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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
#1 - Caricatura Kitsch de Presidencialismo
Sejamos intelectualmente honestos. A maioria das aparições públicas deste Presidente são uma verdadeira perca de tempo. Difícil entender uma hora e meia de oração prévia numa Assembleia Geral, ou 50 minutos de humor sarcástico como assistimos constantemente nas aproximações aos núcleos. Os discursos constantemente direccionados para o Inimigo Invisível não ajudam o clube: não promovem uma interpretação critica da actualidade, não abordam os pontos fulcrais do dia-a-dia institucional nem dos verdadeiros interesses dos associados. Bruno de Carvalho é um sportinguista doente mas, tal não chega para se tornar expert em nada. O presidente tem de abrir espaço a outros, ou falar muito menos.
#2 - Conferências de imprensa selvagens
Tivemos na época 2015/2016 cerca de 180 conferências de imprensa fora do Match Day, em que ninguém se mostrou incomodado com o Status Quo das mesmas: 146 serviram para lançar farpas, fomentar guerrilhas, promover acusações e responder a picardias. O que se ganhou foi muito pouco perante o que se perdeu. Fez-se barulho, ao mesmo tempo que se conotou um estigma de pessimismo e guerra à instituição.
#3 - Todos são inimigos do Sporting
Do mesmo modo que um devedor-crónico receia a caixa de correio, todos os dias o clube receia as próximas páginas dos jornais. Promovido tal romance mediático a mensagem ao embate por uma Verdade Desportiva, não percebemos que gradualmente a comunicação social se afastou do Sporting. A verdade é que a "Verdade Desportiva" pouco interessa à Comunicação Social, por motivos que não interessa referir. Usar este meio para promover uma posição sobre tal tema, é tão ineficaz assim como Inácio a comentador televisivo. Aliás, o Director de Relações Internacionais criticar os órgãos de Comunicação Social em pleno prime-time, mais ajudou a criar uma barreira entre o clube e os Media.
#4 - Falta ao clube um Media Relationship Advisor.
Existe um desfasamento visível entre os interesses institucionais do nosso Sporting e a abordagem dos Media ao clube. Tal se deve a um distanciamento institucional para com os Media, mas principalmente à ausência destes tais profissionais no nosso clube, credíveis e respeitados, que promovam co-relação entre departamentos sociais. É necessária uma Media Shortlist para um direcionamento imediato às redacções editoriais. Criação de Spotlights semanais a serem partilhados com toda a imprensa, assim como uma disponibilização diária de Press-releases. A criação de conteúdos informativos são vitais para o combate à já tradicional especulação off-season que tanto nos incomoda.
#5 - Não existe plano B
A recente notícia acerca de João Mário foi contundente para nós, mais do que deveria ser. O agente revela a insatisfação de um jogador, o jogador está defendido pelo decoro a que a concentração da selecção nacional obriga, ficando o Sporting com esta notícia nas mãos, sem saber o que fazer. Como supostamente ninguém assume posição pública, é "plantada" uma contra-resposta no jornal. Isto é péssimo, destabilizador e descaracteriza a confiança dos adeptos assim como do próprio jogador. Veja-se o que o Benfica fez quando o pobre Inácio levantou a questão da renovação do atleta Júlio César. A diferença entre quem está preparado e quem simplesmente não está. Basta o nosso departamento Media informar a comunicação social de um alegado andamento positivo do processo, que a polémica acaba por aqui.
Contamos com a contribuição dos leitores do Camarote na apresentação de outras razões que se considerem fundamentais a esta questão abordada, nomeadamente soluções que permitam uma maior e melhor ligação entre a Comunicação Social e o nosso Sporting.
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