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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O antigo hoquista leonino Chana, nome pelo qual é mais conhecido Vítor Manuel dos Santos Carvalho, foi homenageado no último domingo em Alcabideche. A vida e a carreira do antigo jogador de hóquei em patins do Sporting foram honradas com uma escultura baseada numa icónica fotografia. Para além do próprio Chana, da família e de antigos colegas, estiveram presentes na revelação da obra, entre outros, Miguel Afonso (membro do Conselho Directivo do Sporting), Carlos Carreiras (presidente da Câmara Municipal de Cascais) e José Filipe Ribeiro (presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche).
Chana representou o Sporting entre 1971-72 e 1981-82, tendo integrado aquela que foi chamada a “Equipa Maravilha”, juntamente com Livramento, Ramalhete, Júlio Rendeiro e Sobrinho. Participou na conquista de 5 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal, 1 Taça das Taças e 1 Taça dos Campeões Europeus. Pela Selecção Nacional foi 3 vezes Campeão da Europa e 2 Campeão do Mundo. A estátua baseia-se na célebre fotografia em que Chana festeja efusivamente um dos golos ao Villanueva na 1ª mão da final da Taça dos Campeões Europeus em 1977, que os leões venceram por 6-0.
Sem o stick na mão, mas com as memórias intactas de um passado repleto de glórias. O jogo entre o Sporting CP e o Benfica, da primeira jornada do campeonato nacional, contou com uma homenagem a Chana, um génio que integrou a histórica equipa composta por Rendeiro, Sobrinho, Ramalhete e Livramento.
Nos ecrãs passaram os momentos épicos da carreira do jogador, que venceu tudo ao serviço dos leões (incluindo a Taça dos Clubes Campeões Europeus) e também da selecção nacional. O Pavilhão João Rocha – quase cheio - levantou-se para aplaudir um craque eterno do hóquei em patins português.
Palmarés de ouro de Chana:
Em 10 anos conquistou 5 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal, 1 Taça das Taças e a histórica Taça dos Campeões Europeus de 1977, na altura em que formava com António Livramento uma dupla de avançados quase imparável naquela que ficou conhecida como a Equipa Maravilha.
Jogou 117 vezes pela Selecção Nacional ao serviço da qual marcou 226 golos e foi três vezes Campeão da Europa e duas vezes Campeão do Mundo.
Em poucas palavras, Chana descreveu o momento: “Fiquei muito emocionado, foi muito especial”.
Miguel Afonso, vogal do Conselho Directivo, explicou que o acto simbólico era necessário para reconhecer a grandeza de Chana. “Mais do que uma figura das modalidades, é uma figura do Sporting CP. Chana foi seguramente um dos maiores génios que vestiu de verde e branco ao peito. Era um jogador maravilhoso e maravilhou várias gerações de Sócios do Sporting. Esta homenagem não é mais do que justa a um símbolo vivo do Sporting CP, a alguém que vestiu esta camisola com um orgulho imenso. É um dia marcante pela positiva na história do Sporting CP. Fizemos justiça a um homem que tanto deu ao nosso Clube”.
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