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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Como era de prever, o anunciado "blackout" ou não é aplicável ao ainda presidente do Sporting ou, então, só durou até Castelo Branco, onde, mais uma vez, Bruno de Carvalho se apoderou dos microfones, para deixar alguns recados.
A bem dizer, até achei algumas das suas considerações "engraçadas":
« Sporting é um clube de princípios, de valores, que não vira a cara à luta, que faz ouvir a sua voz, e ao contrário do que as pessoas pensam, não é um clube de iniciar qualquer tipo de conflitos».
A referência é à Instituição, em si, ou a quem a lidera, neste caso ele próprio? Tendo em consideração o todo do seu consulado até este ponto, nem todos concordarão com a asserção de não "iniciar qualquer tipo de conflitos", quando raro é o dia em que não haja registo de um qualquer episódio desse cariz.
«Devia haver alguma honestidade intelectual, que muitas vezes não há, para perceber que, desde que estou no Sporting, não houve nenhum conflito que tenha sido iniciado pelo Sporting».
Esta sua referência a "honestidade intelectual" dispensa grande comentário. É somente mais um caso de "faz o que eu digo mas não faças o que eu faço".
«É lógico que o Sporting tem de se mexer nos bastidores, toda a gente tem que o fazer. Mas o Sporting é muito mais do que isso. É um clube que gosta de transparência, de dar a cara, e de dizer aquilo que pensa. Assim o temos o feito naquilo que são as propostas para o futebol, para a arbitragem e para a credibilização do futebol».
Subscrevo, na íntegra, que o "Sporting tem de se mexer nos bastidores", algo em que venho a insistir há anos, mas, para esse fim, a partir do princípio que se espera resultados, é imperativo saber como se deve mexer nesse meio, e é claro até este momento que Bruno de Carvalho ainda não demonstrou essa capacidade. Não creio que ele confunda esse tipo de acção com gritar na praça, mas, na realidade, é apenas o que ele tem feito até agora, com os resultados à vista.
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