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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A próxima Assembleia Geral, convocada aliás de forma ilegal, pode vir a ser a última do Sporting Clube de Portugal tal qual o conhecemos. Para além do crescente movimento individualizado de oposição às propostas ditatoriais e atentatórias da liberdade de expressão dos associados, da autoria de Azevedo de Carvalho, que, a serem votadas, instituirão oficialmente a "lei da rolha" em Alvalade, sabemos, de fontes diversas, que estará em curso um importante movimento de cisão que se estende a largas centenas de associados do clube que se recusam a continuar no Sporting debaixo dos ditames do "Querido Líder".
E, se existem aqueles que ponderam contestar junto dos tribunais as decisões ilegais que poderão vir a ser tomadas, são todavia em maior número os partidários do rompimento definitivo e que não se identificam mais com "este" Sporting.
Na prática, esta cisão não seria mais do que a institucionalização do que tem vindo a suceder nos últimos meses com o crescente aumento do número de sócios que deixaram de pagar quotas (número este que ascende já a largos milhares...) e traduzir-se-ia, na prática, no primeiro abandono voluntário de sócios em grande escala e que pode estar na origem da constituição de um novo clube desportivo que honre os princípios dos fundadores do clube e de José de Alvalade em especial.
A acontecer, tal representaria uma "machadada" final na credibilidade da actual direcção de Azevedo de Carvalho e abalaria sobremaneira todo o panorama desportivo nacional.
De um lado ficariam os brunecos reunidos à volta de um Carvalho que tudo fará para, depois desta alteração estatutária, outras apresentar no sentido de se perpetuar no clube.
De outro, fora de Alvalade, estariam todos quantos, reunidos à volta dos valores e dos princípios do Sporting de sempre, se uniriam num novo projecto desportivo que honrasse e perpetuasse aquilo que sempre caracterizou o Sporting e que tem sido sistematicamente posto em causa pela actual direcção do clube.
Recordemos que cerca de 50% dos associados do clube não votaram nas últimas eleições.
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