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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em simultâneo com a indecorosa e desprezível propagação nas redes sociais e blogosfera dos nomes e endereços electrónicos de sportinguistas, que na óptica perversa dos "soldadinhos da falange" necessitam de serem silenciados por serem considerados críticos de Bruno de Carvalho e da sua liderança, têm surgido semelhantes tentativas visando descredibilizar alguns redactores de blogues.
Não era minha intenção abordar esta temática, muito embora essas destrezas se tenham verificado aqui no Camarote Leonino através de leitores inescrupulosos, sob a ilusão de que por estes meios me vão demover de escrever o que eu muito bem entendo ou que me vão impor vontades.
O que me levou a abordar o tema foi este comentário de um leitor que navega o nosso blogue de há uns dias a esta parte, em defesa da "causa", e que se identifica por Cris S.:
«Quanto ao amigo Rui Gomes - o mesmo amigo Rui Gomes que já assumiu que em tempos até tentou um cargo na estrutura do FC Porto através do seu ídolo Pinto da Costa e levou nega - não percebo porque insiste nesse registo de teórico da conspiração. O meu ídolo é unicamente o Sporting Clube de Portugal.»
Ultrapassa-me completamente a finalidade concreta de propagar um post meu de 2013, em que descrevo essa minha experiência com Pinto da Costa - muito agradável até - numa altura da minha vida (há mais de duas décadas) em que decidi fazer uma tentativa de me envolver profissionalmente no futebol português. Este episódio ocorreu depois de não ter chegado a acordo com Sousa Cintra, no mesmo sentido, que também já descrevi aqui em post. Um destes dias, até poderei publicar uma carta que recebi posteriormente de Jorge Nuno Pinto da Costa, a agradecer a minha disponibilidade para trabalhar no FC Porto.
Também sinto que devo esclarecer que não tenho "ídolos", e muito menos ainda no futebol português. O que disse então, e que reitero hoje, é que o presidente do FC Porto, em particular, é uma pessoa muito simpática e amável, considerações que até não são segredo algum, para quem o conhece. Ainda, que numa análise em que eu separo a pessoa do presidente - com os seus graves quês e porquês - e o simples dirigente futebolista, considero que Pinto da Costa é de longe o melhor director de futebol, em Portugal, da minha geração e não só. E não vou neste momento elaborar mais sobre isto.
Mas as mesmas "crianças" que se deram as este rasteiro empreendimento também deviam ter referido muitos outros casos que eu já descrevi no Camarote Leonino, nomeadamente que em tempos recebi a equipa inteira do FC Porto na minha então residência, que já tive ocasião de ter no meu automóvel, ao mesmo tempo, Eusébio, Toni, Gaspar Ramos e o Dr. Juiz Luís Adriano Afonso, então presidente da AG do Benfica, que privei com presidentes, outros dirigentes e jogadores de clubes como o SC Braga, Vitória de Setúbal, Belenenses, Farense e Desportivo de Chaves, só para nomear apenas alguns em Portugal, além, evidentemente, de inúmeros dirigentes, treinadores e jogadores do nosso Sporting.
Termino, reiterando que sempre escreverei e criticarei o que entender, sem me deixar demover por influências indevidas, especialmente vindo de endemoninhados corrilheiros.
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