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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma temática que nada se relaciona com o Sporting mas que eu entendo ser de interesse geral, pelo incontornável e mediático personagem que José Mourinho representa.
Diego Torres garante no seu livro "Preparem-se para perder" - em que recorda a passagem do técnico pelo Real Madrid - que José Mourinho "chorou no dia 8 de Maio de 2013", data da confirmação oficial de David Moyes ao lemo do Manchester United, um cargo que o "Happy One" julgava vir a herdar, segundo o autor.
Julgo - poderia até dizer sei - que não corresponde à verdade, já que há muito que Mourinho sabia pelo seu amigo Alex Ferguson que ele não seria a escolha. A hierarquia dos "Red Devils" - incluindo os proprietários norte-americanos - gosta muito dele e respeita-o como treinador de futebol, mas por o Manchester United ser um clube muito tradicional, o receio era somente que com José Mourinho viria a polémica e um tipo de mediatismo que não corresponde à sua história e imagem. Dito isto, era de facto o sonho do setubalense suceder a Ferguson e é de admitir que tenha sentido enorme tristeza quando foi informado que o lugar não lhe seria oferecido.
As ironias do destino são de facto inexplicáveis. Já tive ocasião de referir em outros escritos que conheci José Mourinho no restaurante do estádio José de Alvalade em 1993, através de Manuel Fernandes. Era ele, na ocasião, o recém-chegado tradutor de Bobby Robson. Já conhecia o seu pai pessoalmente dos seus tempos no Vitória de Setúbal - guarda-redes e posteriormente chefe do departamento de futebol - mas o filho nunca me tinha sido apresentado, até porque era um total desconhecido no "milieu" futebolístico. Quem diria ?
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