mundo se pode associar ao Clube em um processo de inscrição que demora apenas... um minuto.
Para o efeito, via este link, basta realizar o pagamento da primeira quota. Recorde-se que há quatro quotas disponíveis: Infantil 3 euros - Juvenil 4 euros - Sócio Efectivo B 6 euros e Sócio Efectivo A 12 euros.
Em síntese, algumas das principais considerações adiantadas por José Couceiro, em mais um dia de trabalho na campanha eleitoral:
«Não tenho qualquer tipo de complexo, até penso que partimos em vantagem, porque não sou só eu que venho da prática e chego à gestão.»
«O principal factor que levou a esta crise financeira é uma má gestão desportiva, porque, se não, o passivo nunca tinha disparado como disparou.»
«O Sporting tem uma entidade muito específica e é esse ADN que queremos valorizar. Não vamos copiar ninguém... Mas é importante perceber como os outros fazem.»
«Quando valorizamos um jogador da nossa primeira equipa, que sabemos que é uma montra mundial, temos de ter os nossos interesses salvaguardados (com contratos renovados atempadamente).»
«O meu conhecimento da prática, de treino e da gestão podem ser uma mais-valia num clube desportivo que atravessa uma situação dramática.»
«Há dois anos recebi convites de quatro das cinco candidaturas, às quais respondi da mesma forma: «Trabalho no Sporting e estou disponível para trabalhar com a direcção que vier a ser eleita.»
«Temos de lutar por um pavilhão novo num local junto ao estádio de Alvalade para trazer a família sportinguista para nossa casa e não em Loures, Odivelas, Alto do Lumiar ou para o pavilhão Carlos Lopes (proposta de Bruno de Carvalho), este que é uma solução mais cara do que a construção de um pavilhão de raiz. Além disso, a Assembleia Geral foi muito clara: decidiu-se pela construção de um pavilhão perto do estádio que terá o nome de João Rocha.»
Ainda se dá os primeiros passos na campnaha eleitoral - pese esta só começar oficialmente no dia 27 - e já dá para compreender que a estratégia de Bruno de Carvalho vai ser continuar a diabolizar Godinho Lopes e apontar culpabilidades ao passado para distrair atenções. O candidato deslocou-se ontem aos núcleos de Portalegre e Évora onde afirmou: «A única pessoa que está freneticamente em campanha, não sendo candidato, é o engenheiro Godinho Lopes.»
Quando questionado sobre a necessidade de 25 milhões de euros até ao fnal da época, respondeu: «Alertei que iam começar as chantagens e eu não as admito. Essa é a uma chantagem para se tentar condicionar e para que as pessoas fiquem indecisas.»
Depreende-se, portanto, segundo ele, que não são necessários os 25 milhões, que é somente uma «chantagem» da parte de quem não é candidato, mas que «anda freneticamente em campanha». Há aqui algo que não bate certo, especialmente considerando que a questão das verbas já foi anunciada há meses, salvo erro em Setembro. Aliás, nessa altura até era mais elevada.
Quando questionado sobre as suas soluções para resolver a situação financeira respondeu: «Falarei sobre a situação financeira a seu tempo, até porque a campanha ainda nem começou, só no dia 27.»
Chama-se isto uma não resposta. Anda factualmente em campanha, mas perante as preocupações dos sportinguistas sobre o estado financeiro do clube a sua única resposta é dizer que não fala agora porque a campanha só começa no dia 27. Pois...
Pelos vistos vamos ter um mês disto e muito mais para preencher as nossas vidas, sem ser possível «mudar de canal».
Devo ser sincero e admitir que não tolero mais olhar para a cara deste homem, tal a repugnância que me induz, embora ainda faça o sacríficio de ler as suas diatribes para as poder comentar. Não me consigo perdoar por me ter deixado seduzir por esta ignóbil personagem no último acto eleitoral, disposição que jamais tornará a acontecer, isso posso garantir. Como parte integral da estratégia delineada quanto à indecorosa campanha oposicionista que tem vindo a conduzir desde março de 2011, o candidato derrotado apressou-se a vir a público - através das redes sociais - a fim de complementar a já noticiada «obra» do seu colega de campanha e co-líder da oposição, o PMAG do Sporting. Como não podia deixar de ser, face à sua polémica essência, o pasquim «encarnado» prontamente retirou as suas declarações do Facebook para lhes dar ainda maior relevo:
«As verdades vão sendo cada vez mais difíceis de esconder e a vergonha que vivemos desde 26 de março de 2011 é cada vez mais acentuada e percebida por todos. Entre tramoias, resultados de gestão desastrosos/danosos, resultados desportivos de nível inferior, processos judiciais, chantagens aos núcleos, mentiras ventiladas às claques, adeptos e sócios, pagamentos para aterrorizar e bater nos chamados «descontentes», tudo vale no Sporting da actualidade. Compreendo que existam dúvidas de qual será a solução a dar ao Sporting e quem deve personificar essa liderança e projecto, mas é evidente a todos que existe uma união, quase generalizada, de que esta direcção não faz parte da mesma. Sendo assim, cada dia que passa, cada decisão precipitada que se toma, apenas prejudicam mais o Clube....Precisamos de entrar em 2013 com um novo fulgor e uma nova crença, a dizer bem alto: não queremos mais isto!»
Ao longo dos anos, qualquer cidadão já ouviu este tipo de oração centenas, se não milhares de vezes, em qualquer campanha política pelos cinco cantos do Mundo. E admitindo, para a discussão do momento, que a situação é exactamente com ele a descreve, onde estão as soluções da sua autoria para corrigir o estado das coisas? O apelo à emoção é apenas e tão só com base nos resultados desportivos, caso contrário, já se tinha deixado de o ouvir há muito tempo. Ele reconhece isso e pretende manipular o senso comum sportinguista no sentido de ignorar tudo o resto. O adepto quer a equipa principal a competir e a ganhar e enquanto isso não acontecer, a plataforma da oposição enriquece, pelo oportunismo. O sócio deve-se questionar a si próprio, a fim de tentar compreender, face ao estado financeiro do Clube e as suas elevadas obrigações com a Banca, como é que uma figura quase anónima da sociedade portuguesa, empresário de créditos duvidosos e sem o mínimo de experiência na liderança de uma instituição desportiva à dimensão do Sporting, ou qualquer outra de semelhante responsabilidade, vai conseguir resolver tudo aquilo que outros muito melhor qualificados têm imensa dificuldade em resolver. Ou será que a ideia é somente: «entreguem-me o poder e depois logo se vê?»
Já comentei com amigos que tudo está a ser preparado para nos primeiros dias de janeiro surgir a muito badalada assembleia geral no sentido de destituír os orgão sociais vigentes. O veículo será aquele pseudo-movimento «Dar rumo ao Sporting» que, segunda consta, já possui as assinaturas necessárias e espera pelos tais 60 mil euros inerentes aos custos da reunião. O montante vai aparecer por uma ou outra via e será então este grupo a aparecer na linha da frente da «revolução», já que o candidato derrotado lidera-a, mas não quer parecer liderá-la, para minimizar eventuais repercussões caso a contenda vá a voto. A minha oposição a eleições antecipadas centra-se somente na minha crença de que nada servirão o Clube e não insulta a sensatez temer a possibilidade de um desaire muito mais grave, pelas emoções desgarradas. Não creio de modo algum que a Banca tenha participado ao PMAG que vê o acto com bons olhos, pela maior instabilidade que precipita e pelo potencial para «aventureirismos».
Em última análise, apresenta-se uma pergunta crucial: indiferente do que vier acontecer e de outros hipotéticos candidatos à liderança do Clube - caso hajam eleições - será que os sportinguistas querem mesmo entregar o poder a esta pessoa, cuja conduta exemplifica a proverbial atitude »não olhar a meios para atingir fins» sem o mínimo de respeito e responsabilidade para com a Instituição centenária Sporting Clube de Portugal?...Fica com a consciência de cada um. A haver mudanças, terão de oferecer garantias de melhoramento, caso contrário, tornar-se-á em mais um retrocesso.
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