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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma, duas, três, quatro, cinco: uma mão cheia de Bolas de Ouro para Cristiano Ronaldo. O português do Real Madrid que foi formado no Sporting (não me canso de repetir este "simples" facto, caso passe despercebido a algumas almas) recebeu esta quinta-feira em Paris o troféu que distingue o melhor jogador do ano para a revista “France Football”, repetindo o feito de 2008, 2013, 2014 e 2016. Iguala assim Lionel Messi, que venceu o prémio em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015.
Numa votação exclusiva a jornalistas, de todo o Mundo, que escolhiam cinco jogadores (6, 4, 3, 2 e 1 pontos), Cristiano Ronaldo venceu a Bola de Ouro com 947 pontos, mas 276 do que Lionel Messi, que foi um confortável vice, à frente do brasileiro Neymar, este com 361 pontos.
O triunfo de Ronaldo, de 32 anos, já era esperado, num ano em que juntou a Liga dos Campeões ao título de campeão espanhol, vencendo ainda a Supertaça Europeia e Supertaça de Espanha. Foi ainda o melhor marcador da Champions e contribuiu de forma decisiva para o apuramento de Portugal para o Mundial de 2018.
Além de Cristiano Ronaldo, outros dois jogadores portugueses receberam a distinção: Eusébio em 1965 e Luís Figo em 2000. Com sete Bolas de Ouro, Portugal iguala a Alemanha e a Holanda no topo dos países com mais vitórias.
Cristiano recebeu o troféu no topo da Torre Eiffel, a 300 metros do solo: "Uma grande experiência, está um pouco de frio mas é maravilhoso estar aqui. Estou a viver um grande momento na carreira. Sinto-me feliz. Feliz pela época que fizemos, ganhámos a Champions e o Campeonato. Os troféus, tanto no Real Madrid como na Selecção Nacional, ajudam a ganhar estes prémios".
Já não tenho palavras para dar o merecido reconhecimento a este magnífico atleta, o melhor futebolista português de sempre e um dos melhores da história do futebol. Como português, sinto-me deveras honrado pelos seus feitos, como sportinguista, o sentimento é sublinhado de modo indescritível.
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