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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O processo sumário a Eliseu vai ser decidido na reunião semanal da próxima terça-feira do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
O Sporting requereu na passada terça-feira à Comissão de Instrutores da Liga a abertura de um auto de flagrante delito ao jogador pelo lance em que agrediu o jogador do Belenenses, Diogo Viana, no jogo no Estádio da Luz.
A Comissão de Instrutores só remeteu na passada quarta-feira o processo sumário para o Conselho de Disciplina que agora tem entre um e cinco dias para decidir o caso.
Exemplo clássico de justiça "célere", mas muito conveniente, tendo em conta que o Benfica visita o Rio Ave este sábado e garante assim que Eliseu esteja disponível para o jogo.
Deve ter sido um caso de despacho por email vagaroso !
Aos 60' do Benfica-Belenenses, disputado no sábado, Eliseu entrou de forma dura sobre Diogo Viana mas não foi admoestado pelo árbitro Rui Costa (marcou falta a favor das águias), que também não recebeu indicação do vídeo-árbitro (VAR) Vasco Santos para mostrar o cartão vermelho ao lateral-esquerdo encarnado. Recorde-se que esta é uma das fases do jogo em que o VAR pode intervir.
Esta segunda-feira, o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol admitiu que Eliseu devia ter sido expulso contra o Belenenses.
E a propósito do VAR no Estádio da Luz...
Um dos lances que mais polémica causaram no arranque do campeonato foi o golo anulado a Ricardo Horta na Luz, no jogo entre Benfica e SC Braga. Acontece que nenhuma imagem foi clara o suficiente para analisar se há fora-de-jogo ou não, algo que a Federação Portuguesa de Futebol espera corrigir com mais câmaras em todos os estádios. Neste sentido, a FPF espera ver a Liga com um papel mais activo, no sentido de garantir imagens de todos os ângulos para que o julgamento do VAR seja igual em todos os relvados e a verdade desportiva saia beneficiada.
No entanto, a Liga está, de certa forma, com as mãos atadas, uma vez que não pode decidir quanto à posição e quantidade das câmaras. Isto, porque os direitos televisivos não estão centralizados e, por isso, os operadores e os clubes é que têm a decisão final nesse aspecto. Aquilo que é pretendido pela FPF é uma maior colaboração entre todos os agentes para que o VAR continue a ser optimizado.
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