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Dores que ainda Doyen

Rampante, em 05.03.19

 

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Publicado o Relatório Semestral, tem esta direção sido questionada por algumas questões, nomeadamente acerca do negócio Rui Patrício e suposta divida à Gestifute.

 

Vamos a factos.

 

Antes de 2013, o Sporting encetou uma série de negociações e renovações com jogadores, utilizando para isso 3ªs empresas que investiram dinheiro em proporções que o Sporting não conseguia. Podemos agora questionar a ética por trás da intervenção destas empresas, mas temos de ter plena consciência de que à época este era um procedimento legal e comummente utilizado por aqueles clubes que não tinham dinheiro para investir e num momento em que a banca tinha fechado as torneiras do crédito.

 

Assim, os clubes viram nestas empresas o acesso viabilizado a dinheiros que não tinham e as empresas viram aqui oportunidades de negócio milionários.

 

Os saudosistas pela Direcção de BdC, gostam de abanar a bandeira a dizer que foi ele que liderou uma guerra contra os Fundos e Empresas 3ªs, no entanto não dizem que BdC apenas se tornou contra os Fundos quando tentou “passar a perna” a um desses Fundos, numa ação que custou milhões ao SCP. Falo aqui da Doyen e na sacanice que a direcção de BdC fez (ou tentou fazer).

 

Para além da situação com a Doyen Sports, aquando das renovações de Adrien Silva e Rui Patrício em 2016, o Sporting (ou BdC) tentou afastar a Gestifute do processo de forma unilateral, excluindo-a dos seus direitos como se nada fosse. Foi utilizada a exacta mesma estratégia que para com a Doyen, com consequências que podiam ter sido semelhantes.

 

Esta distinta “sacanice” foi feita à vista de todos e ainda hoje me pergunto como é que as autoridades fiscalizadoras, bem como a PWC que audita as contas do SCP, nunca se referiu ao seguinte facto:

 

Até 31-12-2015 o SCP indicava que possuía 65% dos direitos económicos de Rui Patrício e 50% dos de Adrien Silva. No 1º semestre de 2016, por via das renovações de contrato, o Sporting adquiriu a percentagem que cada um detinha (17,5% e 30% respectivamente) e anunciou o Sporting à CMVM que passou a deter 82,5% dos direitos económicos de Rui Patrício e 80% de Adrien Silva (o restante dos passes dos 2 jogadores seriam da Gestifute).

 

Acerca dos dois referidos jogadores, nunca mais houve comunicações à CMVM, nem foi feita referência em qualquer relatório e contas, NO ENTANTO, após Junho de 2016 o SCP passou a reflectir nos seus documentos que detinha 100% dos direitos económicos destes dois jogadores SEM evidenciar qualquer contingência a favor da Gestifute pelos direitos que a mesma detinha. Incrível esta “contabilidade” criativa…

 

No Mundo do “faz de conta” em que BdC vivia, tudo isto era muito bonito, até ao dia em que a realidade lhe bateu à porta e esse dia foi aquando da negociação de Rui Patrício. Nesse dia a Gestifute terá pedido um acerto de contas que consistiria em 20% de 29,5M€ da venda de Adrien Silva e 17,5% da venda de Rui Patrício, o que daria 9,05M€ (5,9M€ + 3,15M€), mais de metade do valor a que estava a ser vendido Rui Patrício.

 

Com a saída de Bruno de Carvalho do Clube, as negociações tornaram-se mais “simples” e Rui Patrício, à semelhança do que Adrien já havia feito, abdicou de valores que tinha a receber do Sporting por forma a facilitar as negociações e a Gestifute, por forma a não se envolver em litígios aceitou receber 4.459K€ ao invés dos pouco mais de 9M€ a que tinha direito.

 

Ao contrário do que os “alucinados” pela anterior Direcção querem fazer crer, as dividas à Gestifute eram evidentes e mesuráveis e este foi MAIS UM problema que BdC deixou para os outros resolverem...

 

...no entanto a Direcção de Varandas também não está a conseguir sair com a imagem “limpa”, pois segundo este relatório semestral existe um valor de 1,5M€ (e não 2M€ como tem sido divulgado) por justificar. Zenha, com visível embaraço, disse que este valor era referente a um protocolo com o Wolves para o Sporting entrar no mercado Chinês. Uma justificação que além de não ser convincente, levanta mais questões do que deu respostas e se Varandas não quer começar a deixar “pontas soltas” é bom que ele ou alguém da sua Direcção venha a publico clarificar esta situação sob pena de perder já a transparência que tanto apregoou durante a sua campanha eleitoral.

 

Nota final:

 

Porquê o título “Dores que ainda Doyen”?

 

É uma simples alusão ao facto de que um processo infantil, liderado por mentes infantis, pode fazer sofrer o Sporting muito para além do tempo expectável… Toda esta confusão com a Gestifute arrastou-se no tempo por causa do processo Doyen… e mais… à custa da infantilidade de BdC, o SCP ainda tem neste momento mais de 2M€ penhorados na UEFA, dinheiro que neste momento faz imensa falta à tesouraria de Alvalade. Os “alucinados” podem não querer acreditar, mas o Sporting CP vai demorar muito tempo até recuperar definitivamente do efeito Bruno de Carvalho.

 

publicado às 03:19

A desonestidade como norma

Naçao Valente, em 24.03.18

 

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A honestidade era verde e um burro comeu-a. Ser honesto foi, em tempos, uma honra. Hoje é uma virtude ser desonesto. A vários níveis. No que ao futebol diz respeito, deixou de ser excepção para ser mais regra. No que concerne ao Sporting, que sempre foi um clube sério e honesto, a desonestidade é merecedora de elogios. Sei que existe noutros clubes, mas sendo criticável, preocupa-me sobretudo a que se pratica no meu.

 

A Doyen Sports é um fundo com existência inteiramente legal, e que os clubes utilizam sem qualquer obrigatoriedade. As suas regras estão definidas e os seus utentes conhecem-nas. Quando utilizam os seus serviços, estabelecendo contratos, fazem-no de livre vontade, independentemente de estes serem  justos ou injustos. Aliás, este ou outros fundos têm servido, para os clubes disporem de activos que de outra forma não conseguiriam. Em conclusão, os clubes quando fazem contratos com estes fundos, sabem ao que vão, e têm que cumprir aquilo que assinaram, que tem que ser cumprido por ambas as partes. Não podem depois vir carpir-se, sacudindo a água do capote. Fazer figura de rico com o dinheiro dos outros é fácil, mas insustentável. 

 

.O Sporting brunista é "useiro e vezeiro" no uso de artimanhas de chico-espertismo para não cumprir esses contratos, fazendo com que seja activada a acção judicial, ganhando assim tempo, para ir ficando com o que não lhe pertence. Esta situação passou-se com o caso Rojo, e tem remake com o caso Labyad. Se esta forma de actuar, seja com quem for, não é desonestidade não sei o que é. Por isso, quando vejo adeptos elogiar estes actos de calotice, põem-se os poucos cabelos em pé. Creio que os adeptos sportinguistas são, na sua maioria e na sua vida privada pessoas honestas, portanto não compreendo que aceitem a prática da desonestidade pela direcção do seu clube. Quer queiram que não, acabam por ser coniventes com uma prática condenável.

 

A honestidade era verde, mas hoje já não é. Há uma regra que eu considero fundamental. Quando consideramos normal, e até louvável, a prática da desonestidade na nossa casa, não temos autoridade moral para a criticar na casa dos outros. Bem vindo aos actos desonestos justificáveis. Viva o admirável mundo novo.

 

publicado às 03:24

 

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A acreditar no que é noticiado esta quinta-feira, ainda não se verificou um desfecho ao conflito com a Doyen Sports.

 

A empresa terá apresentado uma acção no Tribunal Judicial de Lisboa contra o Sporting, exigindo a execução imediata de uma dívida de 2,035 milhões de euros referentes a Zakaria Labyad.

 

Ao que foi possível apurar, a empresa queixa-se de que, ao contrário do que aconteceu no caso Marcos Rojo, este valor ainda não foi saldado. Por isso, o tribunal ordenou uma execução sumária, um mecanismo legal utilizado quando já não há hipóteses de recurso e que pode levar a penhoras. 

A SAD leonina está consciente da dívida e terá a verba devidamente provisionada para o pagamento, mas pelos vistos não tem qualquer pressa em saldar esta conta.
 
Depois da "novela" que perdurou tanto tempo e os custos que acabaram por ser assumidos pelo Sporting, qual é o ponto de prolongar o conflito ainda mais ?
 

publicado às 03:45

 

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"O Sporting Clube de Portugal já efectuou o pagamento completo da dívida à Doyen Sports. De acordo com o jornal Record, o montante, de 13.3 milhões de euros, remonta à transferência de Marcos Rojo do Clube de Alvalade para o Manchester United.

 

Na altura do negócio, os leões rescindiram unilateralmente os contractos com o fundo de investimento e, depois de o mesmo apresentar queixa, o Supremo Tribunal da Suíça ditou o pagamento do valor que agora se encontra completo. Segundo o mesmo órgão de comunicação social, o Sporting CP recebe assim 6.1 milhões de euros, valor que estava retido pela UEFA enquanto a dívida não fosse saldada e referente a prémios nas competições europeias."

 

Este, o apontamento noticioso que se encontra no site do Sporting Clube de Portugal. Serei eu, ou há aqui algo não muito bem esclarecido. Não dá para perceber como é que a notícia de um pagamento supostamente efectuado pelo Clube, é referido pelo próprio Clube, "de acordo com o jornal Record".

 

Mesmo que o pagamento tenha sido feito recorrendo à verba (prémios da Champions) retida pela UEFA, o Sporting não seria previamente notificado ? A confirmar-se, o pagamento total ao fundo terá sido cerca de 17 milhões de euros.

 

publicado às 17:05

 

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Parte da dívida à Doyen, relativo ao diferendo pela transferência de Rojo, já foi paga. No Relatório e Contas ontem enviado à CMVM pode ler-se que o Tribunal suíço que mantém retidas as receitas do Sporting nas competições europeias (‘Office des Poursuites de Nyon’) entregou em Abril à empresa de Nélio Lucas 2,292 milhões de euros.

"A UEFA reteve a verba de € 19.400.435,00 à ordem do tribunal suíço, dos quais foram libertados pelo tribunal à Doyen o montante de €2.292.435 em Abril de 2017", informa a SAD, esclarecendo que "as receitas da Liga dos Campeões, com referência à edição 2017/18 não se encontram penhoradas". O valor retido pela UEFA actualmente é de 17,1 milhões de euros.

 

*** Dá para questionar a razão da dívida não ser paga na sua totalidade e o caso encerrado de uma vez por todas. Não vejo benefícios para o Sporting com esta demora de pagamento, pelo contrário, contabilizando os juros.

 

publicado às 04:03

 

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A Sporting SAD ainda não procedeu ao pagamento voluntário da dívida à Doyen Sports relativa à transferência de Marcos Rojo para o Manchester United e da rescisão do contrato com Zakaria Labyad. Inicialmente tratava-se de 14,2 milhões de euros (Rojo) e de 1,5 milhões de euros (Labyad), acrescidos de uma determinada quantia referente a juros (0,5% por cada mês de atraso). A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), depois confirmada pelo Supremo Tribunal da Suíça, foi tomada em Dezembro de 2016 e considerada irrevogável.

 

O acórdão do TAS foi particularmente duro ao declarar que “o painel determina que o Sporting não pode, em boa-fé, alegar que tinha justa-causa para terminar unilateralmente a relação contratual com a Doyen”. Os juízes consideraram que Carlos Vieira, administrador financeiro da Sporting SAD, “não foi capaz de responder à questão lançada pelo painel sobre quais os danos materiais causados pela Doyen ao Sporting”. Foi rejeitado, assim, o pedido de indemnização apresentado pelos leões.

 

Em Maio de 2017, o TAS executou 2,5 milhões de euros que entregou à Doyen. A verba para essa execução foi retirada de um montante de 18 milhões de euros referentes aos prémios de participação do Sporting na Liga dos Campeões em 2016-17 e que se encontram retidos no ‘Office des Poursuites’, na Suíça. Nessa data a dívida era de cerca de 17 milhões de euros, embora a empresa de fundos reivindique um valor superior a 20 milhões de euros.

 

Por enquanto, a Doyen optou por não acionar a penhora das verbas retidas na UEFA, através de um tribunal de Nyon, pois, oficialmente, aguarda pelo pagamento voluntário da dívida. Entretanto, os juros vão aumentando a cada mês que passa, agravando a factura. Carlos Vieira defende-se afirmando que o Sporting aguarda uma decisão de uma instância portuguesa (Tribunal da Relação de Lisboa) e que o valor devido está provisionado no último Relatório e Contas semestral.

 

Na inauguração do Pavilhão João Rocha, no passado mês de Junho, Bruno de Carvalho recordou que tinha garantido “que iríamos ter pavilhão 'Doyen a quem doer' e aqui está”. Sublinhou dessa maneira que a construção da obra, em grande parte, verificou-se com dinheiro da dívida à empresa de fundos. Mas, oxalá que ele saiba o que está a fazer e que o pavilhão desportivo não se torne num dos mais caros do mundo!

 

publicado às 12:27

 

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Os juros do caso que opõe o Sporting à Doyen já ultrapassaram os três milhões de euros, embora haja uma diferença entre as partes de 300 mil euros, no que diz respeito ao total da dívida.

 

Segundo Carlos Vieira, vice-presidente para a área financeira da Sporting SAD, o valor em dívida, no total, já com juros, situa-se nos 15,3 milhões de euros, ainda assim um montante inferior aos prémios que o Sporting tem de receber da UEFA - 18,2 milhões de euros. A verba não vai de encontro aos cálculos da Doyen, cuja fonte oficial clama que o valor em dívida com juros incluídos está nos 15,6 milhões de euros.

 

Os prémios conquistados pelo Sporting nas provas europeias estão retidos, como refere Carlos Vieira, no Office des Poursuites, uma espécie de tribunal de execuções suíço e cujo equivalente aproximado em Portugal é o Tribunal do Comércio. Esse dinheiro está sob a tutela daquele organismo helvético enquanto se aguarda por uma decisão final, pois a Doyen intentou em território nacional, como sustenta o Sporting no seu mais recente relatório e contas, uma acção no Tribunal da Relação de Lisboa que visa o reconhecimento da sentença decretada pelo Tribubal Arbitral do Desporto (TAS). O Sporting, após ser intimado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, deduziu uma oposição que tem como intenção "obter uma declaração de ilegalidade no pedido de reconhecimento de sentença estrangeira efectuado nos tribunais portugueses".

 

publicado às 11:55

Falta de transparência exasperante !

Rui Gomes, em 23.01.17

 

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Segundo o jornal Record, uma fonte não identificada do Sporting prestou declarações em reacção à notícia que a Doyen tem a intenção de avançar com penhora de bens, pelo não pagamento da já bem conhecida dívida.

 

Terá afirmado esta "fonte", que a Sporting SAD está tranquila quanto a este assunto, uma vez que enquanto o caso estiver nos tribunais, não pode haver penhora. Além disso, a verba em questão está cativa na UEFA e o organismo que tutela o futebol europeu pode proceder ao seu desbloqueamento a partir do momento em que haja uma decisão nesse sentido. Por fim, que o único objectivo da Doyen é o de causar pânico entre os sportinguistas.

 

Exasperante, para ser simpático, esta falta de transparência de Bruno de Carvalho e da Direcção do Sporting. Primeiro e sobretudo, se há algo a esclarecer, e pelos vistos ainda há muito, deve ser participado aos sportinguistas por vias oficiais e não através de dirigentes não identificados.

 

Segundo, após a decisão do Supremo Tribunal Federal da Suíça, que ordenou o Sporting a efectuar o pagamento, em que outro tribunal está agora o caso ?

 

Terceiro, a verba que está retida pela UEFA, proveniente dos prémios do Sporting na Champions, não é suficiente para liquidar a dívida em questão, partindo do princípio que eventualmente será desbloqueada para esse fim.

 

Já aqui escrevi e reitero que me parece óbvio que o intuito único de Bruno de Carvalho é de continuar a fazer a "vida cara" à Doyen Sports, atrasando o pagamento por todos e quaisquer meios ao alcance, permitindo-lhe, em simultâneo, ganhar tempo para obter a disponibilidade líquida para satisfazer a dívida, disposição que não existirá nesta altura.

 

Adenda: Segundo o que foi revelado - e não refutado pelo Sporting - após o juízo do Supremo Tribunal Federal da Suíça, a dívida por liquidar é no valor de 15,6 milhões de euros, que contarão com o devido acréscimo de custas e dos juros (0.5% por cada mês de atraso).

 

publicado às 03:40

Doyen vai avançar com penhoras ?

Rui Gomes, em 21.01.17

 

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Vi aqui recentemente um leitor perguntar 'Quantas vezes é necessário pagar à Doyen?', inferindo, creio eu, que o pagamento ordenado pelo Supremo Tribunal Federal da Suíça já tinha sido efectuado.

 

A resposta lógica à pergunta desse leitor é 'Só uma', mas a acreditar no que está a ser noticiado, essa 'uma' ainda não aconteceu, prolongando a já notória novela entre a Doyen Sports e o Sporting Clube de Portugal.

 

Com isso em mente, Alfredo Garzon, advogado da Doyen, terá indicado que a empresa irá avançar com um processo de penhoras em Alvalade, envolvendo contas bancárias e imóveis, com o único objectivo de receber o valor determinado pelo Tribunal Federal Suíço:

«Estamos em processo de homologação do laudo da sentença em Portugal para avançar com penhoras também em Portugal, no sentido de executar também o clube e forçar o pagamento por via judicial, já que o mesmo não acontece voluntariamente».

 

Já Nélio Lucas, CEO da Doyen, atirou: "Para Bruno de Carvalho é igual que sejam 15, 20 ou 25 milhões de euros… Quem paga é o Sporting".

 

Também consta que a UEFA tem determinados valores retidos, provenientes dos prémios do Sporting das provas europeias, mas ainda não é claro se o montante em questão é suficiente para pagar à Doyen - não será, porventura - e se já houve alguma acção nesse sentido.

 

A pergunta óbvia que fica no ar é a razão que leva o Sporting - leia-se Bruno de Carvalho - a não efectuar o pagamento que devia ter sido feito há muito e que mesmo agora perante o juízo do acima referido Tribunal continua a não cumprir.

 

publicado às 10:37

 

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A confirmar-se o que está a ser noticiado e não contrariado pelo Sporting, a SAD ainda não avançou com o pagamento da dívida à Doyen Sports relativamente ao caso da saída de Marcos Rojo para o Manchester United.

 

O Sporting ainda não terá disponibilizado os 15,6 milhões de euros, que contarão com o devido acréscimo dos juros (0,5% por cada mês de atraso), depois da condenação ratificada pelo Supremo Tribunal Federal da Suíça. 

 

A decisão, de cariz irrevogável, foi anunciada no dia 15 de Dezembro mas a Doyen Sports, ainda não recebeu o pagamento e, no caso de a situação se prolongar, pode accionar a penhora das verbas retidas na UEFA, uma vez que o organismo congelou uma verba referente à participação do Sporting na Liga dos Campeões, na decorrente temporada.

 

A Doyen deverá aguardar o pagamento voluntário da Sporting SAD, mas não coloca de parte a possibilidade de agir judicialmente para ver a questão resolvida.

 

Será que este caso nunca tem fim ?

 

publicado às 12:12

 

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«Valeu a pena o caso Doyen. Numa Assembleia Geral disse aos sportinguistas qual era a estratégia, os riscos, o que poderia acontecer. Se cada dia dissesse a mesma frase, havia sportinguistas que se espantariam. Somos um clube de gente pouco atenta. Entendíamos que o contrato era anulável no seu todo. Não foi assim que foi decidido. Perdemos com a total noção que tínhamos razão, com a total noção que tínhamos do nosso lado a UEFA e a FIFA.

 

O Sporting é o único que se queixa. Parecemos de facto paranóicos. Tenho de reflectir, olhar para mim e ver se é isto que eu quero para o Sporting. Às vezes sinto-me um bocadinho como aqueles doidos que estão à janela e até têm razão no que têm a dizer, mas como estão sempre a falar já ninguém os ouve».

 

                                                                                                           Bruno de Carvalho

 

publicado às 11:02

 

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Em virtude da decisão tomada pelo Supremo Tribunal da Suíça e de que hoje tomámos conhecimento, entende a Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD fazer o seguinte esclarecimento:

 

1 – O Supremo Tribunal da Suíça decidiu não dar provimento ao recurso interposto pela Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD sobre o chamado “caso Doyen”. Nesse sentido, foi confirmada a sentença proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto de... Lausanne (TAS) que condena a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD ao pagamento de 12 milhões de euros à Doyen acrescidos de juros.

 

2 – A manutenção de situações como esta é uma das muitas razões que têm levado o Presidente do Sporting CP a manifestar publicamente, em inúmeras entrevistas, “vergonha” pelo estado em que se encontra o mundo do Futebol.

 

3 – Apesar de estarmos absolutamente convictos de que a razão nos assiste e está do nosso lado – e a prova de que é assim foi, não só o apoio manifestado pela FIFA e pela UEFA em diversas ocasiões à posição do Sporting CP sobre este tema em concreto e sobre a questão dos fundos em geral, mas também o facto de terem tido intervenção directa no processo – foi também afirmado em diversas Assembleias Gerais da SAD e do Clube e noutros fóruns que este era um processo que poderíamos perder tendo em conta o carácter cego da Justiça.

 

4 – A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD reitera que os impactos financeiros decorrentes desta decisão já tinham sido integralmente provisionados nas contas da Sporting SAD, não apresentando qualquer risco para as mesmas, não sendo necessária a venda de activos como por exemplo a alienação de direitos desportivos de atletas, cumprindo as regras do Fair Play financeiro e a reestruturação financeira aprovada em 2013».

 

Torna-se redundante aprofundar novamente os prós e contras do caso "Doyen". Esta decisão do Supremo Tribunal da Suíça não podia ter sido outra, face à evidência disponível do nosso conhecimento. Creio que a própria Direcção do Sporting não esperava outro desfecho e o recurso interposto serviu apenas para adiar o inevitável. 

 

publicado às 16:14

A insistência na bazófia

Rui Gomes, em 10.11.16

 

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Convidado a participar num dos vários colóquios da Web Summit que está a decorrer em Lisboa, Bruno de Carvalho foi instado a comentar o caso Doyen:

"Já pagou à Doyen?", perguntou o jornalista. "Não creio que lhes tenha de pagar, ainda está em tribunal", respondeu.

 

A pergunta que devia ter sido feita é quanto a mais vai custar ao Sporting pelo atraso do inevitável pagamento. Mas isso, para Bruno de Carvalho, é "bola".

 

E, em pleno estilo de campanha eleitoral... "Estou no clube há quase quatro anos, vamos ter eleições em Março e logo vemos o que acontece. Se ganhar essas eleições, se tiver um segundo mandato, o nosso grande objectivo será conquistar uma prova europeia".

 

Por outras palavras, Bruno de Carvalho necessita de mais uns anos no "trono" para poder chegar às conquistas europeias. Até talvez não fosse má ideia conquistar primeiro o título nacional, antes de "viajar" além fronteiras.

 

publicado às 03:39

 

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Recorrendo ao seu "brinquedo" de comunicação favorito - o Facebook - Bruno de Carvalho publicou a sua 4.ª reflexão do dia e, para não variar, o alvo da sua publicação é... o Benfica.

 

Fazendo-se suportar por documentos revelados no Football Leaks, o presidente do Sporting fez saber que o Benfica tem parte das suas receitas da UEFA dadas como garantia à Doyen Sports, depois da transferência de Ola John para o clube da Luz, e, para agravar as coisas, não cumpriu o que estava estipulado. Eis o texto da página de Facebook:

 

«Reflexão 4 do dia:

 

Tesouraria para aqui, tesouraria para acolá e afinal o "telhado é de vidro"

 

Conforme documentos em baixo:

 

1) Desde 2012 (até agora) que o Benfica tem receitas da UEFA dadas como garantia à Doyen.

 

2) O Benfica não cumpriu o que estava estipulado com a Doyen que era pagar cerca de 6 milhões até ao final de Agosto de 2015.

 

(Informação apenas por ser coincidência - Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica testemunhou (em nome de Luís Filipe Vieira) contra o SCP, no caso Doyen, em Junho de 2015)

 

3) A Doyen alargou o prazo de pagamento até final de Agosto de 2016 mantendo as garantias».

 

Além de pretender revelar que o clube do outro lado da Segunda Circular também tem receitas da UEFA dadas como garantia com a Doyen, creio que o ponto principal de Bruno de Carvalho centra-se no alegado não cumprimento de pagamento e o alargamento do prazo até Agosto de 2016.

 

Tenho pouco conhecimento sobre o que se passa com o clube da Luz e, para ser sincero, interessa-me ainda menos, mas após reflexão (minha) surgiu-me esta ideia: será que os "encarnados" negociaram a questão com a Doyen, em vez de declarar "guerra" ?

 

publicado às 05:14

Quem semeia ventos colhe tempestades

Leão Zargo, em 27.04.16

 

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A recente decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) sobre o litígio entre o Sporting e a Doyen revela que algo de profundamente insensato domina a vida do Clube. O temperamento primário e a pulsão instintiva de Bruno de Carvalho, aliados à presunção que ele sempre revelou de que acredita que passou a ser o que de facto nunca foi, provocam grande apreensão nos sportinguistas. Receia-se o pior quando alguém confunde a percepção da realidade e as decisões que toma são em geral reactivas, raramente prospectivas.

 

A direcção do Sporting recorreu da decisão do TAD, apresentando no Tribunal Federal Suíço um “requerimento para efeito suspensivo” do pagamento por conta do caso Doyen. Segundo os jornais, o Clube terá argumentado com a necessidade de “salvaguardar interesses de compromisso, quando se trata de evitar que o pagamento exponha o devedor a dificuldades financeiras”, alegando mesmo não ter o dinheiro suficiente, no caso da execução do acórdão, para manter o treinador e determinados jogadores do plantel.

 

Ainda segundo os jornais, o Sporting solicitou a um revisor oficial de contas uma análise da situação financeira do Clube e um parecer sobre o “dano que causaria a execução imediata da sentença” que determina o pagamento de cerca de 14 milhões de euros à Doyen. As conclusões do relatório são extremamente preocupantes, no que refere ao passivo corrente, défice de tesouraria e crédito disponível.

 

Rogério Alves afirmou de forma sibilina que o Sporting “é um clube devedor”. Mas, a situação pode ainda ficar agravada pelas afirmações de Bruno de Carvalho na última Assembleia Geral do Sporting quando sugeriu que o TAD terá “inventado” um valor para o salário de Nani. O pior ainda está por vir.

 

É inaceitável que o presidente do Sporting não tome decisões sustentadas juridicamente. É inimaginável que o presidente do Sporting não cumpra com o estabelecido em contratos assinados livremente, não obstante determinados juízos sobre os mesmos. É impensável que o presidente do Sporting considere que pode governar uma instituição relevante arrastando mais e mais processos nos tribunais.

 

O Sporting recorreu para o Tribunal Federal da Suíça, o que significará mais despesas sobre custas judiciais e aumento dos juros, para além de se adiar um pagamento inevitável, continuando a reputação do Clube a ser enlameada. Não se conseguiu a renegociação ou um acordo adequado na devida altura, não é por uma pendência desesperada que vamos ganhar o que quer que seja. A contestação de um contrato faz-se em tribunais criados para o efeito, agora já é tarde. E pode interferir com o Fair-Play Financeiro imposto pela UEFA.

 

publicado às 14:02

 

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A Doyen Sports, através de seu CEO, Nélio Lucas, emitiu esta terça-feira um comunicado, através do qual esclarece parcialmente o seu diferendo com o Sporting Clube de Portugal, em geral, e com Bruno de Carvalho, em particular.

 

Alerto, desde já, que não pretendo debater novamente este caso, uma vez que já fiz saber a minha opinião e posição através de um bom número de posts desde que este diferendo teve o seu início, e sobre o qual sempre insisti que o caso do Sporting perante o TAS não tinha mérito e estava condenado à derrota, a partir do momento que o contrato entre as partes não foi cumprido pelo Clube.

 

Ainda mais, não me interessa, minimamente, se o CEO da Doyen é bom ou mau "rapaz", se é mais ou menos honesto e se agiu ou não indevidamente na transferência de Marcos Rojo. Nesta última circunstância, existem mecanismos nas regras da FIFA para punir pessoas e acções infractoras, e, aqui também, o Sporting ficou condenado à derrota, quando os ignorou, ou porque não existia fundamento algum quanto às suas alegações e/ou não dispunha dos indispensáveis comprovativos, muito além das "epístolas" mediáticas.

 

Eis o comunicado da Doyen Sports:

 

«Sem surpresa, mas com total falta de verdade, o presidente do Sporting Clube de Portugal voltou referir-se à Doyen Sports. No entanto, dada a postura do presidente do Sporting, que sem fundamento coloca sistematicamente em causa o nome da Doyen Sports e do seu CEO, e independentemente das demais acções legais em Portugal por injúrias e atentado ao bom nome, aclaramos que, em tempo oportuno, prestaremos todos os esclarecimentos para que em especial os associados do Sporting e os accionistas da sua Sociedade Anónima, percebam até onde vai a falsidade e constantes contradições entre o que diz, faz e manda fazer.

 

A Doyen Sports aproveita para felicitar o Sporting Clube de Portugal, em especial treinadores e jogadores, pela qualificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. Facto, que só por si, nos dá uma almofada de conforto.

 

Contrariamente ao exposto perante o Tribunal Federal Suíço para sustentar o recurso, o clube afirma agora que tem inclusive excesso de recursos para pagar à Doyen Sports o que foi condenado a pagar pelo TAS. A título de esclarecimento, o valor em dívida, na data de hoje, é de aproximadamente 13.000.000€, havendo ainda a somar o valor devido em relação ao contrato de Zakaria Labyad, cerca de 2.000.00€ incluindo juros até ao dia de hoje. A estes valores acrescem outros custos, nomeadamente juros até ao dia do pagamento».

 

publicado às 06:25

Duas almofadas cheias de nada...

Ricardo Leão, em 26.04.16

 

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Sporting a perder 10 milhões/ano. "Desde 30 de setembro de 2015, as finanças deterioraram-se e o Sporting prevê que o défice total de tesouraria ascenda a 10,1 M€ por ano até 30 de junho de 2016".
...
Défice vezes oito. "Se à obrigação de pagar (à Doyen, nota nossa) forem adicionadas a obrigações correntes do Sporting, o défice cresce oito vezes, para 13,3 M€. O Sporting não será capaz de pagar a execução através dos ativos disponíveis"
...
Sem dinheiro em caixa. "A tesouraria e o crédito disponível a 20 de janeiro ascende a cerca de 9,3 M€. Este montante é insuficiente para pagar o valor sentenciado, mesmo sem considerar outras obrigações financeiras atuais"

 

 

Do Relatório do ROC do próprio Sporting que arrasa a gestão financeira de Bruno de Carvalho, documento usado no recurso da decisão do TAS, no caso Doyen, para o Tribunal Federal Suíço (TFS), citado hoje, no Record.

 

publicado às 12:39

Onde vai tudo isto parar ?

Rui Gomes, em 25.04.16

 

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Não satisfeito com as inúmeras frentes de guerra que já criou, Bruno de Carvalho virou agora as suas atenções para o Tribunal Arbitral do Desporto, ainda sobre o caso Doyen. Eis o que ele teve para dizer na Assembleia Geral, este domingo:

 

«Dizem que o presidente mentiu porque o Nani era de borla e afinal pagou 1,8 milhões. No TAS perguntaram ao Sporting se o Nani fazia parte do negócio do Rojo, dissemos que não. Depois foram perguntar ao Manchester United e respondeu que não. A decisão lógica do júri foi: sim, fazia parte. Sabe mais que os dois intervenientes... Decidiram calcular, inventaram um valor porque o Sporting não sabe o valor do ordenado e o Manchester United negou-se a dizer, então extrapolaram e decidiram. É surreal».

 

A conclusão, portanto, segundo Bruno de Carvalho, é que o Tribunal Arbitral do Desporto "inventou" o salário de Nani. Espero que ele possa provar esta muito grave acusação, de modo a evitar mais danos a tudo quanto é Sporting.

 

publicado às 03:53

 

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«Toda a agente sabe que perdemos o caso. Ao perdermos, pagamos ou recorremos. No entanto, já tínhamos aprovisionado as contas nesse valor e temos um dupla almofada. Estou muito tranquilo, à espera».

 

                                                                                                          Bruno de Carvalho

 

 

P.S.: Ficamos a saber o mesmo, mas... já estamos habituados !

 

publicado às 14:39

 

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Esta quarta-feira de manhã surgiu esta notícia no jornal O Jogo: 

 

A UEFA aceitou o pedido da Doyen Sports de penhora de créditos futuros referentes aos prémios de participação do Sporting nas competições europeias, no caso, ao que tudo indica, provenientes da presença na próxima edição da Liga dos Campeões - falta-lhe uma vitória no campeonato para selar o apuramento -, até ao integral pagamento dos valores em dívida - cerca de 14 milhões de euros, acrescidos de juros -, no âmbito do caso Marcos Rojo.

 
Segundo O JOGO apurou, o fundo de investimento liderado por Nélio Lucas efectuou o pedido de penhora de créditos junto do organismo que tutela o futebol europeu, sustentando-o com o acórdão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) que condenou o emblema de Alvalade a pagar 12 milhões de euros mais os correspondentes juros, além de 75% da mais-valia da venda de Marcos Rojo, do Manchester United, se a transferência acontecer por um valor acima de 23 milhões de euros, e de 1,8 milhões de euros referentes ao salário de Nani.
 
 
Da parte da tarde surgiu esta:
 
 
Fonte oficial do clube de Alvalade desmente a notícia avançada esta quarta-feira pelo jornal O Jogo, através da qual é divulgado que a UEFA teria aceite um pedido de crédito da Doyen Sports equivalente ao valor que o Clube teria de pagar no âmbito da decisão do TAS sobre o caso de Marcos Rojo.

 

Em causa estaria um valor de cerca de 14 milhões de euros, mais juros, custas e afins, que seria retirado dos prémios da Liga dos Campeões e entregue à agência desportiva liderada por Nélio Lucas.

 

«Se já incluímos esse valor no último Relatório e Contas é porque estamos preparados para o pagar, seja com dinheiro que já está em caixa, com venda de jogadores, de camisolas, ou com o que quer que seja. Não interessa de onde vem o dinheiro. Se tivéssemos de pagar já tínhamos o dinheiro ao dia de hoje.

 

O Sporting ainda não dá o processo Doyen como concluído e irá continuar a lutar pela sua razão».

 

À noite surgiu esta:

 

Bruno de Carvalho confirmou esta quarta-feira que o Sporting tem penhorados créditos futuros relativos a prémios de participação nas competições europeias a pedido da Doyen Sports junto da UEFA, conforme O Jogo escreveu na edição desta quarta-feira.

 
"Temos de estar atentos às diferenças entre parcialidade, imparcialidade e manipulação. Esta quarta-feira surgiu uma notícia num jornal que falava da penhora de prémios da UEFA na sequência do caso Doyen. Confirmo que essa notícia é verdadeira, mas já tem três meses e estava disponível para consulta pública no 'Football Leaks'. Guardaram essa informação durante esse período e escolheram publicá-la no mesmo dia em que eu levantei um tema sobre o rival".
 
Afirmação de Bruno de Carvalho durante o congresso "Future of Football", referindo-se ao facto de ter acusado o Benfica de estar "falido", na sua conta de Facebook.
 

publicado às 09:21

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