Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Talvez seja mais desejo do que realidade. A Selecção Nacional fez uma boa exibição frente à Croácia, com construção de jogo quase brilhante mas com finalização deveras atroz.
Seria possível recapitular as muitas oportunidades desperdiçadas, mas vem-me à ideia aquele lance em que André Silva é servido muitíssimo bem dentro da área e o seu remate foi para as núvens, sem sequer ameaçar a baliza croata. Os laterais a quererem marcar com remates em ângulos quase impossíveis.
No final das contas, foi necessário um defesa central - Pepe - marcar o nosso único golo da partida.
Cristiano Ronaldo já não será o que foi, mas ainda não chegámos ao ponto de não necessitar dele, tanto com o impacte nos adversários da sua presença em campo, como com a sua liderança e eventualmente os seus golos.
Foi o meu desabafo depois do muito nervosismo que me dominou e que estava destinado só a parar mesmo ao cair do pano dos 120 minutos, felizmente, com a vitória de Portugal.
Esta não é a melhor altura para escrever sobre este jogo a que assistimos dos oitavos-de-final do Euro 2016. Um jogo muito táctico, com muita intensidade, nomeadamente defensiva, e com poucas oportunidades de golo. Além do tento vitorioso de Ricardo Quaresma, creio que o lance mais flagrante de Portugal, foi o cabeceamento de Pepe, ainda na primeira parte, que foi por cima da trave.
O meu desejo do onze inicial foi "respeitado", finalmente, por Fernando Santos, à excepção de Renato Sanches que eu dei como titular. O jovem acabou por entrar logo no início do segundo período e esteve muitíssimo bem, dando uma outra dinâmica ao meio-campo português.
Não duvido que todos temos uns reparos a fazer, mas, da minha parte, fica assim por agora. O leitor é bem-vindo com as suas observações.
Parabéns Portugal !
Celebração de Ricardo Quaresma, pelo seu golo, aos 117'.
P:S.: Portugal vai agora defrontar a Polónia, nos quartos-de-final, na quinta-feira, dia 30 de Junho, às 20h00, em Marselha.
Pierluigi Collina, presidente do Comité de Arbitragem da UEFA admitiu, esta sexta-feira, que a Croácia foi beneficiada pelos juízes durante o jogo com a Espanha, viabilizando a sua vitória, por 2-1, e permitindo-lhe assegurar o primeiro lugar no Grupo. Collina até foi mais longe, considerando que a equipa comandada por Ante Cacic foi a única a ser beneficiada pelas equipas de arbitragem durante o Euro 2016, até agora.
O que está em causa é a grande penalidade defendida por Subasic, cobrada por Sergio Ramos, já na segunda parte do encontro, quando o marcador ainda se encontrava igualado a uma bola. Para o antigo árbitro, o guardião croata defendeu o castigo máximo fora da linha de golo, bem adiantado na pequena-área.
«O guarda-redes moveu-se para a frente. A equipa de arbitragem não se apercebeu. Foi um erro. Infelizmente aconteceu, mas foi um erro num jogo que foi bem dirigido. Os árbitros devem prestar atenção aos penáltis e confirmar se são bem marcados. Naquele caso, devia ter sido repetido. Sempre que o guarda-redes comete uma infracção, deve ser advertido».
Não sei bem a que propósito Collina veio a público referir este controverso lance, muito debatido, aliás, no dia do jogo, entre adeptos. O certo é que, em princípio, em nada vai afectar a arbitragem do embate entre Portugal e a Croácia, que foi entregue ao juiz espanhol Vellasco Carballo.
O jogo de abertura do Mundial 2014 terá servido para esclarecer determinadas questões: a equipa do Brasil não será tão potente como muitos clamam, especialmente como eles próprios se consideram; a Croácia, mesmo sem um dos seus melhores jogadores (castigado), tem talento suficiente para fazer a vida cara aos adversários; e, por fim, sem ser de modo algum inesperado, o Brasil vai ter o benefício da dúvida - mesmo onde esta não existe -, por parte da arbitragem, em qualquer lance crucial e potencialmente decisivo.
O resultado de 3-1 é muito ilusório: dois golos em que o guarda-redes é mal batido, na minha opinião, e o terceiro através de uma muito discutível - para não dizer inexistente - grande penalidade.
*** Esta manchete de sexta-feira é certeira: "Empurrão japonês na festa de Neymar". E foi um bom "empurrão" !!!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.