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Uma das questões que foi abordada no debate de ontem à noite foi a liderança técnica de José Peseiro pós-acto eleitoral de 8 de Setembro.

 

Como apenas assisti a parte do debate, não sei se todos os candidatos se pronunciaram neste sentido. Não encontrei declarações de José Maria Ricciardi e Frederico Varandas.

 

Pedro Madeira Rodrigues: "Penso sempre em termos de médio/longo prazo. Antes de avançar tinha de ter salvaguardada duas situações: a equipa para o futebol e a estabilidade financeira. Com todo o respeito por José Peseiro, não o vejo como treinador a médio prazo. Para os próximos três anos, eu tenho o Claudio Ranieri. Tem um perfil à Sporting. Tem garra e experiência e isso é incontestável. Agradeço ao Peseiro por ter aceite a equipa nesta altura. Peseiro não se enquadra no perfil. É um bom treinador e uma óptima pessoa, mas não acredito que seja um treinador de futuro."

 

Fernando Tavares Pereira: "É importante que haja estabilidade. Foi escolhido pela Comissão de Gestão (CG) e o trabalho dele é ganhar. Se isso acontecer, porque não continuar? O passado é terrível para nós no futebol. O que pretendemos e que o Sporting ganhe títulos e seja grande. Deus queira que este ano consigamos ganhar. Neste momento e para a situação que o clube atravessa, devíamos ter todos bom-senso e não transmitir uma imagem de desunião."

 

Dias Ferreira: "Não posso dizer que vou contratar A ou B. Nesta altura, a pior coisa que se pode fazer é dizer a alguém que se vai embora e que vai para lá outra pessoa. A mim só é relevante quem lá está a fazer um bom trabalho. Tomarei as minhas medidas. Temos até ao mês de Janeiro para fazer retoques na equipa relativamente aos jogadores. Estamos numa situação especial e não iremos fazer nenhuma revolução. Ranieri não é treinador para o Sporting."

 

Rui Jorge Rego: "José Peseiro será o treinador. [A continuidade] não é a história. Tem contrato com o Sporting de um ano com mais um de opção. Não se pode fazer um contrato de três meses e por isso a Comissão de Gestão fez bem ao dar a possibilidade de escolha ao futuro presidente do SCP. José Peseiro conseguiu duas vitórias em dois jogos."

 

João Benedito: "Sobre o treinador: estar neste momento ou vir com um novo treinador, a palavra que tem de ser passada no balneário por Peseiro sai descredibilizada."

 

publicado às 03:32

 

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Boa noite amigo Rui, lamento não ter respondido mais cedo. Sinceramente, temo não ter uma resposta concreta. Particularmente, resta ponderar sobre as características essenciais dos candidatos "possíveis".

 

Não gosto da falta de seriedade que caracterizou os últimos anos de José Maria Ricciardi junto do Sporting. Ricciardi assinala a grave situação económica do Clube, quando esteve por detrás de todas as medidas de Bruno de Carvalho, até mesmo na questão VMOC's. Acredita, pela consanguinidade que o liga à origem do Clube, deter propriedade sobre o mesmo. Tem metade da competência do primo Roquette, mas o dobro dos eventos sociais no currículo. Entre outras razões menos importantes para não o desejar como Presidente. O Sporting não pode ser poleiro para limpar uma imagem questionável, como por demais no passado sucedeu.

 

Sobre Varandas e Benedito, tenho opinião de que lhes falta algum estofo para lidar com o que não estão preparados – o que temo que seja quase tudo, fora somente a preparação de discursos simpáticos, mas óbvios. Frederico Varandas, numa questão que poucos terão conhecimento, está condicionado pelo que Bruno de Carvalho conhece da sua vida privada. (..."não tenho uma farmácia (sic) em casa..."), numa das inúmeras tentativas de descredibilização preconizadas).

 

Dias Ferreira poderá sempre ser uma pessoa útil ao Clube em questões de arbitrariedade e aconselhamento, mas não está no seu auge.

 

Confesso que existe algo na personalidade de Pedro Madeira Rodrigues que me agrada. É um jovem com muita ambição, tem uma predilecção a caminhar sobre brasas que muitos temem. Teve a coragem, no debate, de assinalar a conivência de Ricciardi para com a gestão anterior, algo ao qual lhe tiro o chapéu – pois duvido que na "nossa praça" leonina, frontalmente, alguém tenha coragem para o fazer.Quiçá, faltar-lhe-á mais opacidade para que não se sujeite tanto a juízos de valor.

 

Existe entre os Adeptos uma corrente de pensamento que o rejeita, essencialmente pelo desnecessário excesso de confiança que demonstra – como tal comete alguns erros, mas também... quem não os comete? Por outro lado, e pela intencionalidade em aproximar pessoas de valor para o Clube (Ranieri e Boloni, discorde-se ou não, são homens de valor), Madeira Rodrigues revela que sabe partilhar poder e atribuir competências. Algo que o distingue de qualquer totalitarismo a que estejamos habituados.

 

Drake Wilson

 

publicado às 04:32

O primeiro debate entre candidatos

Rui Gomes, em 08.08.18

 

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O primeiro debate entre candidatos às eleições do Sporting vai ser esta noite na CM TV. Cinco dos homens que concorrem à presidência do clube de Alvalade vão estar no Capitólio, em Lisboa, para um confronto de ideias, onde também haverá participação de sócios leoninos, que terão a possibilidade de fazer algumas perguntas aos intervenientes.

 

Frederico Varandas, Pedro Madeira Rodrigues, José Maria Ricciardi, Dias Ferreira e Rui Jorge Rego são os candidatos que estarão no debate, que será conduzido pelos jornalistas José Carlos Castro e Mariana Águas. Temas como futebol, modalidades e finanças, entre muitos outros, estarão em cima da mesa e cada candidato poderá explicar os seus planos caso seja eleito no dia 8 de Setembro.

 

O debate está marcado para iniciar pouco antes das 21 horas e a emissão irá prolongar-se durante três horas, até à meia-noite.

 

Ausentes, portanto, Fernando Tavares Pereira e João Benedito. Este último afirmou que está disponível para debates, mas só após a aceitação final das candidaturas. E talvez tenha razão. Só esta quarta-feira é que foram apresentadas as candidaturas de Dias Ferreira, Tavares Pereira e Rui Jorge Rego, havendo agora um período de 48 horas para a sua aceitação. Qualquer debate devia poder contar com todos os legítimos candidatos.

 

publicado às 17:19

Assombração III (um pouco de pudor)

Naçao Valente, em 21.07.18

 

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As fidelidades podem ser um acto nobre. Mas há fidelidades, levadas ao absurdo, e difíceis de entender. Eu apenas as compreendo num espírito de fundamentalismo religioso. Este intróito serve para me referir aos fanáticos, que aqui no Camarote Leonino, continuam a aparecer para defender o presidente destituído por volta de setenta por cento de votos expressos em AG, e depois de ter infringido os Estatutos e de ter causado um enorme prejuízo na SAD e no prestígio do clube.

 

Houve um comentador que até nos acusou de não deixarmos de nos referir à personagem. Bem gostaria de o fazer, mas o facto é ele que insiste em desestabilizar o clube que diz amar. De facto, mesmo suspenso de sócio, continua a cometer ilegalidades atrás de ilegalidades. Insiste em apresentar candidatura  quando sabe, certamente, que não pode fazê-lo, nem poderá nestas eleições, se for feita justiça, em relação ao processo a que está sujeito.Queremos virar a página, calmamente, mas a assombração não deixa.

 

Como se tem dito está "morto" mas não aceita, e persiste como fantasma, no momento em que gente séria e honesta, está a fazer tudo para limitar os danos que provocou. Que não tem um pingo de vergonha na cara e que não conhece a palavra dignidade já está mais que provado. Mas para além disso, continua a passar todos os limites. Abandonado até pelos seu fiéis acompanhantes pigmeus, rodeia-se de toda a escória a que se pode agarrar. Pessoas de duvidoso sportinguismo, dispostos a vender a alma ao diabo por trinta dinheiros. O espectáculo indecoroso que estão a dar na comunicação social, seja "correios da manhã" ou outros, trocando mimos e acusações, só desprestigiam o clube e a sua grande valia, a marca Sporting. Quem ama o clube, sujeita-o a este lavar de "roupa mal.cheirosa" apenas por causa de eventuais lugares à mesa do seu orçamento?

 

Consta que mesmo não tendo condições para se candidatar, se apresentam nos núcleos para fazer campanha eleitoral. E como é possível que haja alguns que ainda recebem esta gente fora da lei? Não tiveram conhecimento do que aconteceu no dia vinte e três de Junho? Não sabem da situação dos destituídos? Embarcam na mesma ilegalidade? 

 

No meio desta "prostituição" não poderá haver,ao menos, um pouco de pudor? Um pouco de respeito pelo Sporting?

 

publicado às 11:00

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Tomou-lhe o gosto desde que foi convidado para assumir a presidência da SAD, depois de anos ligado a outros negócios que já não lhe davam a "pica" do futebol. Não tem de se preocupar com o clube entregue a Artur Torres Pereira. Decide praticamente sozinho tudo e age como se tivesse sido eleito. Escolhe treinador, dispensa e contrata jogadores, negoceia permanências, dispensa médicos e escolhe novos, contrata o director-geral para a Academia...

 

Em suma, pulveriza todas e quaisquer propostas dos candidatos,  tornadas completamente inúteis na prática, tudo em nome da estabilidade. Um número crescente de sócios, pouco habituados a usar os neurónios ou com estes já gastos depois de mais de 5 anos de "tirania" brunista, bate palmas. 

 

Falo de José Sousa Cintra, cuja candidatura (ou será passeio?) à presidência do Sporting, ainda que não formalmente confirmada (será, aliás, negada até ao limite), é já uma realidade na prática.

 

O "passeio" de Cintra, até há escassas semanas atrás, recorde-se, grande apoiante de Azevedo de Carvalho, torna verdadeiramente inúteis as eleições de 8 de Setembro, transformadas que serão estas em mero acto confirmatório de 3 meses eufóricos de gestão do ex-homem forte das cervejas.

 

Quanto ao clube, a liderança bicéfala é para manter, com Artur Torres Pereira, de novo, à frente de uma direcção que será remodelada.

 

Afinal quem disse que os sócios do Sporting queriam eleições? Podemos todos ir de férias descansados.

 

A partir de 8 de Setembro "Cporting escreve-se com C".

 

E vamos andando...

 

publicado às 09:06

Não é tempo de aventureirismos

Naçao Valente, em 05.07.18

 

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O Sporting CP, como qualquer grande clube, é para muitos dignos desconhecidos um trampolim para a visibilidade pública e para a vã glória de mandar, com muito dinheiro à mistura. Isso explica o aparecimento de tantas candidaturas. . Segundo a previsão do director do Record, podem chegar a dez. A maioria das candidaturas, espremidas, como se diz na linguagem popular, não deitam sumo nenhum. Não é que não tenham legitimidade. Não têm ,porém, condições objectivas para lidar com a complexidade da gestão de uma grande instituição.

 

Em linhas gerais, uma candidatura para ser levada a sério, tem, em primeiro lugar de demonstrar, inequivocamente, que está em missão de serviço ao clube, com total desapego ao poder e às suas mordomias. Depois, tem de ter um projecto consistente e credível e uma equipa que mereça credibilidade, venham de onde vierem os seus elementos. Por fim, tem de ser independente de lóbis, de grupos de pressão, reger-se por princípios e valores, onde pontuem o bom senso, a tolerância, a honestidade e o respeito pelas naturais diferenças, e muito importante, que não caia na tentação do populismo.

 

Mesmo que o desvairado Bruno de Carvalho não se possa candidatar, o "brunismo" está a tentar sobreviver, e penso que irá a votos com um testa de ferro.Se assim for e ganhar, foi em vão todo o trabalho feito, para colocar o Sporting no caminho que iniciou há mais de um século. Não é com soberba que o digo, mas costumo ter razão antes de tempo. Oxalá que desta vez me engane.A proliferação de candidaturas, a trouxe-mouxe, pode abrir portas ao regresso do populismo, que tanto custou a erradicar.

 

Com todo o respeito pelo direito democrático, entendo que este não o momento de uma multitude de candidatos que só servirão para dividir e para fazer ruído. Corre-se sério risco de termos um presidente eleito com uma grande minoria de votos, o que é perigoso, para a estabilidade que é preciso continuar.

 

Apelo ao bom senso e sportinguismo de todos e cada um dos concorrentes, para porem o interesse do clube acima das ambições e vaidades pessoais. Apelo aos eleitores para analisarem com realismo as candidaturas, e na medida de possível, concentrarem votos, numa lista que possa pacificar o Sporting,

 

Este, muito em especial, não é tempo de aventureirismos, nem de experimentalismos. Já bebemos desse veneno.

 

publicado às 18:30

 

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Com a recém-destituição do Conselho Directivo e eleições agendadas para 8 de Setembro, aproxima-se o momento de decisão para todos aqueles que pretendam candidatar-se para a cadeira da presidência do Sporting.

 

Rumores na praça pública não faltam, certezas há muito poucas, todavia, por enquanto. O único que já se declarou abertamente - e que em facto já anda em plena campanha eleitoral há cerca de duas semanas - é o Dr. Frederico Varandas, ex-director clínico do Sporting, que, aparentemente, tem intenções de formalizar a sua cabdidatura na próxima terça-feira.

 

O outro nome muito falado, mas até ao momento sem confirmação do próprio, é Rogério Alves, conhecido advogado e antigo dirigente do Clube.

 

Segue uma lista de nomes, que por enquanto não passam de hipotéticos candidatos:

 

José Maria Ricciardi - Dionísio Castro - Pedro Madeira Rodrigues - João Benedito - Rodrigo Roquettte - Luís Figo - Paulo Futre e Mário Patrício.

 

Estes, os nomes que são do meu conhecimento, sendo possível que hajam mais. Acredito, no entanto, que quando chegar a hora da verdade, a lista ficará reduzida a não mais do que três ou quatro nomes, se tanto.

 

Compete aos sócios/adeptos sportinguistas apreciarem cada eventual candidatura muito cuidadosamente, não só para avaliar as qualidades de cada um dos candidatos, mas também, e não de menor importância, para evitar cometer os mesmos erros do passado, tanto em termos de perfil, competências, projecto, como ainda, porventura, oportunismo interesseiro.

 

Não de menor importância, pelo contrário, alguém que directamente ou através da sua equipa de colaboradores, possa assumir a administração de todo o futebol leonino, a tal estrutura muito badalada durante o reinado do recém-destituído presidente, mas, na realidade, nunca existente.

 

Para mim, o nome mais indicado para essa vital função é o de José Couceiro, mas desconheço se está disposto a abandonar o relativo conforto do "banco" para abraçar um desafio desta manifesta magnitude. Reune, no entanto, todas as desejadas qualificações, especialmente tendo em conta a sua familiaridade com a formação do Sporting.

 

:ADENDA:

 

Na conferência de imprensa convocada este domingo à tarde, a Comissão de Gestão anunciou que o novo representante do Sporting CP na Sporting SAD é José Sousa Cintra, que assume, portanto, a presidência provisória da Sociedade.

 

Não se pronunciou sobre o novo treinador nem sobre os jogadores que rescindiram, adiando quaisquer determinações para mais tarde, depois destas questões serem devidamente analisadas.

 

Nas circunstâncias, acho que foi uma boa decisão da Comissão de Gestão, pela experiência de Sousa Cintra enquanto presidente do Clube na década de 90.

 

publicado às 16:00

A solidão do poder

Naçao Valente, em 03.01.17

 

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O presidente do Sporting faz-me lembrar o Coronel Buendía, uma personagem de um livro de Gabriel Garcia Márquez, Cem Anos de Solidão. O autor diz da personagem “promoveu trinta e duas revoluções armadas e perdeu todas”.

 

Bruno de Carvalho, da sua natureza, trouxe para o Sporting, não a paz mas guerra. Não sei quantas batalhas iniciou, mas tem muitas perdidas e outras em vias de as perder. De tal modo que ofuscaram uma ou outra vitória que tenha conseguido. Salientem-se as guerras inúteis e desnecessários com o passado, as lutas absurdas com os fundos, os conflitos com sócios ou adeptos, as demandas esotéricas com adversários, a cruzada das cores, do verde contra o encarnado, a errada estratégia desportiva. Casos e mais casos, derrotas e mais derrotas. Não admira que agora apareça cansado e peça a ajuda de tudo o que vier à rede no mundo sportinguista.


O presidente e agora candidato, assumiu publicamente, numa entrevista a um jornal, uma outra personagem da literatura: D. Quixote de La Mancha. Disse ele que estava cansado de representar o papel da personagem de Cervantes, e de tanto lutar sozinho, contra os moinhos da sua imaginação. E vem pedir, ou quase exigir, a ajuda de outros sportinguistas pois está farto da tarefa quixotesca. Logo se levantou uma horda de guerreiros em seu auxílio. Pelo que consta, mais de cem e de todos os quadrantes. Nem os ditos croquetes, tão amaldiçoados deixaram de responder à chamada. E até um putativo candidato de espinha extra flexível deu um passo em frente.

 
Há, no entanto, uma personagem real que se adequa à sua atitude: chama-se Oliveira Salazar. Não que exerça o poder autocrático, porque os tempos mudaram, mas porque lhe copia alguns tiques de superioridade e alguma hipocrisia. O antigo Presidente do Conselho, numa das comemorações do 28 de Maio, disse que era hora de se retirar, mas que olhando à sua volta não encontrava alguém para continuar a sua obra . Aplausos. Bruno de Carvalho numa encenação mais subtil fez o mesmo número. O cargo que ocupa é muito desgastante, no entanto sacrifica-se pela causa. Fazer o quê, quando olha à sua volta e só vê mediocridade.


Salazar só saiu depois de cair da cadeira. Ainda o mantiveram semivivo durante algum tempo como o chefe virtual, tal como o grande agrário Diogo Relvas, do romance Barranco de Cegos de Alves Redol, que sentado numa torre, embalsamado, mantinha o respeito dos servos, cegos conduzidos por um cego. Vieram outros governantes e o país sobreviveu e está melhor, o que significa que não há insubstituíveis.


Bruno de Carvalho apresenta-se agora, como o bom da fita. Que candura! Faz-me lembrar o filme de Sérgio Leone, o Bom, o Mau e o Vilão. Sendo ele o bom, qualquer adversário tem de fazer outro papel. Madeira Rodrigues já está etiquetado. Além de ser mau, é fraco e já está derrotado. Dizem os seus homens de mão. Não parece ser essa a posição do herói. A arregimentação de tropas no exército “inimigo” indicia que está com medo? Estaremos perante um herói medroso? Que ironia! Ou teremos um general perdido no seu labirinto da solidão do poder? E se aparecer também um vilão? Ou apesar de ter o melhor armamento, a brigada ligeira e a artilharia pesada, sabe que numa guerra não há vencedores antecipados e só perde quem desiste de lutar? Entre muitos exemplos lembro-me de Aljubarrota.

 

publicado às 16:15

 

 

Em entrevista à CMTV, Bruno de Carvalho alega que não está preocupado com a possibilidade de haver candidatos à presidência do Sporting e até aproveitou o ensejo para deixar aviso:

 

«Quem vier, que venha com o mesmo espírito com que eu vim para o Sporting. Porque só com amor isto não vai lá. É preciso perfil. Quando aparecerem, logo direi o que tenho para dizer sobre cada um».

 

Já em relação às palavras de escárnio de alguns comentadores afectos ao Benfica, Bruno de Carvalho também deixou um aviso:

 

«Podem rir-se e dizer que querem que Bruno de Carvalho se mantenha no Sporting. Eu digo: calma, maio ainda está longe».

 

Gostei especialmente da parte que refere a "perfil", como se fosse esse o caso dele quando surgiu praticamente como um anónimo a candidatar-se ao "trono" de Alvalade. Agora já tem alguma experiência e poderá de facto melhor avaliar o que é necessário para liderar uma Instituição como o Sporting, muito embora não se possa esperar dele qualquer reconhecimento de que não é a pessoa indicada para a missão, nomeadamente no que diz respeito ao que se pretende a médio e longo prazos.

 

Lamentavelmente, também se verifica o presidente do Sporting Clube de Portugal a uma determinada altura dizer a seguinte palermice, em total desrespeito por todos nós... «Peço desculpa aos ESPERTINGUISTAS de dizer isto...».

 

Enfim... é somente Bruno de Carvalho a ser igual a si próprio, o que não é dizer muito.

 

publicado às 05:20

Pouco por onde escolher...

Rui Gomes, em 29.10.15

 

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 ... É uma simples questão de tentar determinar quem é o menos competente e o mais "mafioso". Michel Platini seria/será o "favorito", salvo pela investigação em curso às suas actividades. Entretanto, a Federação Portuguesa de Futebol já manifestou o seu apoio a Gianne Infantino, o actual secretário-geral da UEFA. É esperado, no entanto, que este retire a sua candidatura caso desapareçam os ares nebulosos sobre Platini.

 

publicado às 13:13

A lista de candidatos inelegíveis

Rui Gomes, em 22.02.13

 

A lista de candidatos que eu menos gostaria de ver concorrer nestas eleições do Sporting. Claro, não há regra sem excepção, mas nenhuma me vem à ideia neste momento.

 

Médicos

Pseudo-comentadores desportivos

Construtores Civis

Políticos

Benfiquistas e afins

Portistas devotos a Pinto da Costa

Ex-presidentes do Comité Olímpico Português

Ex-presidentes do Automóvel Clube de Portugal

Ex-futebolistas tornados «restaurateurs»

Qualquer pessoa ligada à APAF

 

Todos aqueles que não estão incluidos nesta lista que criticaram

o Sporting nestes últimos dois anos.

 

publicado às 05:08

Vira o disco e toca o mesmo...

Rui Gomes, em 05.02.13
As possibilidades já adiantadas no prévio post, aparecem na capa do jornal.

publicado às 05:33

O futuro começa a ser definido (?)

Rui Gomes, em 05.02.13

 

Fernando Tavares Pereira, empresário de Midões e «patrão» do maior grupo de Centros de Inspecção automóvel do país, era uma boa e forte hipótese para candidato, mas o próprio já negou essa eventualidade: «Havia uma vontade muito grande de ajudar o Sporting, mas, depois de ponderar, cheguei à conclusão de que não se pode ser presidente do Sporting sem ser a tempo inteiro. E eu só podia ser a meio tempo, já que as minhas empresas precisam de mim.»

 

Para os mais pessimistas, que é o meu caso, é de esperar mais do mesmo, aos poucos, por parte de diversas figuras credíveis que por uma ou outra via irão recusar meter-se no «olho do furação». Considerando tudo o que se tem passado e a actual situação do Sporting, é perfeitamente compreensível. O que antecipo que vá acontecer, salvo uma grande surpresa, é sermos confrontados, novamente, com os candidatos derrotados: Dias Ferreira, Pedro Baltazar e Bruno de Carvalho. Há um velho ditado em inglês que diz: «escolhe o teu veneno».

 

Os outros rumores, sem qualquer confirmação, indicam a possibilidade de outros conhecidos da casa: Tomás Aires, vice-presidente do tempo de Sousa Cintra - Rogério Alves, advogado e ex-dirigente do Clube e candidato derrotado para o cargo de presidente da MAG nas últimas eleições e José Couceiro, que dispensa apresentação. Um outro rumor, ainda mais especulativo, dá Paulo Futre, que era para ser o homem forte do futebol de Dias Ferreira, juntar-se, agora, a Bruno de Carvalho, que tinha para esse cargo Augusto Inácio, actual treinador do Moreirense. Não faço a mais pequena ideia da origem destes rumores, mas vão aparecer muitos mais do género. Para a comunicação social cá do burgo, vai ser outro «mercado de janeiro», mas este com a duração de 45 dias.

 

P.S. E, já agora, só para dar um pouco de humor ao cenário, não é de esquecer Luís Figo (?%!)

 

publicado às 03:15

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