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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em mais um exemplo da baixeza de comportamento pela oposição organizada que persegue o «trono» de Alvalade a qualquer preço, veio a público, há um dia ou dois, que foram divulgados os contactos pessoais dos funcionários dos serviços do Sporting, encarregues da verificação das assinaturas que constam no requerimento apresentado pelo movimento «dar rumo», para a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária. Uma acção desprezível que leva a questionar a noção do que é decente da parte dos seus autores, para com funcionários que se limitam a desempenhar as suas funções de acordo com as instruções do seu empregador, funções estas, que, de certo, não incluirão somente o processamento das referidas assinaturas.
Este lamentável episódio só pode ser interpretado como uma tentativa de exercer indevida pressão sobre pessoas e processos e descredibilizar os mesmos, tudo em nome dos maiores interesses do Sporting. E é nestes mesmos «anónimos» que se deve ter fé e depositar confiança na sua missão de revogar os mandatos dos titulares do Conselho Directivo e do Conselho Fiscal e Disciplinar. Ao ponto que chegámos !!!
Os conspiradores e líders da revolução - ou golpe de estado, se desejar - sentem diariamente a necessidade de vir à praça pública explicar qualquer coisa. Disse Eduardo Barroso: «A única coisa que posso dizer é que não há golpes de estado nenhuns, nem guerras, nem guerrilhas. Há da parte da Mesa da Assembleia Geral um rigoroso e escrupuloso cumprimento dos regulamentos. O que tem sido feito é terrorismo verval.»
Como é que o PMAG define as acções da Mesa em tentar aliciar a Juventude Leonina e outras claques e grupos ligados ao Sporting ? Quem é que tem andado a fazer «terrorismo verbal» desde o termo do último acto eleitoral ? E quem é que disse que não sente lealdade instituicional alguma para com o Conselho Directivo, por ter sido eleito noutra lista, e tem vindo a liderar, ou a co-liderar o movimento para destituir este órgão há muitos meses ?
Além da indigna postura que tem tido, Eduardo Barroso revela-se ainda mais pela sua hipocrisia !
E depois temos o «menino» do outro pseudo-movimento que também teve que dar a sua sentença: «Não vamos parar, muito menos agora, Os resultados da equipa de futebol não vão influenciar a AG. O problema não é apenas desportivo. São muitas mais questões, como a financeira. Não são duas vitórias seguidas da equipa que nos vão fazer mudar de ideias.»
Gostaria de pedir pessoalmente ao «menino» para ele me explicar a sua compreensão, em pormenor, do problema financeiro e, já agora, essas outras «muitas mais questões.»
Por fim, temos o incompreensível Abrantes Mendes - não dá nem nunca deu para compreender a sua posição em tudo isto - que indicou que duvida que a AG se realize por pensar que Godinho Lopes se demitirá depois de «ponderar todos os cenários». Disse ele que não gostaria de ver um presidente do Sporting ser destituído numa Assembleia Geral. Ou seja, um «golpe de estado» com o vitimado a deixar-se golpear voluntariamente !
Esperamos que Godinho Lopes não vá nessa, mas tudo é possível, evidentemente.
Enquanto que a Juventude Leonina anunciou que vai voltar aos estádios em apoio à equipa, a começar já no jogo de sexta-feira, frente ao Beira-Mar, os «meninos» do «dar rumo» emitiram um comunicado de «kilómetro» para fazer sentir a sua indignação pela alegada demora dos serviços do Sporting em verificarem as assinaturas por si apresentadas, no documento que visa convocar uma Assembleia Geral extraordinária.
Não obstante o «impasse», não hesitam em enunciar que a respectiva convocatória divulgar-se-á nos últimos dias de janeiro e que a reunião magna realizar-se-á nos primeiros dias de fevereiro. Tudo isto, claro, se o seu «empregador», Bruno de Carvalho, autorizar.
Veremos o futuro e depois «falaremos»!
Neste (ontem) célebre dia de manifestações «intelectuais», o sempre presente Eduardo Barroso - aquele que vai ficar na história como a figura mais desprezível que já representou o Sporting - também sentiu a necessidade de «meter a colher», como não podia deixar de ser, declarando que: «A mim ninguém me manda recados. Tenho a certeza de que as palavras do professor Jesualdo Ferreira não eram para mim.»
Eram para ele e para todos os outros abutres que sobrevoam o Sporting ao seu belo prazer. Isto é mesmo caso para dizer que se os sócios permitirem, ficamos mesmo entregues à bicharada!!!
Aquilo que mais me intriga e que me revolta, ao mesmo tempo, é querer saber quem são estes pantomineiros todos que agora aparecem no radar leonino mas que nunca foram vistos ou ouvidos antes. Quem é este medíocre empresário de nome Bruno de Carvalho que nunca contribuiu um «centavo» para a causa Sporting, mas que de há uns meses para cá, aparece a clamar ser o «salvador da pátria». Quem são estes dois moços de recados André Patrão e Miguel Paim que são sócios há «meia dúzia de dias» e que, pelas aparências, ainda nem a barba fazem, que «arrebentaram» agora do solo a perturbar a existência de uma Instituição centenária?
O Sporting é mesmo diferente, mas nunca antes me ocorreu ser por motivos tão desprezíveis !!!
Segundo o Jornal de Notícias, o «dar rumo» já reuniu a verba - leia-se, já recebeu a garantia da mesma por Bruno de Carvalho e o seu grupo de «pessoas preocupadas» - para a realização da Assembleia Geral extraordinária que visa destituir o presidente Godinho Lopes e o actual Conselho Directivo do Sporting. O Jornal ainda noticia que Eduardo Barroso - o inevitável mesmo - vai reunir-se ainda hoje com Godinho Lopes a fim de o tentar persuadir a demitir-se, muito embora este já tenha afirmado, repetidamente, que não tem intenção de abdicar do cargo.
A intenção da oposição é bem transparente, em que apresenta um cenário muito mais apetecível e conveniente - no que à percepção púbica concerne -haver eleições antecipadas pela demissão dos responsáveis do Clube - forçada que seja - do que a sua destituíção em plena reunião magna. De qualquer modo, a interpretação deste estado das coisas pela vasta maioria de sportinguistas - por qualquer uma destas vias - é de um «golpe de estado», finoriamente adornado.
Eu sou eu que não estou a compreender ou, então, as informações que circulam sobre a actividade do movimento «dar rumo» - comunicados e de mais explicações da parte da comunicação social - estão a gerar enorme confusão.
O líder do grupo, André Patrão, préviamente anunciou que já tinha o número de assinaturas necessárias para convocar a Assembleia Geral extraordinária e que faltava somente recolher os 60 mil euros para cobrir as despesas inerentes.
Através do seu comunicado do dia 1 de janeiro, foi divulgado que o grupo pretende entregar o requerimento ao presidente da Mesa da Assembleia Geral na segunda semana de janeiro, mas só após a recolha de mais assinaturas no dia 5, pela visita do Paços de Ferreira a Alvalade.
Foi igualmente afirmado que «uma vitória já tinha sido alcançada», nomeadamente o facto de Eduardo Barroso ir receber o requerimento. Isto deixa no ar a interrogação se o PMAG se disponibilizou para receber o requerimento mesmo que o mesmo não satisfaça as exigências prescritas nos Estatutos do Sporting.
Por fim, noticia o jornal «Record»: «A última contagem data de 19 de Dezembro e o número recolhido era de dois mil votos, quando eram precisos apenas mil, por parte de 350 assinantes, número ainda abaixo dos 750 exigidos». Aparenta existir confusão ou do grupo ou do jornal, porque os Estatutos do Sporting não estipulam a exigência citada. Vejamos:
Artigo 50.º (Assembleia Geral comum extraordinária)
1- Extraordinariamente, a Assembleia Geral comum reúne-se em qualquer data:
c) a requerimento de sócios efectivos, no pleno gozo dos seus direitos, com o mínimo de MIL VOTOS, desde que depositem na tesouraria do Clube a importância necessária (60 mil euros) para cobrir as despesas inerentes.
d) votar a revogação com justa causa do mandato dos titulares dos órgãos sociais, nos termos dos presentes estatutos.
2- No caso da alínea c), a Assembleia não pode reunir sem a presença de sócios requerentes que detenham, pelo menos, setecentos e cinquenta votos.
É evidente, por conseguinte, que não é exigida a presença de 750 sócios assinantes, mas sim o número de sócios que detenham, no mínimo 750 votos, algo significativamente diferente. É possível deduzir, portanto, que o grupo terá mil, dois mil ou mais assinantes para o requerimento, mas não ainda o mínimo de mil votos, entre os mesmos, daí, presume-se, a necessidade de recolher mais assinaturas no dia 5 de janeiro. Além do mais, segundo o mesmo periódico desportivo, o grupo ainda só conseguiu juntar 956 dos 60 mil euros necessários para o efeito.
Considerando o clima em torno do Sporting, é plausível que o actual PMAG esteja disposto a avançar com a Assembleia Geral, mesmo que não disponha do requerimento em cumprimento total das exigências estatutárias. Esta conjectura, baseada somente na declaração do grupo «dar rumo», quanto a «uma vitória já alcançada».
* Adepto Francisco Rosa
«As afirmações ficam com aqueles que as produzem! Chamam aventureiros sem rosto, sem projecto seu, é no mínimo deselegante e de uma falta de inteligência própria de pessoas que nada fizeram pela vida e pelo seu clube. Este grupo de jovens disse não querer o poder, apenas quer debater SCP.»
* Adepto Tempera55
«A confirmar-se a saída de Izmailov para o FC Porto por troca por um qualquer outro atleta é só mais um dos muitos erros grosseiros que esta Direcção anda a fazer e que estão a chegar a um limite.»
* Adepto Scocco
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