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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não faço a mínima ideia se há algum fundamento concreto no que o diário reporta, mas a verdade é que o eixo defensivo do Sporting não está à altura do resto da equipa, desde o primeiro dia, e a responsabilidade, ou seja, a culpa, é inteiramente da estrutura da SAD.
Os argumentos em contrário são vários e já bem conhecidos, mas pela mais do que provável venda de Marcos Rojo, na altura, o dossier Eric Dier devia ter sido lidado com outros cuidados, não obstante a cláusula de 5 milhões. A realidade nua e crua - e já tive ocasião de a sublinhar aqui - é que Bruno de Carvalho até ficou satisfeito com a saída do jovem defesa central. Livrou-se de alguém que não se subjugava à sua inflexibilidade e ainda recebeu os muito desejados 5 milhões de euros.
O outro cenário, também então muito evidente, era a contratação de um defesa central com a capacidade para entrar de imediato na equipa e fazer a diferença além da que está ao alcance dos que se encontram no plantel ou na equipa B. A solução, obviamente, não passa por um jovem e inexperiente francês, que tem dado o seu melhor, mas que está longe de estar à altura da responsabilidade, neste momento da sua carreira.
Veremos se em Janeiro será ou não tarde para corrigir esta lacuna, mas mais vale tarde do que nunca.
De certo modo relacionado com esta temática, este interessante artigo sobre Maurício, que nos chegou pela referência do nosso leitor Leão 1906.
Não tem grande importância, mas achei piada a uma breve reportagem do Correio da Manhã em que conjectura sobre a possível saída de Boulahrouz e que inclui o seguinte comentário:
«O Correio da Manhã apurou ainda que o Sporting está no mercado para a contratação de um defesa central experiente, um pouco na linha de André Cruz, um dos pilares da equipa campeã nacional de Inácio em 1999/2000. A ideia passa por ter Ilori, Dier, provavelmente Nuno Reis (que esteve emprestado ao Olhanense) e o referido reforço para o eixo defensivo.»
É uma total não notícia, apenas e tão só umas linhas para preencherem espaço, mas gostaria que o autor Nuno Miguel Simas explicasse o exacto significado de "um pouco na linha de André Cruz". Para já, um pouco na linha" pode muito bem implicar "quilómetros" de diferença e, segundo, mencionar um dos melhores defesas centrais que já passou pelo Sporting e pela Europa, tem muito que se lhe diga. Por fim, para o jornalista, Marcos Rojo não conta no "baralho de cartas". Como já referi, uma total não notícia com humor não intencionado.
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