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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, convocou os 36 clubes das divisões profissionais do futebol português - 18 da Liga e 18 da Liga 2 - para uma reunião a breve prazo numa altura em que a arbitragem dos jogos em Portugal tem estado envolta em grande polémica.
O objectivo do dirigente passa teoricamente por garantir a serenidade que o Conselho de Arbitragem considera necessária para que os árbitros possam tomar as melhores decisões em campo e sem pressão adicional.
Uma vez que na ideia de muitos o Conselho de Arbitragem faz mais parte do problema do que da solução, um cínico diria que o único objectivo é de reduzir os ruídos relacionados com a falta de credibilidade da arbitragem portuguesa.
«Esta medida que a FPF agora colocou à disposição das equipas de arbitragem torna este dia histórico. A ferramenta é essencial para ajudar a equipa de arbitragem a tomar uma decisão, sendo que a decisão final será sempre dessa mesma equipa de arbitragem. O que o vídeo-árbitro vai fazer é ajudar a tomar uma melhor decisão.
Desde Agosto que tem vindo a ser dada formação aos árbitros e agora vamos intensificá-la. Com o novo alcance, diria até que vamos ter de formar intensamente. Na primeira linha para exercer estas funções de vídeo-árbitro estão os árbitros de topo ou árbitros que abandonaram recentemente a actividade. Também considero importante sublinhar que os clubes e as suas estruturas também terão de ter formação de forma a saberem o alcance deste novo instrumento.
Recorde-se que o recurso ao vídeo-árbitro está apenas circunscrito a quatro situações de jogo - golos, grandes penalidades, expulsões e troca de identidades. A introdução deste meio de auxílio à arbitragem terá um natural período de adaptação. Normalmente é assim que acontece pela introdução de uma nova ferramenta, metodologia ou uma nova formação».
Fontela Gomes - presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.
P.S.: Uma dúvida ficou esclarecida: os "técnicos" do VAR, em princípio, serão ex-árbitros. Só neste aspecto já dá para antecipar muita discussão, para não dizer controvérsia.
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