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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Duvido que jamais no mundo de clubes desportivos - ou quaisquer outros - se tenha testemunhado um cenário de tão enorme baixeza. Um presidente e vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral em directa e activa oposição a uma direcção institucional, com o sentido único de a destituir e disponibilizar os meios para a cedência do poder ao seu forte aliado que, não por coincidência, foi candidato derrotado no último acto eleitoral do Clube. A minha falecida querida mãe - devota sportinguista - deve estar a sofrer pesadelos inimagináveis no seu digno lugar no outro Mundo. Quase que agradeço não estar ainda connosco, porque duvido que ela se conseguisse suster perante a ignóbil experiência a que o universo sportinguista está a ser subjugado.
Não inicio um destes meus escritos com a premeditada intenção de utilizar linguagem ofensiva - não é essa a minha maneira normal de ser e estar - mas dou olhos para estas tristes figuras e leio e oiço as suas verborreias sem fim, e não me consigo conter, perdoem-me os leitores. Não há resultados desportivos neste nosso planeta - nem sequer a ameaça de descida de divisão - que dignifique, e muito menos justifique, as acções destes arruaceiros intelectuais e os danos que têm causado ao seu Clube. Sim, o presidente e o Conselho Directivo têm cometido erros e a administração da SAD igualmente. Nem todas as decisões foram bem ponderadas e riscos mal calculados foram assumidos. Pessoas sensatas reconhecem tudo isto e mais alguma coisa mas, o que eu gostaria que me explicassem, de uma vez por todas, qual tem sido a contribuíção destas lamentáveis personagens e afins, para o presente estado das coisas. Contribuiram para um eforço unido na tentativa de corrigir erros e edificar um melhor Sporting? Não....têm contribuído apenas e tão só para fragilizar a posição e denegrir a imagem de quem tem vindo a tentar fazer alguma coisa. Depois...no seus discursos finórios, surgem a clamar com um ar de inocência: «Não criticamos o Sporting, somente a Direcção». Mas o que é o Clube se não o colectivo humano que o constitui?... Como é possível separar as duas entidades?...Como é possível criticar destrutivamente um, e contribuir para o bem estar do outro ?...É totalmente impossível e eles bem sabem, mas sedentos do poder a qualquer preço, sempre em sucessivos ataques destrutivos, fazem o seu melhor (pior) para atingir os seus fins.
Só pessoas completamenhte loucas é que não reconhecem que na hora da sua monumental necessidade, o Sporting só poderá ser recuperado por uma total união de esforços num sentido comum. Mais tarde, com a situação mais estabilizada e com o Sporting distante do abismo que ameaça, poderemos então recorrer ao nosso estatutário direito e fazer um ajuste de responsabilidades e delegar a liderança do Clube a pessoas que, no nosso parecer, sejam credíveis e competentes para dar continuidade aos seus destinos. Se isto não é devidamente compreendido pela maioria de sportinguistas, mais vale baixar os braços e deixar o Sporting cair, porque, de qualquer modo, para lá caminhamos, por estes meios.
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