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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Brilhante Antonio Adán!!!
Penálti a favor do Sporting ao cair do pano?
Nem pensar nisso!!!
Na terceira jornada da série G do Campeonato de Portugal, a equipa B do Sporting CP foi a casa do Oriental Dragon FC, na Moita, empatar 0-0.
Os leões podiam ter sofrido um golo ainda na primeira parte quando o árbitro assinalou penálti a favor dos visitados, mas a conversão do lance de bola parada terminou com um remate ao poste. Assim, o nulo prevalecia ao intervalo.
No segundo tempo, e mesmo com as alterações de Filipe Celikkaya, o conjunto leonino não conseguiu facturar, mas também não sofreu e o resultado final não sofreu alterações.
Na próxima jornada, o Sporting CP recebe a equipa B do Belenenses SAD.
Sporting CP: André Paulo [GR], Diogo Brás, João Silva, João Ricciulli, Mees de Wit, Rodrigo Fernandes (Tomás Silva, 60'), Bruno Paz [C], Edu Pinheiro, Nuno Moreira (Geny Catamo, 60'), Joelson Fernandes (Dimitar Mitrovski, 90') e Pedro Marques.
... Embora se reconheça que golos consentidos pagam-se caros.
Jogo muito modesto do Sporting - para ser simpático - com pouco aproveitamento, salvo o empate fora de casa.
Rúben Amorim promoveu quatro alterações em relação ao último jogo, e enquanto já era de esperar os regressos de Acuña e Jovane Cabral, a ausência de Wendel - entrou apenas aos 61' - privou a equipa do único jogador com transporte de bola e construção ofensiva. Seria ingénuo esperar isso de Battaglia e Matheus Nunes.
Muito por este enquadramento, o Sporting só exerceu verdadeira pressão ofensiva a partir dos 51', quando ficou em superioridade numérica pela expulsão de Halliche. Mesmo assim, muito pouco clarividência de último passe e remate.
Fica a ideia que o treinador pretendeu fazer a gestão do plantel, mas com tanta juventude no relvado, não há muito espaço de manobra.
Houve falta para grande penalidade sobre Coates, mesmo ao cair do pano, mas Tiago Martins não teve coragem de assinalar o castigo máximo, mesmo após o alerta do VAR. Isto, além de um outro lance com Jovane. O facto do Sporting não ter deslumbrado, não anula decisões incorrectas de arbitragem.
Com este resultado, o Sporting permite a aproximação do SC Braga, que fica agora a três pontos da equipa leonina.
COMUNICADO DO SPORTING
Árbitro: Tiago Martins
VAR: Jorge Sousa
Minuto 3: pontapé de penálti por marcar sobre Jovane Cabral. Tiago Martins e Jorge Sousa não viram.
Minuto 49: falta para segundo cartão amarelo de Abdu Conte. Tiago Martins não viu.
Minuto 92: falta grosseira sobre Sebastián Coates na área do Moreirense FC. Tiago Martins não vê, Jorge Sousa alerta e Tiago Martins continua a não ver.
Bastou uma sequência de vitórias do Sporting CP para os árbitros começarem a ter erros inexplicáveis. Já sabemos que quanto mais fortes estivermos, mais pedras vão colocar no nosso caminho.
Considerações de Rúben Amorim
“Não sei se esses lances condicionaram o jogo ou não. O árbitro foi ver pelo menos o último (com Coates) e achou que não era penálti, não foi uma questão de não ver. Foco-me mais naquilo que devíamos ter feito. Mesmo com os dois penáltis e mesmo com a expulsão do lateral esquerdo adversário, podíamos e devíamos ter ganho. Temos de pensar no que podemos controlar... Quantos cruzamentos tivemos em que ninguém empurrou a bola para dentro da baliza? Temos de definir melhor no remate. O Wendel e o Jovane tiveram oportunidades dentro da área e esse é o nosso foco, definir melhor”.
ADENDA
O Sporting acusou o árbitro do encontro com o Moreirense de ter demorado uma hora e meia a escrever o relatório do jogo. Num texto publicado por Miguel Braga, responsável pela comunicação, no site do clube, o Sporting criticou duramente o comportamento de Tiago Martins.
"Sabendo que a equipa iria regressar nessa mesma noite a Lisboa, o árbitro demorou mais de hora e meia para escrever o seu relatório. Quando confrontado com a espera, respondeu 'o senhor Severo [n.d.r.: Beto] tem de esperar, pois estou a rever umas vírgulas'. Hora e meia de espera... Estaria muito certo se não fosse profundamente errado. O respeito conquista-se. E não é com comportamentos assim, dentro e fora de campo, que os árbitros portugueses vão alguma vez ganhar créditos. Muito pelo contrário".
Os leões acrescentam que Hugo Viana foi expulso no final do encontro sem motivo para tal, fazendo um paralelismo com um lance ocorrido em campo, em que o lateral do Moreirense foi poupado ao segundo amarelo e consequente expulsão.
"Tiago Martins acha que está acima da crítica e no seu íntimo talvez pense que errar é humano e que ele é um ser superior. Não é. Por isso mesmo, o árbitro não gostou que o director desportivo do Sporting lhe perguntasse como é possível não ter marcado dois penáltis claros. Isto, sem quaisquer insultos ou impropérios à mistura, apenas uma pergunta altamente compreensível, nas circunstâncias. E ao contrário do que fez com Abdu Conté, aí Tiago Martins fez valer a sua autoridade e num acto de coragem expulsou, fora de campo, Hugo Viana".
A versão de Tiago Martins:
"No final do jogo, no túnel de acesso aos balneários, num tom ameaçador, exaltado e de claro confronto, dirigiu-se ao árbitro proferindo as seguintes injúrias 'pensas que és a estrela, já te fodeste, dois penáltis que não marcaste, amanhã já tens a medalha nos jornais'. O árbitro parou a olhar e o Sr. Hugo Viana continuou "estás a olhar para quem, seu caralho? não tenho nenhum problema em ser expulso", pode ler-se no documento.
De acordo com o mapa de castigos do Conselho de Disciplina da FPF - onde aparece este relatório -, Hugo Viana foi suspenso por 30 dias e condenado a pagar uma multa de 5100 euros.
Depois de uma primeira parte quase miserável, em que o Sporting se viu em desvantagem no marcador ainda antes dos dois minutos de jogo e que durante a qual a equipa nunca verdadeiramente se encontrou, viu-se alguma melhoria no segundo período, mas muito pouco para levar até o adepto mais ardente a pensar que o Sporting sairia de Vila do Conde com um resultado que não a derrota.
O estado de coisas sofreu acrescido abalo pela expulsão de Coates aos 71'. Com o critério disciplinar que já é uma marca bem patente na Liga Nos, o defesa central viu o segundo amarelo numa jogada em que há falta mas que só precipita cartão pelo exagerado rigor de Fábio Veríssimo.
Tudo isto não obstante, a realidade nua e crua é que o Sporting perdeu o seu principal construtor pela saída de Bruno Fernandes e com as ausências de Mathieu, Acuña e Vietto, não há muito por onde escolher nesse capítulo.
Contratou-se um ponta de lança no mercado de Janeiro, que até dá muito boas indicações sempre que a bola lhe vai aos pés, mas se não for servido, como não foi uma única vez neste jogo, torna-se impossível marcar golos.
A equipa aparenta reflectir a passividade do seu treinador, que devia ter mexido no onze inicial muito mais cedo. E sem deslumbrar, não há dúvida alguma que as entradas de Jovane Cabral e Gonzalo Paz ofereceram um outro espírito de luta à equipa.
Excelente jogo de Luís Maximiano, a quem se fica a dever o ponto conquistado e, apesar de tudo o resto, uma exibição muito decente de Bolasie, que foi o autor do lance da grande penalidade.
Leonel Pontes teve isto para dizer após o seu primeiro jogo ao leme da equipa principal do Sporting:
"Foi um jogo equilibrado, sabíamos as características do Boavista, uma equipa que ia defender, baixar as linhas e jogar no nosso erro. Acabaram por marcar num erro nosso.
Reagimos muito bem a esse golo, não tivemos qualidade ofensiva na primeira parte, principalmente no corredor esquerdo; faltaram dinâmicas, o Acuña nunca jogou com os colegas novos.
Na segunda parte corrigimos vários aspectos importantes, criámos situações de golo, empatámos e podíamos ter justificado a vitória em função do número de ocasiões que criámos.
Agora é preparar a melhor estratégia para o PSV e seguir no nosso caminho, foi isso que me pediram.
Lamentavelmente, e olhando a um passado recente, começamos a ver coisas um pouco estranhas… O futebol é um jogo simples, mas rodeado de coisas algo estranhas. Acho estranho não haver mais respeito por uma instituição com tantos anos e por jogadores que são dos melhores que estão em Portugal.
Temos um dos melhores médios portugueses da actualidade que é o mais massacrado em termos de faltas e agressividade. O Bruno Fernandes sofreu dez faltas, apenas cinco foram assinaladas. Seis faltas foi o mesmo jogador a fazer. Viu o primeiro amarelo por indignação e o segundo amarelo na única falta que cometeu no jogo. Se queremos os melhores dentro de campo, temos de os proteger e o Bruno não foi protegido".
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Pode rever aqui as faltas sobre Bruno Fernandes e outras entradas,
numa noite de dualidade de critérios.
Além de Leonel Pontes, tivemos as estreias absolutas de Rosier, a lateral direito, Bolasie, a ponta de lança e Jesé Rodríguez, que entrou na segunda parte e alinhou como extremo esquerdo.
Valentin Rosier, não me surpreendeu, dado que sempre senti que é um bom jogador. Melhor fisicamente e integrado na equipa, vai ser uma importante mais valia.
Jesé Rodríguez trabalhou bem, bom posicionamento no terreno e veio atrás defender. Precisa de tempo e de minutos de jogo para elevar o seu nível de performance.
Yannick Bolasie, simplesmente o melhor do jogo, merecia outra sorte no remate à trave na segunda parte. Ponta de lança não é a sua principal ou preferida posição, mas demonstrou ampla capacidade para a desempenhar. Excelente reforço, se mantiver este nível.
Gonzalo Plata muitíssimo longe do que se espera dele e do que ele é certamente capaz. Terá de simplificar o seu jogo e reconhecer que em Portugal, com a maioria das equipas a jogar em linhas baixas, não vai ter muitos espaços para dribles constantes.
Luís Neto esteve seguro em substituição de Coates e foi um bom parceiro para Mathieu que fez mais uma excelente exibição, a defender, na construção de jogo e até a participar nas manobras ofensivas.
Acuña não se viu nos primeiros 45 minutos, como aliás foi referido por Leonel Pontes. Acho que deve alinhar sempre a lateral esquerdo e esquecer Borja, salvo em circunstâncias pontuais.
Doumbia esteve muito melhor neste jogo, especialmente no meio campo ofensivo, que ele até agora raramente penetrava. Também mostrou melhor eficácia de passe.
Jorge Sousa sentiu a necessidade de expulsar Bruno Fernandes, num tipo de lance que mais uma vez lança suspeitas sobre a competência/isenção da arbitragem portuguesa. O capitão terá de reconhecer que apesar das inúmeras faltas que sofre, deve minimizar os prostestos. Eles aproveitam, sempre que há a oportunidade.
Depois do palhaço do João Pinheiro a assinalar três grandes penalidades em Alvalade, também Jorge Sousa quis contribuir para o circo que é a arbitragem em Portugal. Mas tudo passa impune nos olhos da FPF e da Liga de Clubes. Tanto assim é, que Pinheiro teve prémio de imediato ao ser nomeado para arbitrar o jogo dos encarnados na Luz.
É verdade que se abdicou de mais dois pontos, o que não é agradável, obviamente. Leonel Pontes necessita de mais tempo para trabalhar a equipa, até porque pelas selecções, só teve o plantel completo disponível na quinta-feira.
O Sporting soma assim o oitavo ponto em cinco jogos; já vai com menos quatros pontos do que os rivais directos, Benfica e FC Porto, e menos cinco do que o líder, Famalicão, que na próxima jornada vai, precisamente, a Alvalade. Mas, antes, há Liga Europa, frente ao PSV. Ou seja, mais uma semana algo complicada.
Bastou o Sporting empatar um jogo que naturamente devia ter ganho (é futebol, acontece com todas as equipas) para voltarem à luz do dia os brunistas (quase desaparecidos) e outros ressabiados com esta Direcção, para atacarem o treinador e os jogadores. Não vale a pena perder tempo com essa gente, que espera ansiosamente que haja maus resultados, para criarem intabilidade com a esperança que volte um passado de má memória.
Numa outra vertente, também a comunicação social, de uma forma geral, focou os seus títulos no falso facto de que o Sporting perdeu o segundo lutar. Não o perdeu porque só se perde o que se tem e o Sporting nunca o teve. Não o teve e vir a tê-lo a dois jogos do fim, com seis pontos de atraso, para um adversário que luta pelo título, nunca passou de uma utopia.
Utopia inventado pela imprensa local, aludindo que a estrutura do futebol leonino ainda acreditava. Não sei até que ponto isso é real, mas estou convencido que na estrutura existe gente com os pés bem assentes na terra. Vejamos... no mundo do jogo da bola redonda têm acontecido coisas que parecem deveras improváveis, mas que não passam de excepções, em cujo contexto existe alguma possibilidade.
Como se pode acreditar que o FC Porto fosse perder três pontos com o Nacional uma das piores equipas da Liga?... E se é verdade que podíamos ter esperança de ganhar no Dragão no jogo de tripla, o certo é que não dependíamos apenas de nós. E quem anda atento ao mundo do futebol, percebe que aquele empate com o Rio Ave, nos últimos cinco minutos, aconteceu porque o FC Porto foi para o balneário antes do apito final. Uma coisa dessas não voltaria a acontecer.
O segundo lugar estava perdido há muito tempo. E como não gosto de viver da construção de castelos no ar, conquistar o terceiro lugar depois das condições de partida, tem que ser valorizado. Conseguiu-se graças à vontade de um colectivo unido, com somente meia dúzia de jogadores de classe superior, e também com a quebra do nosso adversário directo pela conquista desse lugar.
Portanto toda essa conversa que perdemos o segundo lugar não passa de uma lenga lenga de jornais e comentadores, alguns adeptos por ingenuidade e outros por oportunismo.
O que devemos salientar é ter-se conseguido chegar ao terceiro lugar, quando havia quem não acreditasse, e até quem rezasse, para que não acontecesse. Deve-se muito ao trabalho de um colectivo, onde militam meia dúzia de futebolistas, se tanto, de classe superior, e em certa medida à quebra da equipa adversária que lutava pelo mesmo lugar.
O que devemos elogiar é a conquista de um troféu e a possibilidade de conquistar outro, apesar da valia do adversário que ainda nada conquistou. Com confiança, concentração e humildade vamos lutar com total fervor até ao fim para vencer o que pode ser vencido. Realismo sim. Utopias não.
P.S.: Mais uma grande vitória europeia no hóquei em patins. Com profissionalismo e sem arrogância. Parabéns. É esse o caminho.
A equipa de sub-23 do Sporting empatou na deslocação ao reduto do Benfica por 1-1, tendo alturas em que dominou a partida.
Apesar de terem sofrido um golo de grande penalidade, os jovens leões não facilitaram e, quando muitos já não acreditavam no empate, Dimitar Mitrovski descobriu Nuno Moreira ao segundo poste e o número 10 encostou para o golo, tornando assim o resultado mais justo para o que se havia jogado.
Benfica 1-1 Sporting (0-0 ao intervalo)
Árbitro: Edgar Batista
Árbitros assistentes: Pedro Costa e Daniel Oliveira
Benfica: Celton Biai; Tomás Tavares, Pedro Álvaro, Gonçalo Loureiro, Nuno Tavares, Diogo Mendes, Diogo Pinto (Edi Semedo, 88'), Guga (cap.) (Miguel Nóbrega, 88'), Ivan Saponjic, Nuno Santos (Ilija Vukotic, 60') e Umaro Embaló (Mesaque Dju, 81')
Suplentes não utilizados: Dylan Silva, Tomás Domingos, Godfried Frimpong e Pedro Soares
Treinador: Luís Tralhão
Golos: Guga (67')
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Pinto (51') e Ivan Saponjic (90'+3)
Sporting: Luís Maximiano: Paulo, Marques (Dimitar, 79'), Abdu, Paz, Tomás (Nuno, 72'), Elves (Pedro, 79'), Miguel Luís, Mees (Daniel Bragança, 72'), Thierry e Queirós
Suplentes não utilizados: Stojkovic, Euclídes, Bubacar, Kiki e João
Treinador: Tiago Fernandes
Golos: Nuno (90'+1)
Disciplina: cartão amarelo a Mees (41'), Abdu (65') e Miguel Luís (80')
O Sporting recebeu o Benfica na primeira jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins e o jogo acabou empatado (3-3). Casanovas abriu o marcador logo aos dois minutos de jogo e deixou o Benfica na liderança.
Até ao intervalo o marcador não voltou a mexer, mas a segunda parte viria a ser de muita emoção. Jordi Adroher aumentou a vantagem dos encarnados para 2-0 e Caio reduziu para o Sporting, à passagem do minuto 37.
Aos 42 minutos, Pedro Gil restabeleceu o empate no Pavilhão João Rocha, mas no lance seguinte Nicolia voltou a pôr os encarnados em vantagem. Com as "águias" a vencer, Caio desperdiçou uma grande penalidade ainda no mesmo minuto.
A três minutos do final, Pedro Gil bisou com um remate de muito longe e restabeleceu a igualdade. Sporting e Benfica somam assim um ponto.
É a explicação mais plausível para a "benevolência" de Bruno Paixão que permitiu o clube da Luz empatar o jogo de ontem no Restelo, já nos descontos dos descontos (90+7'), ao assinalar falta sobre Jonas para livre directo. Fica a ideia que o jogo continuaria até algo acontecer a favor dos encarnados... e assim foi.
E isto, já depois de tanto o juiz como o VAR (90+3') não terem reconhecido falta para grande penalidade de André Almeida sobre Tiago Caiero.
Os e-mails não resultam sempre, mas resultam !
Portugal complicou a vida na luta pelo apuramento para o Europeu de Sub-21 em 2019, ao empatar em casa da Roménia, por 1-1. No Grupo 8, com este resultado, a Roménia continua líder destacada, agora com 11 pontos em cinco jogos, enquanto Portugal é quinto da tabela (entre seis equipas), com apenas quatro pontos em três jogos.
Cada equipa faz dez jogos no total, mas para já o cenário parece difícil para os lusos, uma vez que só é apurada directamente uma equipa. Os quatro melhores segundos dos oito grupos vão disputar um play-off.
Na terça-feira, Portugal tem obrigatoriamente que vencer a Suíça para começar a aparecer nos lugares da frente.
No encontro desta sexta-feira, em Ovidiu, Diogo Gonçalves fez o 1-0 para Portugal, a passe de João Carvalho, na primeira parte (16'), mas depois a equipa recuou demasiado e permitiu o empate aos romenos, alcançado aos 66', por Man.
Este cenário faz-me reiterar a pergunta sobre os jogadores que alinharam pela Selecção "A" num jogo amigável com a Arábia Saudita, que deviam ter integrado esta equipa sub-21 ?
Um golo de Igor Zabic, a dez segundos do final do «derby» na Luz, impediu a derrota do Sporting. Águias e leões empataram a 29, abrindo caminho ao FC Porto no topo da tabela, já que os dragões, com este resultado, passam a deter 4 pontos de avanço sobre o Sporting e mais 9 do que o Benfica. Um resultado que acaba por não ser o desejado por ambas as formações, mas que penaliza mais os leões, que assim ficam com a sua missão ainda mais complicada na luta pelo título.
Sporting: Matej Asanin, Pedro Portela (3), Michal Kopco (1), Carlos Ruesga (1), Frankis Carol (7), Ivan Nikcevic (2) e Janko Bozovic (2). Jogaram ainda Aliosa Cudic, Igor Zabic (5), Cláudio Pedroso (4), Carlos Carneiro (1), João Pinto (2), Edmilson Araújo (1), Bosco Bejlanovic, Francisco Tavares e Bruno Gaspar.
Treinador: Hugo Canela.
Marcha do marcador: 2-3 (05 minutos), 6-5 (10), 8-7 (15), 11-9 (20), 13-10 (25), 14-12 (intervalo), 17-14 (35), 19-17 (40), 23-21 (45), 25-24 (50), 27-27 (55) e 29-29 (resultado final).
Curiosamente, os maiores festejos sentidos nas bancadas aconteceram quando terminou o encontro de futebol em Braga, onde o FC Porto empatou com os 'arsenalistas' (1-1), em encontro da 29.ª jornada da I Liga de futebol.
O «derby» de futsal entre os eternos rivais de Lisboa, a contar para a 10.ª jornada do Campeonato Nacional, acabou empatado a duas bolas.
O Benfica entrou a vencer, com golo de Elisandro (26'), mas o Sporting deu a volta: primeiro Diogo empatou (29'), depois Fortino (33') fez o 2-1, a passe de Merlin.
Aos 39 minutos o Benfica estabeleceu a igualdade, por Patias, neste jogo realizado no muito molhado (água a cair do tecto) Pavilhão do Entrocamento.
Com este resultado, o Sporting mantém-se na liderança, agora com 25 pontos, contra os 23 do Benfica que está no segundo posto. Recorde-se que a equipa leonina ainda tem um jogo em atraso.
Os sub-21 de Portugal empataram a um golo diante da Holanda, esta terça-feira, num jogo de preparação para o Europeu 2017 a realizar-se na Polónia.
O "leão" Iuri Medeiros inaugurou o marcador, ao apontar de livre aos 30 minutos da 1ª parte. Os holandeses chegaram ao empate através de uma grande penalidade, aos 35’, cobrada por Zivkovic, após falta cometida por Edgar Ié.
A selecção das quinas iniciou a partida com algumas novidades, como já tinha confirmado de véspera Rui Jorge, na conferência de imprensa de antevisão, mas só após algumas alterações conseguiu ser mais perigosa e estar mais perto da vitória, o que acabou por não suceder.
O onze inicial:
Joel Pereira, Fernando Fonseca, Edgar Ié, Pedro Rebocho, Rúben Semedo, Rúben Neves, Bruno Fernandes, João Carvalho, Gonçalo Guedes, Iuri Medeiros e Diogo Jota.
O terceiro empate consecutivo na I Liga e a explicação está à vista. O Sporting continua sem um modelo de jogo esclarecido, em geral, e com poucas ou nenhumas soluções para estas equipas que jogam fechadas, em particular. Por outras palavras, não tem meio-campo para a construção de jogo e os laterais que deviam contribuir nesse sentido, são o que são, muito limitados, especialmente Zeegelaar.
Se William tivesse convertido a grande penalidade, é muito provável que teria surgido uma outra dinâmica no jogo, mas depois daquele horrível falhanço do médio do Sporting, as coisas continuaram como o Nacional pretendia. Em função do lance, é fácil criticar, reconheço, mas não me lembro da última vez que William foi chamado para marcar o castigo máximo. Pela ausência de Adrien, é ele o jogador mais indicado ?
Jorge Jesus não surpreendeu de modo algum com o onze inicial, especialmente com a chamada de Markovic, e a conclusão óbvia é que o treinador continua a não encontrar o parceiro ideal para Bas Dost, na linha da frente.
Depois da vitória do Benfica sobre o Paços de Ferreira, o Sporting encontra-se a sete pontos do líder. E é de facto apenas a 9.ª jornada, mas os pontos desperdiçados vão somando. Qualquer outro treinador, nestas circunstâncias, estaria numa posição muito vulnerável, mas com Jorge Jesus não é esse o caso. E não pretendo insinuar que deveria ser demitido, apenas que atendendo ao estado da equipa, sofreria muito mais pressão da Direcção.
Depois de quatro derrotas consecutivas, a equipa B do Sporting conseguiu um empate caseiro com o Mafra (1-1), em jogo da 25.ª jornada da II Liga, com um golo de Sacko aos 12 minutos. Os "leões" acabaram o jogo reduzidos a dez elementos, pela expulsão de Mamadu Baldé, que viu o segundo amarelo já perto do fim da partida.
Com este resultado, o Sporting soma 36 pontos e situa-se em 10.º lugar na tabela classificativa, em igualdade pontual com o Famalicão e o Aves, e 16 atrás do líder FC Porto B.
Sporting B: Pedro Silva, Mama Baldé, Domingos Duarte, Ivanildo Fernandes, Rúben Ribeiro, Zezinho, Rafael Barbosa, Ryan Gauld (Bubacar Djaló, 81), Daniel Podence, Sacko (Luís Elói) e Cristian Ponde (Ronaldo Tavares, 73).
Suplentes: Guilherme Oliveira, Diogo Salomão, Samba, Luís Elói, Bubacar Djaló, Ronaldo Tavares e Jorge Silva.
Árbitro: Pedro Campos (Porto).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Zezinho (33), Ivanildo Fernandes (36), Mamadu Baldé (77 e 86) e Bubacar Djaló (90+2). Cartão vermelho por acumulação de cartões amarelos para Mamadu Baldé (86).
Assistência: Cerca de 300 espectadores.
Assisti à muito desagradável segunda parte do encontro, em que ambas as equipas "mastigaram" o jogo a meio campo, sem ideia definidas. Não acompanho a equipa B o suficiente para fazer qualquer avaliação, mas não gostei do que vi este domingo.
O Sporting cedeu um empate na recepção ao Sporting de Braga (2-2), esta quarta-feira, num encontro em atraso da segunda jornada do Nacional de futsal.
Os comandos de Nuno Dias estiveram a vencer, graças a um golo de Cavinato mas, ainda na primeira metade, André Coelho e Paulinho consumaram a reviravolta no marcador para os minhotos. Nos minutos finais, Diogo alcançou o empate final.
Com este resultado, o Sporting falha o assalto à liderança da classificação, que continua entregue ao Benfica. Os "encarnados" somam 21 pontos, contra os 19 da equipa leonina, que se mantém no segundo posto.
Comentário reduzido da minha parte, dado que apenas assisti aos derradeiros 40+3' do jogo, que viu o Sporting empatar com o Besiktas, por 1-1.
Segundo os comentadores de serviço, o Sporting foi a melhor equipa nos primeiros 45', mas vários desperdícios de Teo Gutiérrez impediram os "leões" de se adiantarem mais no marcador.
A segunda parte muito foi muita fraca, com um Sporting muito desorganizado e sem ímpeto ofensivo, muito embora logo nos minutos iniciais Carlos Mané tenha tido uma jogada individual de grande nível, só para se evidenciar a ineficácia de Gutiérrez, mais uma vez. Para agravar a situação, concedeu-se um golo de forma infantil, por negligência de cobertura defensiva, nomeadamente por João Pereira, que me pareceu estar fora de posição no lance.
Esperava ver Bryan Ruiz a jogar nas costas do ponta de lança e não na ala, mas esse alinhamento só se verificou aos 79', pela entrada em jogo de Gelson Martins. Slimani substituiu Gutiérrez uns minutos antes, mas não foi a tempo para fazer a diferença.
Bem... não pretendo ser muito crítico, mas parece-me que continuamos a assistir a um Sporting com um futebol muito suspeito. Para quem tanto desvalorizou esta competição, Jorge Jesus não terá ficado muito chateado com este resultado. Penso, no entanto, que o nível exibicional da equipa o deve incomodar, e muito.
Adenda: Não comentei a performance de Matheus Pereira precisamente por não ter assistido aos primeiros 45' do jogo. No entanto, fica aqui o registo da sua estreia oficial na equipa principal do Sporting.
A superioridade do Sporting não está em discussão, mesmo com uma exibição que não deslumbrou, mas continua a evidenciar-se uma gritante falta de golos, ou porque as combinações no miolo não resultam ou pela ineficácia no último passe ou na finalização. A notória margem para erro mínima permite com que as eventualidades do futebol venham a decidir resultados, neste caso o empate, através da marcação de uma grande penalidade.
Mesmo considerando que se assistiu a uma arbitragem habilidosa - se João Pereira cometeu falta para grande penalidade, a falta sofrida por Slimani não é caso para menos - não anula a dificuldade que este Sporting tem em marcar golos. Era necessário mais criatividade nas costas de Slimani, mas Fredy Montero pouco ou nada acrescentou nesse sentido. Jorge Jesus também terá visto isso, daí a entrada de Gelson Martins na segunda parte, que veio a dar muito mais dinâmica ofensiva no último terço do terreno. Diria, até, como já tive ocasião de referir em outras ocasiões, que Gelson Martins ou Carlos Mané tem de entrar no jogo logo de início.
Jorge Jesus não surpreendeu com Alberto Aquilani no onze inicial. O médio italiano, não estando mal e até mostrando alguns bons pormenores, não fez uma exibição excepcional. Creio que André Silva voltará ao seu lugar, na quarta-feira, frente ao CSKA Moscovo.
Um último reparo para mais uma enorme intervenção de Rui Patrício, aos 57', para salvar o golo, numa situação em que o eixo defensivo leonino falhou redondamente, permitindo com que um avançado do Paços de Ferreira se isolasse frente à baliza do Sporting.
Jorge Jesus tem ainda muito trabalho a fazer com esta equipa. Diria, novamente, que a não existência de um homem golo complica, e muito, a vida ao Sporting.
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Adenda: O resumo do jogo com os principais lances pode ser visto aqui.
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