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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Meu Caro Frederico Varandas
Como ambos sabemos não votei em si, mas nada me impede de lhe dirigir esta mensagem.
Estamos actualmente na estrada, a percorrer um longo caminho e de momento na frente do pelotão. Mas também estamos quase a chegar à bifurcação. Ou vamos no caminho da vitória final, ou vamos no caminho ganhador.
Pode parecer contraditório, mas não o é. E não o é porque já ganhámos !
Já ganhámos um novo Sporting. Já ganhámos um Sporting CP com princípios e valores. Já ganhámos um Sporting disciplinado e disciplinador. Já ganhámos o respeito de quem nos tem de respeitar. Já ganhámos um sentido e rumo de gestão assertivo.
Mas também já ganhámos uma "Nova Academia", ou seja, já ganhámos a aposta na nossa formação. Já ganhámos a oportunidade de dar aos nossos jovens o se sentirem adultos e mostrarem os seus talentos. Já ganhámos o espírito de uma verdadeira equipa.
Enfim! Já ganhámos a garra do Leão.
Parabéns.
Filipe Soares Franco
Um grupo de 32 conhecidos adeptos do Sporting, num lote do qual se destacam nomes como Paulo Portas, Pedro Santana Lopes, Francisco Soares dos Santos ou Carmona Rodrigues, assina uma carta aberta aos jogadores do Sporting, a um dia destes disputarem a final da Taça de Portugal, na qual deixam um apelo:
"Ajudem-nos a ajudar-vos para iniciarmos, juntos, um novo ciclo, um novo caminho de sucesso para que possamos construir um novo futuro para o Sporting Clube de Portugal"
Era expectável Bruno de Carvalho andar preocupado nestes últimos dias por estar fora das luzes mediáticos que ele tanto adora, correndo o risco do protagonismo recair sobre outros personagens que ambulam pela praça futebolística portuguesa.
Consequentemente, como não podia deixar de ser, veio a "público" esta terça-feira através de uma carta enviada aos presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), através da qual assume a perplexidade por estar a ser discutida publicamente a revisão dos regulamentos disciplinares, defendendo sanções exemplares:
«O Sporting Clube de Portugal vem, em primeiro lugar e pela presente, manifestar perplexidade pelo facto de matéria que está a ser objecto de debate e análise em sede do grupo de trabalho com vista à revisão do Regulamento Disciplinar, estar em discussão na praça pública. Não nos parece que seja este o método mais adequado de obtenção de consensos e pacificação do futebol português que, como todos reconhecemos, devem ser uma prioridade de todos os agentes desportivos.
O Sporting Clube de Portugal tem sido portador de uma mensagem muito clara no que diz respeito ao normativo disciplinar que deve reger o futebol português. Sempre pugnámos, de há quatro anos a esta parte, pelo incremento de preceitos que visem a punição exemplar da corrupção, da opacidade, do incentivo ao ódio e à violência no fenómeno desportivo. Escrevemos-lhes por isso com a autoridade de quem tem consciência e convicção de que tem estado sempre na vanguarda das alterações e melhorias no futebol português.
Nesse sentido, o Sporting CP está inteiramente disponível para elevar ao extremo os mecanismos de sanção disciplinar de todos aqueles que, com responsabilidades, não cumpram os regulamentos em vigor.
Não podemos, no entanto, deixar de sublinhar algo que consideramos da máxima relevância. Nos últimos anos, o Sporting CP tem sido alvo preferencial das mais diversas ofensivas e invetivas que nos visam não apenas a nós, mas a toda a indústria do futebol. A este respeito, temos sido defensores intransigentes da aplicação de medidas que visem a promoção da verdade desportiva e da transparência no futebol português.
Foi precisamente nesse sentido que propusemos, entre outras medidas, aliás em linha com os programas de acção dos presidentes da FPF, da Liga e do Conselho de Arbitragem, a publicidade imediata dos relatórios dos delegados e dos árbitros, a introdução do vídeo-árbitro, a substituição imediata do responsável pela coordenação dos delegados da Liga, o fim dos observadores ou a punição exemplar de quem, por meios ilícitos, apoia material e financeiramente claques não legalizadas.
Temos, no entanto, absoluta consciência de que estas medidas não respondem na totalidade aos problemas prementes que enfrentamos hoje em dia. Desde logo porque o comportamento dos agentes desportivos, designadamente os dirigentes, é muitas vezes consequência de uma política de terrorismo comunicacional que alguns clubes entendem levar a cabo com resultados particularmente nefastos para a indústria do futebol e todos os que nela intervêm.
Nesse sentido, reafirmamos a nossa total disponibilidade para apoiar penas máximas para quem se exceda ou prevarique no exercício constitucional da liberdade de crítica e opinião, considerando, porém, que este quadro só é aplicável na circunstância em que nos sejam dadas condições para não termos que passar a vida a defender-nos do autêntico exército de caluniadores ao serviço de agendas clubísticas, que poluem o espaço mediático.
Atrevemo-nos inclusive a lançar o repto de que seja ponderada a introdução de um mecanismo de responsabilização objectiva dos Clubes pelas declarações proferidas por comentadores que lhes sejam manifestamente afectos, tal como já hoje sucede ao nível do comportamento incorrecto dos adeptos.
É pois neste contexto que propomos uma reunião ao mais alto nível com a presença dos Presidentes da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga Portugal, dos Clubes, do Governo e dos Operadores de Media que, como é público, têm sido utilizados, tantas vezes involuntariamente, para a prossecução de uma agenda de cartilha com matriz pirómana e incendiária que é devastadora para o desporto nacional.
Só através de um compromisso sério entre todos os intervenientes, e não podemos eximir ninguém desta responsabilidade, é que será possível a pacificação e descrispação tão necessárias ao futebol português».
É sempre uma "experiência" singular - não obstante o cansaço psicológico - ler/ouvir Bruno de Carvalho evocar os termos pacificação, descripação e ainda política de terrorismo comunicacional, recorrendo à sua teoria da indução por repetição, até se tornar credível vindo da sua pessoa. A sua recomendação de responsabilizar/punir os clubes pelas declarações proferidas por comentadores que lhes sejam manifestamente afectos, tal como já hoje sucede ao nível do comportamento incorrecto dos adeptos, é tão ridículo que não merece comentário da nossa parte. Até porque se a medida fosse aprovada e implementada, não dá para imaginar a punição de que o Sporting seria então alvo, pelo comportamento do seu presidente.
Até uma mensagem/carta do pai no dia de aniversário de Bruno de Carvalho serve para propaganda avulsa. Exemplo patente dos extremos a que este personagem está disposto a ir para ficar agarrado ao trono de Alvalade.
Uma missiva muito pessoal - que acaba por deixar a ideia que foi tudo pré-elaborado - surge nas páginas do Record, como não podia deixar de ser, sendo este o órgão noticioso que mais se dedica à campanha eleitoral em curso do Bruno. A resposta, parte desta cena teatral, foi igualmente publicada:
«Foi com uma grande emoção e alegria que li a tua mensagem no jornal! Senti-me de novo um adolescente outra vez. E tudo me veio à memória mais uma vez! Foi em 1978 que se iniciou esta caminhada até à presidência do Sporting . Foi nesse primeiro jogo a que fomos que te disse, com o coração apertado, pernas a tremer e lágrimas de emoção nos olhos ‘um dia vou ser Presidente deste Clube!’. E assim foi. Consegui alcançar o meu sonho, contigo ao meu lado, em 2011, mas só nos deixaram comemorar em 2013. Mas juntos, sempre juntos! Que a emoção deste dia vinque, mais uma vez, o que sinto pelo nosso Sporting Clube de Portugal. Juro ser fiel ao Sporting e nem a morte nos separará».
É mesmo caso para chorar... eu não resisti !?!
As audições dos ex- presidentes no tribunal popular de Alvalade correram de forma desastrosa para o "Querido Líder".
Mas, afinal, para Azevedo de Carvalho isso até nem terá sido o pior. Está "guardada a sete chaves" no cofre leonino, com acesso hiper restrito a Azevedo de Carvalho e ao comendador Marta de Vila Nova de Poiares, uma "carta bomba" que, vinda do defensor de Dias da Cunha, foi recebida no Sporting. Quando a leu Bruno estremeceu tal a virulência da mesma e imediatamente deu ordem de clausura ao documento.
O repto fica aqui lançado: divulga a carta Bruno, dá-a a conhecer depressa, para que todos saibamos o seu conteúdo. Divulga-a, vá lá. O que esperas rapaz ? Há alguma coisa, alguma coisinha que seja que pretendes esconder ?
Em vésperas da recepção ao Boavista, a contar para a 23ª jornada da I Liga, os jogadores da equipa principal do Sporting "escreveram" uma ‘carta aberta’ aos adeptos do clube:
Leia aqui, na íntegra, o texto publicado no site oficial do Sporting:
«1 - Nós (também) acreditamos em vocês ! O caminho é estarmos Todos unidos, com muita garra e muita paixão na defesa do Sporting Clube de Portugal ! Só acreditando em toda a equipa como nós acreditamos em todos os Sportinguistas estaremos sempre mais próximos da vitória !
2 - Nós (também) acreditamos em vocês ! O apoio tem sido fantástico mas não duvidamos que vai ser ainda maior, a toda a equipa sem excepção, pois este é o caminho para o título de campeão !
3 - Nós (também) acreditamos em vocês ! Os nossos golos e vitórias são para todos festejarem, o fortíssimo apoio que nos dão tem de ser para o Sporting Clube de Portugal, para todos sem excepção, porque todos juntos estaremos mais próximos do grande objectivo !
4 - Nós (também) acreditamos em vocês ! Com os vossos cânticos, garra, paixão e apoio para toda a equipa, nada nem ninguém nos vai parar !
5 - Nós (também) acreditamos em vocês ! Melhores Adeptos da Europa ! Melhor Equipa de Portugal ! Seguimos juntos até ao final !
6 - Nós (também) acreditamos em vocês ! A Onda Verde de apoio a toda a equipa é a nossa maior força! Contem e acreditem em todos os jogadores, que de tudo vamos fazer para vos orgulhar e levar o Sporting Clube de Portugal à Glória ! Segunda-feira às 20h00 todos a Alvalade !»
Não vou criticar esta iniciativa, porque é fundamentalmente boa. No entanto, deixa-me com a sensação de que é uma indicação por parte da liderança que subestimou as consequências colaterais não da derrota de quinta-feira, por si, mas sim da abordagem à competição, disposição que foi ainda mais agravada pelas declarações de Jorge Jesus pós-jogo. Admito poder estar equivocado, mas é esta a minha leitura da situação.
Caso haja interesse por parte do leitor, transcrevemos a carta original de Elvira Esgaio à qual Bruno de Carvalho respondeu este domingo, através da sua página de Facebook. Este assunto surgiu em debate entre leitores.
O presidente do Sporting escreveu uma carta à Câmara Municipal de Lisboa - dirigida ao vice-presidente Fernando Medina - esta quinta-feira, na qual afirma que o Sporting sente-se discriminado pela desigualdade de tratamento perante o total de apoios financeiros da Câmara ao Benfica no valor de 88.587.400 euros.
Lê-se na carta, cujos excertos foram publicados pelo Expresso, que o valor total de novos apoios em falta a conceder ao Sporting estima-se em 40.633.240 euros.
"O Sporting considera-se fortemente prejudicado na medida em que a Câmara concedeu ao Benfica um conjunto de vantagens financeiras, no âmbito dos apoios à construção do novo estádio destinado ao Euro 2004, de que o Sporting não beneficiou."
Um amigo meu - devoto sportinguista - escreveu-me pelo Natal e, entre outras coisas, teve isto para dizer sobre o nosso Clube:
«E, quanto ao Sporting em si, é esperar pelo melhor. As consequências deste pesadelo/circo demagógico e popularucho, vazio completo de ideias, protagonizado por Bruno de Carvalho e lacaios, só serão bem visíveis daqui por 5-10 anos, quando em Portugal se perceber que o Sporting - por culpa própria - já não será capaz de formar jogadores com a qualidade a que se habituou durante muito tempo.
Mais do que fracassos com contratações ou restrições financeiras, essa é a maior machadada que o Sporting sofre. Diariamente em Alcochete, fruto da ignorância, arrogância e leviandade, está-se a deitar fora a única coisa que ainda permite ao Sporting almejar a um futuro risonho.
Infelizmente, com a benção de muitos sportinguistas.»
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