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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma frase muito típica de Jorge Jesus - após a vitória sobre o Belenenses - em resposta a um jornalista que fez referência a "estrelinha de campeão".
Não é de esperar que com a sua usual imodéstia ele admita que algo acontece por sorte, mas a realidade é outra. Não obstante a superioridade do Sporting em vários jogos em que sofreu para marcar e assegurar o triunfo, foi necessário algo quase inesperado, mesmo ao cair do pano, para inverter o marcador.
Temos por hábito dizer que "para ter sorte é preciso ser bom e para ser bom é preciso ter sorte". Sem explicar tudo, vai longe para nos permitir compreender o desfecho de alguns jogos. Com a grande penalidade de William Carvalho ao Belenenses, o Sporting conseguiu, pela quarta vez nesta temporada, arrancar uma vitória tangencial para a Liga nos últimos minutos de um jogo.
O mote foi dado em Aveiro, logo na primeira jornada, com o Tondela, e com Adrien a converter nos descontos a grande penalidade que deu a vitória (2-1). A história prosseguiu em Alvalade, à 5ª jornada, com Fredy Montero a sair do banco para marcar, aos 86 minutos, o único golo dos leões diante do Nacional. Mais recentemente, em Arouca, Slimani estava no sítio certo para, ao bater do minuto 90 marcar o golo da vitória, instantes depois das expulsões de Naldo e Lito Vidigal.
Desta vez, foi uma mão de Tonel, já no período de descontos, a dar pretexto à "estrelinha de campeão" que Jorge Jesus recusa reconhecer, confirmada por William Carvalho numa altura em que já não estavam em campo nem Adrien nem Montero, dois marcadores habituais de grandes penalidades.
Bem... com tudo isto, só resta desejar que a "estrelinha" continue a brilhar a favor do Sporting. Mais cedo ou mais tarde vamos precisar dela novamente, com ou sem o "carimbo notarial" de Jorge Jesus.
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