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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting conta com cerca de 54 mil sócios com as quotas em dia para poderem votar nas eleições durante o dia de hoje, em que o campeão nacional de futebol defronta o Arouca, pelas 20h30.
Os sócios vão votar para uma lista única, que engloba os três órgãos sociais do Clube, Mesa da Assembleia Geral (MAG), Conselho Directivo (CD) e Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) e respectivos presidentes.
Frederico Varandas manteve grande parte da equipa na lista A, mas 'subiu' os vice-presidentes João Eduardo Palma e João Teives Henriques como candidatos à MAG e ao CFD.
Ricardo Oliveira lidera a lista B, e o atual presidente da Federação Portuguesa de Padel traz Miguel Frasquilho, antigo presidente da TAP e da AICEP, como candidato ao CFD, com o advogado Luís Natário em concurso à liderança da MAG.
Na lista C, Nuno Sousa é o candidato a presidente do clube e candidata João Gaspar, antigo assessor de João Rocha, à MAG, com Pedro Neto Domingos avançado para o CFD.
A votação decorre no Pavilhão João Rocha entre as 9 e as 20 horas, meia hora antes do Sporting-Arouca começar, já depois de os sócios de fora da Área Metropolitana de Lisboa terem tido oportunidade de votar por correspondência.
Em Setembro de 2018 registou-se o acto eleitoral com maior participação de sempre no Clube, com 22.510 sócios votantes, com o novo presidente a receber 42,32% dos votos, contra os 36,84% de João Benedito, com José Maria Ricciardi a ter 14,55%, seguido de Dias Ferreira (2,35%), Fernando Tavares Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%).
Carlos Barbosa da Cruz: "Espero uma grande afluência hoje. O Sporting CP é uma colectividade em que os sócios respondem presente sempre que é preciso. Que o vencedor ganhe por muitos votos, o que dá uma grande legitimidade para o próximo mandato".
Leandro Almeida tem 83 anos, 57 como sócio do Sporting. Veio da margem sul com o sobrinho para votar: "A minha saúde já não me permite ir ver o jogo mais logo. Ainda me lembro de vir inaugurar este Estádio! Apelo aos sócios que venham votar".
Luís Carvalho, leitor do Camarote Leonino: "Amanhã (hoje) há que lá ir, vou fazer 300 kms, gastar o meu dinheiro, mas há que marcar presença e dar mais força aos Órgãos Sociais que saírem desta eleição. Lá estaremos para votar, a família, muitos votos, até há um que vai "voar" uns bons milhares de kms para marcar presença, não brincamos ao Sporting, somos sempre do Sporting, sempre!!! ".
Tomás Paçó e Pany Varela: "Votar é uma obrigação dos sócios. Todos deveriam apresentar-se aqui. É um processo muito rápido. Todos devem vir e ter uma voz activa na vida do clube".
Jaime Menezes, de 84 anos, e sócio há 38 anos, veio de Paços de Arcos. "Sinto-me obrigado a vir por uma simples questão de amor ao Clube. Estou satisfeito com a actual presidência do Sporting".
Em Setembro de 2018 votei convictamente em Frederico Varandas, mas ciente de que a conjuntura que então se verificava no Sporting podia devorar o melhor projecto para a reabilitação do Clube. Nessa altura, escolhi o sugestivo título "Frederico Varandas e o optimismo possível" para um texto de análise aos resultados eleitorais que publiquei aqui no Camarote Leonino. No fim de contas, na vida nada é permanente e no futebol muito pouco é previsível. Como alguém disse, no futebol o que hoje é verdade amanhã é mentira.
Depois de ter tomado posse como o 43º Presidente do Sporting, Frederico Varandas sabia de ciência certa de que não teria muito tempo de "estado de graça". Os apoiantes de Bruno de Carvalho que se lhe referiam como "traidor" e "fivelas" nunca lhe dariam descanso e a votação bastante expressiva em João Benedito estava presente na memória de muitos sportinguistas. Na verdade, dependia do sucesso da equipa principal de futebol. É sempre assim. Ainda houve lenços brancos e exigências de eleições antecipadas em Alvalade.
Com Rúben Amorim, progressivamente, tudo se foi alterando. A esperança e a confiança substituíram a descrença e a desconfiança. Como se previa, o sucesso da equipa de futebol galvanizou e uniu os adeptos. No entanto, deve ser sublinhado que mesmo na fase de maior contestação ao novo presidente houve sempre o número suficiente de sportinguistas que permitiu (e garantiu) o normal funcionamento dos órgãos sociais do Clube. Sem este apoio Frederico Varandas não teria consolidado o seu projecto de governo nem Rúben Amorim teria sido contratado, ou pelo menos não beneficiaria do tempo necessário para levar o Sporting ao título de Campeão Nacional.
A Direcção do Dr. Frederico Varandas - que foi eleita em Setembro de 2018 - não descarta recandidatura ao Sporting.
Esta consideração adiantada por André Bernardo, membro do Conselho Directivo do Sporting e administrador da SAD, à margem da apresentação de uma parceria comercial.
“Faltam seis meses (de mandato). Não estamos a preparar o novo ciclo. Se há coisa que fizemos questão de fazer foi deixar o Sporting diferente para melhor. De forma a que qualquer pessoa consiga passar o Sporting do 80 para o 100 e não do 8 para o 80. Queremos deixar uma base para um crescimento sustentável, não trabalhamos com a preocupação de sermos reeleitos. Já tomámos várias medidas consideradas impopulares e a verdade é que aqui estamos, num modelo que consideramos mais saudável para o Clube.
Reduzimos em 18,5 milhões de euros os custos de infraestrutura, nomeadamente em gastos com pessoal. Estamos a investir na Academia, que é completamente diferente do que era há três anos. Fomos premiados com o modelo de desenvolvimento do jogador... Não estamos preocupados em sermos reeleitos ou não, isso é uma decisão dos sócios. Até lá, veremos".
As eleições no Sporting CP, em princípio, vão realizar-se entre Março e Abril do próximo ano.
Nem é preciso ser um adepto particularmente atento para perceber que - completamente ao contrário do que disse Domingos Soares Oliveira há pouco mais de um mês - o Benfica está a investir de forma milionária no plantel da próxima época. Até aqui, tudo certo, já que cada clube sabe das suas finanças e dos seus meios. O que cria alguma confusão é que este deveras colossal investimento não surge porque o presidente Luís Filipe Vieira foi subitamente acometido por um desejo de glória, depois de perder o campeonato e a Taça (e o penta, mais lá atrás), mas porque as eleições estão aí à porta e Noronha Lopes é um rival mais credível do que o esperado.
Excerto de uma crónica de Mariana Cabral, em Tribuna Expresso
Imaturo, impreparado e incompetente, não é alternativa credível para presidente do Sporting Clube de Portugal. Razões? Nunca se lhe ouviu da boca uma crítica que fosse a Azevedo de Carvalho, jantando aliás com ele, de forma surreal, na noite da invasão de Alcochete. Não se lhe reconhece experiência empresarial de relevo, a exemplo do seu antecessor. Demonstrou ao longo de toda a campanha não saber conviver com a crítica e não aceitar reparos à sua conduta, mesmo a desportiva, quando não acatou ordens do seu treinador. Falta-lhe experiência, capacidade de liderança e o seu programa é um enorme vazio. Foi incapaz de revelar publicamente o nome do CEO que escolheu para presidir à SAD. Não tem savoir faire nem se soube rodear de quem o tivesse. Será o receptor de largas centenas de votos do brunismo militante, quiçá antecipando o regresso do tiranete. Só quem tiver memória muito curta pode votar em Benedito. Ele representa tudo aquilo que combatemos nos últimos 6 anos.
Apenas assisti a parte do debate que foi realizado ontem à noite na Sporting TV, entre os sete candidatos à presidência do Sporting no acto eleitoral de 8 de Setembro. Há quem diga que se ouviu mais bocas do que ideias, mas decerto que houve algum aproveitamento.
Há todo o interesse em saber a opinião dos nossos leitores, desejando, no entanto, que essa opinião seja construtiva e objectiva, simpatias pessoais não obstante.
Vejo-me ainda muito longe de tomar uma decisão definitiva, mas por tudo aquilo que li e ouvi e se tivesse que fazer uma declaração de apoio hoje, a minha escolha talvez fosse Fernando Tavares Pereira.
Parece-me, entre todos, o mais sensato e sincero, sem vaidades, desinteressado e com um registo de grande sucesso na sua vida. Tem um plano muito concreto sobre o que pretende para o Sporting e como levar as suas ideias a concretização.
- Fernando Tavares Pereira quer arrumar a casa em termos financeiros no Sporting, que tem um passivo de 400 milhões, tem empréstimo obrigacionista para pagar em Novembro e até ao fim do ano terá de pagar 100 milhões de euros. Que vai fazer uma limpeza total na Academia.
- João Benedito garante que André Cruz (director desportivo) podia antecipar situações como a de Matheus Pereira. Muito daquilo que se fala das questões financeiras, têm de passar por uma participação activa por parte dos sócios. Pede a todos que não deixem de pagar quotas, comprar gameboxes e merchandising do clube.
- Rui Jorge Rego confirma Roberto Carlos como director desportivo e garante Paulo Lobo como presidente da SAD.
- José Maria Ricciardi acusa Frederico Varandas de andar a esconder Godinho Lopes como apoiante e clama que tanto o médico como João Benedito não têm capacidade de liderança.
- Pedro Madeira Rodrigues volta a referir Ranieri e insiste que uma equipa para o futebol com este treinador, Delfim, Mariano Barreto e Marco Aurélio oferecem garantias de ser campeão.
- Dias Ferreira diz que ao chegar ao Sporting não vai fazer como fazem no Governo; mandar tudo embora. Terá de avaliar o trabalho de quem está no Clube e tomar decisões sem fazer nenhuma revolução.
- Frederico Varandas, além de acusar Ricciardi de amadorismo e de não perceber nada de futebol, clama que tem de longe o coordenador para o futebol com mais conhecimento de todos e nas modalidades uma pessoa com muita experiência. Que o papel de um líder é saber rodear-se bem. Diz que o ambiente no futebol tem sido envenenado e 'abatotado' e exige ser rectificado.
***A ordem dos candidatos não tem significado algum.
É com muita alma leonina e sentido da responsabilidade que vos apresento este programa para os próximos 4 anos do Grande Sporting Clube de Portugal. São 9 traves-mestras e 64 medidas que resumem aquilo que de principal queremos trazer para o nosso clube. Foram muitos os sportinguistas de todo o país que ajudaram a conceber este programa que acreditamos corresponde aos desejos de toda a família leonina. Muito obrigado a todos!
Vesti a nossa camisola pela primeira vez como jogador aos 11 anos, no ano em que me fiz sócio.
Aprendi nessa altura os valores do Sporting: uma enorme sede de vitórias; esforço, dedicação e devoção sem limites na luta por essas vitórias, aliadas a um forte desportivismo, respeito, integridade, humildade, lealdade, disciplina, alegria, amizade, coragem, solidariedade e espirito de equipa e de sacrifício.
Cresci no clube e foi aqui que aprendi a transpirá-lo. Tenho formação e mais de 25 anos de experiência em gestão de empresas e em liderança de equipas.
Tenho a maturidade, serenidade e segurança para atacar os problemas que temos e estou, mais do que nunca, preparado para ajudar a mobilizar o grande Sporting a viver os seus valores; a assumir uma visão global e ambiciosa e a conseguir grandes vitórias!
Mais do que qualquer outro candidato a Presidente e até pela minha experiência recente, serei a pessoa indicada para conciliar o Sporting e os sportinguistas, respeitando a pluralidade das suas sensibilidades. Foi por isto que lutei tanto e sofri bem na pele este esforço que fiz, tantas vezes tão incompreendido. Valeu a pena!
Consegui trazer e recuperar para o clube uma equipa coesa e inter-geracional de sportinguistas competentes e com provas dadas de prática dos valores identitários leoninos preparados para enfrentar os grandes desafios que nos esperam.
Os 3 candidatos a Presidentes dos Órgãos Sociais são todos ex-atletas do Sporting com carreiras profissionais de sucesso. Queremos, com a ajuda das nossas equipas, voltar a servir o nosso clube, a maior potência desportiva nacional, dando o melhor de nós (como iremos sempre exigir a todos os que trabalham para o Sporting) para passar um Sporting bem melhor a quem nos suceder.
Teremos como principal referência na nossa actuação tantos modelos de sportinguismo que nos antecederam, em particular o Professor Mário Moniz Pereira que iremos propor se torne o nosso sócio perpétuo número 2.
Com esforço, dedicação e devoção iremos chegar à glória de ver o Sporting Clube de Portugal cada vez mais um Grande clube, tão Grande como os maiores da Europa.
Viva o Grande Sporting!
Pedro Madeira Rodrigues
Rodrigo Roquette, num texto, transcrito aqui no Camarote Leonino, faz uma apreciação negativa, devido à falta de ideias claras e objectivas pelas candidaturas, que até agora se apresentaram a eleições, e enumera uma série de sugestões, que poderiam fazer parte de um programa a apresentar aos sócios.
Num post que aqui escrevi, a propósito da candidatura de Francisco Varandas, intitulado Candidatura: A montanha pariu um rato? escrevi: "Na forma, pareceu-me haver uma grande preocupação com os efeitos visuais, o que talvez fosse dispensável. Mas isso é o menos relevante. Já quanto ao conteúdo, o achei algo vazio. Para uma candidatura que tem sido anunciada com pompa e circunstancia, vejo apenas no campo das ideias uma muito vaga enumeração de linhas gerais, inteiramente expectáveis, e de qualquer candidato".
Indo um pouco ao encontro das críticas de Rodrigo Roquette, que subscrevo, o que disse sobre a candidatura do Dr. Varandas, aplica-se aos outros candidatos, com o mesmo show-off e o vazio de ideias, ou dizendo de outro modo, com a inexistência de um projecto objectivo.Até este momento, procura-se captar o voto do eleitor, com a parafernália de apoios sonantes, ou com a apresentação de nomes de treinadores, como o às de ouros de um baralho de cartas.
Esse tipo de trunfos eleitorais, pode convencer alguns eleitores, mas parece-me que não é a principal razão para motivar o voto em qualquer candidatura. Não passa de fogo fátuo. Como escrevi no post Não é tempo de aventureirismos, quem quiser ganhar as eleições "tem de ter um projecto consistente e credível" . O que me parece, até este momento, é que os candidatos se limitam a mostrar desejo e ambição de ocupar o lugar da presidência, com muito foguetório e pouca substância. E desculpem-me a comparação: passa a ideia de putos pequenos a dizer, a minha é maior que a tua. Mas, salvo melhor opinião, isto é um assunto de homens.
Sem me debruçar especificamente sobre as medidas apresentadas, como ponto de partida, para elaboração de um projecto coerente e realista, admito que muitas delas fazem sentido, precisando de ser estruturadas e adequadas à verdadeira situação do Clube. Constituem um bom ponto de partida, para uma reflexão séria sobre o que queremos para o Clube, e como o queremos ver dirigido. Haverá outras que não passam de demonstração de meras utopias, sem pôr em causa a boa intenção.
Deixo, para terminar, algumas interrogações. O que pretende Rodrigo Roquette, cujo currículo desconheço, com esta reflexão? Contribuir apenas para um debate, até agora muito pobre? Ou não haverá outros objectivos que estejam inclusive a ser lançados, como uma semente, para o aparecimento de uma eventual candidatura?
"Sei que a esmagadora maioria dos sportinguistas me admira e confia em mim. Espero ajudá-lo (a Varandas, nota nossa) a ser o próximo presidente"
Eduardo Barroso, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, aqui.
Gostei de ouvir Rogério Alves, foi directo às questões cruciais e sublinhou repetidamente a necessidade de dar a palavra aos sócios através de eleições. Mais uma vez, no entanto, recusou comprometer-se com a sua eventual candidatura.
No que diz respeito a outros aspectos da crise em curso, não deixou dúvidas quanto à legitimidade de Jaime Marta Soares e, no inverso da moeda, à ilegitimidade das outras comissões criadas pelo Conselho Directivo, uma delas liderada pela dra. Elsa Tiago Judas. Confesso - e será defeito meu, decerto - que não tenho estômago para ouvir essa senhora falar, meramente repugnante. Direi o mesmo de quem a acompanhou na conferência de imprensa de ontem, que eu nem sequer conheço.
Quanto à eventualidade de Bruno de Carvalho ignorar a suspensão e apresentar-se em Alvalade para "trabalhar", Rogério Alves afirmou que num Estado de Direito a sua entrada não deve ser barrada, e terá então de ser o tribunal a fazer acatar a decisão.
Neste sentido, a moderadora do Jornal da Noite da SIC falhou ao não questionar Rogério Alves sobre o tempo que será necessário para que a decisão do tribunal seja concedida, disposição preocupante, nas circunstâncias.
Bruno de Carvalho ainda não caiu, mas já há quem se perfile para uma candidatura à presidência do Sporting, e as movimentações são já muitas no sentido da preparação para a realização de eleições antecipadas. Vários têm sido os nomes já aventados – e há mesmo uma candidatura assumida: a de Bruno Conceição, sobrinho-neto de José Travassos, uma das lendas do clube.
Consta, contudo, que há vaga de fundo a crescer em redor de alguns nomes possíveis: Miguel Relvas, Bernardo Trindade e Rogério Alves.
O ministro Adjunto (com a pasta do Desporto) e dos Assuntos Parlamentares de 2011 a 2013, durante o Governo de Pedro Passos Coelho, nunca escondeu o seu sportinguismo e, curiosamente, foi um dos membros da comissão de honra do atual presidente leonino aquando da sua recandidatura ao cargo, em março do ano passado. Tendo também em conta as suas relações com a banca e atuais e eventuais acionistas, Miguel Relvas é um nome que gera bastante consenso na comunidade leonina. Enquanto ministro do Desporto, Relvas lançou a Casa das Federações e conseguiu fazer a ponte entre Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira, Godinho Lopes e António Salvador para resolver a crise do ‘Totonegócio’ entre os ‘quatro grandes’.
Além de Miguel Relvas, também Bernardo Trindade, ex-secretário de Estado do Turismo (Governo de José Sócrates), tem sido incentivado a avançar por um grupo de sócios.
Porém, entre o referido social-democrata e o socialista Bernardo Trindade, o preferido dos sportinguistas parece ser mesmo: o ex-bastonário da Ordem dos Advogados e ex-líder da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Rogério Alves.
Alves conta com o apoio do maior accionista individual da SAD (Holdimo), mas também, como aliás Miguel Relvas e Bernardo Trindade, recusa-se a falar sobre um cenário de eleições enquanto ele não se colocar: ou seja, se Bruno de Carvalho não tomar a iniciativa de sair ou enquanto a assembleia geral não revogar o seu mandato e convocar eleições antecipadas.
Há, entretanto, uma outra questão de relevo que pode acelerar todo o processo: a emissão obrigacionista e o sucesso, ou melhor o insucesso da operação. Se Bruno de Carvalho não conseguir reunir condições para o financiamento do clube em 30 milhões de euros dificilmente terá condições para permanecer no cargo. E o seu sucessor será quem melhor der melhores garantias de o conseguir.
É, aliás, neste enquadramento que os apoiantes de Miguel Relvas mais confiam, já que o consideram com melhores condições – rede de contactos internacionais – para garantir o financiamento do clube.
Reportagem do Jornal i
O Governo ainda vai a ponderar a proibição de jogos de futebol em dias de eleições, esclarece a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. A governante recusou alongar-se sobre essa hipótese, argumentando que não foi tratada no Conselho de Ministros desta quinta-feira:
«A ponderação que iremos fazer é se deveremos tornar obrigatório que certo tipo de eventos, não tem que ser só futebolísticos, não ocorram nesse dia. O objectivo da medida seria permitir às pessoas maior liberdade de tempo, de voto, não haver problemas de trânsito ou de acesso às mesas eleitorais. Há uma recomendação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), naturalmente sem valor de imposição, não é obrigatório que seja seguida, mas até foi seguida durante muitos actos eleitorais. Esta é uma recomendação da CNE, que não é um órgão do Governo».
Para o próximo dia 1 de Outubro, data de eleições autárquicas, estão marcados quatro jogos da I Liga de futebol, caso do 'clássico' entre Sporting e FC Porto, às 18h00, mas também Marítimo-Benfica (20h15), Sporting de Braga-Estoril-Praia (16h00) e Belenenses-Vitória de Guimarães (20h30).
ADENDA: O Sporting-FC Porto, agendado para 1 de Outubro, dia de eleições autárquicas em Portugal, será disputado apenas após o fecho das urnas. Marcado, inicialmente para começar às 18 horas, o primeiro clássico da temporada terá início às 19h15. A Liga anunciou que os restantes jogos do dia 1 de Outubro serão igualmente disputados para o período após o fecho das urnas, o que faz antever, desde já, alteração no horário do Braga-Estoril, marcado para as 16h00O
«Sporting merece outra elevação naqueles
que querem ser presidentes»
O sistema eleitoral existente nalgumas grandes colectividades é passível de uma séria reflexão. Dir-me-ão que este não é o momento mais oportuno, por haver eleições no Sporting Clube de Portugal. Com todo o respeito por essas eventuais opiniões, parece-me, pelo contrário, e pela mesma razão, que é um momento adequado.
Numa breve explicação genérica, recordo que o sistema liberal, teve o seu arranque na Europa com a Revolução Francesa. E o que despoletou, para além de outras causas, os acontecimentos que deram inicio à revolução, foi a questão do voto nos Estados Gerais. O voto neste órgão da monarquia era por grupo social. Deste modo, o Terceiro Estado (povo) representando mais de noventa por cento da população, tinha um voto, e os outros grupos minoritários , Clero e Nobreza dois votos. Esta situação, levou o Terceiro Estado a separar-se, e a constituir a sua própria Assembleia. Passou mais de um século até chegarmos ao voto universal, independentemente de sexo, religião, instrução, estatuto social e apenas limitado pela “menoridade”.
O Sporting vai no dia 4 a votos para a sua Direcção. De acordo com os Estatutos, há uma desigualdade na distribuição do voto pelos eleitores. Há quem tenha direito a colocar na urna vários votos e quem só possa colocar um. Podem dizer-me que a situação é legal. Não digo que não. Mas o facto de ser legal, não significa que seja democrática. A forma de eleger dirigentes no Sporting e noutros grandes clubes, não corresponde à assunção de uma democracia plena. É um sistema de voto privilegiado, e salvaguardadas todas as diferenças, como acontecia, na sociedade, antes das revoluções liberais.
A democracia nos clubes não acompanhou a evolução da democracia nas sociedades. Embora o sistema, um homem um voto, se aplique na grande maioria das colectividades, sobretudo nas mais pequenas, nalgumas, nas quais se inclui o Sporting, esse desiderato democrático continua ausente. Entram presidentes, saem presidentes, o sistema subsiste. Perdoem-me a classificação mas este sistema é uma aberração. Não há qualquer explicação que o justifique. Por que razão um sócio mais velho tem mais direitos que um mais novo?
No caso concreto das eleições a decorrer, não sei quem poderá ou não beneficiar deste sistema. Seja quem for, é sempre uma distorção de uma eleição verdadeiramente democrática. Possivelmente, esta reflexão não será acompanhada por muitos sócios e nem chegará ao conhecimento das altas instâncias decisórias. No entanto, algumas vezes, basta uma pequena fagulha para incendiar a pradaria. Oxalá esta abordagem sirva para lançar o debate de um problema de elementar justiça na igualdade entre cidadãos.
Outra questão que merece ser revista é a da localização das Assembleia(s) de voto. Se num clube de âmbito local se justifica que exista apenas um Assembleia, na sede, nos clubes de dimensão nacional, esse facto prejudica os eleitores afastados da sede nacional. Sem abordar razões de ordem técnica, interrogo-me porque razão não se colocam mesas de voto, pelo menos nas capitais de distrito, onde os grandes clubes têm núcleos organizados? Querer é poder. Isso daria aos associados residentes em locais distantes, a possibilidade de votar, acabando com a diferença, entre sócios de primeira e de segunda, tal como no voto privilegiado.
Pedro Madeira Rodrigues, candidato à presidência do Sporting, já tem treinador para suceder a Jorge Jesus caso vença as eleições no dia 4 e, segundo recém-reportagens, vai revelá-lo esta terça-feira, às 12.30:
«É um treinador europeu, a nossa primeira escolha. Vai trazer muitas alegrias aos sportinguistas, um nome fortíssimo e que já está a começar a colaborar comigo e com Laszlo Bölöni. Estes não conseguiram ser campeões em quatro anos, apesar de muitas promessas e investimentos milionários. Nós vamos conseguir».
Além disto, João Alvim, director de campanha da lista "A", enviou esta segunda-feira uma carta à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a pedir àquele organismo que notifique o Sporting para revelar qual o nome do investidor "que irá subscrever, ou que já subscreveu, o aumento de capital", assim como quem são os "beneficiários últimos (UBO) da entidade que irá subscrever, ou que já subscreveu" o referido aumento de capital social, no valor de 18 milhões de euros.
Nota: Circulam rumores que o treinador será Juande Ramos, espanhol de 62 anos, que já orientou um bom número de clubes, inclusive, por uma época, o Real Madrid. Valência, Sevilha, Tottenham e CSKA Moscovo são alguns dos outros emblemas. O seu último clube foi o Málaga, do qual se demitiu em Dezembro 2016. No seu palmarés, duas Ligas Europa, uma Supertaça Europeia e uma Taça do Rei.
A análise de qualquer aspecto da realidade é subjectiva. Está condicionada pela selecção dos factos, pela sua interpretação e pela subjectividade do analista, em função do seu posicionamento político e ideológico. Este caso concreto, o debate entre Pedro Madeira Rodrigues (lista A) e Bruno de Carvalho (lista B) insere-se na formulação enunciada. Por isso, as apreciações sobre o debate, estão subordinadas pelo juízo pré-determinado, que cada qual tem dos intervenientes. Não escondendo a minha predilecção por Madeira Rodrigues, procurarei, no entanto, usar a imparcialidade na avaliação da prestação dos candidatos, com a certeza que não conseguirei ser neutro.
Em sentido lato, a primeira leitura que faço do debate, é que os opositores eram portadores de um guião que pretendiam cumprir. Madeira Rodrigues, partindo de uma posição de desvantagem, pelo facto de ser menos conhecido no universo sportinguista, e por estar do lado de fora da fortaleza, ocupada pelo seu adversário, teve de utilizar uma estratégia de ataque constante, procurando centrar a sua investida nas zonas mais fracas da muralha. Daí que se concentrasse na questão do futebol profissional, o tema mais apetitoso para o adepto, e dele procurasse tirar vantagens, para enfraquecer Bruno de Carvalho. Focou os maus resultados desportivos, as contratações erradas, a equipa técnica tremendamente cara. Esta estratégia, colocou Bruno de Carvalho à defesa, procurando limitar os danos. Além disso, usou algumas armas inovadores, como a coordenação para o futebol. Espera-se agora a apresentação do seu treinador.
No guião de Bruno de Carvalho estava, à partida, a defesa de uma posição privilegiada, sem arriscar, sem pôr um pé em falso. A ideia foi fazer-se de peixe morto para se poder manter à tona. Contrariando a sua própria natureza belicista, conteve a agressividade, escudou-se atrás da sua muralha, que o intruso queria ocupar. Refugiou-se na obra feita, na solidez do edifício, na construção de novas ameias. Acentuou o recurso a apoios mediáticos, muitos deles com ligações ao repudiado passado, com especial enfoque para Ricciardi, uma espécie de Rasputine do Sporting, cuja presença perpassou pelo debate. Salientou o pavilhão, a salvação da bancarrota, números e mais números, gráficos e mais gráficos, na minha opinião de reduzida eficácia.
Para cumprir o seu guião, o ainda presidente foi instruído para se focar nos aspectos positivos, para manter uma imagem de urbanidade, chegando a afirmar, que num próximo mandato se irá resguardar mais, leia-se ter uma actuação mais discreta, sem voltas olímpicas por exemplo. Nesta área, Madeira Rodrigues, porque não tem as mesmas armas, e porque é candidato fora da muralha, limitou-se a questionar os dados apresentados, não podendo, em concreto ir muito mais além. Apesar disso, ainda conseguiu causar algum embaraço com o assunto pavilhão, alegando que estará pago com o dinheiro da Doyen. Quanto aos investidores, Madeira Rodrigues, não pode concretizar, enquanto candidato, o que só a um presidente compete. Pode-se discordar do seu projecto ou da concretização de algumas propostas, porque elas existem.Para bom entendedor..
Em conclusão, os dois contendores foram cumprindo os guiões previamente estabelecidos. Pelo facto, foi um debate morno, com algumas picardias, pouco significativas. Pedro Madeira Rodrigues fez o que tinha que fazer e penso que conseguiu alguns ganhos. Manteve o adversário à defesa e abriu algumas brechas. Para aqueles que consideram a fortaleza inexpugnável, é talvez altura de começarem a ter alguma modéstia. Foi o único que teve a coragem de desafiar o poder instalado, depois de constatar que mais ninguém avançava, surpreendeu-me e surpreendeu os observadores. O seu principal problema é a escassez de tempo, mas creio que está a mostrar que tem uma nova visão para o clube, fibra, competência e condições para assumir a sua presidência. Assim queiram os associados.
O primeiro e... último debate entre Bruno de Carvalho e Pedro Madeira Rodrigues está marcado para 23 de Fevereiro e será transmitido em directo na Sporting TV. A data foi proposta pela mesa da Assembleia Geral e reuniu consenso nas duas candidaturas, isto depois de ter falhado uma primeira tentativa de acordo. Faltam apenas acertar questões de detalhe, nomeadamente a duração do debate e a possibilidade de serem convidados jornalistas dos três canais generalistas para participarem na moderação.
Do que já não há dúvidas é de que o frente-a-frente terá lugar no próximo dia 23, acontecerá na estação do Clube e será o único desta campanha eleitoral a opor os dois candidatos ao Conselho Directivo, a despeito do natural interesse e dos pedidos de outros órgãos de comunicação social, entretanto recusados. A multiplicação de debates, verificada em eleições anteriores, principalmente em 2011, foi tida como contraproducente e prejudicial à eficiência da mensagem. Um duelo é, agora, considerado suficiente para esclarecer os sportinguistas, numa etapa decisiva da corrida à presidência.
Sinto curiosidade em saber qual dos dois candidatos, caso a decisão não tenha sido de mútuo acordo, recusou a realização de mais debates por ser "prejudicial à eficiência da mensagem". Parece-me um argumento à lá Bruno...
Não sei se Pedro Madeira Rodrigues fez bem ao aceitar que o debate tenha lugar na Sporting TV e, ainda pior, se os moderadores vão ser actuais funcionários do Clube, ou seja, vassalos de Bruno de Carvalho.
Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar, esteve na tribuna do velho estádio de Alvalade a assistir a um jogo de futebol. Tendo sido anunciado o seu nome recebeu uma estrondosa ovação. Era presidente João Rocha. Pouco depois, Marcelo foi deposto por um golpe militar. Não era homem de rupturas e apesar de tomar algumas medidas de cariz social, não tinha condições para fazer a transição para a democracia. Assumiu o seu mandato como evolução na continuidade , isto é, uma mudança sem ruptura com o passado. Missão impossível como se veio a verificar.
Quando Bruno de Carvalho venceu José Couceiro, um candidato com perfil para ser um bom presidente, assumiu-se como o homem da ruptura com o passado. Daí a sanha persecutória a anteriores Direcções, mas sem qualquer resultado palpável. O que interessava era passar a imagem de refundação do Sporting , liberto dos seus fantasmas, e finalmente conquistado pelas massas populares. Presidentes foram vilipendiados e insultados, denominados croquetes, para congregar, através dos impulsos emocionais, a massa adepta. Ao invés o Presidente revolucionário era incensado até ao absurdo. Num estilo basista senta-se no banco de suplentes, invectiva os adeptos, colhe os aplausos, dá voltas ao estádio, em suma atira os foguetes e apanha as canas. Numa coisa é especialista e teve sucesso: na aplicação do populismo.
A realidade foi sendo escondida atrás do manto das aparências. O presidente nunca foi mais do que um testa de ferro dos interesses financeiros da Banca, muito em especial de JM Ricciardi (um croquete), interessada em garantir os seus empréstimos e receber os respectivos juros. A muito propagada tese da bancarrota também é muito contestável, pois não podiam os credores deixar cair o Sporting fosse quem fosse o Presidente. Portanto, a ruptura com o passado nunca passou de uma falácia. É preciso recordar, para que tem memória curta, que foi com o apoio das elites que Bruno chegou à Presidência. O que são Sampaio ou Barroso, na terminologia brunista, senão “croquetes”? Mas a aliança entre Bruno e as elites ainda está mais evidente nesta eleição. Basta ver a designada comissão de honra, uma espécie de albergue espanhol, onde pontuam, Dias Ferreira, Jorge Coelho (ex-ministro) Subtil de Sousa, Sousa Sintra entre muitos outros. Querem melhor evolução na continuidade?
Se me perguntarem se Pedro Madeira Rodrigues (PMR) é o candidato que esperava para se opor ao situacionismo, digo que não, com toda a frontalidade. Esperava que aparecesse uma figura mais carismática que conseguisse unir toda a oposição, e que criasse inquietação no universo brunista. Essa figura, por razões que a razão desconhece, não surgiu. Temos PMR, que teve a coragem e a ousadia de se disponibilizar para enfrentar o brunismo. Apresentou um programa eleitoral, tem uma equipa, tem currículo profissional, sportinguismo acima de qualquer suspeita. Nem sempre é politicamente correcto, como na decisão de dispensar o treinador, mas mostrou determinação. Vai à luta em condições muito desiguais. Enfrenta não só Bruno mas os lóbis que o apoiam e sustentam, o poder financeiro que o mantém à tona. Se nestas eleições há alguém que quer fazer ruptura com certo passado é PMR. Pode não ter capacidade demagógica para empolgar os adeptos, mas tem a honestidade e a competência de quem quer pôr o Sporting num caminho real de sustentabilidade. Merece uma oportunidade. Tanto mais que a gestão de Bruno, apesar do foguetório, falhou em muitos aspectos, visíveis e ocultos.
P.S. Não posso deixar de considerar as declarações de baixo nível do senhor(?) Subtil de Sousa como vergonhosas. Como pode atacar PMR, chamando-lhe Jota me me, pelas suas opções políticas. O que é que isso tem a ver com a sua candidatura. E Sousa Sintra de que se salienta no seu currículo o despedimento de Robson, que autoridade moral tem para atacar sem fundamento PMR, pessoa que seguramente nem conhece. Diz-me com quem andas...
CONSELHO DIRECTIVO
CARGO | NOME | N.º SÓCIO |
---|---|---|
Presidente | Pedro Madeira Rodrigues | 10668 |
Vice-Pres. | Victor Ferreira | 55796 |
Vice-Pres. | Pedro Rebelo Pinto | 40631 |
Vice-Pres. | Mário Saldanha | 57659 |
Vice-Pres. | Manuel Rogério de Brito | 5561 |
Vogal | João Alvim | 12087 |
Vogal | Rafael Joanes | 29914 |
Vogal | Bernardo Mendes | 31940 |
Vogal | Domingos Cruz | 25453 |
Vogal | José Pedro Rodrigues | 19409 |
Vogal | Luis Figueiredo | 2418 |
Suplente | José Vieira de Sampaio | 5234 |
Suplente | Sofia Pinto Martins | 39638 |
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
CARGO | NOME | Nº SÓCIO |
---|---|---|
Presidente | Rui Pedro Morgado | 11887 |
Vice-Pres. | Margarida Dias Ferreira | 21101 |
Secretário | Pedro Quartin Graça | 10670 |
Secretário | Paulo Silva Almeida | 7661 |
Secretário | Nuno Miguel Caetano | 7703 |
Suplente | Francisco Landeira | 24899 |
Suplente | Carla Filipe | 5682 |
Suplente | Joaquim Silva Abreu | 1260 |
CONSELHO FISCAL
CARGO | NOME | Nº SÓCIO |
---|---|---|
Presidente | Filipe Marques | 17295 |
Vice-Pres. | Bernardo Ayala | 7118 |
Vogal | Pedro Lopes de Brito | 10771 |
Vogal | Miguel Graciano | 4392 |
Vogal | Francisco Peres | 11424 |
Vogal | João Cabral Meneres | 22315 |
Vogal | Francisco Ferraz de Carvalho | 39714 |
Suplente | Ricardo João Amaro | 7784 |
Suplente | Frederico Fernandes | 79628 |
Nota: Dado o tamanho deste post não se publica aqui a extensa lista de candidatos ao Conselho Leonino a qual está disponível aqui.
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