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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não pretendo intrometer-me neste raro momento de união entre sportinguistas - ilusória que seja - mas apesar do passar do tempo e das circunstâncias, a memória reside. Comentadores evocam a actual aparente estabilidade directiva como um dos factores mais contribuidores para o melhoramento desportivo. Consideração fantasista, pelo simples facto que a nova Direcção entrou há escassos dias e salvo o princípio de um acordo financeiro que até já estava elaborado, pouco mais de substancial impacto tem ocorrido. A pura realidade é que qualquer sensação de estabilidade directiva advém, inevitavelmente, da estabilidade desportiva e dos respectivos resultados. Esta disposição deve-se não ao actual Conselho Directivo mas sim ao processo que foi iniciado em Janeiro pela contratação de Jesualdo Ferreira e, a partir desse ponto, ao seu notável trabalho de recuperação de uma estrutura e de uma equipa severamente em declíneo. Outra importante disposição é a não existência de uma oposição efectiva - dentro e na periferia do Clube - a criticar e fragilizar diariamente todos os movimentos dos órgãos vigentes, a exemplo do que ocorreu durante mais de dois anos pela liderança, nesse exclusivo sentido, do actual presidente e da sua falange militante.
Não vamos, portanto, ter memória selectiva e dizer que tudo o que estava ontem mal, está hoje bem, milagrosamente.
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