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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em seguimento do debate que surgiu aqui hoje, sobre o Benfica e a arbitragem, e complementando o que foi apresentado pelos leitores Mike e Schmeichel, é interessante tomar nota do seguinte, com Enzo Peréz, como mero exemplo:
O jogador argentino representou o clube da Luz durante duas épocas e meia, de Julho de 2012 até Janeiro de 2015. Neste período, o seu registo disciplinar na I Liga é o seguinte:
* 2014/15 - 11 jogos - 917 minutos de jogo (10,1 jogos) - 5 cartões amarelos
* 2013/14 - 28 jogos - 2366 minutos de jogo (26,2 jogos) - 7 cartões amarelos
* 2012/13 - 28 jogos - 2014 minutos de jogo (22,3 jogos) - 6 cartões amarelos
Em contrapartida, durante o mesmo período, nas duas provas europeias em que representou o Benfica, verificam-se 11 cartões amarelos e uma expulsão, em um número significativamente inferior de jogos.
Chegou ao Valência no mercado de transferências de Janeiro de 2015. Até agora, participou em 9 jogos, acumulando 726 minutos de jogo (8 jogos), e já lhe foram mostrados 7 cartões amarelos.
Este mapa disciplinar é prova inequívoca - usando Enzo Peréz como exemplo - do clima de impunidade que privilegia os jogadores do Benfica em Portugal. A diferença começa-se logo a notar nas provas da UEFA e, neste caso concreto, na La Liga, em que o jogador está tão habituado à impunidade em Portugal que não ajusta o seu jogo fora fronteiras, com as consequências evidentes. Maxi Pereira e Luisão seriam outros grandes exemplos, mas não me dei ao trabalho de recolher as estatísticas.
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