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O antigo árbitro Duarte Gomes, na sua coluna em Tribuna Expresso, teve o atrevimento de escrever isto sobre o 'mergulhador' do FC das Antas:

"Taremi é o novo saco de pancada do futebol português, mas quem for sincero e tiver boa memória não aponta o dedo a ninguém. Se o árbitro for competente e ajuizar bem as situações que tiver pela frente, o ruído exterior acalma, as pessoas entendem, a verdade desportiva é reposta e a justiça do jogo está garantida".

Este tipo de escrito não é para qualquer um !?!

publicado às 03:03

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O antigo árbitro Duarte Gomes, no sua crónica em Tribuna Expresso, veio em defesa de João Pinheiro após o anúncio do Conselho de Arbitragem que o árbitro bracarense foi o melhor classificado da época 2021/22.

Eis um breve excerto, apenas, já que não vale a pena transcrever tudo...

"João Pinheiro foi considerado, novamente, o melhor árbitro português. De acordo com a classificação do Conselho de Arbitragem, que convém sublinhar, obedece a critérios pré-definidos (a observação em todos jogos oficiais, as notas obtidas nos testes escritos e a avaliação nas várias provas físicas), o bracarense foi o que somou mais pontos entre todos os árbitros da primeira categoria nacional (9.385).

A divulgação pública desta informação gerou, de imediato, as reações esperadas nas redes sociais. A maioria dos internautas expressou o seu desagrado ou sob a forma de ofensa directa ou através de gozo e muito sarcasmo. É sempre assim, foi sempre assim, continuará a ser sempre assim. Tudo o que sejam notícias relativas à arbitragem - não esqueçamos, sector imprescindível em qualquer competição oficial desportiva -, serão sempre avaliadas com insultos ou ironia, com desdém e malícia.

E os árbitros que, com o mesmo mérito de qualquer outro competidor, ocupem os lugares cimeiros do ranking que sustenta a sua carreira, serão sempre alvo de crítica ou chacota. Serão sempre ridicularizados e reduzidos a almas penadas porque, por cá, a arbitragem não é respeitada enquanto parte integrante do jogo. Por cá, ninguém conhece o sacrifício pessoal e familiar inerentes à carreira mais difícil no desporto".

Diz ele que a arbitragem em Portugal não é respeitada, mas não se dá ao trabalho de citar as razões que provocam este sentimento.

Diz ele, também, que o adepto comum só guarda a memória daqueles momentos em que se sentiu prejudicado, nunca se lembra daqueles em que foi beneficiado. Em parte, até é verdade, mas no caso específico de João Pinheiro, para não esquecer Artur Soares Dias, há ampla justa causa para os adeptos se sentirem prejudicados, nomeadamente, aqueles que apoiam a equipa de leão ao peito.

A realidade nua e crua é que o campeonato da época passada, como tantos outros nas últimas décadas, foi uma mentira, com a arbitragem, sob a tutela do respectivo organismo federativo, no epicentro da falsidade. A classificação dos árbitros só serve para substanciar a mentira!

Na entrevista de Luís Magalhães, que publicamos num outro post, o até recente treinador de basquetebol do Sporting conta uma história:

"Isto é uma história que ouvi, não é minha, nem quero insultar ninguém, mas sabem qual é o Conselho em Portugal que tem mais portistas? É o Conselho de Arbitragem. Alguém não vai gostar da piada mas é uma piada".

publicado às 13:00

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O Marcos Cruz, há poucos dias, num comentário aqui no Camarote Leonino, referiu-se com justa indignação ao antigo árbitro Duarte Gomes, agora “conceituado” comentador de arbitragens, da seguinte maneira:

«Rui, isto é um bocadinho “off-topic” mas eu queria sugerir-lhe um post sobre o Duarte Gomes, que paulatinamente vai sendo elevado ao estatuto de autoridade máxima na arbitragem em Portugal. (…) Ora, este tipo não tem pejo em contradizer-se de um jogo para o outro, nem faz o mínimo esforço para esconder um ódio ao Sporting que se torna cada vez mais evidente. (…) Eu não me lembro de o ver criticar uma decisão arbitral que nos tenha prejudicado... então quando a questão é, alegadamente, de intensidade no toque, abrindo espaço ao juízo subjectivo, nunca ele nos concede razão de queixa, mas ao contrário a cantiga é outra.»

O Marcos Cruz tem razão... pois, principalmente o Benfica, merece sempre comentários protecionistas. Basta ler os sucessivos artigos que ele escreve na Tribuna Expresso para se perceber que é muito habilidoso na gestão das palavras de acordo com a sua conveniência clubística. A mais celebrada dá pelo nome de “intensidade” que tudo explica e justifica na análise de um penálti. Um troca-tintas, em suma.

Ele tem grande protagonismo na Tribuna Expresso, na SIC, na Rádio Renascença e no A Bola, o que não admira, pois assumiu num Encontro Nacional do Árbitro Jovem, em 2012, que é adepto benfiquista. Trata-se de um bem-falante a resvalar a toda a hora para a prosápia e o autoconvencimento. Curiosamente, por alguma razão, as análises dele são muito citadas em blogues encarnados. No entanto, ainda gostei menos dele como árbitro que nos prejudicou várias vezes, do que agora como comentador.

Como árbitro, teve arbitragens mesmo horríveis em jogos do Sporting, nomeadamente com o “seu” Benfica. Em Novembro de 2013, num dérbi disputado no Estádio da Luz para a Taça de Portugal, foi classificado com uma das notas mais baixas da época (2,4), que “premiou” um péssimo trabalho deveras coroado com a vista grossa que fez a duas grandes penalidades a favor dos leões.

Mas, também com o FC Porto há histórias para contar. Num jogo no Dragão infernizou a nossa equipa, expulsou o treinador Paulo Bento, Polga e Veloso e entrou em conflito verbal com Ricardo Peres, o treinador de guarda-redes. Mas, com o Benfica, era certo e sabido que nos prejudicava de alguma maneira... Há notícias de queixas de várias Direcções do Sporting.

O meu primeiro jogo em Alvalade foi num Sporting-Leixões, em Outubro de 1972, que durou, salvo erro, sete minutos. Os adeptos leoninos não aguentaram as arbitrariedades do senhor Carlos Lopes e invadiram o relvado. Depois disso, mesmo nos jogos em casa, foi um fartar vilanagem de campo inclinado em nosso prejuízo. Apesar do que assisti, por razões estratégicas, não costumo referir-me a arbitragens, prefiro “olhar” para dentro da nossa casa com o foco de melhorarmos nos aspectos directivos, estruturais e competitivos, por exemplo.

O maior sucesso do Sporting CP resultará disso, dessa avaliação do nosso desempenho e da superação de fragilidades ou pontos fracos, de sermos críticos e exigentes connosco e resilientes e solidários em todas as circunstâncias. No entanto, uma coisa é certa, o Marcos foi certeiro e está cheio de razão. Ambos não gostamos de bater na tecla das arbitragens, mas, como se costuma dizer, “quem não sente não é filho de boa gente”!

publicado às 02:29

 

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Semana a semana, a ter início esta segunda-feira, Duarte Gomes passa a analisar lances e temas relacionados com o campeonato português, nas edições de Bola Branca, na Rádio Renascença.

 

Nesta sua primeira participação, aproveita os erros de arbitragem do empate (1-1) que, no sábado, ditou o atraso do Sporting na tabela classificativa, para esclarecer que o vídeo-árbitro não tem permissão para intervir em todos os lances de um jogo de futebol. O vídeo-árbitro só poderia ter intervido em um dos três lances que causaram polémica no Moreirense-Sporting, precisamente numa grande penalidade que ficou por assinalar a favor dos leões.

 

Não há fora-de-jogo dos cónegos

 

"Se Tozé estivesse em franca posição de fora-de-jogo, nunca deveria ser punido na mesma, porque nem jogou a bola, nem interferiu sobre qualquer adversário. A posição do Tozé era irrelevante. Zizo, que levou a bola, vem completamente de trás. A jogada é legal, portanto houve um erro do árbitro assistente, em que o vídeo-árbitro nada podia fazer.

 

Em situações de fora-de-jogo que não resultem directamente, por exemplo, em golo ou em pontapés de penálti, o vídeo-árbitro não pode intervir e aqui nunca podia fazê-lo".

 

Empate precedido de ilegalidades

 

No golo do empate leonino, o lance foi legal, embora seja precedido de um pontapé de canto ferido de ilegalidade. Piccini empurrou, com as duas mãos, o defesa Rúben Lima. Além disso, ainda foi o último jogador a tocar na bola. Portanto, se não fosse considerada a falta atacante, seria sempre pontapé de baliza para o Moreirense. Houve um erro da equipa de arbitragem e também aqui é fundamental referir que o vídeo-árbitro não podia intervir. Nas situações de recomeço de jogo, à excepção de algumas circunstâncias nos pontapés de penálti, os vídeo-árbitros não podem intervir".

 

Grande penalidade passa em claro

 

"O lance em que o vídeo-árbitro deveria ter, efectivamente, entrado em jogo, foi nos descontos, numa grande penalidade que ficou por assinalar a favor do Sporting. O lance era de análise quase impossível em campo e competia ao VAR ver a ilegalidade.

 

O Sporting fazia o seu ataque pela esquerda, era aí que estava o foco do árbitro Luís Godinho, e no centro da área, quando procurava a melhor posição, o Doumbia foi agarrado pela camisola por um defensor do Moreirense. Na televisão, apesar de não haver grandes repetições sobre este lance, o penálti é claro. O puxão começa de fora e termina dentro e, nesta circunstância, é aí que deve ser penalizado. O lance passou despercebido ao árbitro e ao árbitro assistente, que estavam a acompanhar o fora-de-jogo. Portanto, a única pessoa que poderia ter aqui ajudado, aqui sim, seria o vídeo-árbitro".

 

publicado às 04:46

O que dizem eles

Rui Gomes, em 16.02.16

 

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«Os árbitros, quando tiram os seus cursos - agora aos 16, 17 anos - têm a identidade muito bem formada. Sabem a cor política, a religião e a simpatia pelo seu clube. Na verdade, com essa idade, estamos muito definidos. Esconder uma preferência clubística é ser hipócrita. Uma coisa é as pessoas não estarem preparadas para ouvir isto, outra coisa é eu ser desonesto intelectualmente. Não sou.

 
Se as pessoas permitem que um treinador tenha clube e possa treinar uma outra equipa com todo o profissionalismo, se permitem e aceitam que um jogador faça a formação toda no clube de coração e que seja profissional de outro e ninguém ponha em causa a sua competência e a sua idoneidade, porque é que são os árbitros a ser postos em causa?»


Duarte Gomes, adepto do Benfica, em declarações à Rádio Renascença.
 

publicado às 13:29

Foto do Dia

Rui Gomes, em 16.02.16

 

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Parca memória e inexistente decoro !!!

 

publicado às 05:21

 

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O ex-árbitro Duarte Gomes esteve esta segunda-feira na Academia do Sporting, em Alcochete, para prestar alguns esclarecimentos aos jogadores do plantel principal em relação aos aspectos teóricos da arbitragem numa iniciativa promovida pelas associações de classe, SJPF, APAF e ANTF, que visa promover uma atitude desportiva positiva entre jogadores, árbitros, treinadores e dirigentes.

 

Numa conferência de imprensa que contou com a presença de Bruno de Carvalho, Jorge Jesus, José Gomes (Presidente da APAF) e Joaquim Evangelista (Presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol), Duarte Gomes explicou a necessidade de melhorar o canal de comunicação entre os agentes desportivos de forma a contribuir para os aspectos técnicos dentro das quatro linhas.

 

Questionado sobre o caso de Slimani e Samaris, e se isso poderia ser um dos assuntos técnicos a falar com os jogadores do Sporting, o ex-árbitro respondeu que 'a ideia subjacente a esta iniciativa é ir de encontro a um tipo de esclarecimento desse e de outro tipo de situações que de alguma forma possa ajudar quer o árbitro, na sua decisão, quer os jogadores, na prevenção de algumas questões'.

 

«A abordagem perante os jogadores será extremamente informal, com uma linguagem de jogo e de campo, porque há aquela linguagem que se jogo em campo. A ideia é humanizar a imagem do árbitro perante o jogador. E se houver um entendimento maior entre o trabalho que um árbitro tem de desempenhar dentro do campo e aquele que o jogador desempenha e o treinador. Acho que haverá um maior respeito, e esse respeito vai-se traduzir na gestão de um jogo muito mais conseguido para todos os intervenientes.»

 

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Já Jorge Jesus destacou o factor pedagógico deste tipo de iniciativas e recordou que esta não é a primeira vez na sua carreira tem este tipo de acção de esclarecimento.

 

«Esta iniciativa hoje é mais abrangente, mas não é uma iniciativa para mim nova porque falando em coisas práticas daquilo que é a relação árbitro e jogadores com as leis do jogo, teóricas ou na prática, a equipa técnica todos os anos estamos receptivos a essas iniciativas. Este ano ainda não se tinha proporcionado essa possibilidade, houve da parte do presidente e dos responsáveis abrir este ano pela primeira vez essa oportunidade ao Sporting. O Sporting também tem sido um clube que tem estado na vanguarda das defesas daquilo que é o futebol, e neste caso concreto com a arbitragem e é isso também que nós vamos tentar fazer. Os jogadores muitas vezes também me colocam questões teóricas sobre as leis do jogo, e às vezes não tenho esse conhecimento total e aproveitamos hoje a oportunidade de ter aqui um ex-árbitro para nos poder informar da melhor maneira para que quando nós tomarmos alguma decisão sermos cada vez mais convictos daquilo que estamos a dizer.»

 

Bruno de Carvalho também discursou, em linha com sensivelmente o mesmo que tem vindo a manifestar em várias outras ocasiões públicas, sem novidade alguma merecedora de destaque neste momento.

 

Considerando o historial de Duarte Gomes em relação ao Sporting, não deixa de ser uma ironia que tenha sido ele o escolhido como o orador principal deste evento.

 

Em geral, é de aplaudir este tipo de encontros de esclarecimento, mas diria um cínico que tendo em conta o estado do futebol português, o aproveitamento será pouco se algum, especialmente pela não participação do presidente do Conselho de Arbitragem da FPF e outras entidades que integram o quadro de superintendência da modalidade em Portugal.

 

publicado às 17:38

A "saga" dos apitadores

Rui Gomes, em 20.02.14
 

 

Olegário Benquerença, pela sua actuação no jogo da meia-final da Taça da Liga entre o Rio Ave e o SC Braga, recebeu a nota 2 "muito insatisfatório", conseguindo até "superar" a de 2,6, "insatisfatório", que foi atribuída a Duarte Gomes no "derby" na Luz para a Taça de Portugal. Um cínico diria que já era de esperar, depois da polémica levantada pelo pupilo de Pinto da Costa, António salvador, que, como bem sabemos, foi "severamente" punido pelas suas críticas, com uma multa de 77 euros.

 

Não me vem à ideia qualquer consequência sofrida por Duarte Gomes pela nota recebida, dado que continuou a apitar na I Liga a seu bel-prazer. Dá para especular sobre o real significado destas notas, embora conste que recorrência ao extremo pode precipitar a perda das insígnias FIFA e, com estas, o estatuto de internacional.

 

publicado às 04:48

O que dizem eles

Rui Gomes, em 18.01.14
 

 

«Os árbitros portugueses continuam a ter o reconhecimento de que temos a melhor arbitragem do Mundo em muitas situações, continuamos a arbitrar finais da Liga dos Campeões, continuamos a arbitrar finais de Campeonatos da Europa, por isso, se calhar o futebol português é que não merece est categoria de árbitros que tem.»

 

-    Pedro Proença    -

 

Observação: Esta declaração do juiz português surge em sequência das afirmações de Pinto da Costa que - sem vergonha alguma - acusa a arbitragem portuguesa de deliberadamente prejudicar o FC Porto. Memória muito curta e à conveniência do presidente portista !

 

Deixo a acima referida contenda para discussão entre as partes interessadas, mas surgiu-me prontamente que a credibilidade de Pedro Proença está muito em causa, ao aparecer em defesa dos seus colegas do apito. Recorde-se que pela escandalosa arbitragem de Duarte Gomes no "derby" da Taça de Portugal, Pedro Proença afirmou que o seu colega "fez uma das melhores actuações da sua carreira". Em  contraste abismal, surgiu esta semana a Comissão de Análise e Recurso do Conselho de Arbitragem da FPF, a declarar que Duarte Gomes deixou por assinalar uma grande penalidade contra o Benfica, não mostrou cinco cartões amarelos e dois vermelhos também a jogadores "encarnados" e ainda ficou Jorge Jesus por expulsar.

 

Com tudo isto, até admitirei que em Portugal se abusa da arbitragem para desculpar erros e insuficiências próprias, mas também é igualmente verdade que a competência e, especialmente, a imparcialidade de critérios que os juízes portugueses exibem fora fronteiras contrastam, e muito, com o que demonstram em território nacional. As razões, como bem sabemos, são muitas e complexas.

 

publicado às 03:03

Reflexões sem pudor nem probidade

Rui Gomes, em 15.11.13

 

 

Razão tinha a minha vizinha quando disse que jogos entre Sporting e Benfica duram no mínimo uma semana !... Pelo andamento das coisas, o mais recente vai durar muito mais do que isso.

 

O dia de quinta-feira premiou-nos com versões várias da nota atribuída ao apitador Duarte Gomes pelo observador que trabalhou o "derby" na Luz, Natálio Silva, da Associação de Futebol do Algarve. Enquanto que logo ao romper do sol o Correio da Manhã surgiu com 2,9, o Record, ao pequeno almoço, garantiu que tinha sido 2,4. Perante toda esta especulação, o adepto de futebol acaba por ficar sem a mínima noção dos factos, precipitando o inevitável acréscimo de discussão.

 

Mais ao fim do dia - e a que me parece mais credível, pela forma como foi noticiada - surgiu a Rádio Renascença a garantir que a nota foi 2,6, uma avaliação considerada "insatisfatória", assente em um relatório onde são apontados erros com influência directa no resultado. Sendo verdade, passa a ser a terceira pior da época, inferior só a de Bruno Esteves no Vitória de Guimarães - Benfica, para a I Liga, e a de Jorge Ferreira no Lusitano Vildemoinhos - Olhanense, para a Taça de Portugal.

 

A ser sincero, considerando a gravidade dos erros e as consequências para o Sporting - eliminação da Taça de Portugal - acho que mesmo 2,6 é nota extremamente generosa.

 

Dito isto, e a exemplo da carnavalesca actuação de Pedro Proença, não tardou a aparecer outro "advogado de defesa", deixando a clara ideia que este elementos obram em "matilha". Aconselho o leitor a prestar muita atenção a estas palavras do ex-árbitro José Leirós:

 

«Acho um escândalo esse tipo de nota. Continuo a achar que o Duarte Gomes fez uma das melhores arbitragens da carreira dele, num jogo difícil, muito complicado, com muitas decisões técnicas e disciplinares. Duarte Gomes arbitrou bastante bem e foi muito penalizado com essa nota, o observador deve ter-se baseado em duas grandes penalidades, mas que certamente viu na televisão. Ou seja, é uma nota de televisão»

 

A dar jus ao título do post, estas reflexões de Leirós são despidas de qualquer pudor e probidade, no mínimo. Um juiz que, entre outras falhas, não assinala duas grandes penalidades em detrimento da mesma equipa e considera-se, então, que protagonizou "uma das melhores arbitragens da sua carreira", deixa qualquer adepto de futebol boquiaberto. Dá para imaginar a avaliação deste ex-árbitro dos três penáltis em 12 minutos que Duarte Gomes marcou a favor do Benfica em Guimarães !

 

Uma outra consideração de José Leirós requer explanação. Salvo ter sido um embate entre os históricos rivais, com as inevitáveis emoções, visto da bancada não se nota que ao nível técnico e disciplinar tenha importado um grau de dificuldade superior a tantos outros. Nos dois lances mais controversos, Duarte Gomes estava muito bem posicionado e se não assinalou as grandes penalidades foi porque não quis, tão simples como isso.

 

Infelizmente para o Sporting, e para o futebol português, "os cães ladram e a caravana não pára", ou seja, muitas contestações de momento mas até algo muito significativo surgir para eliminar a podridão dos bastidores do poder, a verdade desportiva continuará a ser ultrajada à conveniência.

 

publicado às 03:33

Arbitragem e afins

Rui Gomes, em 14.11.13

  

 
 
Entre João Capela e Duarte Gomes ficaram cinco penáltis por marcar a favor do Sporting nos últimos dois jogos na Luz; mera coincidência ou dá para pensar ?
 
Não deixa de ser sintomático que, de todos os intervenientes do apito, tenha sido Pedro Proença a sair em defesa de Duarte Gomes; a pergunta que por enquanto está sem resposta é quem que lhe terá encomendado o recado ?
 
Circulam rumores que o relatório do observador não será facultado ao Sporting pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, somente o do árbitro. Isto, alegadamente, assente em regulamentos da FIFA e da UEFA que proíbem expressamente a sua divulgação.
 
O observador foi o antigo árbitro de terceira categoria Natálio Silva, de 55 anos, da Associação de Futebol do Algarve.
 
Caso Natálio Silva tenha entendido que Duarte Gomes errou no julgamento de uma única grande penalidade, nunca lhe poderá atribuir uma nota superior a 2,4 (as notas oscilam de 1 a 5, sendo considerada positiva quando é igual ou superior a 3). Se a nota atribuída tiver sido superior a 2,4, foi seu entendimento que o árbitro agiu correctamente nos dois penáltis que o Sporting reclama terem existido a seu favor.
 
O jornal "Correio da Manhã" avança hoje com a informação que Duarte Gomes recebeu nota negativa, mas neste momento ainda não há confirmação concreta desta disposição. 
 
O Sporting admite avançar para o pedido de despenalização do cartão vermelho mostrado a Wilson Eduardo já depois do jogo ter terminado.
 
O Sporting está a preparar um dossiê com provas de vídeo e outras que comprovam os erros de Duarte Gomes. O documento será enviado para a Comissão de Análise do Conselho de Arbitragem.
 
Por semelhante ocorrência ligada à arbitragem de João Capela no "derby" na Luz na época passada, a Comissão de Análise deu 90 por cento da razão ao Sporting das situações denunciadas. (E... tudo ficou na mesma !)
 

publicado às 03:51

Boa ou má escolha ?

Rui Gomes, em 08.11.13

 

 

Dado o historial de árbitros que têm prejudicado o Sporting de há uns anos a esta parte - Duarte Gomes um deles - já desisti de apreciar estas nomeações pelo Conselho de Arbitragem. Se alguma coisa, a escolha do árbitro de Lisboa e assumido benfiquista obedece à "lógica" que tem vindo a governar a arbitragem portuguesa.

 

Duarte Gomes não trabalha um "derby" desde 27 de Setembro de 2008, um jogo que o SLB venceu na Luz por 2-1, ainda não dirigiu um encontro dos "encarnados" esta época, mas foi o homem do apito no Sporting 4 Vitória de Setúbal 0 no passado dia 5 de Outubro. Dizem os diários desportivos que constava que o juiz do "derby" seria Marco Ferreira e, não surpreendentemente, erraram no palpite.

 

Que seja profissional - que é o mesmo que dizer competente e imparcial - e que não tenha influência no resultado, para qualquer dos lados. Mais não podemos desejar.

 

publicado às 16:53

O nosso "amigo" está de regresso

Rui Gomes, em 03.10.13

 

 

O nosso "amigo" e arrogante apitador "encarnado" - Duarte Gomes - está de regresso ao Sporting e a Alvalade, pela sua nomeação para trabalhar o embate com o Vitória de Setúbal. Este é o tipo de árbitro que requere que um adepto assista ao jogo muito atentamente com um bloco de notas à mão, antecipando incidências diversas da sua autoria, nomeadamente no que não favorece o Sporting. Veremos...

 

publicado às 17:07

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