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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Esta personagem trágico-cómica ganhou notoriedade não na sua profissão, onde há muitos outros com boa e igual qualidade.
Ganhou essa notoriedade, e a seguir protagonismo, como comentador desportivo, não porque revelasse competências nessa área, mas pelo discurso fácil baseado em larachas que caía bem nos adeptos sportinguistas.Dessa popularidade se aproveitou o então candidato BdC, como se aproveitaria qualquer mestre do oportunismo.
Foi ainda como comentador de TV que promoveu a sua candidatura. Foi depois como presidente da MAG que fez parte da conjura que levou à queda de Godinho Lopes, "obrigando-o" a demitir-se antes do fim do mandato.
Foi durante o período brunista, além de seu grande ideólogo, um apoiante incondicional, mesmo perante vários actos tresloucados. E por isso talvez também não merecesse ser associado.
É uma personagem corresponsável com a Direcção anterior pelo que aconteceu ao Clube. Com todo o respeito que merece qualquer ser humano, não merece qualquer respeito em relação ao seu comportamento, enquanto sportinguista.
Se tivesse vergonha e bom senso, continuaria calado.
Texto de Nação Valente
"Sei que a esmagadora maioria dos sportinguistas me admira e confia em mim. Espero ajudá-lo (a Varandas, nota nossa) a ser o próximo presidente"
Eduardo Barroso, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, aqui.
O antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Eduardo Barroso, voltou a pronunciar-se sobre a actual situação do Clube e fez um apelo a Bruno de Carvalho para que saia da direcção do Sporting 'com dignidade'.
Em entrevista à SIC Notícias, Eduardo Barroso, médico cirurgião e antigo dirigente do Sporting, considerou que Bruno de Carvalho não tem condições para continuar à frente do clube e lamentou que o presidente, que considera seu amigo, o tenha considerado 'traidor' por ter dado uma opinião:
"Bruno de Carvalho devia demitir-se, demitir-se agora, e dar voz aos sócios. Eu próprio pedi-lhe para se demitir e sair com dignidade de modo a evitar esta tragédia que se avizinha para o nosso clube.
É impossível continuar a sua missão com um clube tão dividido. Mesmo que ele tivesse toda a razão da vida, comprou uma guerra que não deveria ter comprado e que se virou contra ele.
A invasão à Academia foi a gota que fez transbordar o copo. Se eu fosse presidente ter-me-ia demitido nessa mesma tarde e acompanhado os jogadores à GNR.
Eu não o traí, limitei-me a ser porta-voz da minha opinião.
Fico satisfeito que Jorge Jesus possa continuar a sua vida profissional e que tenha saído nas condições em que saiu. Já Rui Patrício deveria ter mantido a sua coerência e não rescindido unilateralmente. Ele deve muito ao Sporting, não ao Bruno de Carvalho".
Como era de esperar, um dos mais acérrimos defensores de Bruno de Carvalho veio para a rua fazer precisamente isso. Como o seu historial como dirigente indica, não se olha a meios para atingir fins.
Ter sido um dos mais nauseabundos presidentes da Mesa da Assembleia Geral na história do Sporting não o satisfaz, pelos vistos.
Nem me vou dar ao trabalho de transcrever o que este ridículo personagem tem para dizer.
José Pedro Rodrigues, que integrou a lista de Pedro Madeira Rodrigues no último acto eleitoral, publicou uma carta aberta a Eduardo Barroso, a propósito da defesa deste em relação a Bruno de Carvalho:
"A sua intervenção em defesa do 'seu' Bruno de Carvalho, 'distinto presidente' do SCP, e o sms que me enviou a 6 Fevereiro de 2018 que, desculpe-me a inconfidência, tenho que tornar público, motivam-me nesta minha necessidade de lhe escrever esta carta aberta, para conhecimento de todos os Sportinguistas que dia 17 terão a responsabilidade de comparecer na Assembleia Geral do Clube.
Escreve-me o Eduardo, e passo a citar : "você odeia o homem! Mas o nosso Sporting deve-lhe a sobrevivência!"
Respondo-lho do fundo do coração que ódio é um sentimento que não alimento. Também tenho um Amor Incondicional pelo Sporting, e lamento profundamente que o seu Bruno queira e tenha levado o nosso Clube para mais esta fase negra, onde as afrontas aos associados, a linguagem ordinária e brejeira, as calúnias e mentiras que teima em utilizar para denegrir quem dele discorda, democrática e civilizadamente, foram a sua imagem de marca ao longo dos seus mandatos.
Fala o Eduardo de sobrevivência, que deve ser um termo clínico que aqui se revela na plenitude. Parece que agora o seu Bruno inverteu a dialéctica, e os seus apelos patéticos a um sentimentalismo bacoco, revelam mais uma faceta de um homem, seguramente perturbado por alguma patologia, que provavelmente todos desconhecemos. Mas como o meu querido Eduardo é o seu distinto cirurgião, e recentemente operou o seu Bruno, a minha dúvida, e provavelmente a de 90 % dos Sportinguistas, é se existe alguma patologia identificada que todos deveríamos ter conhecimento. 90 % dos Sportinguistas têm ficado perplexos com este comportamento, errático e disfuncional, que ora ataca e amedronta, com discursos inflamados a lembrar os piores ditadores da história, ora escreve missivas enternecedoras de pai de família, a quem o nosso Sporting lhe retirou a capacidade e possibilidade de passear as filhas e sair para tomar um simples café.
Passo a comentar: o ego deste homem é surpreendente, o Sporting é derrotado, mas é ele que não merece isto... 99,9 % dos Sportinguistas sofrem pelo Clube, este homem quer que o Clube sofra por ele! A arbitragem desfaz-lhe a Alma! O ego deste homem continua a manifestar-se de forma patológica, a sua vida está nas mãos de 90% dos Sportinguistas, mas ninguém o compreende! 90 % dos Sportinguista não o compreendem, decididamente! 90% dos Sportinguistas sabem (ou pensam saber ) como deve ser feita a gestão do Clube e nunca precisariam de utilizar formas ofensivas de listas negras para gerir o Sporting.
A auto-proclamação levanta sempre dúvidas e interrogações; elas existem porque existem actos na gestão de Bruno de Carvalho que estão em investigação, ponto. Antes de Bruno de Carvalho o Sporting não existia? Auto-elogios, e estados de alma, são sempre reveladores de algum distúrbio, quando a racionalidade deveria ser a motivação para resolver os problemas. Alguém que vive das quotas pagas pelos sócios, e ainda acha que tem legitimidade para mandar calar quem lhe paga o ordenado, invertendo a ordem das coisas e ainda considerando que é a ele que não o deixam falar... A sua infelicidade deve ser genuína!
Confesso que neste sentido a minha preocupação cresceu... Depois de ouvir as explicações filosóficas do terceiro olho, será que o seu Bruno, num acto de interiorização assumida, iria cometer suicídio premeditado? A fome e o porteiro representam o quê? Quem abandonou pela primeira vez na história do Clube uma AG, enquanto presidente do CD foi o seu Bruno, e confesso que tentei encontrar explicação, mas provavelmente a minha inteligência é insuficiente para compreender tal personagem.
Faço um apelo ao Eduardo Barroso para que no próximo dia 17 compareça na AG e, caso os desígnios do Sporting fiquem momentaneamente sem liderança, assim 90 % dos sócios não consigam, até lá, compreender estes estados de alma, sejam tão ingratos e não consigam perceber o reconhecimento destes comportamentos, se apresenta candidato a presidente da direcção do Sporting, como afirmou publicamente recentemente.
Caso o Dr. Daniel Sampaio nos queira dar uma ajuda na interpretação destes actos, muito ficaríamos agradecidos, mas cuidado com o comunicador Saraiva, que pode interpretar o meu P.S. ( Post Scriptum ), como uma tentativa de envolver o poder político nesta nossa diligência".
Vai contra a minha consciência dar palco a este ignóbil pseudo-comentador desportivo, homem de integridade dúbia, mas para efeitos de motivar debate, transcreve-se um excerto do seu artigo de opinião semanal no jornal A Bola:
«Queria (gostava) que o Benfica perdesse., desmoralizasse, empatasse em Moreira de Cónegos e chegasse a Alvalade apenas com cinco ponto de avanço. Saiu-me o meu desejo furado. Com o Benfica a oito e o Porto a sete, mesmo que ganhemos - como eu quase garanto - ao Benfica em Alvalade, não dá para atingir o segundo lugar.
Para mim não houve penálti nenhum e Samaris e Jonas mereciam ter sido expulsos. O encontrão/agressão de Jonas ao seu antigo treinador cheirou a vingança mesquinha. Nuno Espírito Santo foi demasiado honesto. Devia ter-se deixado cair de costas bem à Lito Vidigal, agarrando-se ao peito em evidente dificuldade respiratória, e Jonas, com ou sem cervicalgia, (alguém tem de lhe explicar que estes encontrões podem ser perigosos para ele próprio) veria certamente o merecido cartão vermelho. Mas nem a gravata perigosa e despudorada do Samaris ao Alex Telles mereceu qualquer comentário.
Fez bem o meu Sporting, ao denunciar estes acontecimentos. Não para copiar o Benfica, apenas porque temos de provar a todo o momento que não pode haver dois pesos e duas medidas. Em ambos os casos não houve cartões, pode haver tal como com Slimani um sumaríssimo mais precoce.
Temos o terceiro lugar super garantido, com os nossos perseguidores a dez pontos. Aguardemos mais duas jornadas. Ganhando os nossos jogos até receber o Benfica em Alvalade. Nessa altura faremos novo balanço. Caramba, tão injusto que é não estarmos a lutar pelo título».
Se Eduardo Barroso fosse um homem intelectualmente honesto, exigiria explicações, e melhor ainda, justificações, ao seu "afilhado" e treinador que este contratou, sobre as razões que fazem com que o Sporting não esteja, há muito, diga-se, a lutar pelo título. Claro, como é uma proposição muito inconveniente, evidencia-se pela sua omissão.
Como não podia deixar de ser, o "papagaio-mor" cá do burgo, Eduardo Barroso, também sentiu a urgência de vir à rua defender o seu "afilhado", depois da desastrosa performance deste no debate de ontem:
«Vi um debate entre um projecto e umas ideias soltas. Bruno apresentou resultados, dados, coerência. Só não apresentou a vitória no futebol e este ano a nível profissional as coisas não correram bem.
Bruno de Carvalho está mais maduro e tudo o que não seja uma vitória esmagadora será injusto para Bruno de Carvalho. Madeira Rodrigues faz lembrar o Bruno de Carvalho de há seis anos, quando o Sporting estava de rastos.
Fico muito satisfeito pela aproximação de José Maria Ricciardi a Bruno de Carvalho e acho inacreditável o ataque pessoal que lhe foi feito pelo candidato».
O carácter, ou melhor, a distinta ausência de carácter, de certas pessoas, transformadas em "papagaios" de ocasião - e andam por aí muitos a tentar fazer "damage control" - é repugnante. O homem que em Novembro de 2011 teve isto para dizer sobre Godinho Lopes:
«O único comentário que faço é que estou de corpo e alma com o presidente Godinho Lopes. Almocei com ele na sexta-feira e nem precisei de abrir a carta. A solidariedade entre os dois é total».
Estava a fazer zapping pelos canais televisivos quando caí num programa sobre a aludida crise do Sporting. Não costumo frequentar esse tipo de programas, cada vez mais deprimentes, mas enchi-me de coragem e fui ficando. O painel era constituído pelo doutor Barroso, pelo Zé Eduardo do catering, de tal modo apoiantes de Bruno que mais parecem heterónimos, pelo Dani, comentador residente e por Pedro Rodrigues, para mim um desconhecido.
O José Alberto Carvalho moderava mas pouco. Dani batia na tecla da época mal preparada, Pedro Rodrigues procurava fazer o contraditório aos “yes men”, acentuando as causas profundas sobre a situação, mas não conseguia desenvolver um raciocínio, nem acabar uma ideia, porque de imediato era interrompido pelo doutor Barroso, que açambarcava o debate para passar a sua mensagem de brunista convicto.
No meio da sua habitual verborreia saiu-lhe esta frase: “eu não sou um yes man tonto...”. Ouvi bem? Não é 'yes man tonto'? Tonto não sei. Mas yes man é seguramente. O doutor Barroso que me faz lembrar a conhecida personagem chamado “emplastro” pela atracção que tem por câmaras (apenas neste aspecto, que fique claro) tornou-se figura pública, não pela sua profissão, na qual será proficiente, como muitos outros, mas como "paineleiro" de verbo fácil e chalaça brejeira à pala do sportinguismo. E foi aí que o presidente Bruno o foi buscar para a sua lista. Por gratidão pela escolha o doutor Barroso assumiu uma devoção quase religiosa pelo Presidente.
Neste debate ouvi-o reconhecer, que enfim, a época está a correr mal, os resultados desportivos são maus, que possivelmente não ganharemos nada, mas que devemos dar outra oportunidade ao Bruno. Se depois de novo mandato as coisas não estiverem bem, ele próprio dirá ao Presidente: “ó Bruno é melhor não continuares”.
Quando o doutor Barroso era presidente da Assembleia Geral, onde devia mostrar isenção, fez guerra contínua à direcção em funções. De manhã vestia a pele de Presidente e à noite transmutava-se em comentador . Aí zurzia nos maus resultados, nos treinadores, nos jogadores e claro no Presidente. E sempre apadrinhou o golpe que levou à sua demissão. Nessa altura tudo estava mal, agora está tudo bem e é preciso continuar. Mas este homem não se enxerga? Será que alguém o leva a sério?
Na minha opinião pessoal, vale o que vale, e ao contrário do doutor Barroso, entendo que Bruno de Carvalho não merece um novo mandato. Entre uma ou outra medida positiva, está um mar de más decisões e de polémicas atitudes. Tem sido um Presidente arrogante, autoritário, conflituoso, revanchista, chico-esperto, imponderado. Tem mostrado pouco conhecimento do mundo do futebol, tem agido por impulsos irracionais. Recebeu um complexo desportivo moderno, Estádio e Academia prestigiada no mundo, dos seus antecessores, e desrespeitou-os. É como um elefante que entra numa loja de porcelanas mas só parte as da sua casa. Se for eleito é por falta de alternativas consistentes, ou porque os eleitores, não conseguem ou não querem ver para além da espuma da realidade.
"O Sporting vai no bom caminho.."
Eduardo Barroso, ex-presidente da AG do Sporting e co-autor do golpe de Estado interno de 2013, esta manhã no Fórum TSF.
Não... não vou repetir o que sucede frequentemente com pessoas e eventos de uma forma ou outra associados a Bruno de Carvalho e ao seu consulado no Sporting, ou seja, o que ontem era verdade hoje é mentira. Não vou repetir isso, até mesmo depois de ver a última edição da lista de nomes da comissão de "vão das escadas" do ainda presidente do Sporting, mas não posso deixar passar este fascinante episódio.
Eduardo Barroso não se tem poupado em elogios desde que o seu "afilhado" contratou Jorge Jesus para a liderança técnica do Sporting. Ainda há cerca de cinco dias fez um grande discurso nesse exacto sentido, até alegando que quem "odeia" Bruno de Carvalho usa Jorge Jesus como uma espécie de 'arma arremassadora', sendo ele um grande treinador.
Aproveitamos esta ocasião para refrescar a memória curta e conveniente do "estimado" doutor, recuando até Setembro de 2013, a uma sessão do programa Prolongamento, da TVI24, em que Eduardo Barroso descreveu o actual treinador do Sporting como um macaco descarado, um homem sem vergonha, e... um ignorante.
Não me vou alongar com mais comentário, dado que temos o vídeo que vale mais do que mil palavras.
Eduardo Barroso, em plena campanha eleitoral em prol do seu querido "afilhado", por quem ele muito fez para colocar no trono de Alvalade, ousa sugerir que o candidato Pedro Madeira Rodrigues demonstraria o seu grande sportinguismo recuando na sua intenção de se apresentar no acto eleitoral de Março. Por outras palavras, o poder deve ser entregue a Bruno de Carvalho sem qualquer voz de oposição. Chama-se a isto "democracia" !!!
Eis o que ele teve para dizer, esta quinta-feira, em declarações à Antena 1:
«Existe uma campanha que visa ridicularizar e faltar ao respeito ao Sporting e que tem como objectivo principal afastar Bruno de Carvalho da presidência do clube. É um ódio mortal… Percebem que atacar Jesus é atacar Bruno de Carvalho, percebem que há eleições no Sporting… Há um complô para afastar o Sporting dos resultados desportivos e afastar Bruno de Carvalho da Direção do Sporting. É esse o objectivo maior, não é só ridicularizar e faltar ao respeito ao Sporting e dizer que Jesus afinal não é tão bom como se pensava e que foi bem corrido do Benfica. Querem afastar Bruno de Carvalho da Direção do Sporting.
Os sócios do Sporting não se podem deixar enganar, seria uma atitude de grande sportinguismo reunirmo-nos todos à volta de Bruno de Carvalho. Pedro Madeira Rodrigues devia recuar na intenção de apresentar-se ao acto eleitoral agendado para Março, seria uma grande atitude de sportinguismo, até porque iria ter as mesmas dificuldades e não faria melhor».
Eduardo Barroso em plena campanha eleitoral com o intuito de ajudar o seu "afilhado" a permanecer no trono para o qual ele próprio contribuiu em não pequena dose quando ainda era presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Eis algumas das suas pérolas do dia:
«Fui presidente da assembleia geral do Sporting no mandato anterior ao de Bruno de Carvalho e sei o que fizeram aqueles senhores em relação ao nosso clube. Os bancos foram a minha casa, a casa do Daniel Sampaio, estávamos arruinados, depauperados, estávamos inclinados para a desgraça».
«Não irei alterar o meu apoio ao presidente só pelo facto de o clube não ser campeão nacional já neste ano. O que Bruno de Carvalho fez é genial e se estiver o mesmo tempo que Luís Filipe Vieira no Benfica terá mais títulos».
«É normal que agora haja lenços brancos e contestação, é normal. Somos exigentes e estamos frustrados. Portanto acho que que aproveitar este momento de crise para apresentar alternativas ao Bruno é cobardia. É vergonhoso, existe um tempo próprio para o fazerem. Há badamecos, que por terem dado uns pontapés na bola, se permitem a criticar as acções e as atitudes do presidente Bruno de Carvalho, são uma vergonha».
«Prometemos que lutaríamos pelo título, presumo, por isso não vamos atirar a toalha ao chão. Há duas semanas podíamos estar em primeiros. Se não conseguirmos o primeiro, temos que lutar pelo segundo e pela Taça de Portugal».
Como a memória é curta e tão conveniente. Essa dos bancos terem ido a casa dele e de Daniel Sampaio é hilariante, até porque desconhecia que ele dava consultas em casa.
Critica quem agora surge, ou possa surgir, para apresentar uma candidatura, pelos vistos, pelo estado das coisas com a equipa. É caso para perguntar ao doutor "papagaio" se um eventual candidato deve esperar até a equipa vencer alguns jogos, para então avançar. Claro, com tudo isto, esquece, ou finge que não se lembra, do que ele, Daniel Sampaio e Bruno de Carvalho andaram a fazer durante mais de dois anos, na orquestração do golpe de estado que eventualmente ocorreu. Claro, nesse caso, o argumento será que os fins justificavam todos e quaisquer meios, incluindo ele assistir a reuniões do Conselho Directivo para depois vir cá para fora relatar tudo ao Bruno. Pudor e integridade, características notáveis deste personagem !?!
Li agora a correr o artigo do Eduardo Barroso de hoje no A Bola e finalmente pareceu-me que fartou-se do Bruno Carvalho e cito de cor estas frases: "Quando acaba esta vergonha .. haja decoro, haja decência". Finalmente! Mas também depois do que se passou era o que faltava não ter aberto os olhos.
Mas afinal não, ele continua mesmo a defender o seu "afilhado", ajudando a encher-lhe o ego inflamado (que o padrinho também tem) e a lançar o nosso nome para a lama. Está a fazer um papel muito parecido com o que o simpático António Sala fez no Benfica há uns anos. Que pena o Bruno Carvalho só se rodear de "yes-men", é que ele até tem algumas qualidades que bem guiadas poderiam atenuar os seus enormes defeitos.
Barroso que ajudou a lançar um assassinato de carácter ao Marco Silva quando ele era treinador do Sporting, queixa-se agora de quem critica o carácter do Carvalho. É preciso ter muita lata!
No final desta história vamos ter muitas pessoas que vão ficar muito mal na fotografia e o apoiante de fundos russos e de lavagens de dinheiro é um dos principais.
Nem queria acreditar mas o Eduardo Barroso veio dizer que afinal as eleições no Sporting, com o Carvalho a Presidente, só devem ocorrer de 8 em 8 ou até de 12 em 12 anos e que só nessa altura é que “devemos fazer as contas” do seu "consulado". Esta obsessão com as eleições vem do Carvalho que, mesmo em dias de jogos importantes como o de Dortmund, só pensa em contar espingardas e fazer campanha eleitoral. Se quaisquer dúvidas houvesse quanto ao que verdadeiramente o move (a mim ele nunca me enganou), ficaram assim completamente esclarecidas.
Bruno Carvalho avisou ao que vem: quem ousar intrometer-se entre ele e os seus novos rendimentos é logo rotulado de benfiquista, rato, híbrido, etc. Vai vender muito cara a derrota, por mais que isso custe ao Sporting e não hesitará em deixar ao seu sucessor um clube completamente dividido e fragilizado. Um discurso vergonhoso que muitos dos seus apoiantes não gostaram, até pelo que revela de medo de perder as eleições e egoísmo.
Outro discurso lamentável foi o de Jorge Jesus que, depois de mais uma oportunidade perdida de fazermos um bom resultado, veio lembrar a falta que faz um dos piores profissionais que já passaram pelo Sporting. É evidente a “troca de galhardetes” que se podem ler entrelinhas entre Presidente e treinador (não acredito que o problema seja só uma questão financeira como me disseram) e que já assistimos incrédulos no tempo de Marco Silva. Nessa altura esta guerra acabou com o Presidente a correr com o treinador, desta vez acredito que se pode dar o inverso e não Eduardo Barroso, talvez não seja preciso esperar tantos mandatos.
Mais do que nunca o Sporting precisa de um grande líder que sirva o clube e não se sirva dele e que pela sua integridade, competência e sportinguismo consiga unir o clube e que apoiado por uma boa equipa, de uma vez por todas, consiga colocar na rota do crescimento sustentado e das vitórias. Será que essa pessoa está preparada para o que a espera da parte de Carvalho que já mostrou que vai valer tudo, mas mesmo tudo, para "não cair"?
Há muito que eu prometi a mim próprio nunca mais comentar este personagem, mas por referência de um colega meu, mais uma vez não resisto deixar o registo das minhas observações, perante a patética sugestão que avançou na sua crónica semanal no diário desportivo que serve como o "quasi-oficioso" porta-voz do clube da Luz. Vamos então por partes:
«A mim, e só a mim me vincula este sentimento, um pouco paradoxal, se lutarmos até à última por este título, devemos fazer a nossa festa de campeões no nosso estádio. Fomos os melhores mas não conseguimos, por mero azar e por ajudas que nos faltaram e outros tiveram. É motivo para festejar ?... Eu penso que sim, quase cem por cento dos sportinguistas pensam que sim».
A bem dizer, isto até era de esperar, como aliás sugeri há dias num outro texto, em que avancei a ideia que se estava perante o início de uma oratória populista em que o segundo lugar deixava de ser "o primeiro dos últimos" e passava a atingir patamares de magnificência, com os louros a coroarem quem nós bem conhecemos.
Seria de facto uma reacção expectável por parte dos adeptos perante uma eventual presença na final de uma prova europeia, mas celebrar euforicamente o segundo lugar no campeonato português ?... Nem dá para imaginar o que diria Paulo Bento !
Mas... até é de admitir que estou equivocado, dado que o personagem garante que "quase cem por cento" dos sportinguistas pensam que se deve fazer. E quem melhor do que ele para medir a pulsação do universo leonino ?
(...) “[Bruno de Carvalho] fez pessimamente [em ir à TVI24]. Pessimamente. Disse-lhe isso antes durante e depois do programa.(...)
Eduardo Barroso, ex- paineleiro e ex-presidente da AG do Sporting, co-autor do "golpe de Estado" interno que afastou Luiz Godinho Lopes, aqui.
Eduardo Barroso, um dos comentadores do "Prolongamento" da TVI 24, anunciou esta segunda-feira o seu abandono do programa, em directo e sem previamente ter avisado os responsáveis pelo canal.
Comportamento perfeitamente em linha com o seu já bem conhecido carácter. Os motivos da saída - segundo ele expôs - prendem-se com os desentendimentos com Pedro Guerra, o representante benfiquista no painel e também para defender a sua dignidade. Pelas figuras risíveis que fez nestes últimos anos no programa, parece-me algo tardio estar agora preocupado com a sua "dignidade". Só lamento Rui Oliveira e Costa não seguir o mesmo caminho, no outro programa semanal da RTP.
Mas, ao fim e ao cabo, algo de positivo resultou da participação de Bruno de Carvalho no programa, na semana passada. Esperamos que a TVI tenha agora o bom senso de escolher alguém que tenha alguns conhecimentos de futebol e , sobretudo, um mais digno representante do Sporting. Vou esperar sentado, porque de quem escolheu Eduardo Barroso, Manuel Serrão e, mais recente, Pedro Guerra, nada de aliciante deve surgir.
Com tudo isto, preocupa como é que o médico-cirurgião vai agora conseguir sobreviver sem a mensalidade de cerca de cinco mil euros que a TVI lhe pagava.
O grande apoiante do Carvalho que, pelo que me dizem, vai semanalmente fazer uma declaração de amor ao mesmo na TVI e na Bola, pediu hoje por escrito ao Jorge Jesus e citando: "o impossível. Que consiga com a sua enorme qualidade e capacidade de trabalho começar a ganhar mesmo sem o William".
Sei que esta frase nem é muita má em comparação com as enormidades que ele tem dito, mas esta é bem reveladora duma enorme contradição. O Barroso acaba de confessar que não tem a mínima confiança na qualidade da nossa equipa, que sem o William só com um milagre de Jesus consegue ganhar ao Benfica. Então não foi o seu amado Presidente que construiu este plantel e está a tratar de o reforçar ? Não confia que quem contratou André Geraldes, Dramé, Enoh, Everton Gonçalves, Gazela, Heldon, Hugo Sousa, King, Matias Perez, Magrão, Piris, Rabia, Rossell, Sambinha, Saar, Sacko, Shikabala, Slavchev, Welder e Vitor Silva seja capaz de reforçar bem a equipa este ano? E que dizer de alguns destes elementos que na mão do mágico Jesus até podem desatar a jogar à bola?
Por outro lado então se o Jesus é tão tão bom não quer dizer que a Supertaça já está no papo com ou sem William porque ele já não está no Benfica?
Enfim azar o meu de me terem enviado o que escreveu hoje o inenarrável Barroso na Bola. Parece que ele também fez ameaças de escrever alguma coisa de grave em relação à FPF mas parece que tanto ele, como o Sporting, já "meteram a viola no saco".
Não bastou o que disse e o que fez no passado, ficando para sempre ligado ao golpe de Estado institucional dentro do Sporting, Eduardo Barroso, é dele que falo, ex-presidente da AG do clube, tem o desplante de gozar com os problemas de saúde de ex-presidente do Sporting, Dias da Cunha. Isto vindo de um médico. No mínimo miserável.
A partir do minuto 26"25
«Marco Silva tem feito tudo para sair do Sporting e Bruno de Carvalho tem encostado o treinador à parede. Provavelmente eles próprios perceberão que não há entendimento possível para o Marco Silva continuar no Sporting.»
Há muito que eu prometi a mim próprio ignorar esta patética personagem do universo sportinguista, o intitulado defensor da consciência do presidente, mas decidi abrir hoje uma excepção face a esta declaração no seu usual espaço do "A Bola". A frase "Marco Silva tem feito tudo para sair do Sporting" é espectacular e deixa-me perplexo, por não fazer sentido algum. Será que reflecte o discurso do presidente com quem é da sua íntima confiança ?
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