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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Não vi os últimos minutos do jogo, porque tive de sair para um evento (o Festival Podes, se não conhecem, vão pesquisar que vale a pena para ficarem a conhecer belos podcasts). Mas quando desliguei a televisão, mesmo ainda faltando cerca de 15 minutos, que dariam perfeitamente para o Paços empatar o jogo, saí de casa a pensar: relaxa, está lá o Adán".
Diogo Faro, em Tribuna Expresso
"Tentar tirar a bola ao João Palhinha é como tentar convencer um negacionista a confiar na ciência. Já nem vale a pena...".
Diogo Faro, em Tribuna Expresso
"Feddal foi o único defesa-central que não marcou, nem assistiu, na Turquia. Não é isto que esperamos de um central do Sporting, por isso exigimos que marque um hat-trick na segunda mão contra o Besiktas. Caso não consiga, está tudo bem também porque somos um Clube de amor e compreensão, e eu estava só a tentar fingir que não, e que estava a arreliado com ele".
Diogo Faro, em Tribuna Expresso
"A última vez que o Sporting ganhou ao Benfica em casa, estava o Nuno Mendes a fazer os TPC de Geografia no 6.º ano. Festejei tanto no golo, que devo ter induzido os meus vizinhos em erro, levando-os a achar que tinham anunciado o fim da pandemia".
Diogo Faro (Tribuna Expresso)
Comentário de Diogo Faro, em Tribuna Expresso, sobre Wendel e o lance no início da segunda parte que não esquece:
"Pouco me importa se jogou bem, porque jogou, ou se marcou um golo, que até marcou. Por mim, depois de acabar o jogo tinha ficado 6 horas a treinar lances de 1 para 1 com o guarda-redes, e de cada vez que não marcasse tinha de fazer um post no Instagram a dizer :“Olá, eu sou o Wendel e não consigo marcar golos isolado em frente ao guarda-redes”. Alguma melhoria haveria de haver".
Será mais um caso de 'com a verdade me enganas'?
Diogo Faro, Tribuna Expresso, comenta quem na sua opinião foram os piores da época do Sporting, nomeadamente um lateral, um médio e um extremo.
"O flop é uma expectativa defraudada, é esperar que algo saia bem que acaba por sair mal, é esperar que alguém seja algo de muito positivo, só que depois não só não o é, como ainda consegue ser o oposto.
Ninguém quer ser um flop, nem pode querer... Acredito que ninguém lute ostensivamente para ser um flop, seja em que área for. A questão é que, muitas das vezes, as expectativas que vão gerar o flop não são criadas pelo indivíduo, mas por entidades exteriores.
Gudelj
É sérvio, é grande, é bruto. No avião para cá vinha a ocupar uma fila inteira, comeu a comida e o tabuleiro, e ainda obrigou o piloto a deixá-lo ser ele a aterrar. Chegava o Pogba dos Balcãs, o Veron da ex-Jugoslávia, a Wall de Westeros. Só que depois não era nada disso. Aliás, a ser uma parede seria de contraplacado, e nunca na História da televisão, ou do cinema, uma parede de contraplacado se tornou icónica. Verdade seja dita, só passou a ser titular depois da lesão do Battaglia, certo. Mas perdi a conta aos jogos em que dei por mim a preferir ter lá o Battaglia a jogar só a poder dar passos à caranguejo do que continuar com o Gudelj.
Bruno Gaspar
Neste caso, tenho de admitir parte da culpa, por ter sido eu próprio a criar expectativas. Nem sequer me lembro de ver os títulos das notícias de jornal sobre ele. Mas lembro-me que no primeiro jogo que fez pelo Sporting, eu ter pensado “olha que se calhar ainda está aqui uma mistura entre o Roberto Carlos, o Gary Neville e o Lahm”. O facto de eu estar embriagado à altura pode justificar, em parte, o meu pobre julgamento, mas foi com esta percepção sobre ele que fui para o próximo jogo. E afinal, qual Cinderela depois da meia-noite, e agora com tantos jogos passados, as expectativas que eu devia ter criado deviam ter sido “olha que somos capazes de ter aqui uma mistura de Evaldo com laivos de Grimi e um cheirinho a Marian Had".
Diaby
É o Usain Bolt do Mali, é uma chita humana, é um Concord a voar baixinho. Pelas palavras de Sousa Cintra e, também sempre pelas capas dos jornais, começámos a achar que, nos tempos livres, o Diaby ia protagonizar os anúncios sobre a velocidade da fibra óptica, ia fazer entregas da UberEats a correr e chegar mais rápido do que as motas, ou até ser protagonizar uma série de animação onde iria estar constantemente a fugir de um coiote. Quase que era isto tudo. Acabou por ter mais em comum com o Djaló do que com que tudo o resto que nos queriam fazer acreditar. Primeiro, os nomes das filhas também devem ser francesas como as do Djaló, Lyoncée e Lyannii. Depois, a velocidade era interessante, mas não assim tão alta. E por fim, as suas recepções de bola também faziam lembrar exercício de Física no 12º ano: “se a bola bater a 70km/hora num tronco de um sobreiro, vai ressaltar a que velocidade?”.
Não gosto de ser ingrato, agradeço o que fizeram pelo Sporting. Mas as expectativas são tramadas e eles foram, de facto, três flops".
"Apesar de tudo, há que dar os parabéns ao Marcus Acuña. Já fez mais de vinte jogos e em praticamente todos eles ficou ali no limiar de ir para a rua. Aguentou-se valentemente até hoje. Praticamente um herói, este nosso argentino que provavelmente deve andar em consultas de 'anger management' para se ter andado a aguentar tão bem até esta jornada. Agora acalma-te lá que nós precisamos de ti a titular todos os jogos".
Diogo Faro, jornal Expresso
Nota: Em assunto separado, está a ser noticiado que Wendel fez uma entorse do joelho esquerdo com lesão parcial do ligamento colateral interno, que o obrigará a uma paragem de pelo menos oito semanas. O jogador do Sporting vai ser sujeito a uma nova reavaliação nas próximas 48 horas mas a primeira abordagem indica que será esse o tempo em que não poderá dar o contributo à equipa.
Eis algumas apreciações à performance de jogadores do Sporting no jogo de ontem diante do Santa Clara, pelo humorista Diogo Faro, jornal Expresso:
O Renan fez no primeiro golo aquilo que eu devia ter feito ontem com o último shot de tequilla. Hesitou e não foi lá buscar a bola. Eu não hesitei e fui ao bar sabendo que já era demais. Tivesse sido ao contrário e teríamos evitado muito sofrimento a muita gente, principalmente a mim.
Só hoje é que fiquei a saber que se chama Lumor Agbenyenu, e agora acho que o Sporting o devia incentivar a passar a usar Agbenyenu, e não Lumor, para dar mais trabalho aos comentadores. Tudo o que seja para os castigar pelas parvoíces que dizem, sou a favor. Portanto, Agbenyenu fez um jogo certinho com dois destaques importantes: o facto de nos fazer perceber que podemos continuar a jogar com o Acuña no meio-campo (excelente!) e lançou bem a bola da linha lateral para o Jovane cruzar para o golo. Talvez este segundo ponto não seja um grande destaque, afinal.
Claramente a poupar o seu talento para o jogo contra o Arsenal no qual vai marcar um golo e fazer uma assistência. Foi apenas por isso que não brilhou como tem feito já em vários jogos deste campeonato. Agora não nos deixes na mão na quinta-feira, ó Luís Carlos.
Sinto que não jogou Worms Armaggedon o suficiente. Se o tivesse feito, sabia bem melhor como atirar granadas quando o vento está muito forte, quer a favor quer contra, e alguma daquelas 65 bolas que rematou teria entrado.
Se calhar está com saudades do Peseiro e as emoções triste não deixaram que fizesse um jogo da mesma qualidade que fez na semana passada. Já todos tivemos saudades de alguém ao ponto de as nossas pernas nem responderem em condições. Diaby, tens de ser forte. Lembra-te de como o Peseiro durante 6 jogos só te pôs a 27 segundos do fim, lembra-se daquela vez em que te disse que o jantar de equipa era às 23:45 e quando lá chegaste já estavam todos no café. Agarra-te a essas coisas para o esqueceres e voltares a jogar com alegria novamente.
Herói da revolução. Talvez não tenha sido um 25 de Abril ou um Maio de 68, mas o ímpeto de mudar as coisas foi quase o mesmo. Jovane entrou a perder, mas entrou para ganhar. Devemos-lhe um agradecimento sentido por estarmos em segundo lugar, ainda que possa ser provisoriamente.
Excelente entrada do Miguel Luís, ali com um pé a seguir ao outro, sem tropeçar nem nada. Depois acabou o jogo.
Alguns comentários do humorista Diogo Faro, jornal Expresso, sobre as performances dos jogadores do Sporting no jogo deste domingo frente ao Boavista:
Ele foi toques de calcanhar, ele foi cruzamentos, ele foi cortes de carrinho à antiga, ele foi 1- 2 com o Diaby ou com o Montero. Sim senhor, Bruno. Assim vale a pena.
Salut, salut! Bienvenue! Que bom ter aquele pinheiro francês de volta. Marca cantos, marca livres com cheirinho a André Cruz, defende o que tem a defender e ainda falhou lá um passe meio preocupante de propósito só para não ter um regresso perfeito e nós não ficarmos ainda mais contentes.
O homem estava num daqueles dias em que se pudesse ainda agora estava lá a correr o campo todo em sprints. Faz lembrar um argentino que também lá tivemos recentemente, o Schelotto, com a diferença que este além de correr sabe fintar, cruzar e rematar. Sorte a nossa.
De vez em quando, durante a semana, vejo comentários nas redes sociais de como o Bruno Fernandes é sobrevalorizado. Depois chega a hora do jogo, o Bruno Fernandes manda à barra, marca golos, finta como se fosse bailado, passa como quem pinta um quadro, e eu volto só a querer beijar-lhe as chuteiras.
Viste, Peseiro? Viste? E não é que o rapaz até joga bastante bem à bola? É que naqueles 35 segundos que ele andava a jogar em cada jogo, curiosamente, não estava a dar para ver. Parecendo que não, 35 segundos em futebol não dá para assim tanta coisa. No início fez um remate na vertical que me assustou um pouco – “queres ver que temos aqui outro Djaló?” – mas a partir foi sempre a melhorar. Pena não ter fuzilado o guarda-redes naquela vez que tentou fazer golo a picar a bola, de resto, impecável.
Não sei se sabiam, porque os comentadores só disseram 57 vezes ao longo do jogo, mas o primeiro golo de sempre do Nani pela equipa principal do Sporting foi contra o Boavista. Provavelmente, era o único facto que tinham decorado para o jogo. E o Nani, além de ter feito um jogão, ainda fez um favor aos comentadores. Marcou dois golos. E assim para o ano eles vão poder dizer que na estreia pelo Sporting marcou 1 e neste regresso marcou dois. Factos divertidos.
La la la la la la! BAS DOST! Sentiu-se um ambiente de veneração no estádio por um dos nossos grandes heróis actuais da nossa equipa quando este chegou à linha, pronto para entrar. Normal. Jogou nem 20 minutos, depois de tanto tempo de lesão, mas mesmo assim esteve muito perto de marcar.
Relativamente à crónica humorística de Diogo Faro, jornal Expresso, escolhi apenas alguns comentários porque não achei grande piada aos outros. Isso, e também pelo meu sentido de humor estar em intensidade reduzida na altura que preparei o post.
Nada como estar a ser o melhor jogador da defesa, fazer um corte excelente e nesse lance sair lesionado. Um bocado como estar a ser o gajo mais cool da noite, lançar uma piada que deixa a miúda mais gira da sala a chorar a rir, mas logo a seguir cair para o lado em coma alcoólico.
Forte e seguro, é certo. Mas contra aquele ataque do Arsenal é como um tractor tentar apanhar scooters. Pior quando o tractor larga a bola ao pé de uma scooter. Até amanhã.
Perdeu várias vezes a bola, é verdade. Mas não o consigo criticar quando vai para cima deles sem medo nenhum, como foi neste jogo. Mas queria criticar, porque podia ter mais discernimento, mas não consigo criticar, mas queria, mas não consigo, mas...é pá, já perceberam a ideia.
Entrou sem vacilar e ainda lá fez um bom corte de cabeça. Mas aqui tenho de vos confessar que não vi bem porque me distraí com os berros do casal ao lado que já o estavam a insultar de antemão.
Ahahah Ó Peseiro, quando é que eu vou conseguir escrever alguma coisa sobre o Diaby que não seja sobre os 7 segundos que o pões em campo?
O humor surge em escassa dose depois de uma derrota, contudo, Diogo Faro, cronista do jornal Expresso, fez um breve comentário sobre a performance de alguns jogadores do Sporting:
Durante o jogo todo, levou um massacre tão grande do japonês Nakajima que a partir de hoje o pode passar a tratar por Hiroshima.
Grande mestria e consistência durante todo o jogo ao deixar o Jackson Martínez sempre sozinho e a jogar à vontade. Ficou-lhe bem a atitude, visto que o colega de profissão voltou hoje a ser titular mais de um ano depois da sua paragem. Admiro-me é como, no meio de tanta abnegação, não deslocou a bacia com a quantidade de vezes que se torceu todo à procurar a bola.
Se fosse multado por cada vez que se perdeu e também a bola, só com este jogo tinha ficado sem ordenado até Janeiro. Por favor, volta ao normal já no próximo jogo.
Estava aqui à procura de palavras para descrever o seu desempenho no jogo de hoje, mas não as encontro. Nem ao desempenho dele.
Foi capitão sem braçadeira e a sua vontade e entrega fizeram com que não levássemos 4 secos do Portimonense. Bem sei que os pontos que ganhávamos eram os mesmo do que ficando 4-2, mas nunca mais teria coragem de ir jantar sardinhas a Portimão.
Voltou àqueles 7 segundos em campo a que o Peseiro nos tem habituado.
O 'onze' inicial do Sporting na Ucrânia, com o novo equipamento
Diogo Faro, cronista do jornal Expresso, tem por vezes um humor sarcástico um tanto ou quanto "bicudo", mas não deixa de acertar em alguns casos. Escolhi uns exemplos para o entretenimento do leitor:
JEFFERSON
Às vezes fico com a impressão de que é como o Ministro da Defesa em relação ao caso de Tancos. Parece não fazer a mínima ideia do que anda ali a fazer, mas lá passa por entre os pingos da chuva.
BRUNO GASPAR
Fez de tal forma um jogo tão fraquinho como quase todos os seus amigos de preto e branco (equipamento exclusivo para este jogo por causa de regulamentos da UEFA, e bonito, diga-se). Portanto, o maior benefício de ter jogado foi ter dado descanso ao Ristovski.
ACUÑA
Voltou ao meio-campo e aquela raça está lá sempre, mesmo que sem grande inspiração, como foi o caso de hoje. Pior ainda, agora que já me habituei a vê-lo a defesa esquerdo (bastou-me três minutos, habituei-me quase tão rápido como a Demi Lovato ao cavalo), custa-me que ele volte para aquela zona do campo.
PETROVIC
Excelente, excelente, excelente. Aquele lance em que foi a correr para a linha em direção ao banco para a entrada do Jovane.
NANI
Fez uma birrinha ao ser substituído há dois jogos, foi castigado (terá sido mesmo? Ou houve ali um acordo – inteligente – de cavalheiros para fingir que estava castigado e a comunicação social não implicar com o Sporting e o Peseiro?), e agora voltou de regresso a delegado de turma pronto a liderar de novo os colegas rumo ao sucesso. Voltou com vontade, deixou foi a sua própria eficácia ainda de castigo.
DIABY
Finalmente jogou mais de três segundos e meio, o que só por si já é notícia. Tendo em conta que a toda a equipa esteve meio apática quase todo o jogo, também não era ele que ia fazer a desfeita e sobressair pela positiva.
JOVANE
Fica apenas uma sugestão para o próximo jogo: que entre em campo com uma camisola a dizer Rei Midas.
MONTERO
Freddy Classe Montero.
Ele hoje sentiu que tinha que aconchegar a bola no seu peito, como se de um bebé se tratasse. À primeira, abraçou a bola com o peito e arriscou o pontapé de bicicleta. Era difícil, muita gente à frente. À segunda, - inteligente a jogar como é – voltou a acolher a bola carinhosamente no peito, mas meteu no chão, puxou para o outro pé, deixando a defesa toda mais manca que o Paulo Gonzo e meteu em arco no poste mais longe. Que bonito foi.
"Quando está de folga do emprego que tem enquanto boneco insuflável que se abana todo ao sabor do vento em stands de carros usados nos EUA (vi nos filmes), lá vem dar uma perninha no futebol. O meu momento preferido da sua performance de hoje foi quando quis aliviar uma bola para a frente ali à entrada da nossa área, e deu canto para eles".
Esta, a tentativa a humor (com futebol à mistura) de Diogo Faro, jornal Expresso. Para ser justo, o cronista devia ter escolhido um outro patamar para o seu comentário humorístico, mesmo sendo correcto no lance que refere, que até levou Petrovic a levar um raspanete de José Peseiro.
Na realidade, Petrovic realizou uma das suas melhores exibições, se não mesmo a melhor, de "leão ao peito", esse lance não obstante e merece justo reconhecimento, com ou sem humor.
Já sobre Abdoulay Diaby, o humor (algo negro) vem mais a propósito:
"Entrou bem, aqueles 7 segundos. Eu bem queria escrever mais sobre ele, mas a jogar só dois minutos por jogo fica complicado. – Peseiro, é a terceira vez que tenho aqui estas linhas sobre o Diaby. Se algum dia der para mudar, avisa, por favor".
***Sobre Diaby, não dá para publicar uma foto de jogo, simplesmente porque... não existem.
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