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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não sei bem quais eram as expectativas dos adeptos, mas aqueles que esperavam ver chegar mais algum reforço de relevo terão ficado desapontados. Talvez mais preocupante, são os casos que ficaram por resolver, a exemplo de Oriol Rosell, Zakaria Labyad, Valentin Viola, Diogo Salomão e Cissé. Sinto enorme curiosidade para ver como vão lidar com estes jogadores que, neste momento, apenas treinam e não jogam.
A transferência de Ramy Rabia já era esperada há alguns dias e veio-se a confirmar que o negócio (750 mil euros) permite ao Sporting recuperar quase todo o investimento feito. Isto, considerando comissões, salários e outros custos.
Já Diego Rubio e Wilson Eduardo deixam a ideia que o objectivo principal foi a redução da folha salarial, uma vez que terão saído a custo zero. Não me vou dar ao trabalho de questionar em detalhe a situação do jovem chileno. Depois de ter sido o melhor marcador da equipa B, com 14 golos em apenas 20 jogos, não mereceu fazer a pré-época com Jorge Jesus, que praticamente nem sequer o conhece. Gostava que a SAD explicasse o que motivou a sua postura com este jogador.
Ainda se verificou a inconsequente rescisão com Jorge Santos. Um jogador que apesar do contrato de longa duração não terá justificado a sua continuidade.
Da equipa B esperava-se mais algum movimento em termos de cedências, em princípio no que refere a Ryan Gauld, Fokobo, Daniel Podence e, porventura, ainda Sacko e Dramé. Nada aconteceu. João de Deus anda a treinar com cerca de 27/28 jogadores.
Por fim, e talvez muito mais importante, temos os jogadores cujos contratos terminam em Junho de 2016 e que ficarão livres para assinar a custo zero em Janeiro, caso as respectivas renovações não sejam asseguradas até lá: André Carrillo, André Martins e Marcelo Boeck.
Uma nota final para alertar sobre duas outras questões: o mercado na Inglaterra sé fecha esta terça-feira, por conseguinte, é de admitir que algo ainda poderá surgir nesse sentido. O outro caso concerne Ezequiel Schelotto, o já referido extremo argentino que rescindiu com o Inter de Milão antes do fecho do mercado em Itália. Como jogador livre, poderá agora assinar por quem desejar. Não o conheço, mas o seu currículo não impressiona, dado que foi contratado pelo Inter há quatro épocas e passou as últimas três emprestado a três clubes diferentes. Vale o que vale.
P.S.: O notório Shikabala nem merece referência.
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