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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Num artigo de opinião divulgado hoje em vários jornais, Fernando Gomes sublinha que acredita, que na abertura parcial da sociedade, uma das prioridades do futebol nacional “será tornar a sua actividade mais sólida”.
“Vivemos o tempo do impensável. O presente desafia-nos e ao olharmos para o futuro já não alcançamos o que antes parecia certo. O futuro do futebol, lamento dizê-lo, não está garantido. O futebol, durante muitos anos, parecia o centro da vida para muitas pessoas, mas, não aligeiremos as palavras, já todos percebemos que não é”, disse.
De acordo com Fernando Gomes, perante um paradigma inteiramente novo, o futebol tem de partir para a construção de um novo caminho.
“O futebol, como a própria sociedade, tem vivido num modelo económico e comunitário estruturalmente baseado na velocidade das interacções. Temos pensado de menos no amanhã”, salientou.
Fernando Gomes considera ser importante diversificar fontes de financiamento no futebol nacional, salientando que os orçamentos dos clubes não podem estar dependentes das participações nas competições europeias.
Pode ler as restantes considerações do presidente da Federação Portuguesa de Futebol aqui.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, convidou os presidentes dos clubes da I Liga para uma “reflexão conjunta sobre a competitividade externa do futebol português”, disse à agência Lusa fonte oficial federativa.
Fernando Gomes enviou cartas aos clubes do escalão principal, propondo a realização de dois encontros, em 17 de Dezembro, precisamente no dia em que se completam sete anos sobre o início do seu mandato, um a Norte do país e outro a Sul, “para que seja mais fácil a presença dos presidentes”.
O objectivo do presidente da FPF é a “construção de um plano conjunto que permita ao futebol português reforçar a posição no ‘ranking’ europeu dos clubes profissionais de futebol”, questão que Fernando Gomes considera “nuclear para Portugal nos próximos anos”.
Frederico Varandas recebido por Fernando Gomes na Cidade do Futebol
Numa intervenção perante a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na Assembleia da República, Fernando Gomes propôs a criação de uma autoridade administrativa para combater a violência no desporto e a adopção de punições mais duras para quem ponha em causa o futebol, entre outras medidas.
O dirigente federativo expôs também a sua preocupação com a escalada do clima de ódio no futebol português, enfatizando, além das suas propostas, a relação com a arbitragem, o comportamento dos adeptos e a ética entre dirigentes.
De seguida, defendeu uma "maior eficácia na aplicação das medidas de interdição de acesso a recintos desportivos”; apelou também a "mudanças na política de apoios e regulação dos grupos de adeptos; e instou a avaliação de uma "possível retirada de benefícios aos promotores na comparticipação dos encargos com policiamento", entre outras medidas do quadro regulamentar e disciplinar.
Ao longo de cerca de hora e meia de discussão, o líder da Federação garantiu igualmente que o organismo vai "aumentar a exigência em relação aos dirigentes", com a imposição de um "curso de formação" para todos os que se sentarem no banco em competições nacionais.
A dúvida, como sempre no futebol português, é se as medidas propostas irão além do discurso e, se forem, qual o impacte real na modalidade, tanto no que diz respeito a dirigentes, árbitros e também aos adeptos.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, foi nomeado esta quarta-feira para uma das vice-presidências da UEFA, tornando-se no primeiro português da história a chegar ao cargo.
«Enquadro a minha função na UEFA representado pela minha própria pessoa, mas acima de tudo na representação de Portugal e o que tem conseguido nas instâncias internacionais. Não só eu, mas a participação de várias pessoas ao mais alto nível nas decisões tanto da UEFA como da FIFA. É o reconhecimento de Portugal como um ‘player’ extremamente importante nas definições quanto ao futuro de competições e da própria organização»
Fernando Gomes, que foi escolhido pelo líder da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, será um dos quatro vice-presidentes do organismo, que secundam um primeiro vice-presidente, que funciona como o número dois do esloveno, ficando o português com a pasta do relacionamento com os clubes, função que vem desempenhando desde 2015.
Sporting e FC Porto foram dois dos quatro delegados que não subscreveram a recandidatura de Fernando Gomes à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), cujas eleições estão marcadas para o dia 4 de Junho na Cidade do Futebol, em Oeiras.
A lista de Fernando Gomes foi subscrita por 80 dos 84 delegados da Assembleia-Geral federativa, mas, pelos vistos, Sporting, FC Porto, Académica e AF Viana do Castelo não subscreveram o apoio ao antigo vice-presidente portista.
Fernando Gomes, foi o único candidato a apresentar listas concorrentes às eleições dos órgãos sociais da FPF e, tudo indica, irá cumprir o seu segundo mandato na cadeira da presidência do futebol português.
José Fontelas Gomes será o presidente do Conselho de Arbitragem e José Manuel Meirim assume a liderança do Conselho de Disciplina. A restante composição das listas deverá ser conhecida em breve.
Surpresa, para mim, pelo menos, a integração do Dr. José Manuel Meirim - especialista em Direito Desportivo - pessoa que colaborou com o Camarote Leonino em várias ocasiões. Consta que é adepto do Benfica, no entanto, queremos acreditar que esse factor não influenciará a sua imparcialidade e objectividade.
Há muito que insisto que a suposta oposição a Fernando Gomes por parte do clube portista é apenas para "inglês ver", que, na realidade, não passa de uma estratégia. No que ao Sporting concerne, confesso que desconheço a especificidade do seu descontentamento com o líder federativo. Mas este é um exemplo clássico do que é debatido aqui no blogue com alguma frequência; não basta ser da oposição, teria de se fazer um esforço para apresentar uma candidatura alternativa mais ao agrado.
«Quando dizem que estamos em fase complicada, de muitos problemas, as pessoas têm memória curta. As circunstâncias têm explicações conjunturais. Se virem bem, os quadros da actual Selecção A são baseados num conjunto de jogadores que em 2004, 2005, integravam a equipa do Sporting, ela própria resultante de uma política desportiva então existente no clube e que tinha também a ver com condicionantes financeiros. E se repararam também, os outros dois grandes clubes nacionais, sensivelmente por essa mesma altura, enveredaram por uma política com poucos portugueses nas equipas principais e, mais grave, até nos juniores. Hoje estamos a sofrer na pele essa falta de investimento na formação do passado.»
- Fernando Gomes -
Observação: Um reconhecimento público por parte da Federação Portuguesa de Futebol que peca por tardio e, ao fim e ao cabo, acaba por ser inconsequente, porque o futebol português não tem a coragem, e muito menos a vontade, para limitar a utilização de estrangeiros pelos clubes. Dito isto, esta disposição só explica parcialmente o actual estado da Selecção A, já que mesmo com esses condicionantes temos mais do que suficiente talento disponível para termos garantido o apuramento directo para o Mundial 2014. Não termos concretizado este objectivo deve-se muito mais a uma carente mentalidade competitiva que requer análise e rectificação, se possível, face ao ADN português. Este último factor também ajuda a explicar algumas das discutíveis decisões e opções do seleccionador nacional, não obstante o seu generalizado bom trabalho.
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