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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fernando Santos anunciou, esta quinta-feira, a lista de 26 convocados para os dois últimos jogos da qualificação para o Mundial 2022 do Qatar.
A Selecção Nacional vai enfrentar, em Dublin, dia 11 de Novembro, a República da Irlanda e, três dias depois, a 14 de Novembro, no Estádio da Luz, a equipa nacional, integrada no Grupo A, recebe a Sérvia. Ambas as partidas têm início agendado para as 19h45.
Eis a lista de jogadores escolhidos por Fernando Santos:
Guarda-redes - Anthony Lopes (Olympique Lyon), Diogo Costa (FC Porto) e Rui Patrício (AS Roma);
Defesas - João Cancelo (Manchester City), Nélson Semedo (Wolverhampton Wanderers FC), Diogo Dalot (Manchester United), Nuno Mendes (PSG), José Fonte (Lille OSC), Pepe (FC Porto) e Rúben Dias (Manchester City);
Médios - Danilo Pereira (PSG), João Palhinha (Sporting CP), Matheus Nunes (Sporting CP), William Carvalho (Real Betis), Rúben Neves (Wolverhampton Wanderers FC), Bruno Fernandes (Manchester United), João Mário (SL Benfica), Renato Sanches (Lille OSC) e João Moutinho (Wolverhampton Wanderers FC);
Avançados - Bernardo Silva (Manchester City), Rafa Silva (Benfica), João Félix (Atlético Madrid), André Silva (RB Leipzig), Cristiano Ronaldo (Manchester United), Diogo Jota (Liverpool) e Rafael Leão (AC Milan).
O seleccionador nacional sentiu a necessidade de explicar/justificar o regresso de João Félix e Renato Sanches:
"É evidente que jogadores que estão lesionados dificilmente podem estar. Nas últimas duas convocatórias, o João nem condições tinha para estar convocado. Temos um leque alargado de jogadores que nos permitem escolher. Há uma coisa que condiciona. Os jogadores lesionados nem são equacionáveis. O que é importante é quem foi convocado. Obviamente que percebo as perguntas. Tenho um lote de 30 e alguns jogadores que são sempre equacionados. Perante os adversários e perante o que penso, escolhemos os melhores para esta dupla jornada".
Na realidade, nada esclareceu, mas também não se esperava muito. É só desejar que a exemplo do que ocorreu no passado, João Félix não venha a integrar a equipa titular, o que significa, basicamente, que Portugal alinhará com apenas dez elementos.
CLASSIFICAÇÃO ACTUAL DO GRUPO A
Sérvia (7 jogos, 17 pontos), Portugal ( 6, 16), Luxemburgo (6, 6), República da Irlanda (6, 5), Azerbaijão (7, 1).
11 de Novembro: Azerbaijão - Luxemburgo, República da Irlanda - Portugal
14 de Novembro: Portugal - Sérvia, Luxemburgo - República da Irlanda.
Portugal e Sérvia já se encontram confirmados nos dois primeiros lugares. A liderança será decidida quando medirem forças a 14 de Novembro.
O vencedor de cada um dos dez grupos apura-se directamente para o Mundial de 2022, que decorrerá no Qatar entre 21 de Novembro e 18 de Dezembro.
Para o "play-off", a ser disputado entre 24 e 29 de Março, os dez segundos classificados na fase de grupos terão a companhia dos dois vencedores de grupos na UEFA Nations League 2020/21 com melhor ranking global, desde que não se tenham apurado directamente para o Mundial como vencedores de grupo na Qualificação Europeia ou que não se tenham apurado para o "play-off" como 2.º classificado na fase de grupos. Estas 12 equipas serão sorteadas em três caminhos de "play-off", compostos por meias-finais e final. O vencedor de cada um desses três caminhos apura-se para o Mundial.
Portugal é o destacado favorito a vencer o seu Grupo e qualificar-se directamente para o Mundial. Portugal tem duas vitórias e um empate, empate esse na Sérvia a 2 golos num jogo polémico com Cristiano Ronaldo a marcar no último lance do jogo, porém sem VAR, o golo não foi validado.
Fernando Santos, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro particular com o Catar, comenta Matheus Nunes:
"Este é um jogo particular, não um amigável. Muitos dos jogadores estão já carregados ,devido à disputa de muitos encontros. Portanto, irá ser feita alguma gestão e, dentro dessa gestão, Matheus Nunes, seguramente, irá a jogo.
Pode ser de princípio ou depois, mas seguramente irá a jogo. Essa é a nossa perspectiva, mas só depois, quando a bola começar a correr, é que percebemos se isso vai acontecer.
Se o Matheus Nunes não tivesse qualidades, nunca viria à selecção. O primeiro requisito para integrar o grupo é ter qualidade, mas todos vimos as qualidades dele no seu clube.
Tem 22 anos, está em Portugal desde os 12, fez todo o crescimento no futebol português e ainda tem um longo caminho para evoluir, quer no seu clube, quer na selecção. É muito importante integrá-lo desde já, para ele perceber o que é o contexto selecção e quais as dificuldades. Ele tem correspondido ao que esperamos, mas não só ele".
Ainda hesitei em voltar a abordar o tema da selecção nacional e o seu desempenho no Euro 2020. Já foi debatido o suficiente, com grande foco nas opções técnicas de Fernando Santos.
No entanto, não resisti, após ler algumas das suas considerações em recém-entrevista à CMTV:
"Conservador? Nada, zero. Nem sei como isso é possível, jogámos com dois centrais e dois laterais ofensivos. Se isso é conservador..."
Sobre a convocatória de William Carvalho
"Com 26 voltava a fazê-lo, com 23 não, disse isso na altura. Nos 15 dias que aqui se apresentou esteve muito bem. Os jogadores foram inexcedíveis, infelizmente alguns não tinham mais para dar, e não falo em termos de qualidade".
A não convocatória de João Mário
"Nunca esteve fora da Seleção. É sempre um jogador de Seleção. Neste contexto, ao fazer a escolha, tinha vários jogadores semelhantes".
Não assisti à entrevista, em directo, mas parece-me que ficaram questões mais pertinentes por explicar.
Pelos vistos, jogar com dois 'trincos' contra a Hungria, não é ser conservador.
Reconhece que houve jogadores que "não tinham mais para dar"... mas continuou a insistir neles até ao último apito, enquanto outros muito mais 'frescos' ficaram no banco ou na bancada.
E... vamos ter mais do mesmo em Setembro, nos jogos de qualificação para o Mundial.
Achei alguma (não muita) piada ao relato de Fernando Santos sobre uma conversa sua com João Palhinha na altura do particular com a Espanha, no início deste mês.
Instado pelos jornalistas em Budapeste a comentar a exibição do "leão" frente à França, o seleccionador nacional, entre alguns elogios pouco claros, teve isto para dizer:
"Naquele momento achei que o João era o jogador ideal para entrar. Não podemos individualizar. O João está a melhorar muito e tem uma capacidade de ouvir e tentar perceber. No jogo com a Espanha, ele entrou como se estivesse a jogar no Sporting, com três defesas-centrais atrás. No Sporting, os dois médios têm de sair no adversário sistematicamente porque se passarem por eles ficam os três centrais. A jogar a quatro, crias um problema atrás se sais. 'Estás a jogar a quatro, não estás a jogar no Sporting'.
Ele quis falar comigo logo depois do jogo mas eu não gosto de falar nessa altura. No dia seguinte encontrei-o e ele e disse-me: 'Já percebi tudo porque estive a ver o jogo'. Quando se está habituado a uma rotina, é difícil voltar atrás. O João é um jogador muito bom, mas ainda pode crescer".
A ouvir Fernando Santos, quase que se fica com a ideia que Palhinha nunca antes tinha jogado à frente de quatro defesas.
Creio, fundamentalmente, que o seleccionador escolheu as suas palavras cuidadosamente para de algum modo justificar a sua pouca utilização do jogador do Sporting, até à segunda parte do embate com a França. Aliás, se a memória não me trai, contra a Hungria foi para a bancada.
E apesar da sua boa exibição contra os franceses, não o espero ver como titular contra a Bélgica. Se Danilo estiver fisicamente apto, será ele a desempenhar a função de "6".
Tenho vindo a questionar Fernando Santos por ir a jogo com três guarda-redes e relegar para a bancada três jogadores aptos a alinhar, no caso de ontem Diogo Dalot, João Palhinha e Gonçalo Guedes.
Depois da questão me ter sido referida por um nosso leitor - e eu efectuar a minha própria pesquisa - acabei por chegar à conclusão que, havendo algum erro, é da UEFA e não do Seleccionador Nacional, que se limitou a cumprir com os Regulamentos vigentes.
Passo a explicar...
Há muito que a UEFA permite a inscrição de 23 jogadores, inclusive de três guarda-redes, para esta prova. Por consequência, até agora, esses 23 jogadores eram todos inscritos no boletim oficial de cada jogo e tinham lugar no relvado ou no banco de suplentes.
No EURO 2020, devido ao factor Covid-19, a UEFA aprovou uma adenda permitindo a inscrição de 26 jogadores. Contudo, deixou inalterado o Regulamento original no que diz respeito aos 23 que vão a jogo, inclusive, repito, dos três guarda-redes.
Daí, que todos os seleccionadores sejam obrigados a equipar três guarda-redes e a relegar para a bancada três jogadores de campo. Não faz sentido, mas é a lei da terra!
Fica o assunto assim devidamente esclarecido e o meu reconhecimento de ter sido injusto para com Fernando Santos.
Veremos, portanto, quem serão os ocupantes da bancada frente à Alemanha.
P.S.: Pela Covid-19, existem outras regras excepcionais que no contexto dos guarda-redes não vale a pena elaborar nesta altura.
Era minha intenção nem sequer ler as declarações de Fernando Santos para não me irritar ainda mais, mas acabei por me convencer a mim próprio face ao provável interesse dos leitores.
Por conseguinte, transcrevo um breve resumo dessas declarações pós-jogo:
“Eu acho que Portugal fez um bom jogo, vitória justa, justíssima. Uma 1.ª parte muito bem conseguida, em posse, a procurar variação, entrar. Podíamos ter aproveitado mais a profundidade, que tentámos. Controlámos o jogo. Muito por responsabilidade de Portugal a Hungria não conseguiu jogar subida. Acabou a defender nos últimos 30 metros. Portugal recuperou muito bem a bola e criámos quatro, cinco oportunidades de golo. O golo era fundamental. Na 1.ª parte foi o que faltou”.
“Nessa altura pareceu-me que Portugal precisava de velocidade e capacidade de entrar de trás e envolvência com a bola e não muita gente na frente. Precisávamos de imaginação e verticalidade, foi isso que pedi ao Rafa. O Bernardo estava a fazer muito bem, mas mais em posse. Precisávamos de mais entrada com bola”.
“A equipa estava a jogar bem, a controlar, a dominar o adversário. A partir do momento em que a equipa começou a entrar em ansiedade era a altura certa para mudar, meter outros movimentos no jogo. Com o Rafa as coisas abriram mais. Depois pareceu-me importante dar espaço ao Raphael, por isso tirei o Jota e meti o Ronaldo um pouco mais à esquerda. E coloquei o Renato no meio-campo para conduzir a bola, era importante conduzir mais vertical”.
“Portugal está preparado para qualquer adversário, sabendo das dificuldades que cada jogo encerra, a Hungria com o factor público seria um adversário a ter em conta e que a Alemanha é um adversário fortíssimo, de enorme qualidade, treinador de excelência. Obviamente que encaramos esse jogo com um grau enorme de dificuldade e imagino que o meu colega Joachim [Low] pensa o mesmo. São duas equipas com capacidade, qualidade, que não se vão respeitar no sentido de que não vão ter medo, mas que obviamente se respeitam uma à outra”.
Esperava, ou pelo menos gostava que ele explicasse a lógica de levar três guarda-redes a jogo e mandar para a bancada o único outro lateral direito da equipa, mas, pelos vistos, não é questão importante suficiente para merecer explicação. Quanto ao resto, acho que está bem à vista e não necessita de comentário meu.
Fico agora na expectativa de ver o que mais vai sair do saco no jogo de sábado contra a Alemanha.
O Seleccionador Nacional Fernando Santos anunciou hoje os eleitos para representarem Portugal ao mais alto nível no Europeu 2020, que será realizado entre os dias 11 de Junho e 11 de Julho.
Portugal está integrado no grupo F, com as selecções da Hungria, Alemanha e França.
Eis a lista dos 26 convocados:
Guarda-redes: Rui Patrício, Anthony Lopes e Rui Silva;
Defesas: João Cancelo, Nélson Semedo, José Fonte, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes e Raphael Guerreiro;
Médios: Danilo, João Palhinha, Rúben Neves, Bruno Fernandes, João Moutinho, Renato Sanches, Sérgio Oliveira, William Carvalho e Pedro Gonçalves;
Avançados: André Silva, Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo, Diogo Jota, Gonçalo Guedes, João Félix e Rafa Silva.
O que Fernando Santos disse sobre Pote:
... "O Pedro Gonçalves já está nesta lista, de uma forma mais forte, desde a última convocatória que. Tinha feito uma boa temporada no Famalicão, mas foi um jogador que fomos analisando no Sporting. Era preciso analisá-lo em confrontos de outra ordem. Eu próprio me desloquei ao Estádio para observar. Já esteve muito próximo na última convocatória. O jogo da última noite não teve qualquer influência.
Acho que estão lá quatro mas nenhum igual, todos têm características diferentes. Queria jogadores diferenciados. No Sporting jogam com 3 centrais e por isso os alas são os laterais. Se olharmos para aqui, o Jota, o Rafa, o Guedes e o Pedro não têm as mesmas características, são diferentes. Também nos médios procurámos isso. Os homens da frente também são distintos. Queríamos, sim, soluções várias. Os treinos depois dirão o resto."
"Quem joga mal não ganha. Ou dificilmente ganha. Outra coisa é jogar bonito ou feio, são parâmetros distintos. Obviamente o que os treinadores e seleccionadores querem é que as equipas ganhem e joguem muito bem. Mas se me derem a escolher, já sabem o que eu penso: vais fazer um jogo muito bonito, com grande nota artística e empatas? Então prefiro um jogo com menos nota artística e ganhar".
Fernando Santos
Convocatória da Selecção Nacional para os encontros com Azerbaijão (24 de Março, em Turim), Sérvia (27, em Belgrado) e Luxemburgo (30, na cidade do Luxemburgo), da fase de qualificação para o Mundial de 2022.
Em relação à última convocatória, que ocorreu em Novembro passado, o seleccionador Fernando Santos promoveu ainda os regressos de Cédric Soares, Rafa e André Silva.
Em sentido inverso não foram chamados Nélson Semedo, Mário Rui, William Carvalho, Francisco Trincão e Paulinho.
Ainda sob alguma dúvida está Rui Patrício devido à lesão que sofreu ontem, no entanto, Fernando Santos considera provável a sua recuperação.
João Palhinha já reagiu à chamada à Selecção Nacional. O médio do Sporting diz estar a cumprir um sonho de criança:
"A felicidade e o orgulho que sinto neste momento é algo inexplicável, mais do que um objetivo alcançado é um sonho de criança realizado!Representar o meu país e estar presente num lote de campeões europeus é algo que ainda me irá dar mais força e motivação para continuar a dar tudo dia para dia tal como sempre o fiz na minha vida!
Queria dar um agradecimento muito especial à minha Família que sempre me apoiou incondicionalmente em todos os momentos, assim como a todos os meus amigos, colegas de profissão, treinadores, presidentes, médicos, fisioterapeutas, roupeiros entre muitos outros que acompanharam o meu crescimento. Acredito que juntos fizemos com que este sonho se tornasse realidade! Obrigado".
O responsável pela Comunicação do Sporting, Miguel Braga, veio recentemente a lume sublinhar que "com os rivais não há alianças".
Fernando Fonseca Santos, Presidente do Conselho Fiscal do SL Benfica, em entrevista à Antena 1, critica esta postura:
"É um erro, porque os desentendimentos que separam as equipas mais importantes do nosso país funcionam contra o futebol e os interesses dessas próprias equipas. Lamento que essa posição seja a do Sporting, porque não é inteligente".
A título de curiosidade... desde quando é que o Sporting CP sai bem de alianças com os rivais?
Fernando Santos foi eleito o melhor seleccionador do Mundo do ano 2019 pela Federação Internacional de História e Estatística do futebol, depois de em 2016 já ter conquistado este galardão.
No comando técnico da 'equipa das quinas', Fernando Santos conquistou em 2019 a Liga das Nações da UEFA e, não obstante a forte concorrência do brasileiro Tite e do espanhol Roberto Martinez, estes seleccionadores do Brasil e da Bélgica, respectivamente, foi o mais votado por especialistas do futebol e por jornalistas de 90 países de todos os continentes do Mundo.
Fernando Santos recebeu o total de 112 pontos na votação, mais 10 do que Tite, mais 15 do que Roberto Martinez e mais 25 do que o vencedor do ano passado, o seleccionador francês Didier Deschamps.
Com esta nova distinção, Fernando Santos passa a ser, a par do alemão Joachim Low, o segundo seleccionador no 'ranking' do prémio com dois troféus, apenas atrás do antigo seleccionador espanhol, Vicente Del Bosque, que o venceu por quatro vezes desde 1996.
As escolhas de Fernando Santos para os jogos na Sérvia, em 7 de Setembro, e na Lituânia, três dias mais tarde, a contar para a fase de qualificação (Grupo B) do Euro2020:
Lista dos 25 convocados:
- Guarda-redes: Rui Patrício (Wolverhampton) Beto (Goztepe) e José Sá (Olympiacos).
- Defesas: João Cancelo (Manchester City), José Fonte (Lille), Pepe (FC Porto), Mário Rui (Nápoles), Nelson Semedo (Barcelona), Raphael Guerreiro (Borussia Dortmund), Rúben Dias (Benfica) e Daniel Carriço (Sevilha).
- Médios: Bruno Fernandes (Sporting), Danilo Pereira (FC Porto), João Moutinho (Wolverhampton), Pizzi (Benfica), Rúben Neves (Wolverhampton), William Carvalho (Betis) e Renato Sanches (Lille).
- Avançados: Bernardo Silva (Manchester City), Gonçalo Guedes (Valência), Rafa Silva (Benfica), João Félix (Atlético de Madrid), Daniel Podence (Olympiacos), Diogo Jota (Wolverhampton) e Cristiano Ronaldo (Juventus).
Por vezes ficamos com a ideia que certos jogadores só são chamados depois de saírem do Sporting...
"A estratégia não passa por nomes. Passa pelo colectivo. Temos 23 jogadores de enorme qualidade. Jogar o jogador A ou B não vai condicionar a estratégia da equipa.
Desde quando é que Portugal não teve de compatibilizar talent os? Não me lembro disso nãoter acontecido. Sempre teve de ser feito isso. Não é mais fácil, nem mais difícil. É igual.
Portugal sempre teve muitos talentos. Nunca foi um problema para a selecção nacional. Isso é fazermos do passado algo que nunca existiu quando Portugal... Está ali um ao meu lado, o João Pinto. Por exemplo.
Agora temos muito talento, sim é verdade. Mas daí, dizer que antes os treinadores não tiveram esse problema. Vou recordar um caso. Campeonato da Europa 2004: uma discussão eterna se devia jogar Deco ou Rui Costa. Havia Cristiano, havia Simão, havia Figo... Era gente de grande qualidade.
O futebol é isto, agora compete a mim, que tenho a felicidade de ter 20 jogadores de campo de enorme talento, de procurar a melhor equipa para vencer a Suíça. Temos de 20 jogadores de enorme talento.
Declarações de Fernando Santos, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo desta quarta-feira frente à Suíça.
"Não temo nada. Se temesse, tenho quatro cães.
Dois no Alentejo e dois aqui em Cascais.
Acabava-se o medo seguramente. Não temo nada"
Fernando Santos ao ser questionado se não teme a interferência nos trabalhos da Selecção, de "questões laterais" (leia-se, crise no Sporting).
Fernando Santos anunciou esta quinta-feira os 23 jogadores escolhidos para representar a Selecção Nacional no Campeonato do Mundo FIFA Rússia-2018.
A Equipa das Quinas irá arrancar o estágio na tarde da próxima terça-feira, com um treino agendado para a Cidade do Futebol.
Eis a lista do Seleccionador:
Guarda-redes - Rui Patrício (Sporting), Anthony Lopes (Lyon) e Beto (Goztepe)
Defesas - Bruno Alves (Rangers), Cédric Soares (Southampton), José Fonte (Dalian Yifang), Mário Rui (Nápoles), Pepe (Besiktas), Raphael Guerreiro (Dortmund), Ricardo Pereira (FC Porto) e Rúben Dias (Benfica)
Médios - Adrien Silva (Leicester), Bruno Fernandes (Sporting), João Mário (West Ham), João Moutinho (Mónaco), Manuel Fernandes (Lokomotiv), e William Carvalho (Sporting)
Avançados - André Silva (Milan), Bernardo Silva (Manchester City), Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Gelson Martins (Sporting), Gonçalo Guedes (Valência) e Ricardo Quaresma (Besiktas)
Surpresas ?... Creio que não. Apenas, porventura, uma ou outra escolha que merece comentário. Éder, o herói do Euro, ficou de fora, assim como Nani.
Fernando Santos não deverá voltar a tecer considerações sobre o delicado processo da utilização do vídeo-árbitro na Taça das Confederações, admitindo, porém, que o sistema não é "perfeito" e que poderá haver necessidade, da parte da FIFA, de fazer um aprofundado balanço sobre o tema, após a competição.
O seleccionador nacional, após a ligeira polémica que um golo anulado a Pepe, com recurso ao vídeo-árbitro, acabou por ter influência no empate com o México (2-2), recorreu até à fé cristã que nunca se coíbe de esconder para abordar a situação.
«Esta prova vai disputar-se segundo este modelo. Não vale a pena debater a questão. É isto que temos e é a isto que teremos de estar adaptados. Depois da competição, os responsáveis vão ponderar sobre isto. Na vida, não há nada perfeito. Perfeito, só Deus. Só o futuro o dirá. Depois da prova, os responsáveis falarão sobre isso».
Comentário, esta terça-feira, durante a conferência de antevisão do encontro da segunda jornada do Grupo A da Taça das Confederações, frente à Rússia.
A primeira pergunta da conferência de imprensa da Selecção Nacional ficou marcada desde logo por um momento bem humorado de Fernando Santos, quando questionado sobre a selecção mexicana pela conceituada jornalista Inés Sainz. Minutos depois, a uma outra questão, Fernando Santos recordou essa pergunta, feita por uma "cara muito bonita".
Inés Sainz, a nossa "Réporter do Mundial 2014" e "Repórter da Semana".
O «capitão» Cristiano Ronaldo juntou-se, na terça-feira, aos restantes companheiros no hotel de estágio da selecção.
O seleccionador Fernando Santos ainda orienta um treino em território português, esta quarta-feira, às 10 horas da manhã. Às 14h40, a comitiva lusa parte para Riga, onde na próxima sexta-feira defronta a Letónia, em jogo da fase de apuramento para o Mundial de 2018, na Rússia.
Fernando Santos revelou hoje os convocados para os próximos compromissos da Selecção Nacional e para a Taça das Confederações. Há duas ausências que são surpresas: Anthony Lopes pediu dispensa da selecção, por motivos pessoais, e Éder, o avançado que marcou o golo da conquista do Europeu.
Antes de debitar os 24 convocados para os dois jogos que a selecção ainda fará antes da Taça das Confederações - contra o Chipre e a Letónia -, que passarão a 23, antes de a equipa viajar para a Rússia, Fernando Santos anunciou que um jogador pediu para não estar presente em nada.
Foi Anthony Lopes, guarda-redes do Lyon e campeão europeu que, por motivos pessoais, pediu dispensa desta convocatória. O selecionador nacional explicou-a assim: "Anthony devido a um assunto não desportivo, situação grave que só a ele, e à sua família, dizem respeito. Depois de ter tomado conhecimento da gravidade da situação, entendemos aceitar o pedido do Anthony e não fará parte da convocatória".
Guarda-redes: Rui Patrício (Sporting), Beto (Sporting) e José Sá (FC Porto).
Defesas: Pepe (Real Madrid), Cédric (Southampton), Nélson Semedo (Benfica), José Fonte, Bruno Alves (Cagliari), Luís Neto (Zenit São Petersburgo), Raphaël Guerreiro (Borussia Dortmund) e Eliseu (Benfica).
Médios: William Carvalho (Sporting), Danilo Pereira (FC Porto), Adrien Silva (Sporting), André Gomes (Barcelona), João Moutinho (AS Monaco), Pizzi (Benfica) e João Mário (Inter de Milão).
Avançados: Nani (Valência), Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Ricardo Quaresma (Besiktas), Bernardo Silva (AS Monaco), André Silva (FC Porto) e Gelson Martins (Sporting).
Em relação ao Campeonato da Europa, e além de Anthony Lopes, saíram da convocatória Eduardo, Ricardo Carvalho, Renato Sanches, Vieirinha e Rafa. O jogador do Bayern Munique foi convocado por Rui Jorge para o Europeu Sub-21, tendo este dado a seguinte explicação:
«O Renato percebe que a realidade dele é a Selecção Sub-21. Que o tratem nesta altura como um jogador de sub-21. Ele saberá interpretar isso».
Sobre Éder, Fernando Santos teve isto para dizer:
«Há jogadores que foram campeões da Europa e que deram o máximo. Momentos como este são constrangedores, mas tenho de falar com os jogadores e tomar opções. Faz parte da vida. Não tenho problema nenhum com isso. Quando ninguém acreditava em Éder, quem é que o levou? No último ano, nesta mesma sala, perguntavam-me porque é que eu o tinha convocado...
É uma questão de ponderação. Partimos de lote muito alargado à volta de 40 jogadores, quatro por posição, depois a lista tem de emagrecer, não cabem todos, compete-me analisar todos os dados, em relação aos jogadores que estão disponíveis, às competições que existem neste momento, ao selecionador nacional compete fazer opções, tive oportunidade de transmitir aos jogadores pessoalmente as minhas opções. No caso do Éder, acabei de o fazer há pouco tempo, era devido».
A selecção nacional tem o primeiro jogo a 18 de junho, contra o México, seguindo-se a partida frente à Rússia, a 21, e o encontro diante da Nova Zelândia, a 24 de Junho.
Antes, contudo, Portugal tem um encontro particular contra o Chipre, a 3 de Junho, seguido de um jogo de qualificação para o Mundial de 2018, em Riga, na Letónia, a 9 de Junho.
Um dia após da partida contra a Letónia, as regras da FIFA vão obrigar Fernando Santos a cortar um dos nomes que agora convocou. A selecção nacional apenas poderá levar 23 jogadores para a Taça das Confederações. Logo, um destes jogadores terá de sair.
Fernando Santos lamenta que Cristiano Ronaldo nem sempre tenha total aprovação dos portugueses.
À margem da apresentação do Tour dos Campeões Europeus, que esta sexta-feira teve lugar na Cidade do Futebol (Oeiras), o seleccionador nacional Fernando Santos analisou o "hat-trick" de Cristiano Ronaldo na recém- vitória do Real Madrid sobre o Atlético, nas meias-finais da Champions.
«Faz-me confusão, ou melhor, não consigo compreender, como nós, os portugueses, às vezes valorizamos tão pouco o Cristiano. Antes do Europeu havia críticas e até falavam do ketchup. Depois, quando começou a marcar golos, vimos o lado oposto disso. Mas o Cristiano Ronaldo sempre fez golos. Conheço-o desde os seus 18 anos e sempre foi igual, sempre fez golos».
Foi ainda apresentado aos jornalistas o camião que fará um percurso por todas as capitais de distrito de Portugal, com a exibição ao público da taça ganha em Paris e das chuteiras com que Éder marcou o golo mais importante da história da Selecção Nacional.
Mas voltando ao tema Cristiano Ronaldo, Fernando Santos tem cem por cento razão. Este estado de espírito, muito português, diga-se, não tem explicação, salvo ignorância e inveja. Não há outros termos. Foi isto que eu disse a um amigo meu - fanático sportinguista - que pelas mesmas inexplicáveis razões é um grande crítico do melhor futebolista português de todos os tempos. Esta é a verdade nua e crua, doa a quem doer !!!
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