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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Leões irão representar o SCP no Campeonato Nacional
de Velocidade durante o fim-de-semana.
Depois de vencerem a sua meia-final de K2 1000, Emanuel Silva e João Ribeiro terminaram esta quinta-feira a final no quarto lugar, falhando assim o acesso às medalhas.
A dupla lusa ficou a três décimas do terceiro lugar, terminando a prova com o tempo de 3:12.889 minutos, com a dupla australiana a terminar com o tempo de 3:12:593 minutos.
A medalha de ouro foi conquistada pela campeã do mundo Alemanha (3:10.781), com a Sérvia a ficar com a medalha de prata (3:10.969 minutos).
Uma grande esperança para Portugal que, infelizmente, não se concretizou.
Eis o que Emanuel Silva teve para dizer depois da prova:
«O quarto lugar? É o primeiro lugar dos últimos, infelizmente. Só depois de cortar a meta, quando olho para o meu lado esquerdo, onde estavam os candidatos, é que reparei que tínhamos sido ultrapassados pelos australianos. Nós, durante a prova, sabíamos que vínhamos nos lugares da frente, eu estava a ter essa noção, tive de acreditar. O João tinha ordens para não olhar para o lado, tinha de seguir o meu ritmo e a minha estratégia. Foi quase perfeito, porque perfeito teria sido uma medalha. É frustrante. Por 28 centésimos se ganha, por 28 centésimos se perde».
O K2 1000 metros, composto pelos canoístas Emanuel Silva e João Ribeiro, apurou-se hoje para a final, ao vencer a sua meia-final.
A modalidade em que Portugal foi medalha de prata em Londres 2012, então com Fernando Pimenta no lugar de João Ribeiro, precisou de 3.18,099 minutos para cumprir o percurso.
A embarcação lusa vai tentar a segunda medalha olímpica consecutiva em K2 1000 na quinta-feira, a partir das 9:08 (13:08 em Portugal continental). Esta é uma oportunidade muito realista e não apenas fruto do sensacionalismo noticioso.
Eis as observações de Emanuel Silva depois da prova:
«Todos os que estão na regata das medalhas são candidatos, nós somos candidatos, os outros sete são candidatos. Por isso, só temos de acreditar bem-dispostos, ter as energias de todos os portugueses connosco. Os portugueses nunca podem duvidar ou pôr em causa o nosso esforço.
Espero uma final muito bonita de se ver, porque vêm oito barcos com muita vontade. Vamos acreditar do início ao fim e vamos fazer tudo para que os portugueses gostem de fazer canoagem e vibrem com a regata olímpica. Nesta final está tudo muito nivelado e, às vezes, os principais candidatos, como aconteceu no K1, nem sempre ganham.
Não somos candidatos, somos mais um barco na final que quer ganhar uma medalha. Os alemães são campeões do mundo, há outros barcos que também já estiveram em finais, que são mais favoritos ainda, mas nós vamos lá e para os vencer».
Emanuel Silva e João Ribeiro conquistaram este domingo a medalha de ouro em K2 500, na Taça do Mundo, em Montemor-o-Velho, com o tempo de 1.39,736 minutos.
A dupla portuguesa voltou a subir ao lugar mais alto do pódio, depois de no sábado ter conquistado também o ouro em K2 1.000 metros.
Antes, Emanuel Silva e João Ribeiro competiram, em K4, fazendo equipa com Fernando Pimenta e David Fernandes. Nesta prova, cuja vitória coube à embarcação checa (Daniel Havel/Josef Dostal/Lukas Trefil/Jan Sterba), Portugal falhou o pódio, terminando no 4.º lugar, com o tempo de 2.55,556 minutos, mais 3.672 segundos que os vencedores.
O segundo dia da Taça do Mundo de canoagem, a decorrer no centro de alto rendimento de Montemor-o-Velho, terminou com três medalhas para as cores nacionais.
Emanuel Silva e João Ribeiro venceram a final A de K2 1000 metros e conquistaram a medalha de ouro, enquanto Fernando Pimenta (K1 1000) e a dupla Bruno Afonso/Nuno Silva (C2 200) ganharam o bronze nas respectivas categorias.
Também a disputarem a regata das medalhas, Márcia Aldeias e Francisca Laia terminaram em quarto à frente de Beatriz Gomes e Helena Rodrigues na prova de K2 200. António Conceição e Edgar Vieira foram sextos na prova masculina.
Joana Vasconcelos (K1 200) e Beatriz Barros (C1 200) foram 7.ª e 9.ª, respectivamente.
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