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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
João Mário foi oficializado esta terça-feira como novo reforço do Sporting. O internacional português vai voltar a vestir a camisola #17 no regresso a Alvalade, escolha que explicou em declarações ao site oficial do Clube:
"Acredito sempre que no que corre bem não se mexe. Gosto muito deste número. Tentei tê-lo noutras equipas que representei, mas não foi possível. O facto de estar disponível neste momento no plantel do Sporting é um sinal. Tenho muito orgulho em voltar a vestir o 17 com a camisola do Sporting.
As sensações são óptimas. Sempre quis voltar onde me sinto bem, onde quero voltar a ser feliz e para mim é uma grande honra voltar a esta casa, que conheço bem. Sou mais um para ajudar. Quero voltar a ser feliz. Aqui fui feliz e sinto-me bem.
Regresso também pelo facto de ter uma relação muito próxima com o presidente, que me convenceu e fez um grande esforço para que tomasse esta decisão. Volto para uma casa que conheço bem, onde conheço as pessoas e onde quero encontrar o meu melhor futebol.
Tenho de conhecer os meus novos colegas, só trabalhei com o Seba (Coates) e conheço o Neto da Seleção. O treinador é diferente mas gosto do que tenho visto: um plantel jovem e um treinador jovem com excelentes ideias. Identifico-me muito com o projeto. Aposta na formação? Parece bem. O Sporting sempre foi formador e é um orgulho ver tantos jovens na primeira equipa. Quero ajudá-los.
Estou mais maduro e experiente. Estive quatro anos fora onde aprendi bastante".
As principais declarações de Jorge Jesus, em síntese, à SIC Notícias, após o desaire na Albânia:
"É um resultado pesado em função daquilo que foi o jogo"
"Não estamos totalmente fora mas torna-se mais difícil"
"Aproveitaram-se algumas indicações de alguns jogadores, entre os quais
o Bruno Paulista, que talvez fosse o único que não merecia perder"
"Estou convencido de que tomei a melhor decisão"
"Não é por hoje não terem dado boa resposta que
vou deixar de confiar nestes jogadores"
Temos por hábito que a equipa reflecte a postura do treinador. É de crer que ontem, mais do que nunca, a equipa leonina acabou por reflectir a indiferença do treinador para com a Liga Europa, em geral, e para com este jogo, perante este adversário, em particular.
... Não há muito mais que se possa dizer. Duas inverdades flagrantes de Jorge Jesus, na zona de entrevistas rápidas após o jogo com o Ro Ave:
(...) A primeira parte foi muito boa, com muita dinâmica. Enquanto estiveram soltinhos, a dinâmica da equipa em termos defensivos e ofensivos foi muito boa. Depois, na segunda, estando a ganhar, demos mais espaço ao Rio Ave.
Esta, a mesma primeira parte em que segundo Jorge Jesus, "a equipa esteve muito bem, com muita dinâmica", mas que apenas fez dois (2) remates à baliza, um deles de grande penalidade.
(...) Hoje notou-se o peso do cansaço no Bryan Ruiz e no Carrillo. O Teo nem tanto, pois fez um grande jogo.
"O Teo nem tanto, pois fez um grande jogo". Este, o mesmo avançado que não registou um único remate à baliza, nem sequer uma assistência e apenas se viu a efectuar dois ou três passes de menor importância. Se "Teo fez um grande jogo", como descrever o desempenho de Slimani que trabalhou incansavelmente do primeiro ao último minuto, lutou por muitas bolas, rematou várias vezes e marcou o golo vitorioso ?
Entristece-me ver o treinador do meu clube fazer afirmações deste baixo calibre, pela inverdade que representam. E não estamos perante meias palavras ou ambiguidades sujeitas a interpretações diversas. Jorge Jesus foi claro e peremptório !
Porquê tentar mistificar os factos à vista ?... Será que Jorge Jesus pensa que entre os muitos milhares que assistiram ao jogo, "in loco" ou através de transmissão televisiva", não há ninguém com pelo menos alguma capacidade de análise ?
«Todas as pessoas que viram o jogo podem tirar as suas conclusões. Lutámos contra tudo e contra todos. Mostrámos uma grande atitude. O caminho é este. O que quero eu dizer com lutámos contra tudo e contra todos ? Está à vista de todos. A expulsão de William é decisiva porque é um elemento a menos. Se foi bem expulso ? Não me cabe a mim decidir isso.»
O "lutámos contra tudo e contra todos", além de ser difícil de compreender, não explica a muito desagradável exibição Adrien !!!... Devemos ser honestos e admitir que não estivemos ao nível desejado.
O antigo jogador e actual treinador desempregado foi mais uma das vozes ruidosas que aproveitou o palco do Fórum para Treinadores de Futebol e Futsal que decorreu em Maia, para opinar sobre tudo e mais alguma coisa, desde o Sporting e a arbitragem a quem deve ser chamado à Selecção Nacional.
Nem me vou dar ao trabalho de repetir as suas declarações, mas segundo as reportagens noticiosas, Jaime Pacheco foi incansável a dar conferências sucessivas durante o evento, deixando clara a ideia de que além de ignorar a autoridade moral que não tem para invocar determinadas questões, visa aprazer certas partes da sua conveniência. Quiçá, talvez venha a ser novamente treinador do Boavista, dado que ele e João Loureiro já se identificam muito bem com as operações obscuras do futebol português que, aliás, lhes permitiu "conquistar" um título nacional.
De especial ironia, é a sua advertência ao presidente do Sporting para "não arrastar o futebol português para a lama", ele que andou tantos anos imerso nela até ao pescoço. Deve pensar que o resto do país andou distraído ou que sofre de uma qualquer insuficiência de memória e capacidade de reconhecimento.
Em análise final, o que mais ofende até não é personagens como Jaime Pacheco pensarem como pensam, mas sim pelo facto de não se preocuparem minimamente em serem tão transparentes.
Adenda: Através da gentileza do nosso leitor João Branco, foi-nos referido este excelente artigo, da sua autoria, no qual aborda a mesma temática por outras palavras e em mais detalhe.
Já não dá para perceber se faz parte de uma estratégia cuidadosamente elaborada se é apenas Jaime Marta Soares a querer dar sinal da sua existência no Sporting, mas qualquer que seja a razão, não é lógico esperar que beneficie o Sporting de alguma forma concreta.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral sentiu novamente a necessidade de prestar declarações públicas, não por coincidência, logo após uma vitória de pré-época do Sporting. Se pretende intimidar os adversários, vai ter uma enorme surpresa assim que a competição oficial começar, porque não são e nunca foram meras palavras que ganham jogos em campo. Se o objectivo é moralizar as hostes leoninas, deveria ser mais sensível ao perigo de alimentar falsas esperanças que, por natureza, têm a tendência de precipitar repercussões quando não são concretizadas. Por fim, se o seu objectivo é recorrer à usual demagogia populista em prol do presidente do Conselho Directivo, é um esforço inútil perante a maioria de adeptos, porque só resultados desportivos e competência de gestão poderão providenciar essa confiança.
Estamos com quatro jogos/treinos de preparação realizados e muito embora vitórias sejam sempre causa para satisfação, estes resultados não têm significado algum, salvo pelo desenvolvimento da equipa para enfrentar as muitas adversidades que a esperam nos próximos meses. Por tudo isto e mais, será mais prudente deixar Leonardo Jardim e os jogadores trabalharem à vontade e sem adornos desnecessários. As expectativas ficam, como sempre, ao critério de cada um dos adeptos.
Esta é a carinha angélica de um então jovem que se tornou num autêntico mercenário, excelente jogador, mas, como homem, sem sentimentos genuínos, capacidade de gratidão e reconhecimento, movido apenas por interesses pessoais e materiais. As declarações mais recentes do eterno "maçã podre":
«Já fui do Benfica, o meu pai chegou a jogar lá e então eu e os meus irmãos torcíamos pelo clube. Depois cresci (?), comecei a poder fazer escohas e percebi que o melhor era mudar. Vou estar a apoiar o FC Porto, espero que continuem a ganhar, como é natural neste emblema. Sobre a polémica da maçã podre, o que tinha a mostrar já mostrei em campo. Demonstrei que essas palavras não eram para mim. O que faço é jogar futebol, que é o que gosto de fazer, e ajudar a equipa em que estou integrado."
A primeira pergunta que surge é para quem mudou quando começou a fazer escolhas e a perceber, já que é agora aparente que não é nem nunca foi sportinguista, apesar de ter ido para o clube com 13 anos de idade e de lá ter permanecido durante 11 anos, onde cresceu para o futebol em que se encontra hoje. A ausência de carácter, como homem, ainda não lhe permite reconhecer e/ou admitir que o que ele mostrou em campo no Norte não foi nada diferente do que já tinha mostrado em Alvalade e que não se relaciona, minimamente, com sua conduta fora das quatro linhas. Como já tive ocasião de escrever num outro recém-artigo, este seu (não) carácter e respectiva conduta, é o legado que, um dia, deixará aos seus filhos.
Ao longo dos anos, tive o ensejo de privar com Eusébio em diversas ocasiões e não obstante as limitações da sua formação pessoal, sempre lhe reconheci uma certa humildade que hoje não é identificável. Em tempos recentes, tem se dado ao indecoroso desplante de desrespeitar o Sporting Clube de Portugal, instituição que sempre o respeitou. Não sei se este seu devaneio - e o uso o termo para ser simpático - se se fica a dever apenas à sua idade e qualquer menor lucidez, se também ao seu desejo de querer aprazer quem lidera o clube da Luz, seguindo o seu exemplo. Sejam quais forem as razões, esta sua conduta não merece muito comentário, salvo lamentar que ele tenha vindo a hipotecar muito do respeito e admiração que o povo português sempre teve por ele. É uma muito triste imagem que deixa para a história e que não complementa a sua grandiosa carreira como futebolista.
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