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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A expressão “até ao lavar dos cestos é vindima” aplica-se à questão da disputa do título de campeão nacional. Sendo verdade que, matematicamente, o título não está atribuído, também é verdade que é muito improvável, sem ser impossível, o clube das Antas perder seis pontos. Aliás o nosso treinador até já concluiu que isso será uma impossibilidade.
Seja como for, o que a nossa equipa tem obrigação de fazer, é lutar por todos os pontos até ao fim. Se o conseguir além de ir pondo pressão no adversário, mantém acesa uma luzinha de esperança. Haverá uns sportinguistas que seguem esta linha de pensamento, e haverá outros, muitos mais, ditos realistas, que dirão, porventura, que os cestos já estão pré-lavados. Continuemos pois a ter a esperança que os improváveis acontecem.
Se não acontecerem, o que se pode afirmar com certeza absoluta é que teremos entrada directa na Liga dos Campeões, o que não deixa de ser um feito importante, durante duas épocas seguidas. E parece-me ser muito mais relevante, embora seja discutível, a ida à liga milionária do que, em alternativa, conquistar a Taça de Portugal. E digo-o pelo prestígio que acarreta, e pelos milhões arrecadados, fundamentais para o reforço da equipa e para a consolidação das finanças do Clube.
Por fim, considero que foi uma época bastante positiva, pelo segundo ano consecutivo, e pelas perspectivas que abre para a consolidação do projecto desportivo em curso. Permite-nos adquirir reforços pontuais de qualidade reconhecida e manter por mais uma época, jogadores importantes, como por exemplo Matheus Nunes, ao que consta, um desejo do treinador. Há agora tempo para preparar a próxima época com rigor e criar condições para a começar com uma equipa ainda mais forte.
A consolidação através de vitórias regulares deste projecto leonino, é o caminho para a moralização do futebol português, e para o fim da trafulhice que o dominou durante as últimas décadas. As vitórias dentro do campo têm de passar a ser a regra e não a excepção. Por isso, e não só, este projecto não pode falhar.
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