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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A 30 de Junho deste ano, data em que fechou as contas da época de 2015/16, a Sporting SAD tinha recebido antecipadamente mais de 29,7 milhões de euros em "direitos televisivos de épocas futuras", um aumento de quase 11,7 milhões face ao mesmo período do ano anterior.
A informação consta no Relatório e Contas da SAD relativamente à época transacta e mostra que o BCP e o Novo Banco voltaram a ser os parceiros da Sociedade neste financiamento através de "factoring". Ou seja, a Banca antecipa uma receita garantida da SAD, neste caso os direitos televisivos, e depois recebe esse valor acrescido de uma taxa de juro. Assim, e no final do exercício passado, a Sociedade tinha dois contratos de "factoring" com o BCP e o Novo Banco. Um dos financiamentos no valor de 15 milhões de euros, tem de ser saldado até Junho de 2017 e o outro, superior a 14,7 milhões de euros, tem maturidade no mesmo mês, mas em 2018. Ambos os financiamentos têm uma taxa de juro média de 3,25%, uma subida considerável face aos 2% que constavam nos contratos de "factoring" apresentados nas contas dos primeiros nove meses da temporada transacta (com data de 31 de Março).
De referir ainda que o "factoring" é apenas um dos métodos de financiamento utilizados pela Sporting SAD, que a 30 de Junho tinha mais de 131,7 milhões de euros em "financiamentos bancários". Nestes, constam empréstimos bancários com o BCP e o Novo Banco (de 42,2 milhões e 7,7 milhões, respectivamente), um empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros e um "descoberto bancário", com as mesmas instituições, de 22,1 milhões.
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