Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No decurso da festa do título de campeão nacional em 1999-00, Iordanov foi protagonista de um acto que ficou na memória dos sportinguistas: com o auxílio de uma grua colocou um cachecol de campeão no pescoço do leão do Marquês. A equipa tinha sido recebida na Câmara Municipal de Lisboa, mas esse gesto ficou para sempre como uma das imagens emblemáticas da grande festa leonina que se espalhou por todo o país.
Dois anos depois, em 28 de Abril de 2002, o Sporting iniciou no Marquês do Pombal uma tradição, que se prolonga até hoje, festejar ali a conquista do título de campeão. A razão principal é o simbolismo do leão conduzido pelo Marquês. Francisco dos Santos, o autor da estátua, alinhou no Sporting entre 1908 e 1911, ao lado de Francisco, José e António Stromp, de António Couto, de João Bentes e dos irmãos Catatau, entre outros. Por razões desconhecidas, em 2014 o Benfica utilizou pela primeira vez este cenário para comemorar o título.
No seu livro “Sporting Clube de Portugal: Uma história diferente”, Marina Tavares Dias escreveu o seguinte sobre Francisco dos Santos: “O monumento ao Marquês de Pombal, por ele concebido, vai ficar também, e para sempre, ligado ao Clube do seu coração. Porque em ambos o leão representa a coragem, a serenidade e a força. No estilo dos grandes campeões.” O arquitecto António Couto, companheiro de equipa de Francisco dos Santos, e Adães Bermudes também foram autores do projecto do monumento ao Marquês de Pombal.
Na fotografia, a festa do título de campeão nacional em 2002.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.