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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Louis van Gaal é o mais recente crítico do Campeonato do Mundo de Futebol no Catar, depois de vários grupos defensores dos direitos humanos, incluindo muitos elementos da comunidade LGBTQ+, se terem pronunciado contra a localização do próximo Mundial. O seleccionador neerlandês, que já anunciou a sua saída do cargo após a competição, disse: “Já o disse em várias conferências de imprensa. Penso que é ridículo que o Campeonato do Mundo seja lá”.
Já em 2010, aquando do anúncio da FIFA, o Mundial do Catar foi muito criticado. Doze anos depois, o discurso não mudou e por várias razões. O país árabe é conhecido por dar condições desumanas aos trabalhadores estrangeiros, principalmente da construção civil — há pouco mais de um ano, o "The Guardian" revelou que terão morrido, pelo menos, 6.500 trabalhadores migrantes no país desde 2010, ano em que o Campeonato do Mundo foi atribuído ao Catar. Vários grupos ligados à defesa dos direitos humanos referem os operários que morreram para que os estádios e outros edifícios ligados ao Mundial fossem construídos.
Van Gaal ainda adianta...
“Estaremos a jogar num país onde a FIFA afirma querer desenvolver o futebol. Isso é ‘bullsh*t’... mas não interessa. Tem tudo a ver com dinheiro. Isso interessa à FIFA. Por que acham vocês que eu não estou em nenhum comité da FIFA ou da UEFA, com a minha experiência? Porque sempre me opus a este tipo de organizações. Posso dizê-lo mais tarde, no Catar, mas isso não ajudará o mundo a livrar-se deste problema".
O Mundial do Catar vai decorrer durante o inverno do hemisfério norte. Os Países Baixos têm a qualificação garantida e estarão no país árabe a 21 de Novembro, data de início do torneio, que dura até 18 de Dezembro.
Fernando Santos, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro particular com o Catar, comenta Matheus Nunes:
"Este é um jogo particular, não um amigável. Muitos dos jogadores estão já carregados ,devido à disputa de muitos encontros. Portanto, irá ser feita alguma gestão e, dentro dessa gestão, Matheus Nunes, seguramente, irá a jogo.
Pode ser de princípio ou depois, mas seguramente irá a jogo. Essa é a nossa perspectiva, mas só depois, quando a bola começar a correr, é que percebemos se isso vai acontecer.
Se o Matheus Nunes não tivesse qualidades, nunca viria à selecção. O primeiro requisito para integrar o grupo é ter qualidade, mas todos vimos as qualidades dele no seu clube.
Tem 22 anos, está em Portugal desde os 12, fez todo o crescimento no futebol português e ainda tem um longo caminho para evoluir, quer no seu clube, quer na selecção. É muito importante integrá-lo desde já, para ele perceber o que é o contexto selecção e quais as dificuldades. Ele tem correspondido ao que esperamos, mas não só ele".
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