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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.

O Estádio José Alvalade foi o primeiro estádio de futebol em Portugal a receber a distinção “5 estrelas”, atribuída pela UEFA num Portugal-Holanda (Euro 2004). Apesar da sua modernidade arquitectónica, conforto, acústica, estética e funcionalidade, para inúmeros sportinguistas houve sempre determinadas questões que constituíam motivo de forte desagrado: as cadeiras coloridas e o fosso. As cadeiras coloridas fazem parte do passado, o mesmo acontece com o fosso. Decorrem a bom ritmo as obras, o fosso já está fechado, e com o rebaixamento do relvado haverá novas filas de bancadas que acrescentarão 2 mil lugares no Estádio que, assim, passa a ter lotação para 52 mil espectadores.

Numa obra em que os trabalhos começam cedo, depois da colocação dos novos Lugares de Leão - os chamados “Lion Seats” - nas bancadas centrais, dos bancos destinados às duas equipas, de uma nova estrutura na zona do túnel de acesso, dos bancos de suplentes e da ligação entre bancadas e relvado, aproximando adeptos dos jogadores, chegou-se à fase da colocação da relva, que constitui a última fase do processo.

Demorou, mas fez-se o encerramento do fosso. De recordar, que Godinho Lopes consultou os sportinguistas através do site do Clube sobre as melhorias nas instalações do Estádio. A maioria referiu-se ao fecho do fosso. Em Maio de 2012 foi anunciado que se iniciaria o processo de cobertura do fosso do Estádio, prevendo a colocação nos topos norte e sul de uma estrutura de cabos de aço, sobre os quais seriam colocadas lonas. No entanto, o projecto não passou das intenções. Em breve os sportinguistas desfrutarão plenamente do “novo” Estádio José Alvalade.

A substituição das cadeiras de Alvalade é uma das intervenções que está programada para a fase final do mandato de Frederico Varandas, tal como a Cidade Sporting, recentemente anunciada.
Embora ainda não exista uma confirmação oficial, muito indica que a Direcção prepara-se para, em breve, avançar com o fecho do fosso do estádio, uma ideia que já estava no papel mas que poderá, agora, ver reunidas as condições para poder ser executada, a despeito da complexidade do projecto.
André Bernardo, administrador, questionado sobre a possibilidade da referida obra ser concretizada no curto/médio prazo, preferiu manter esse cenário no "segredo dos deuses", mas não o desmentiu efectivamente.
"Nesta fase, o que posso adiantar é que estamos a trabalhar em várias frentes no que se refere a infraestruturas e que dentro de muito pouco tempo vamos arrancar com outro projecto que anunciaremos em breve".
A actual capacidade do Estádio José Alvalade é de 50.095 lugares.
Texto baseado parcialmente na reportagem de Vítor Almeida Gonçalves, Record
O Estádio José Alvalade foi o primeiro estádio de futebol em Portugal a receber a distinção “5 estrelas”, atribuída pela UEFA num Portugal-Holanda (Euro 2004). Apesar da sua modernidade arquitectónica, conforto, acústica e funcionalidade, para muitos sportinguistas é motivo de crítica ou, pelo menos, de desagrado. São as cadeiras coloridas, os azulejos, a relva, o fosso...
A questão do fosso do Estádio José Alvalade arrasta-se há anos. Godinho Lopes consultou os sportinguistas através do site do Clube sobre melhorias nas instalações do Estádio. A maioria referiu o fecho do fosso.
Em Maio de 2012 foi anunciado que se iniciaria o processo de cobertura do fosso do Estádio, prevendo a colocação nos topos norte e sul de uma estrutura de cabos de aço, sobre os quais seriam colocadas lonas. Numa segunda fase, abrir-se-ia um período de inscrições para os interessados na aquisição dos lugares a instalar numa estrutura adequada e colocada por cima do fosso na zona da central nascente. Godinho Lopes chegou a referir-se aos lugares com a designação “Leão”, vendidos a 20 anos, e que permitiriam pagar o investimento. Se a adesão o justificasse o clube avançaria com a construção da bancada. Mais tarde, seria construída uma estrutura semelhante na central oposta, a poente. No entanto, o projecto não passou das intenções.
Nessa altura, circulou na internet uma “Petição contra o fosso da vergonha no Estádio José Alvalade” com algum sucesso.
Não disponho de conhecimentos de engenharia, mas creio que a eliminação do fosso do Estádio implica condicionalismos de complexa execução. O fosso está integrado na estrutura construtiva do Estádio e possui finalidades específicas, nomeadamente para a circulação de viaturas de emergência.
O rebaixamento do relvado e a construção de nova bancada através da eliminação do fosso terá consequências, nomeadamente, na visibilidade dos novos lugares para o campo e na sua protecção da chuva. Um relvado rebaixado teria maiores problemas de ventilação e interferiria com a visibilidade das bancadas já existentes pois alterar-se-iam as linhas de visão. Para além de interferir nas medidas do relvado.
A possibilidade que considero exequível é a de se construir uma estrutura que suporte uma bancada que seria comercializada com um estatuto excepcional, visando o pagamento da intervenção construtiva, cujo preço pode aproximar-se de um milhão de euros. Um regresso ao projecto de Godinho Lopes, portanto. Creio que esta será a solução mais adequada, ou seja, a cobertura do fosso através de placas de material adequado a essa finalidade, mantendo-se a via de circulação para veículos de emergência (o fosso). Duvido que a estrutura construtiva do Estádio suporte outro tipo de intervenção.
A construção desta nova bancada, para além da questão financeira, comporta uma contrariedade e uma dúvida. Uma contrariedade porque os novos lugares ficarão muito expostos às incidências atmosféricas e terão pior visibilidade para o relvado. E uma dúvida sobre a necessidade de se aumentar a lotação do Estádio.
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