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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Estoril da 33ª jornada da Liga Portugal Betclic, que resultou numa vitória por 1 - 0. Golo de Paulinho 81'.
NO RESCALDO DA FESTA PAULINHO RESOLVEU
Depois da semana festiva, plena de emoções pela comemoração do título, o leão voltou para disputar a penúltima jornada do campeonato na Costa do Sol, no Estoril, entrando na partida sonolento, ainda com os sintomas do rescaldo dos festejos, com as duas equipas muito encaixadas durante toda a primeira parte, sem resultar lances de grande perigo nas duas áreas. Após o intervalo e com as substituições, o campeão nacional decidiu acordar, carregou a bola com outra velocidade e imprevisibilidade, chegando com naturalidade ao golo que garantiu a vitória no jogo, alcançando vários recordes, o maior número de vitórias (28) e um novo máximo de pontuação (87) que confirmam uma época das mais extraordinárias na história do clube. Paulinho entrou e resolveu, Nuno Santos teve acção decisiva no golo e na melhoria da equipa na 2ª parte.
DESTAQUE - FRANCISCO TRINCÃO - 4.5 - Acabou por ser o mais regular e esclarecido em toda a partida, com vários lances bem definidos que arrastaram a defesa do Estoril a cair nos erros.
DIOGO PINTO - 3.5 - Noite muito tranquila, só perturbada uma única vez, o susto de ver a bola esbarrar no poste. Surpreendeu com o bom jogo de pés, colocando a bola longe com precisão.
RICARDO ESGAIO - 3 - Exibição ao nível mediano que nos habituou em toda a época.
OUSMANE DIOMANDE - 3 - Sempre muito atento na antecipação ganhou a esmagadora maioria dos lances.
SEBASTIÁN COATES (Cap) - 4 - Foi sempre o patrão, limpando tudo à sua frente com a competência habitual.
GONÇALO INÁCIO - 3.5 - Quiçá tenha exagerado nas faltas nos duelos com o Cassiano que esbarrou sempre no muro do jovem central.
MATHEUS REIS - 3 - Exibição 'QB', que deu pouca vida ao seu corredor no apoio da construção, deixando-se amarrar excessivamente em tarefas defensivas.
DANIEL BRAGANÇA - 3.5 - Irregular, poucas vezes mexeu com o jogo, oferecendo pouco critério no apoio do ataque. Uma situação que se tem repetido quando é titular.
HIDEMASA MORITA - 3.5 - Andou mais escondido na primeira parte, em tarefas muito previsíveis que ajudaram o meio campo adversário a encaixar no jogo do Sporting. Soltou-se na 2ª parte, aparecendo com mais "andamento" na ligação da bola com a linha da frente.
PEDRO GONÇALVES - 3 - Fez alguns ameaços na baliza do Estoril na primeira parte, dando a ideia que podia crescer na partida, mas não foi por ele que chegou a melhoria da equipa, deixou-se esvaziar e acabou substituído.
VIKTOR GYOKERES - 4 - A "fera" soltou-se algumas vezes e só à "porrada" os defesas canarinhos o conseguiram parar, foi bastante massacrado em todo o jogo, com o árbitro a ser conivente a não assinalar as acções faltosas.
PAULINHO - 4.5 - Falam que vai embora no final da época, se for verdade ainda vão chorar por ele. Entrou e resolveu com mais um golo que deu 3 pontos à equipa. E já leva 20 golos na época.
NUNO SANTOS - 4.5 - Vai acabar a época em grande forma, mexeu completamente com o jogo, dando-lhe o ritmo de campeão, tudo o que fez foi bem feito e com critério de qualidade elevada. Teve acção decisiva no lance do golo e nos melhores momentos da equipa na 2ª parte.
IVÁN FRESNEDA - (SEM NOTA) Entrou aos 89'.
MIGUEL MENINO - (SEM NOTA) Entrou aos 89'.
KOBA KOINDREDI - (SEM NOTA) Entrou aos 90'+2'.
RÚBEN AMORIM - 5 - Saiu vitorioso num campo que resultou difícil para todas as equipas, percebeu a sonolência geral da equipa na entrada no jogo e viu onde tinha que mexer, trazendo de volta o campeão nacional na segunda parte. Com a vitória alcançou 2 recordes históricos, o maior numero de vitórias e de pontos.
VASCO SEABRA - 3 - A estratégia do congelamento não deu resultado nenhum, perdeu o jogo e só rematou uma única vez à baliza do Sporting, com isso abdicou da possibilidade de oferecer um melhor espectáculo ao público que entusiasticamente encheu o Estádio. Que desperdício!
JOÃO GONÇALVES (Árbitro) - 3 - Uma arbitragem repleta de equívocos e que não tinha necessidade, num jogo fácil de dirigir. Várias acções faltosas passaram sem punição, sendo o Gyokeres o mais prejudicado, foi bastante massacrado com o seu beneplácito.
RUI OLIVEIRA (VAR) - 3 - Uma falta sobre Viktor Gyokeres para grande penalidade foi ignorada.
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