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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
As eleições do Sporting terão eco na relação entre os juízes e os clubes de futebol. O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai discutir a participação de magistrados nos órgãos sociais dos clubes. O tema será levado a plenário em Outubro e irá incidir sobre juízes no activo e jubilados.
Desde 1993 que o CSM tem manifestado o desagrado na relação entre os juízes e o futebol. Nesse ano, o Conselho deliberou que os magistrados não poderiam ter funções no futebol profissional, tendo então sido alterado o Estatuto dos Magistrados. Contudo, o Tribunal Constitucional veio a considerar a norma inconstitucional.
"Tendo em conta a sensibilidade, dado a necessidade de preservar a dignidade da função judicial, e o tempo decorrido, é altura do Conselho Superior da Magistratura reapreciar e reflectir sobre a conveniência de condicionar a participação de juízes nos órgãos estatutários de entidades envolvidas em condições desportivas de cariz profissional à prévia autorização do Conselho", afirma Mário Morgado, vice-presidente do CSM.
Depois de Carlos Catarino, conselheiro jubilado que tem em mãos o processo de Neto Moura, ter sido eleito como suplente do Conselho Fiscal e Disciplinar e de José Manuel Costa Galo Tomé de Carvalho, desembargador da Relação de Évora, ter tomado posse como secretário da Mesa da Assembleia Geral do clube de Alvalade.
Carolina Reis, Tribuna Expresso
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