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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
... Apesar dos dois golos consentidíssimos e alguma ineficácia de finalização. Duas bolas nos ferros e... o habilidoso Jorge Sousa, "bem" complementado por Carlos Xistra no VAR.
A grande penalidade não assinalada pelos dois "artistas", por falta sobre Bolasie, aos 22 minutos, é apenas injustificável.
O Sporting foi superior ao FC Porto em largos períodos do jogo, mas pecou na finalização, face às oportunidades criadas.
E assim se distancia ainda mais do topo da classificação.
Nota: A moderação no post não foi inicialmente activada para permitir livre debate. Na sequência de meia dúzia de 'analfabrutos' que apareceram imediatamente, os comentários serão agora moderados.
Dois erros, dois golos!
Como se ganha um jogo sem saber ler nem escrever...
E, claro, ajuda ter Hugo Miguel com o apito!
Depois de uma muito boa primeira parte em que o Sporting baralhou completamente o Famalicão com o seu alinhamento e pressão alta, marcou um belo golo por intermédio de Vietto e devia ter marcado em pelo menos duas outras ocasiões, o "castelo" desmoronou-se horrivelmente no segundo período.
O Famalicão ajustou o seu jogo ao intervalo e o Sporting não soube reagir, nomeadamente o meio campo, com a defesa, por consequência, a dar acrescidos sinais de vulnerabilidade. E é precisamente neste enquadramento que o golo do empate é permitido.
A equipa leonina acusou o resultado e se as coisas já não estavam bem, pior ficaram com a incompreensível substituição de Vietto aos 63 minutos. O jogador protestou, o público assobiou a decisão de Leonel Pontes e o Sporting nunca mais se encontrou. O autogolo de Coates (88') - mais um - para brindar o Famalicão com a vitória, foi simplesmente o coroar de 45 minutos para esquecer.
Perante isto, nem valerá a pena apontar que o lance do autogolo foi precedido por uma falta sobre Bolasie, que tanto o árbitro como o VAR decidiram ignorar.
Não sei o que este resultado diz sobre o futuro de Leonel Pontes, mas é de esperar uma reacção muito negativa dos adeptos e o usual aproveitamento dos antis, órfãos e viúvas, que se regojizam com cada mau momento do Sporting.
Constam notícias que depois do final do encontro, elementos das claques tentaram forçar a entrada na garagem de Alvalade, acção que foi repelida pelas autoridades de segurança na área.
Leonel Pontes foi suficientemente honesto e admitiu que a substituição teve um impacte negativo na equipa:
"A equipa estava muito bem na primeira parte, que foi de grande qualidade e com boa dinâmica em função do que tínhamos vindo a trabalhar. Com o empate e a substituição perdemos fluídez e capacidade de ter bola. Acabamos por perder o jogo em duas ou três situações, foi o momento mais forte do Famalicão e não conseguimos dar a volta ao resultado.
Tive de me concentrar no jogo e fazer o que um treinador tem de fazer. Tentar abstrai-me do que estava à volta (assobios) mas às vezes não é fácil.
É difícil controlar. São demasiados erros individuais que penalizam a equipa e o clube. Mas pior do que toda a gente está o jogador (Coates). Alguma coisa tem de mudar, não pode ter tanto azar na vida. É preciso haver mudanças para que o jogador estabilize emocionalmente.
Futuro? Já conversei com o presidente. Tudo o que acontecer daqui para frente será falado e a decisão será dele".
Ontem perdemos com um adversário dos ditos grandes. E perdemos porque em campo fomos inferiores. Mas não foi neste jogo que nos afastámos dos primeiros lugares. Foi noutros que devíamos ter ganho. Mais do que carpir mágoas devemos fazer uma reflexão realista, com a consciência que ainda falta meio campeonato, e todos os clubes perderão pontos. Hoje é já outro dia.
O realismo e a racionalidade não são apanágio da tribo futebol. Mas é nela que se vive e não em mundos imaginários. A realidade recente do Sporting não se pode dissociar dos acontecimentos de maio último. O Clube teve um início de época atribulada, quase sem equipa. Com atraso e muita dificuldade esta foi reconstruida na medida do possível. Apesar disso, teve um inicio de época em que até esteve acima das expectativas. Com um terço do campeonato estava a dois pontos do primeiro lugar, depois de dois jogos de alta dificuldade.
No entanto, uma análise realista do plantel mostrava que este não estava ao mesmo nível do dos nossos adversários directos, com jogadores de segunda linha nalgumas posições, e com aquisições que não acrescentaram muita qualidade. Com este plantel poderíamos jogar para o terceiro lugar ou para o segundo com alguma sorte.
A equipa técnica contratada no período de gestão, conhecedora das limitações, procurou com realismo jogar para os resultados, e o que estes mostram até ser despedida, foi que conseguiu durante um terço do campeonato, cumprir esse objectivo. Mas a ansiedade e a irracionalidade do adepto com o seu poder do lenço branco, criou as condições para que a Direcção com um mês de exercício despedisse o treinador.
Esteve mal Varandas ao presidir ao sabor da voz da "rua", fosse ou não fosse o seu desejo. Uma equipa técnica que tem o Clube a lutar em todas as frentes, não se despede por perder um jogo usando uma equipa de segunda linha. Pelo menos realisticamente sempre fez a rotação de jogadores, talvez em excesso, perante a sobrecarga de jogos, deixando os melhores para os jogos mais importantes.
Um disparate desnecessário que em termos classificativos pode custar caro. Mudar de treinador sem ter uma alternativa credível, pode ter sido auto suicidio. De certo que com a equipa anterior não estaria pior, e talvez até estivesse melhor.
E Varandas estaria mais protegido por não ser o seu técnico. Trazer um treinador de fraco currículo e desconhecedor do futebol português, foi uma aposta de alto risco que pode atingir o próprio presidente, se os resultados não melhorarem.
Os que contribuiram para despedir Peseiro e que transitoriamente exultaram com Keizer, são os mesmos que agoram o criticam e que já começam a recorrer ao folclore dos lenços brancos. Esta forma irreflectida de agir é responsável pela instabilidade permanente, com a qual nunca se conquistará qualquer campeonato.
Keizer até poderá ser um erro de casting, mas agora é o nosso treinador. E deverá cumprir o seu contrato pelo menos até final da época, a não ser que haja uma hecatombe. O bom senso exige que se apoie a equipa para conseguir lutar até ao fim pelo melhor lugar. O bom senso exige que se perceba que ainda temos mais duas provas para disputar. O bom senso exige que se dê cofiança à equipa, que vai disputar já seguir a Taça de Portugal, com o adversário que hoje nos venceu, mas com a convicção que cada jogo é um jogo.
Nas redes sociais, os 29%, sedentos de vingança exultam a cada mau resultado. Calados pela surpresa das goleadas, voltaram agora em força. É certo que o seu mentor não pode voltar tão cedo à Presidência, mas não está descartado um testa de ferro, sempre o disse.
Varandas tem de continuar no seu registo discreto, falando menos e agindo mais. Não me agradou a guerra parcial que nos últimos dias começou. A luta pela transparência exige mais inteligência. E não é com declarações que possam agradar a alguns sócios que se vai ganhar a guerra. Se tem conhecimento de estratégia militar já devia ter percebido. Reflexão serena e ponderada exige-se.
P.S.: Depois de escrever o texto tomei conhecimento do empate do Porto em Guimarães. Como escrevi no texto, há muitos pontos em disputa, para ganhar e perder. O campeonato como os lugares seguintes não estão atribuidos. Serenidade.
Portugal não vai marcar presença no campeonato da Europa de sub-21 de 2019. Esta terça-feira, a Selecção Nacional perdeu inesperadamente por 3-1 na recepção à Polónia, desperdiçando a vantagem obtida no jogo da primeira mão do play-off (1-0), falhando o apuramento para a fase final da competição.
Em Chaves, a Polónia marcou três golos em 19 minutos e dificultou a tarefa portuguesa: Bielik inaugurou o marcador aos 5', Kownacki ampliou, aos 8', e Szymanski fez o 3-0 aos 24'.
A equipa das quinas só respondeu na segunda parte, por intermédio de Diogo Jota, aos 52'.
Com este resultado, a Selecção fica afastada da fase final da prova que vai decorrer em Itália e São Marino em Junho do próximo ano. Portugal participou nos dois últimos Europeus de sub-21 e até foi finalista em 2015. Não falhava a competição desde 2013.
Ao não conseguir o apuramento, a formação portuguesa abdica também da participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, uma vez que a qualificação para o mesmo está dependente da participação no Europeu de sub-21: apuram-se os quatro semifinalistas.
Apenas comecei a assistir ao jogo entre Belenenses e FC Porto aos 80', e fiquei deveras surpreendido por ver a equipa do Dragão a perder por 2-0, o que acabou por ser o resultado final.
Este inesperado desfecho no Restelo torna ainda mais significativa a derrota do Sporting em Braga, mas isso não obstante, até que ponto altera a perspectiva da tabela classificativa relativamente aos primeiros três lugares ?
O FC Porto visitou e foi derrotado pelo Paços de Ferreira este domingo, por 1-0, em jogo da 26.ª jornada da I Liga. O Benfica venceu o Desportivo das Aves no sábado e o Sporting ainda tem pela frente o Desportivo de Chaves, esta segunda-feira.
Com estes resultados, o FC Porto continua a liderar a tabela classificativa, com 67 pontos, seguido pelo Benfica com 65 e, por fim, o Sporting, com um jogo a menos, com 59 pontos.
Quem mais beneficia com a primeira derrota do campeonato da equipa portista ?
Recorde-se que faltam disputar oitos jogos até ao dia 13 de Maio:
FC Porto: Boavista (C) - Belenenses (F) - Aves (C) - Benfica (F) - Setúbal (C) - Marítimo (F) - Feirense (C) e Vitória de Guimarães (F).
Benfica: Feirense (F) - V. Guimarães (C) - Setúbal (F) - FC Porto (C) - Estoril (F) - Tondela (C) - Sporting (F) e Moreirense (C).
Sporting: Rio Ave (C) - SC Braga (F) - Paços Ferreira (C) - Belenenses (F) - Boavista (C) - Portimonense (F), Benfica (C) e Marítimo (F).
Pela primeira derrota do Benfica no campeonato, diante do Marítimo, por 2-1, o Sporting tem agora uma oportunidade óbvia de recuperar terreno perdido e ficar apenas a dois pontos do líder, vencendo o Vitória de Setúbal.
Antes de quaisquer festejos prematuros, recorde-se que o Sporting tem o mau hábito, quase tradição, de desperdiçar estas ocasiões.
Para sublinhar a importância de uma vitória este sábado, lembramos que o «derby» entre os eternos rivais disputa-se na próxima jornada, a 11 de Dezembro.
Ainda sobre a visita dos "encarnados" à Madeira, o incomparável Alberto João Jardim afirmou:
«O Marítimo é uma nação, o Benfica é um clube de bairro»
Perante isto, nada mais a comentar.
Na realidade, nem valerá a pena micro analisar a performance do Sporting em Vila do Conde, dado que muito pouco ou nada se aproveitou. O único positivo que me vem à ideia, entre tanto de negativo, é a assistência de Gelson Martins no golo de Bas Dost.
Foi um Sporting muito mal organizado e nada eficaz, em todos os aspectos do jogo, que se viu este domingo diante do Rio Ave. Quando tentou "abrir os olhos" já perdia por três golos, em três oportunidades aproveitadas pelo adversário.
Pelos golos sofridos, é evidente que houve problemas defensivos, mas, a bem dizer, não da exclusividade dos defesas, uma vez que em determinadas alturas verificou-se um colapso geral da equipa.
São exibições destas que sublinham o meu desde sempre argumento que entre tantas contratações, continuamos a não ter laterais à altura do resto da equipa, nomeadamente do lado esquerdo. Bruno César não passa de um remendo e, hoje, esteve a léguas do seu melhor.
Jorge Jesus poderá explicar as mexidas no onze, depois do jogo a meio da semana. Não sei se foi apenas por aqui que a equipa esteve tão mal neste desafio e praticamente nunca se encontrou. Mas um aspecto continua em evidência, já comentado mesmo nas vitórias; dificuldades na construção de jogo e ineficácia gritante no último passe.
É verdade que não se ganha ou perde campeonatos à quinta jornada, mas hoje foi um alerta que não pode ser ignorado. Menos "paleio" e mais trabalho de qualidade.
Dizer que foi uma exibição muito decepcionante por parte do Sporting, é dizer muitíssimo pouco, considerando que foi superado pelo FC Porto em todos os aspectos do jogo, do primeiro ao último minuto. Em abono da verdade, é impossível apontar um único positivo, salvo, porventura, só sofrer três golos.
É por de mais evidente que o Sporting não esteve à altura do desafio que o esperava no Dragão, e muito embora possam existir múltiplos factores para explicar o desaire, parece ser claro que um dos principais é, pura e simplesmente, que não tem um plantel com a profundidade qualitativa necessária para disputar dois jogos ao mais alto nível, em três dias, nesta altura da época.
A equipa leonina nunca se impôs no meio campo, nunca controlou a bola, não existiu jogo de transição e muito menos ainda um ataque consistente. Quando o primeiro pontapé de canto - e salvo erro o único - apenas surge aos 37 minutos, e faz-se 4 remates no primeiro tempo, dispensa-se mais argumentos. A defesa, nomeadamente o lado esquerdo patrulhado por Tobias Figueiredo e Jonathan Silva, esteve nada menos do que desastroso, com o espanhol do Barcelona, Tello, a levar sempre a melhor e a registar um "hat-trick", em quatro remates.
Não vale a pena massacrar o tema. Foi um mau dia e um péssimo jogo, nada mais. É necessário agora olhar em frente, porque na próxima quinta-feira há um outro importante desafio, pela visita ao Nacional, em jogo das meias-finais da Taça de Portugal.
Com este resultado, o Sporting fica a 12 pontos do líder Benfica e a 8 do 2.º classificado FC Porto. Será justo afirmar que a luta daqui em diante será para o terceiro lugar - que dá acesso à Liga dos Campeões - com o SC Braga a um mero ponto de distância.
Depois de três vitórias consecutivas, a equipa B do Sporting visitou e foi goleada pelo Aves, por 4-0, em jogo da 27.ª jornada da II Liga. Os "leões" já perdiam por 2-0, ao intervalo, com um infeliz auto golo da Rami Rabia.
Com este resultado, o Sporting situa-se em 12.º lugar, com 39 pontos, a 11 do líder Tondela. O Aves, com 31 pontos, encontra-se em 18.º lugar.
João de Deus
«Esta atitude não é aceitável, estamos todos desiludidos. Temos de dar uma resposta diferente no jogo com o Beira-Mar e mostrar mais carácter, mais vontade e atitude.»
Depois de estar a vencer por 2-0 e a praticar bom futebol, algum excesso de confiança e imaturidade terão contribuído para a quebra de rendimento e os golos que levaram à derrota.
A equipa do Sporting:
Marcelo Boeck; André Geraldes, Rami Rabia, Naby Sarr (Cristian Ponde, 88') e Jonathan Silva; Oriol Rosell, Wallyson (Sacko, 78') e Ryan Gauld; Daniel Podence (Gelson Martins, 78'), Ricardo Esgaio e Junya Tanaka.
6' - golo de Ryan Gauld. Excelente combinação entre Daniel Podence e Tanaka, com este a "oferecer" o golo a Ryan Gauld à boca da baliza.
19' - golo de Ryan Gauld. Um remate bem colocado pelo médio escocês, e com o pé direito, ele que é esquerdino, sem defesa para o guarda-redes do Belenenses.
38' - golo de Camará. Se houve dúvidas no golo de Fredy Montero frente ao Rio Ave, este, na minha opinião, é bem claro. Camará comete falta sobre Rami Rabia, que caiu no relvado, para então se isolar perante Marcelo Boeck e rematar para golo.
54' - golo de Dálcio. Boa jogada individual do avançado do Belenenses, com Marcelo Boeck a ser mal batido no remate.
61' - golo de Camará. Grande penalidade assinalada por mão de Sarr. O defesa do Sporting para a bola com o peito, junto ao relvado, e esta terá ido então à mão. Não é claro se o lance foi ajuizado pelo árbitro ou pelo auxiliar ou se a falta foi assinalada no contacto inicial ou no segundo.
Notável quebra de rendimento por parte do Sporting na segunda parte. Oriol Rosell muito mal no passe; Sarr a confirmar que necessita de tempo e crescimento no seu jogo; algumas boas indicações por Rami Rabia, mas ainda não está à altura da equipa principal. Curioso que André Geraldes evidenciou-se muito menos hoje, a jogar no seu mais natural lado direito, do que nos outros dois jogos no lado esquerdo.
Em análise final, teremos também verificado algumas das razões que levaram a equipa B a ter uma época menos conseguida.
Fraca equipa de arbitragem.
Reconheço que o Sporting defrontou um adversário muito superior, que erros foram cometidos - alguns bem infantis - como a falta para grande penalidade, logo aos 7 minutos, por Ricardo Esgaio, e que dois ou três jogadores esqueceram-se de comparecer - a exemplo de William Carvalho que fez o pior jogo que já se viu dele em dois anos.
Com tudo isto, aponto o dedo ao treinador, pelo seu sistema de jogo - um 4x3x3 que não conseguiu lidar com o meio campo do Chelsea, fazer pressão mais alta e muito menos ainda assumir algum controlo de jogo - e pelas suas opções. Quantos lances inconsequentes de Diego Capel ?... Quantas bolas perdidas nos pés de Slimani ? E onde estava o apoio ao eixo defensivo ? Uma coisa é não jogar para o empate, outra, muito diferente, é não tomar determinadas precauções perante um adversário chamado Chelsea.
A perder por dois golos ao intervalo insistiu na mesma equipa para o segundo tempo. Se isto não é pura teimosia, não sei o que é. Desperdiçou cerca de 20 minutos - e já a perder por 3-1 - para então fazer entrar Montero e Carlos Mané, dois jogadores, ou pelo menos Montero, que deviam ter entrado de início.
Em análise final, o Sporting desperdiçou uma bela oportunidade para garantir mais uns milhões e continuar na Liga superior. O apuramento para a Liga Europa não compensa este desperdício.
P.S. Mesmo em derrota, os melhores jogadores em campo, na minha opinião, foram André Carrillo e Jonathan Silva. Pena que tantos outros tivessem ficado na "sombra da bananeira".
Este jogo nem exige muito comentário: "apenas" o pior da época, em que tudo faltou do primeiro ao último minuto. Se Montero nem se viu num extremo do relvado, no outro, Cédric e Maurício estiveram simplesmente desastrosos. Pelo meio, uma linha média sem energia, sem dinâmica, acentuadamente inconsequente. É óbvio que estiveram duas equipas em campo e que há mérito por parte do V. Guimarães, mas a história do jogo centra-se, sobretudo, indiscutivelmente, na "ausência" do Sporting.
Se os jogadores têm andado a prestar atenção às manchetes noticiosas, que este jogo sirva para abrirem os olhos e reconhecerem que há muito futebol para jogar e que nada se consegue sem total entrega e trabalho.
Não altera a péssima exibição leonina, mas o segundo golo do V. Guimarães surge por um jogador em posição irregular e o lance que dá em grande penalidade ser assinalada é precedido por "jogo perigoso" por parte de um avançado vimaranense.
Ficamos, assim, com a primeira derrota da época na Liga.
Não assisti ao jogo, mas quando uma equipa como a do Sporting sofre dois auto-golos, e ainda por cima em um "derby", só pode ser por enorme infelicidade.
Em jogo a contar para a 7.ª jornada do Campeonato Nacional, o Sporting foi vencido pelo Benfica, por 2-3, em jogo realizado no Pavilhão Multiusos de Odivelas.
Os auto-golos foram da autoria de Alex e Cristiano, enquanto que os "leões" a facturarem na baliza adversária foram Fábio Lima e Pedro Cary.
Com estes três pontos perdidos, o Sporting situa-se em 2.º lugar na classificação, um ponto atrás do rival do outro lado da Segunda Circular.
Nem sei bem como começar esta crónica, tal a minha indignação com aquela injusta decisão, aos 90'+2, que ofereceu - literalmente - a vitória ao Schalke 04, por 4-3, sobre o Sporting.
O "azar (?)" nunca anda sozinho e num jogo em que a equipa leonina liderava, por 1-0, com o golo de Nani, aos 16', e sentia-se confortável no terreno, tudo mudou em apenas 10 minutos: a lesão de Slimani aos 24', que levou à sua substituição por Montero; a expulsão de Maurício - acho o segundo amarelo de critério excessivamente rigoroso, mas o defesa brasileiro devia ter tido mais cautela, sabendo que já jogava com um cartão; e, por fim, aos 34', o golo do empate do Schalke 04, num lance em que Rui Patrício foi mal batido, ao deixar a bola fugir-lhe das mãos para dentro da baliza.
Em situação de inferioridade numérica, o terceiro golo alemão acabaria por surgir num lance de bola parada, aos 51'; acho que foi Naby Sarr que foi batido pelo cabeceamento do capitão do Schalke 04. Mesmo em clara desvantagem, grande mérito para a equipa leonina que nunca baixou os braços e deixou de lutar pelo resultado, desempenho que acabaria por ser premiado quando falta para grande penalidade é sofrida por André Carrillo, para execução com perfeição por Adrien Silva, aos 64', para reduzir o marcador.
O bem merecido golo do empate surge pelo cabeceamento de Adrien Silva a excelente cruzamento de Cédric Soares, aos 78'. Ainda assim, o Sporting continuou a pressionar na procura do golo da vitória, quando aos 90+2 minutos é assinalada uma injusta grande penalidade por suposta infracção de Jonathan Silva. Corrigem-me se vi mal, mas fiquei com a ideia de que a bola vai à cara do defesa argentino e daí ressalta para o braço, sem movimento voluntário por parte deste. O árbitro nada assinala, mas o juiz de baliza decidiu intervir e indicar a falta para grande penalidade.
É verdade que alguns erros foram cometidos, mas no todo do jogo assistiu-se a uma clara demonstração da grande garra desta equipa do Sporting, que mesmo confrontada com diversas adversidades, nunca perdeu a concentração, a organização de jogo e o querer vencer. Merecia melhor sorte e uma arbitragem mais competente e imparcial.
Acho que não devemos individualizar num desafio em que prevaleceu o colectivo. Hoje, mais do que nunca, mesmo em derrota, Marco Silva convenceu-me quanto à qualidade do seu trabalho no Sporting.
Adenda: Já tive ocasião de rever o lance da grande penalidade, diversas vezes, e confirma-se, de modo esclarecido, que a bola não faz contacto algum com o braço de Jonathan Silva, somente com a cara.
Depois de vencer em casa o Sporta Hlohovec, no sábado passado, por 34-24, a equipa de andebol do Sporting deslocou-se ontem à Eslováquia, onde acabou por ser derrotada, por 33-28.
Mesmo assim, segue em frente na Taça EHF e irá agora disputar a terceira ronda.
Os melhores marcadores nesta partida foram Pedro Portela com 8 golos e Pedro Solha com 6.
... sempre foi assim e sempre será ! O Sporting foi uma equipa claramente superior ao Sporting de Gijón, da segunda divisão espanhola, controlou a bola e o jogo uma boa parte dos 90+3', mas quando se chega ao último terço do terreno sem ideias e ainda menor eficácia, é muito provável que mais cedo ou mais tarde a factura pelos pobres serviços seja apresentada. E foi precisamente o que aconteceu: em duas jogadas de cobertura defensiva faltosa, uma delas de um lançamento da linha lateral, os espanhóis marcaram dois golos e o resto é história.
Correndo o risco de me tornar repetitivo, este 4x3x3 do Sporting é muito previsível e preocupante, com as jogadas sempre a serem conduzidas pelas alas, sem profundidade e criatividade pelo corredor central para criar desequilíbrios, perante um adversário sempre posicionado atrás da linha da bola. Terá de haver uma muito superior eficácia nos cruzamentos, inexistente hoje, penetração pelo miolo, também ausente, e uma outra dinâmica ofensiva.
Marco Silva tem ainda muito trabalho pela frente e com o campeonato a começar dentro de uma semana, o tempo é escasso.
Segundo as informações que me chegaram, foi um Sporting sem grandes ideias que entrou no relvado do "Sportpark Het Midden", em Vriezenveen, para o último particular do estágio na Holanda. Marco Silva efectuou algumas alterações relativamente ao último onze inicial, com André Geraldes no lugar de Cédric Soares, e ainda William Carvalho, Carlos Mané e Junya Tanaka. Pouca profundidade ofensiva e sem qualquer penetração pelo corredor central, uma já conhecida característica do Sporting da época passada que ainda perdura no início da nova temporada.
André Carrillo terá sido o "leão" mais dinâmico em campo, mas mal acompanhado neste jogo. William Carvalho ainda muito preso nas movimentações e Tanaka, a ponta de lança, sem oportunidade alguma para ameaçar a baliza adversária. Com a entrada de Rosell, Diego Capel e Fredy Montero na segunda parte, o Sporting apresentou-se mais destemido, mas não o suficiente para fazer a diferença no marcador.
Mais um jogo em que o jovem Ryan Gauld não entrou. Cada vez mais estou a ficar com a ideia de que é mais um para fazer estágio de longo prazo em Alvalade, antes de começar a jogar.
O Sporting regressa amanhã a Portugal, para se preparar para o jogo de apresentação aos sócios e adeptos, frente à Lazio, no dia 1 de Agosto.
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