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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Desportivo de Chaves da 17ª jornada da Liga BETCLIC (última da 1ª volta), que resultou numa vitória por 3-0. Golos de Paulinho 44', Francisco Trincão 52' e Pedro Gonçalves 56'.
SPORTING É O CAMPEÃO DA 1ª VOLTA
Com a vitória categórica em Chaves, o leão dobra a primeira volta isolado na frente do campeonato. Em 12 minutos (44' aos 56'), a equipa de Rúbem Amorim resolveu o jogo, marcando 3 golos contra um adversário de bloco muito baixo mas que não conseguiu evitar as várias oportunidades que os leões foram construindo com alguma facilidade, só a ineficácia e a grande noite do guarda redes Hugo Souza (salvou 3/4 golos cantados) impediram uma goleada mais expressiva. Paulinho desbloqueou, Trincão confirmou e Pote matou e arrumou os 3 preciosos pontos para Alvalade, numa exibição colectiva de grande nível de toda a equipa em que não consentiram uma única oportunidade de golo aos transmontanos.
DESTAQUE - FRANCISCO TRINCÃO - 4.5 - Cresceu muito no jogo, especialmente na 2ª parte destacando-se na entrega, no passe preciso e ainda nas excelentes recepções de bola tensa, num campo muito pesado e imprevisível em que mostrou qualidade e adaptação no transporte. Fez o 2-0 com remate de primeira a uma bola servida de bandeja pelo Nuno Santos, um grande golo que quebrou as ideias que o adversário ainda tinha.
ANTONIO ADÁN (Cap) - 3 - Defendeu tudo com os olhos, a bola nunca chegou com perigo à sua baliza.
RICARDO ESGAIO - 3 - Exibição competente, foi ganhando confiança no decorrer dos lances saindo por cima nos duelos. Seguro a defender.
EDUARDO QUARESMA - 3.5 - Algumas escorregadelas na lama e em zonas perigosas, mas que conseguiu resolver sempre bem. Apreciável a atitude de risco com a bola colada no pé a rasgar as linhas do meio campo adversário.
GONÇALO INÁCIO - 4 - Foi o melhor elemento da defesa, forte, assertivo nas acções nas saídas e o patrão na hora dos apertos a defender.
MATHEUS REIS - 3 - O elemento de menor destaque na primeira linha da defesa da equipa, não comprometeu a defender mas deu muito pouco na ajuda a construir.
NUNO SANTOS - 3.5 - Dos melhores jogos dos últimos tempos, muito activo e mais rápido a decidir, construiu vários desequilíbrios na defesa adversária e ofereceu de bandeja o golo ao Trincão.
MORTEN HJULMAND - 3 - Teve algumas dificuldades de adaptação ao terreno que lhe sacaram alguma confiança, esteve melhor a fechar o centro do terreno ao adversário, que só muito poucas vezes conseguiu entrar.
PEDRO GONÇALVES - 3.5 - Correu muito e falhou demasiado, redimiu-se na segunda parte com o passe/golo que matou de vez o Chaves. Ofereceu um golo ao Gyokeres e ainda fez um bom remate/passe, com a bola a passar perto do poste.
PAULINHO - 3 - Voltou a marcar e mais um golo importante, desbloqueou o jogo que podia tornar-se complicado, foi o Paulinho do costume, até nos golos cantados falhados à boca da baliza.
VIKTOR GYOKERES - 3 - Exibição pouco feliz em que pouco lhe saiu bem. Voltou a ser importante em vários lances em que arrastou a defesa adversária e podia ter marcado por 2 vezes, obrigou o Hugo Souza a ter que se aplicar nos limites. Procurou o golo na parte final do jogo com algum egoísmo da sua parte.
SEBASTIÁN COATES - 2 - Entrou algo mal no jogo e demorou a entrar nele, pelo meio, algumas entradas sem timing e que lhe valeram um amarelo numa delas.
DANIEL BRAGANÇA - 1 - Pouco mais de 10' em jogo onde pouco se viu.
LUÍS NETO - 1 - Entrou ao cair do pano.
DÁRIO ESSUGO - 1 - Com o frio que estava os 5' no jogo não deu nem para aquecer.
RÚBEN AMORIM - 5 - Dobrou a primeira volta do campeonato como líder isolado e com todo o mérito, como ficou mais uma vez demonstrado em Chaves, com a equipa a arrancar uma vitória categórica, marcando 3 golos e outras tantos desperdiçados e sem permitir ao adversário uma única oportunidade de fazer pelo menos o seu golo de honra. Um controle absoluto do jogo numa gestão bem executada, sem a necessidade de grande desgaste. A equipa respondeu sempre bem ao que o jogo pedia e preencheu com sucesso os espaços do terreno sem entrar em grandes correrias, foi sempre muito compacta a defender e a subir na construção.
JOÃO MIGUEL TEIXEIRA - 2 - faltou sempre qualquer coisa mais à sua equipa em que na primeira fase com bola sabia sair bem com qualidade mas ...depois os lances acabaram por diluir-se na defesa do Sporting. Um bloco muito baixo mas que esbarrou sempre na grande diferença individual e colectiva do Sporting que construiu inúmeras oportunidades de golo.
LUÍS GODINHO (Árbitro) - 3.5 - O Sporting goleou, controlou sempre o jogo, fez poucas faltas e acabou por ver mais amarelos que o Chaves. Lances como o do Gyokeres, em que levou amarelo, houve vários, nas pernas e pés dos jogadores do Sporting. Tecnicamente esteve bem.
BRUNO ESTEVES (VAR) - 3 - Não se compreende de todo o imenso tempo para validar o golo limpíssimo do Paulinho, as imagens são claras e fáceis de ver, porquê toda aquela eternidade para o validar? Procuravam afinal o quê?
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